Evitando a Praga Sôbre o Espírito do Mundo
“Todos juntos ficaram cheios de espírito santo e falaram a palavra de Deus com denôdo.” — Atos 4:31.
1. Qual é a decisão judicial de Jeová referente ao que Babilônia, a Grande, terá que passar antes de sua destruição?
A RELIGIOSA Babilônia, a Grande, tem o espírito do mundo. Ela vai ser destruída como o foi a antiga Babilônia sôbre o rio Eufrates. A decisão judicial de Deus é que antes de ela ser destruída, terá que sofrer pragas ou reveses da parte dêle. Em tempos passados êle desferiu sôbre o Egito uma série de terríveis reveses ou pragas, porque aquela antiga potência mundial tinha maltratado o seu povo. Disse êle ao Faraó ou rei do Egito, que recusava deixar que o povo de Jeová fôsse liberto da escravidão injusta: “Pois esta vez enviarei tôdas as minhas pragas sôbre o teu coração, e sôbre os teus oficiais, e sôbre o teu povo, para que saibas que não há quem me seja semelhante em tôda a terra. Pois já eu poderia ter estendido a mão para te ferir a ti e ao teu povo com pestilência, e terias sido cortado da terra; mas deveras para isso te hei mantido, a fim de mostrar-te o meu poder, e para que seja o meu nome anunciado em tôda a terra.” (Êxo. 9:13-16, ALA) Semelhantemente, sete pragas são desferidas sôbre o moderno sistema de coisas.
2. O que são realmente aquelas sete pragas?
2 Estas sete pragas são reveses judiciais, expressões adversas de julgamento, que Jeová Deus desfere sôbre o atual sistema de coisas, antes da destruição de Babilônia, a Grande, o império mundial de religião babilônica. — Apo. 15:5 a 16:21.
3. (a) Como é que Babilônia, a Grande, se tem comportado para com povos e reis? (b) O que ela já vem sentindo por alguns anos e o que o leitor da Sentinela pode fazer sôbre isto?
3 Segundo retratado na visão dada ao apóstolo João, Babilônia, a Grande, senta-se opressivamente sôbre povos, multidões e nações de tôdas as línguas, e isto com grande despesa material para o pobre povo desnorteado. Ela também “tem um reino sôbre os reis da terra”. Com êles, ela comete fornicação religiosa, misturando religião com política, para manter-se nas boas graças dos dominadores políticos e ter a proteção e o apoio dêles. Com êles, ela participa da culpa de sangue perante Jeová Deus. Ela já vem sentindo as pragas por alguns anos, os reveses judiciais que êle vem derramando sôbre ela. É provável que o leitor que está lendo esta edição de A Sentinela já se tenha queixado destas pragas divinas e feito objeções a elas, porque o leitor pertence ao império mundial de religião babilônica. Sendo as pragas procedentes do Altíssimo Deus Jeová, ninguém na terra tem podido impedi-las de ser derramadas por intermédio dos anjos. Então, o que pode o leitor fazer a respeito?
4. O que disse para fazer a voz procedente do céu e por que sem demora?
4 Pode fazer o que o apóstolo João disse: “Ouvi outra voz saída do céu dizer: ‘Saí dela, povo meu, se não quiserdes compartilhar com ela nos seus pecados e se não quiserdes receber parte das suas pragas. Pois os pecados dela acumularam-se até o céu, e Deus se lembrou dos atos injustos dela.’” As pragas finais sôbre ela serão morte, lamento e fome, sendo que a sua morte será pela queima no fogo, “porque Jeová Deus, quem a julga, é forte”. (Apo. 18:4-8) Para evitar as pragas que estão caindo sôbre ela e para evitar sofrer as destrutivas pragas finais com ela, o leitor precisa cair fora dela. Faça-o sem demora, pois, como se fôsse “num só dia” as pragas finais a arruinarão completamente.
5. O que significa a pessoa sair dela?
5 Para ‘sair dela’ significa que terá de tornar-se um dos que Deus chama de “povo meu”, povo de Jeová. Terá que adorá-lo, assim como o patriarca Noé o adorou logo depois do dilúvio e continuou adorando, mesmo depois que o seu bisneto, Ninrode, estabeleceu Babilônia com sua religião falsa. — Gên. 6:9; 8:18-20; 9:28 a 10:12.
