Exige-se um compromisso positivo dos que se refugiam
1. Que duas mulheres simbólicas são mencionadas no livro de Revelação, e como são identificadas?
AO EXAMINARMOS o último livro da Bíblia, encontramos duas mulheres simbólicas em nítido contraste uma com a outra. Uma é essa Babilônia, a Grande, e a outra é a “esposa” do Cordeiro de Deus. A primeira é classificada como “meretriz”. A segunda, “a noiva, a esposa do Cordeiro”, é virgem. (Rev. 17:3-6, 15; 21:9) Ambas são organizações religiosas, uma impura, a outra pura. A “noiva, a esposa do Cordeiro”, é a congregação de 144.000 seguidores fiéis, virginais, do Cordeiro Jesus Cristo, que todos são israelitas espirituais. Babilônia, a Grande, é o império mundial da religião falsa derivado da antiga Babilônia. Por isso, compõe-se de todos os que praticam religiões opostas ao verdadeiro cristianismo. É por isso que o apóstolo João viu “que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus”. (Rev. 17:6) A religião dos membros de Babilônia, a Grande, portanto, não é cristã, mas é babilônica e por isso falsa.
2. Que relação existe entre a cristandade e Babilônia, a Grande, e como se torna isso evidente?
2 A cristandade, por tornar-se a organização religiosa dominante da Potência Mundial Romana, era de fato filha de Babilônia, a Grande, a respeito da qual se diz: “Na sua testa havia escrito um nome, um mistério: ‘Babilônia, a Grande, a mãe das meretrizes e das coisas repugnantes da terra.”’ (Rev. 17:5) Não é de se admirar, então, que a cristandade imite sua mãe-religiosa, a respeito da qual se diz: “Com [ela] os reis da terra cometeram fornicação, enquanto que os que habitam na terra se embriagaram com o vinho da fornicação dela.” (Rev. 17:1, 2) A cristandade goza de amizade íntima com o mundo. Isto nos faz lembrar o texto de Tiago 4:4: “Adúlteras, não sabeis que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Portanto, todo aquele que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” As muitas uniões entre Igreja e Estado, na cristandade, não são para a sua honra. Tacham-na de fornicadora espiritual, intrometida na política do mundo. Ela é condenada como refúgio falso e impuro para a humanidade.
3. Como se retrata vividamente o destino de Babilônia a Grande, inclusive da cristandade?
3 O que sobrevier a Babilônia, a Grande, também sobrevirá à cristandade. Não há alternativa. Revelação, capítulo 17, embora escrito em linguagem simbólica, torna isto inconfundível. Chegando ao clímax do drama representado nesse capítulo, lemos: “E os dez chifres que viste, e a fera [em que Babilônia, a Grande, monta qual senhora], estes odiarão a meretriz e a farão devastada e nua, e comerão as suas carnes e a queimarão completamente no fogo.” Isto não é um quadro bonito! — Rev. 17:16.
FUJA DE BABILÔNIA, A GRANDE, PARA A VERDADEIRA MULHER DE DEUS
4. (a) Em Revelação 18:4-8, que clamor compelente ouviu João e por que era urgente? (b) Como reagem talvez alguns a este clamor, mas que questão temos de enfrentar todos, hoje?
4 Não é de surpreender que, no início do capítulo 18 de Revelação, ouçamos o clamor urgente e compelente: “Saí dela, povo meu, se não quiserdes compartilhar com ela nos seus pecados e se não quiserdes receber parte das suas pragas. . . . As pragas dela virão num só dia, morte, e pranto, e fome, e ela será completamente queimada em fogo, porque Jeová Deus, quem a julga, é forte.” (Rev. 18:4-8) Já ouviu e acatou este brado? Talvez diga que presenciou a hipocrisia das igrejas da cristandade e as abandonou, se é que se considerou membro de uma delas. Na nossa geração há muitos que não têm formação religiosa nenhuma, mas que dizem, de forma vaga, que crêem que deve haver um Deus. Está satisfeito em simplesmente não ser religioso? Dificilmente poderia afirmar estar ou procurar estar num lugar seguro de refúgio, se tiver tal atitude negativa e sem compromisso. Em vista de toda a evidência da aproximação do fim do atual sistema de coisas, inclusive da cristandade, temos de encarar a questão: Do lado de quem estamos neste dia do clímax que se aproxima?
