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A besta de dois chifresA Sentinela — 1963 | 15 de abril
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ajustaram as suas diferenças na guerra de 1812. Assim, a história registra que desde a promulgação da Doutrina de Monroe em 1823, elas colaboram entre si nos assuntos mundiais; sendo que as guerras mundiais, tanto a primeira como a segunda, foram exemplos notáveis disto.
De todas as potências mundiais que dominaram este mundo, desde o Egito em diante, esta potência dupla anglo-americana é a maior. Ela expandiu-se mais do que qualquer outra e, por ser sucessora do Santo Império Romano como potência mundial dominante, tornou-se a sétima potência mundial da profecia e história bíblica. Ter ela chifres como um carneiro está em harmonia com a jactância tanto da Grã-Bretanha como da América de que elas só têm lutado em guerras defensivas e não de conquista. É certo que não foi por conquistas militares, tais como as de Alexandre, o Grande, nem como as de Napoleão, que a Grã-Bretanha se tornou primeiro uma potência mundial, ajuntando-se depois com os Estados Unidos, em princípios do século dezenove, para formarem a potência mundial anglo-americana. Ela alcançou os seus objetivos por métodos semelhantes aos do carneiro, por assim dizer, pela diplomacia, comércio e religião. Embora se portasse como um carneiro, todavia, tinha voz de dragão, uma voz poderosa, uma semelhante à do dragão, Satanás, o Diabo.
Sendo uma potência mundial esta besta de dois chifres exerce toda autoridade da primeira besta, dominando o resto do mundo. Em face de sua destacada posição no mundo de Satanás, o efeito dos seus objetivos e métodos tem feito com que as nações do mundo devotem-se à organização de Satanás em vez de ao reino de Deus.
Está ligada ao dragão e à besta de Apocalipse 16:13, onde é chamada de “falso profeta”. Que este falso profeta é realmente a mesma besta de dois chifres é evidente tanto dos fatos físicos como da referência que se faz a ela em Apocalipse 19:20, onde o “falso profeta” é representado como tendo feito as coisas mencionadas como tendo sido feitas pela besta de dois chifres, no capítulo 13: “A besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles chie receberam a marca da besta.” Isto classifica apropriadamente o falso profeta, pois ele tem servido de porta-voz da besta, da organização visível de Satanás, e isto com a voz de dragão. Ele terá o mesmo destino da besta do mar, pois, “foram lançados vivos dentro do lago do fogo que arde com enxofre”. O próprio lago de fogo, segundo se demonstra, é a segunda morte, isto é, a aniquilação ou destruição eterna. — Apo. 19:20; 20:14, ALA.
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A besta escarlateA Sentinela — 1963 | 15 de abril
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A bêsta escarlate
A QUARTA ou a última besta contemplada por João na sua visão apocalíptica foi a última a aparecer nestes tempos modernos em cumprimento do Apocalipse. Relativo a ela João escreveu: “Vi uma mulher montada numa besta escarlate, besta. repleta de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres. A besta que viste, era e não é, está para emergir do abismo, e caminha para a destruição. E aqueles que habitam sobre a terra . . . se admirarão, vendo a besta que era e não é, mas aparecerá. . . . As sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis, dos quais caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou; e, quando chegar, tem de durar
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