6, 7. (a) Por que pode alguém ter coragem quanto a não estar só neste proceder? (b) Bàsicamente, quem é êste povo e como é conhecido hoje em dia?
6 Todavia, tenha coragem. Centenas de milhares de pessoas tementes a Deus já obedeceram àquela voz do céu e já saíram de Babilônia, a Grande. Não deixam mais que ela se sente sôbre êles, nem que os explore e os escravize. Êstes amantes da liberdade religiosa são encontrados em quase tôdas as partes da terra; temos relatórios dêles procedentes de 194 países, sendo que lêem e falam 162 línguas.
7 Êstes se separaram do império mundial de religião babilônica, adotando a adoração do Deus verdadeiro e vivo, o Deus da Bíblia Sagrada, o único a quem pertence o nome de Jeová. (Sal. 83:18; Isa. 12:2; 26:4) São cristãos, mas não da espécie que a cristandade produz. Olham para Jesus Cristo e o imitam como Líder e Exemplo, visto que Jesus Cristo é o maior adorador de Jeová como Deus. Êle provou ser a “testemunha fiel e verdadeira” de Jeová, sendo então o primeiro na longa lista de testemunhas desde o primeiro mártir Abel até às testemunhas cristãs de nossa Era Comum. (Heb. 11:4 a 12:3; Apo. 1:5; 3:14; João 18:37) Hoje, estas pessoas tementes a Deus que saíram de Babilônia, a Grande (inclusive da cristandade), são conhecidas como testemunhas cristãs de Jeová. — Veja Isaías 43:10-12; 44:8.
8. Qual é a experiência dos obedientes com referência às pragas que são derramadas?
8 Todos os que têm obedecido ao mandamento do céu e saído do império mundial de religião babilônica não têm sentido as pragas que Jeová Deus ordenou que fôssem derramadas sobre Babilônia, a Grande, antes de ela ser destruída. De fato, êles mesmos ajudam agora no derramamento das pragas simbólicas.
9, 10. (a) Sob o contrôle de quem estão as pragas e o que indicam elas? (b) Por que são pragas ao povo do mundo?
9 Segundo a visão dada a João, em Apocalipse, capítulo quinze, as pragas são sete ao todo e estão sob o contrôle de sete anjos que saem do santuário ou templo celestial de Deus. Em nossos dias, em cumprimento da revelação profética, as pragas não são realmente derramadas de taças literais e não produzem de modo literal os efeitos descritos em Apocalipse, capítulo dezesseis. Visto que se diz que as taças estão cheias da “ira de Deus”, as pragas são expressões que indicam sua ira contra as coisas sôbre as quais as pragas são derramadas. Elas são decisões judiciais de Deus contra tais coisas desaprovadas.
10 As pragas são julgamentos adversos que expõem o que são realmente estas coisas más, como realmente aparecem aos olhos de Deus, o Juiz, e como estas coisas realmente atingem do ponto de vista judicial de Deus o povo que as favorece, apoia e busca o benefício delas. Estas decisões judiciais vão de encontro com o ponto de vista do mundo da humanidade, que é desencaminhada pelos “governantes do mundo”. Então, quando as decisões judiciais divinas são derramadas mediante divulgação mundial, elas são como pragas, reveses, para o povo dêste mundo.
11. (a) Por quem deve ser feita a divulgação das decisões judiciais de Deus e por quê? (b) Històricamente, quem são os publicadores?
11 Visto que estas taças cheias de pragas foram confiadas a sete anjos sob o comando de Deus, a divulgação destas expressões judiciais da ira de Deus deve estar sob o cuidado e a direção invisível dos santos anjos celestiais. Êstes anjos não se materializam em carne nem aparecem aos olhos humanos. Portanto, o trabalho da publicação das divinas decisões judiciais contra êste sistema de coisas deve ser feito pelos fiéis seguidores de Jesus Cristo, assim como era o apóstolo João nos seus dias. A obra de publicação precisa ser feita na terra por aquêles para quem os anjos celestiais são “espíritos ministradores” ou “espíritos para serviço público”. (Heb. 1:13, 14, ALA; NM) Segundo os fatos do caso, conforme registrado na história moderna, os publicadores são as testemunhas cristãs de Jeová, que têm obedecido ao seu mandamento e saído de Babilônia, a Grande!
