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Lembra-se?A Sentinela — 1964 | 1.° de novembro
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● Somente quem pode participar corretamente da refeição noturna do Senhor?
Sòmente os cristãos gerados pelo espírito e ungidos, que tenham sido introduzidos no pacto para o Reino, junto com Cristo Jesus, que tenham o testemunho do espírito de que são filhos e que estejam vivendo de acôrdo com seus votos. — Págs. 122, 123.
● Sob que três condições deve a mulher cristã cobrir a cabeça?
Quando ensinar ou orar na presença de seu marido; quando ensinar a um grupo que inclua um varão cristão dedicado; quando, por causa da ausência de um varão cristão apropriado, ela presidir ou orar em uma reunião congregacional. — Pág. 585.
● Por que as palavras “Pois teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém”, não aparecem em muitas traduções modernas da Bíblia como parte da Oração do Pai Nosso?
Porque não fazem parte do relato inspirado do Evangelho. — Págs. 615, 616.
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1964 | 1.° de novembro
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Perguntas dos Leitores
● Quem são aquêles que se ‘sentam em tronos’, conforme Lucas 22:30 menciona, e quem são os representados pelas “doze tribos de Israel”? — J. G., Alemanha Ocidental.
Jesus Cristo disse a seus fiéis apóstolos: “Vós sois os que ficastes comigo nas minhas provações; e eu faço convosco um pacto, assim como meu Pai fêz comigo um pacto, para um reino, a fim de que comais e bebais à minha mesa, no meu reino, e vos senteis em tronos para julgar as doze tribos de Israel.” (Luc. 22:28-30) Jesus Cristo falava aqui diretamente com seus onze apóstolos fiéis; pouco antes, êle havia falado de modo semelhante a seus doze apóstolos. (Mat. 19:28) Êle poderia fazer isso, visto que, como se verificou depois, houve doze apóstolos fiéis; e êstes doze, naturalmente, ocupam doze tronos no reino dos céus.
Mas, agora, no desenvolvimento final do propósito de Deus, será que só doze apóstolos fiéis ocupam tronos, junto com Jesus Cristo? Quando examinamos as palavras de Jesus em outras partes, quando não está falando diretamente a seus apóstolos, descobrimos evidência de um grande número de pessoas que se sentam em tronos? De acôrdo com Revelação 14:1 e 20:6, o número final daqueles que “reinarão com êle [Jesus Cristo] por mil anos” é muito maior do que doze, a saber, 144.000. Sentar-se-ão também em tronos as 143.988 pessoas, além dos doze apóstolos do Cordeiro? Não têm tronos os reis, e não são reis todos os 144.000? Sim, e Jesus promete a cada um dos fiéis 144.000 o direito de um trono: “Aquele que vencer, concederei assentar-se comigo no meu trono.” (Rev. 3:21) Portanto, Lucas 22:28-30 precisa ser considerado num sentido mais amplo, à luz de outras escrituras, que nos levam a esta conclusão: Os que se sentam em tronos para julgar as “doze tribos de Israel” incluem, não só os doze apóstolos, mas também todos os que são aceitos no pacto para o Reino que Jesus mencionou em Lucas 22:28-30. Visto que todos os 144.000 cristãos ungidos são aceitos no pacto para o Reino, todos êles sentar-se-ão em tronos, para julgar as “doze tribos de Israel”.
Então, quem são representados pelas “doze tribos de Israel”, sôbre as quais Jesus Cristo e seus reis associados dominam e a quem julgam? Certamente que não se limitam às doze tribos literais de Israel, as quais, agora, perderam tôdas as suas características tribais. De acôrdo com o apóstolo Paulo, o julgamento daqueles que recebem ó reino celeste abrange um mundo da humanidade: “Não sabeis que os santos julgarão o mundo?” (1 Cor. 6:2) Assim, é razoável concluir-se que as “doze tribos de Israel”, mencionadas em Lucas 22:30, se refiram ao mundo da humanidade que será julgado por Jesus Cristo e pelos membros de seu corpo congregacional, os quais servirão como reis e sacerdotes e juízes, junto com êle. Em harmonia com êste parecer, o livro Podeis Sobreviver ao Armagedon Para o Nôvo Mundo de Deus indicou, na página 43, que as doze tribos não-levíticas de Israel, no dia anual de expiação, tipificavam todos os obedientes da humanidade, que ganharão a vida eterna na terra. No dia de expiação, eram oferecidos dois sacrifícios, um a favor de Aarão e de sua tribo, representando o Israel espiritual, e o outro a favor das doze tribos não-levíticas de Israel, que representam tôda a humanidade que se beneficia do sacrifício resgatador de Jesus Cristo, com a vida interminável na terra. Esta diferença, observada em Levítico, capítulo 16, é também notada nas palavras do apóstolo João, a respeito de Jesus Cristo: “Êle é um sacrifício propiciatório
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