DERRAMANDO-AS
12. Quando começaram êles a derramar a mensagem semelhante à primeira praga?
12 Voltemos ao ano de 1922. Consultemos os registros daquele ano e veremos que então êstes dedicados cristãos estudantes da Bíblia começaram a derramar uma mensagem sôbre a organizada sociedade humana que tentava curar-se e firmar-se mediante a Liga das Nações. Era uma mensagem da Palavra de Deus que correspondia à praga que o primeiro anjo derramou, segundo Apocalipse 16:2. Ela começa com a Resolução adotada por aquêles estudantes da Bíblia em assembléia internacional, em Cedar Point, Oaio, em 1922, e o efeito dela foi como descrito na profecia.
13. Quando e onde começaram as pragas seguintes a ser derramadas?
13 Nos seis anos seguintes, sem interrupção, realizaram-se assembléias internacionais ou gerais — em Los Angeles, Califórnia (1923); em Columbus, Oaio (1924); em Indianápolis, Indiana (1925); em Londres, Inglaterra (1926); em Toronto, Ontário, Canadá (1927); e em Detróit, Michigão (1928). Também nestas importantes assembléias foram adotadas resoluções corajosas em prol da distribuição mundial impressa em muitas línguas. Nestas resoluções ou na matéria ligada a elas, foram proclamadas mensagens do julgamento divino, que correspondiam ao restante das pragas simbólicas, cujos efeitos são como descritos em Apocalipse 16:3-21. Aquelas resoluções, sete ao todo, juntamente com material relacionado naqueles anos, foram pontas de lança do derramamento de mensagens complementárias de julgamento, cujo derramamento não cessou até hoje.
14, 15. (a) Onde e quando ocorreu uma tremenda confirmação daquelas pragas? (b) O que tornou esta assembléia uma assembléia conti̇́nua ao redor do mundo?
14 O ano de 1963 já passou. Mas, em meados dêle, ocorreu uma tremenda confirmação do conteúdo das sete pragas de Apocalipse, capítulo dezesseis, que ressoou literalmente ao redor de nosso globo terrestre. Uma cadeia de assembléias destacadas pelo título “Assembléia das Boas Novas Eternas das Testemunhas de Jeová”, foi realizada durante dez semanas, desde 30 de junho a 8 de setembro, nos continentes da América do Norte, Europa, Ásia, Austrália e ilhas do Oceano Pacífico, tanto ao norte como ao sul do equador. A primeira de tais assembléias foi em Milwaukee, Wisconsin, e a última foi em Pasadena, Califórnia, ambas de oito dias de duração.
15 O que tornou contínuas estas assembléias todo ao redor do mundo não foi apenas o programa apresentado da tribuna, mas também o seguinte: Começando na assembléia de Nova Iorque, no Estádio Ianque (a segunda da série de assembléias), um grupo organizado de 583 congressistas voaram em direção do oriente ao redor do globo, parando em todos os pontos de assembléia e tomando parte nas reuniões locais das testemunhas de Jeová. Pararam até na Grécia, no Líbano e na Jordânia, excursando por lugares bíblicos de interêsse e se misturando com testemunhas de Jeová locais, embora as leis daqueles países não permitissem a realização de assembléia pública em geral.
16. (a) O que foi adotado em assembléias públicas bem como na Grécia, no Líbano e na Jordânia? (b) Quantos ao todo a adotaram e como tem sido circulada?
16 Em cada assembléia pública, depois do discurso introdutório “Por Que Todos Nos Devemos Unir em Uma Resolução”, uma resolução de palavras vigorosas foi adotada com o maior entusiasmo e prontidão. Imagine: em Milwaukee, 53.112 adotaram a resolução da Assembléia Boas Novas Eternas; em Nova Iorque, 84.890; em Londres, 39.663; em Estocolmo, 22.009; em Munique, 91.748; em Milão, 16.262; em Manila, 24.508; em Melbourne, 9.427; em Auclândia, 4.293; em Pasadena, 81.082. Na Grécia, Líbano e Jordânia foram distribuídas cópias da Resolução às congregações locais, na língua delas, e elas foram adotadas depois do proferimento do discurso introdutório. Dêste modo, houve ao todo um total geral de 454.977 que adotaram esta idêntica resolução de viva voz. E atualmente esta resolução tem sido apresentada e adotada em assembléias nacionais em outros países. Foi também publicada em A Sentinela de 15 de maio de 1964, em edição de 4.200.000 exemplares em 66 línguas, para uma circulação todo ao redor da terra.
17. O que abrangeu em si esta única resolução e o que colocou ela perante a sociedade terrestre?
17 Com o discurso introdutório, esta resolução arrebatadora tomou no seu campo de discussão a essência de tôdas as sete pragas de Apocalipse, capítulo dezesseis. Assim, ela inclui e cobre as mensagens de julgamento que antes tinham sido divulgadas em sete resoluções sucessivas e em matéria relacionada, nos sete anos, de 1922 a 1928. Sem transigência, esta única resolução coloca os fatos severos perante tôda a sociedade organizada terrestre, deixando que os resultados sejam como forem. Que fatos eram? Os seguintes:
18. Qual foi o primeiro fato severo?
18 Desconsiderar o homem o prometido reino de Deus e favorecer a adoração das atuais organizações políticas não preservará o sistema que o homem criou sôbre a terra. Aos olhos de Deus, os apoiadores dêste estão praguejados de dolorosa “úlcera” maligna que êles não podem curar, mas que lhes prescreve a morte.
19. Qual foi o segundo fato severo?
19 Movimentos políticos radicais e organizações de homens insaciáveis estão semelhantemente sob as pragas de um Deus irado. Sua decisão judicial declara que tais esforços radicais são como o sangue humano derramado que se coagula, ficando incapaz de transmitir ou sustentar a vida.
20. Qual foi o terceiro fato severo apresentado?
20 A preferência que os homens têm de absorver o que as fontes humanas têm para dizer, ensinar, pregar e publicar em vez de absorver os ensinamentos e conselhos de Jeová Deus, a Fonte da vida, se tem provado mortífera. Tem resultado em terrível derramamento de sangue. Em vez de beber a água vitalizadora, os homens beberão por fim o próprio sangue na morte às mãos do grande Juiz.
21. Qual foi o quarto fato severo?
21 Os homens têm recusado reconhecer ao Criador Jeová Deus como o grande Sol espiritual da vida, da luz e da salubridade. Têm elevado homens e mulheres aos seus céus políticos, econômicos, sociais e religiosos, olhando para êstes humanos proeminentes em busca de iluminação e calor. Isto tem resultado em praga da parte de Deus; foram causticados pela luz que êles próprios escolheram. Ao sofrerem com o calor escaldante da opressiva luz humana, êles blasfemam contra o nome de Deus agora revelado e não demonstram arrependimento. Assim, não recebem sombra alguma da parte dele, só praga.
22. Qual foi o quinto fato severo?
22 As instituições políticas na terra, desde o reino de Ninrode em diante, saíram, não de Deus, o Criador, mas do seu adversário, Satanás, o Diabo! A sede ou trono de onde o inteiro sistema político reina sôbre o povo representa uma troca feita com o principal adversário de Deus. (Apo. 16:10; 13:1-4; Mat. 4:8-10; Luc. 4:5-8) Então, Deus retém a sua luz de bênção e o reino do homem permanece um reino de trevas, com políticos que não conhecem qualquer meio artificial para sair da crescente situação de trevas do mundo.
23. Qual foi o sexto fato severo?
23 Babilônia, a Grande, o império mundial de religião babilônica, tem dominado os povos como a antiga Babilônia dominou o rio Eufrates. Ela tem impedido o povo de buscar primeiro o reino de Deus. Jeová Deus e seu agente, o Rei Jesus Cristo, cuidarão de que Babilônia, a Grande, seja drenada de sua “água” de defesa, levando-a à destruição. Os “reis” militarizados ou governantes políticos da terra, com os quais ela tem cometido fornicação, caíram prêsas dos demônios. Sob a influência dos demônios êles estão sendo levados para um Armagedon desastroso, na “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”. Todos êles perderão a soberania nacional.
24. Qual foi o sétimo fato severo?
24 Durante os últimos quatro mil anos criou-se uma atmosfera para o mundo da humanidade, vivendo êle nela e por ela. Esta atmosfera ou “ar” não tem a bênção de Jeová Deus que, no segundo dia da criação, produziu o firmamento para a vida das criaturas que respiram na terra. O “ar” que as nações, cidades e Babilônia, a Grande, respiram e vivem por êle é o “espírito do mundo”. É um espírito que emana do “deus dêste sistema de coisas”, Satanás, o Diabo. Êle está sob a observação judicial de Jeová e recebe dêle uma praga, uma praga com todos os seus efeitos desastrosos. — Apo. 16:17-21.
25. Em comparação com as pragas precedentes, como é que a sétima atinge mais vitalmente a humanidade?
25 As seis primeiras pragas, tôdas elas, atingiram coisas vitais para a existência do homem sôbre a terra, a saber, a terra da qual êle tira seu sustento, os rios e as fontes de água, o sol com sua luz, seu calor e sua energia. Mas a sétima e última praga atinge mui vitalmente a humanidade. É uma praga contra o “ar” que o homem respira. Êle não pode viver por muito tempo sem êle. A praga sobre êle seria muito séria e traria ao clímax os eventos. E traz!
26. Pela adoção da Resolução de 1963, como foi que Jeová acrescentou maior fôrça ao derramamento das pragas?
26 Através dos 454.977 que adotaram a Resolução na série de assembléias Boas Novas Eternas das testemunhas de Jeová no verão passado, o grande Juiz do universo acrescentou maior fôrça ao contínuo derramamento de todas as sete pragas simbólicas. Centenas de milhares dos que adotaram a Resolução de 1963 não tinham tomado parte no derramamento inicial das “sete últimas pragas”, desde 1922 até 1928, e tinham pouco entendimento do conteúdo destas pragas. Agora, mediante esta única compreensível Resolução, êles se declaram pùblicamente a favor daquelas pragas da parte do grande Juiz, Jeová Deus, e apoiam o derramamento das pragas que foram retratadas profèticamente em Apocalipse, capítulo dezesseis.
27. Então, em um só ano, o que realizaram os que adotaram a Resolução e, agora, o que precisam fazer?
27 Então, por ação unida na adoção da Resolução da assembléia de 1963, êles, com ciência, entendimento e deliberação, se colocam por detrás do derramamento daquelas pragas. Assim, também, num ano, êles fizeram o que anteriormente tinha requerido assembléias em sete anos sucessivos para realizar. Hoje, porém; precisam viver em harmonia com a palavra falada; devem viver em harmonia com a séria decisão expressa na Resolução da assembléia de 1963.
A NECESSIDADE DO ESPÍRITO CORRETO
28. (a) Por que foi penetrante a Resolução de 1963, especialmente como se observa nos dois últimos parágrafos? (b) O que declararam resolutamente aquêles dois parágrafos?
28 A Resolução de 1963 é mui penetrante. Ela toca diretamente no próprio espírito que permeia os seus adotantes como cristãos dedicados e batizados, e que os move a agir como testemunhas cristãs de Jeová Deus. Isto está especialmente claro nos últimos parágrafos da Resolução, que valem a nossa recapitulação aqui:
QUE, embora estejamos presentemente obrigados a estar no mundo, não respiramos o espírito dêle, pois o seu espírito não é o espírito de Deus, mas é o espírito diabólico do “governante dêste mundo”. Dirigido pelo espírito do governante invisível, o mundo da humanidade cultivou por milhares de anos as obras da carne degradada. Agora o mundo colhe os resultados de respirar o espírito de Satanás, o Diabo, e de cultivar as obras da carne, que está em inimizade com Deus. O correspondente moderno de Babilônia não cultivou no povo o espírito de Deus, para que êle pudesse colher os frutos do espírito de Deus e obter a vida eterna na Sua nova ordem de coisas. Êste mundo, portanto, confronta-se com um terremoto de tribulação mundial como nunca houve, sendo que todas as instituições políticas e a sua moderna Babilônia religiosa serão abaladas de alto a baixo, desaparecendo até mesmo instituições humanas imponentes e estáveis como montanhas ou ilhas isoladas;
QUE, portanto, temos logo à nossa frente o mais momentoso período da história humana; a hora da execução dos juízos justos de Deus está para começar, estando nós no dia da decisão. Ao passo que vemos tôdas as nações dêste mundo condenado marchando sob influência sobre-humana demoníaca, é nossa resolução permanecermos inabaláveis do lado do estabelecido reino messiânico de Jeová Deus, orando sempre para que êle nos dê cada vez mais do seu espírito. E ao passo que nos empenhamos em cultivar os frutos do espírito de Deus e em praticar a Sua adoração pura e incontaminada, continuamos com a completa armadura de Deus e lutando, não contra carne e sangue, mas contra as fôrças espirituais iníquas nos lugares celestiais”, até que o satânico “governante dêste mundo” e seus demônios sejam lançados no abismo durante os mil anos do reinado de Cristo. Damos graças a Jeová Deus pelo ministério dos seus santos anjos sob Jesus Cristo em nosso beneficio. Com a ajuda dêles e com a ajuda do seu santo espírito e Palavra, nós continuaremos a declarar a tôdas as pessoas sem parcialidade as “boas novas eternas” concernentes ao reino messiânico e concernentes aos seus juízos, que são como pragas para os seus inimigos, mas que serão executados para a libertação de tôdas as pessoas que desejarem adorar a Deus, o Criador, de modo aceitável e em espírito e verdade.
29. (a) Por que meios são derramadas as pragas? (b) O que requer o tomar parte no derramamento das pragas?
29 Os julgamentos adversos, as decisões judiciais na forma das sete pragas simbólicas da ira de Deus não são expressas e publicadas sòmente na Resolução da assembléia de 1963. São declaradas e derramadas em tôdas as publicações da Sociedade Tôrre de Vigia de Bíblias e Tratados, a Sociedade que as testemunhas de Jeová de tôda a parte usam como agência administrativa e publicadora. Para tomar parte no derramamento das “sete últimas pragas” sob a orientação invisível dos anjos é preciso que a pessoa tenha coragem, denôdo. Requer denôdo tomar posição contra a adoração nacionalista do estado político e contra a adoração associada da organização internacional pela paz e segurança mundiais, as Nações Unidas, com seus 113 membros. A primeira praga fere diretamente esta adoração política.
30. (a) Nos países ocidentais democráticos, por que pode ser fácil se colocar contra o “mar” simbólico? (b) Todavia, até mesmo nestes países, a que se deve apegar o verdadeiro cristão?
30 Nos países em que as formas radicais de govêrno político são impopulares e contra a lei, sendo mantidas fora de poder, pode ser fácil alguém ser contra o “mar” simbólico que se enfurece contra a estável “terra” simbólica de formas tradicionais, estabelecidas e mais velhas de govêrno. Mas, mesmo nos países “democráticos” do Ocidente, o verdadeiro seguidor dedicado e batizado de Jesus Cristo precisa apegar-se à sua absoluta neutralidade para com tôdas as controvérsias políticas dêste mundo da humanidade. Êle sabe de onde foi que a fera simbólica, a visível organização política de tôda a terra, recebeu sua realeza ou trono de autoridade. Como demonstra a quinta praga, a “fera” domina um reino de trevas e seus súditos blasfemam contra o Deus do céu. Apocalipse 13:1-4 revela que a “fera” política recebeu a sua realeza ou trono de autoridade na mesma fonte e na mesma base em que Ninrode, o “poderoso caçador em oposição a Jeová”, recebeu o trono dele. — Gên. 10:8-12.
31. Em todos os países, a quem devem êles estar sujeitos, mas em que não podem participar?
31 Em Romanos 13:1-7 os seguidores neutros de Jesus Cristo são ordenados a se submeterem às “autoridades superiores” dêste atual sistema terrestre de coisas. Contudo êles precisam ser como o Líder Jesus Cristo. Não podem ser “parte do mundo”, não tomando parte no sistema político do mundo nem em seu derramamento de sangue, para o qual a terceira praga chama atenção. (João 15:18, 19; 17:14-16) Por isso o mundo os odeia.
32. (a) Na sexta praga, como aparece o militarismo do mundo? (b) O que recusam fazer as testemunhas cristãs de Jeová, por que recusam e com que conseqüências para elas?
32 Hoje, sob lemas e propaganda inspirados por demônios satânicos, segundo prefigurados na sexta praga, todos os “reis” terrestres ou governantes políticos, juntamente com seus exércitos, estão todos em marcha. Estão marchando para uma posição como a do Har-Magedon, para uma luta decisiva com o Criador, o Soberano do céu e da terra. A batalha ali é chamada de “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”. Que probabilidade de vencer têm tais “reis” e seus exércitos contra o “Deus Todo-poderoso”? As testemunhas cristãs de Jeová sabem que os adversários militarizados da soberania universal de Deus não têm probabilidade alguma de vencer o Todo-poderoso Deus. As testemunhas cristãs recusam marchar com o povo que quer ir batalhar contra o Senhor Deus. Contudo, de fato, é popular entre as nações a marcha com os governantes políticos e suas fôrças de batalha. Por êste motivo, as testemunhas cristãs de Deus, o Todo-poderoso, são criticadas. Em alguns países elas são proibidas por lei de pregar as boas novas do reino de Deus ou de até mesmo se reunirem em adoração com seus companheiros cristãos. Nestes lugares, têm que andar escondidas.
33. Que pregação deve ser feita hoje em dia e a despeito de que fato são as testemunhas cristãs de Jeová odiadas por tôdas as nações?
33 Há uma pregação que precisa ser feita hoje em dia em tôda a terra habitada e a tôdas as nações, sem exceção. Com a fôrça de um mandamento Jesus Cristo disse o seguinte, aos seus verdadeiros seguidores, na profecia concernente ao fim dêste sistema de coisas: “Estas boas novas do reino serão pregadas em tôda a terra habitada, em testemunho a tôdas as nações; e então virá o fim.” (Mat. 24:3, 14) O fim dêste sistema de coisas, juntamente com seus governos políticos, não significa o fim do govêrno sôbre a humanidade, um estado de anarquia. Quando o imperfeito domínio humano terminar no Har-Magedon, o reino do Deus Todo-poderoso, por intermédio de seu Filho Jesus Cristo, assumirá completa regência, para a bênção eterna de tôdas as pessoas de boa vontade. Todavia, a despeito da pregação de tais boas novas, as testemunhas cristãs de Jeová são odiadas hoje em dia em tôdas as nações, conforme Jesus predisse. — Mat. 24:9-12.
34. (a) Mas o que Apocalipse 13:10 e 14:12 diz que seria requerido dos verdadeiros cristãos hoje em dia? (b) Por que queremos evitar a sétima praga que está sendo derramada?
34 Tudo isto requer perseverança da parte dos pregadores das boas novas nestes dias de atividade da simbólica fera e sua imagem. Mas foi isto que Apocalipse 13:10 e 14:12 predisse que se requereria dos verdadeiros cristãos neste estágio da política do mundo. Para demonstrarem fé e perseverarem até à vitória final requer que êles tenham um espírito diferente do “espírito do mundo”. Semelhante a um mar de atmosfera, o espírito mundano envolve a “grande cidade”, Babilônia, a Grande, e tôdas as “cidades das nações”, juntamente com as “montanhas” e ilhas simbólicas. Por causa do “deus dêste sistema de coisas”, elas estão imersas neste espírito e o respiram como se fôsse ar. Conforme representado no derramamento da sétima e última praga, a ira de Jeová Deus está contra aquêle espírito ou “ar” que sustenta Babilônia, a Grande, e as cidades das nações. Esta praga leva-os todos a desastre. Certamente queremos evitar a praga de Deus sôbre aquêle “ar”.
35, 36. Para evitar essa praga e o que a segue, o que precisamos fazer, segundo as palavras de Efésios 5:17-20?
35 Temos de fazer algo para evitarmos a praga da parte de Deus e sua obra destrutiva por meio de terremoto e tempestade de grandes pedras de saraiva simbólicos. Temos de fazer o que ficou decidido naquela resolução adotada na Assembléia Boas Novas Eternas em tôda a terra, em 1963. O apóstolo Paulo, que escreveu contra o “espírito do mundo”, disse-nos o que fazer neste tempo de pragas simbólicas:
36 “Prossegui percebendo qual é a vontade de Jeová. Também, não fiqueis embriagados de vinho, em que há devassidão, mas ficai cheios de espírito, falando a vós mesmos com salmos e louvores a Deus, e com cânticos espirituais, cantando e acompanhando-vos com música nos vossos corações, para Jeová, no nome de nosso Senhor Jesus Cristo, dando sempre graças por tôdas as coisas a nosso Deus e Pai.” — Efé. 5:17-20.
37. (a) Que benefi̇́cio há em se encher com o espírito de Deus? (b) Que passos podemos dar para encher-nos com êle?
37 Enchendo-nos com espírito de Deus não deixamos lugar para o “espírito do mundo”. Enchendo-nos com o espírito dêle não resulta em embriaguez nem em qualquer perda de senso, mas êle age como poderoso estimulante, induzindo-nos a vivermos segundo a vontade de Deus, obtendo a aprovação dêle, não uma praga. Para enchermo-nos com êle precisamos ler e meditar regularmente a sua Palavra espiritual, a Bíblia Sagrada, e então aplicá-la em nossa vida diária. Precisamos o seu espírito para nos ajudar a entender a sua Palavra escrita e a viver em harmonia com ela. Podemos pedir-lhe isto em oração. Seu Filho Jesus Cristo disse: “Se vós, embora iníquos, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais o Pai, no céu, dará espírito santo aos que lhe pedirem!” (Luc. 11:13) Então, Deus tem satisfação em atender orações que lhe peçam espírito santo.
38. Como foi atendida a grande necessidade do espírito de Deus deparada pela nova congregação em Jerusalém e com que resultado?
38 Lembramo-nos de como, em certa ocasião, a nova congregação cristã na antiga Jerusalém sentiu grandemente a necessidade do espírito de Deus. Os homens que eram juízes do supremo tribunal judaico tinham ordenado que os cristãos não pregassem as boas novas do reino de Deus por Cristo. Mas Deus, por intermédio de seu Filho Jesus Cristo, lhes tinha ordenado, ungindo-os para pregar tal mensagem. Precisavam de ajuda e fôrças para não cederem aos homens que lutavam contra Deus. Oraram. Pedindo o quê? Pedindo que Êle lhes concedesse que continuassem a falar a ‘palavra com todo o denôdo, . . . ao passo que ocorriam sinais e portentos por intermédio do nome’ do santo servo Jesus. Como foi respondida esta oração? O registro nos diz: “E, quando haviam feito súplica, foi abalado o lugar onde estavam ajuntados; e todos juntos ficaram cheios de espírito santo e falaram a palavra de Deus com denôdo.” (Atos 4:13-31) O espírito de Deus os ajudou a lhe obedecer — denodadamente!
39. Como foi idêntico o resultado de se encher com o espírito de Deus no caso do profeta Miquéias?
39 Encherem-se com espírito de Deus produziu o mesmo efeito produzido no caso de Miquéias, o profeta hebreu que foi incumbido por Jeová Deus de expor a rebeldia e o pecado da nação de Israel (ou Jacó). Disse Miquéias: “Eu, porém, estou cheio do poder do espírito do SENHOR [Jeová], cheio de juízo e de fôrça, para declarar a Jacó a sua transgressão e a Israel o seu pecado.” (Miq. 3:8) Por isso, Miquéias pregou apesar das objeções da nação.
40. Além de estudo pessoal da Bíblia e oração, o que mais precisamos para encher-nos com o espírito de Deus e por quê?
40 Para enchermo-nos com o espírito de Deus, precisamos de mais do que simples estudo pessoal da Bíblia e de oração. Precisamos também de nos reunir com a congregação de testemunhas cristãs de Jeová, assim como o fizeram os membros da congregação cristã na Jerusalém dos dias dos doze apóstolos. Quando nos reunimos com elas, assim como o fizeram centenas de milhares em grande escala durante a Assembléia Boas Novas Eternas das Testemunhas de Jeová ao redor do globo em 1963, entramos em atmosfera inteiramente diferente, dessemelhante do mortífero “espírito do mundo”. Por quê? Porque o espírito de Jeová Deus permeia estas reuniões congregacionais e as dirige. Então, nestas reuniões cristãs, sendo receptíveis, somos obrigados a assimilar ainda mais do espírito de Deus. É isto que precisamos.
41. Por que precisamos hoje em dia obedecer ao mandamento de encher-nos com o espírito de Deus?
41 Precisamos obedecer hoje em dia ao mandamento apostólico de enchermo-nos com espírito de Deus, pois queremos evitar a praga atualmente derramada sôbre o “espírito do mundo” e queremos prosseguir e pregar, pùblicamente e de casa em casa, a “palavra de Deus com denôdo”.