5. Depois da visão dos 144.000, que multidão de pessoas viu João, fornecendo que pormenor?
5 Talvez diga que não é um dos da classe do “reino dos céus”, constituído por aqueles que sabem que têm esperança celestial, conforme já considerado. Mas isto não o exclui do favor de Deus, nem de achar refúgio sob as asas dele. (Sal. 91:4) Depois da descrição dos 144.000 israelitas espirituais em Revelação 7:4-8, lemos: “Depois destas coisas eu vi, e, eis uma grande multidão, que nenhum homem podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, trajados de compridas vestes brancas; e havia palmas nas suas mãos. E gritavam com voz alta, dizendo: ‘Devemos a salvação ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro.”’ Daí, em identificação adicional, lemos: “Estes são os que saem da grande tribulação, e lavaram as suas vestes compridas e as embranqueceram no sangue do Cordeiro. É por isso que estão diante do trono de Deus; e prestam-lhe serviço sagrado, dia e noite, no seu templo . . . [e] o Cordeiro, que está no meio do trono, os pastoreará e os guiará a fontes de águas da vida. E Deus enxugará toda lágrima dos olhos deles.” Que quadro convidativo! — Rev. 7:9-17.
6. (a) Como falou Jesus deste povo? (b) De que modo tornou isso uma questão muito pessoal, levando a que boa garantia?
6 Como indício adicional quanto a quem compõe esta “grande multidão”, e convidando-o a ser um deles, queremos lembrar-lhe o que Jesus disse a respeito de seus seguidores, que comparou a ovelhas. Quanto aos que compartilhariam com ele em seu trono, ele disse: “Não temas, pequeno rebanho, porque aprouve a vosso Pai dar-vos o reino.” (Luc. 12:32) Sim, é um “pequeno rebanho”. Mas em outra ocasião, falando mais extensamente sobre suas “ovelhas” e sobre si mesmo qual “pastor excelente” que ‘entrega sua alma em benefício das Ovelhas’, ele disse: “E tenho outras ovelhas, que não são deste aprisco; a estas também tenho de trazer, e elas escutarão a minha voz e se tornarão um só rebanho, um só pastor.” Ele tornou isso também muito pessoal. Um pouco antes, dissera: “Ele [o pastor] chama por nome as suas próprias ovelhas e as conduz para fora.” Isto significa que, se se tornar uma de suas verdadeiras ovelhas por negar-se a si mesmo e continuamente o seguir, ele o conhecerá pessoalmente. E observe este tom bem pessoal nas suas palavras adicionais: “Minhas ovelhas escutam a minha voz [e não a de qualquer outro], e eu as conheço [individualmente], e elas me seguem. E eu lhes dou vida eterna e elas não serão jamais destruídas, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é algo maior do que todas as outras coisas, e ninguém as pode arrebatar da mão do Pai.” Que grandiosa garantia dum refúgio seguro! — João 10:3, 16, 27-29; veja também Mateus 16:24.
7. Que advertência deu Pedro a respeito de “falsos instrutores”?
7 Voltando à pergunta sobre o lado em que estamos, faremos bem em considerar o que o apóstolo Pedro foi inspirado a dizer sobre isso. Na sua segunda carta, ele primeiro advertiu sobre o surgimento de “falsos instrutores entre vós. Estes mesmos introduzirão quietamente seitas destrutivas e repudiarão até mesmo o dono que os comprou, trazendo sobre si mesmos uma destruição veloz”. Pensando nestes cristãos falsificados, escreveu mais adiante: “Nos últimos dias virão ridicularizadores com os seus escárnios, procedendo segundo os seus próprios desejos e dizendo: ‘Onde está essa prometida presença dele? Ora, desde o dia em que os nossos antepassados adormeceram na morte, todas as coisas estão continuando exatamente como desde o princípio da criação.’” Não é exatamente esta a atitude adotada em geral pelos clérigos da cristandade e seus seguidores’ Confiamos em que não seja a sua atitude. — 2 Ped. 2:1, 2; 3:3, 4.
8. Como prosseguiu Pedro em dar um aviso especialmente para os nossos dias?
8 Antes, confiamos em que a atitude sincera de todos nós esteja em harmonia com a exortação adicional do apóstolo. Depois de dizer que “pela palavra de Deus” um anterior sistema de coisas, anteriores céus e terra, “sofreu destruição, ao ser inundado pela água”, ele prossegue, dizendo que “pela mesma palavra [de Deus], os céus e a terra que agora existem estão sendo guardados para o fogo e estão sendo reservados para o dia do julgamento e da destruição dos homens ímpios”. Ele adverte então contra a impaciência, assim como muitos têm nestes dias, por causa da aparente vagarosidade de Deus, dizendo: “Jeová não é vagaroso com respeito à sua promessa, conforme alguns consideram a vagarosidade, [agora, veja o motivo,] mas ele é paciente convosco, porque não deseja que alguém seja destruído, mas deseja que todos alcancem o arrependimento.” Adverte novamente que “o dia de Jeová virá como ladrão”, no qual os atuais simbólicos céus e terra, sob o controle invisível de Satanás, hão de ser destruídos. — 2 Ped. 3:5-10.
9. Por que é importante adotar o conceito correto a respeito da paciência de Deus?
9 Daí vem a exortação: “Visto que todas estas coisas hão de ser assim dissolvidas, que sorte de pessoas deveis ser em atos santos de conduta e em ações de devoção piedosa, aguardando e tendo bem em mente a presença do dia de Jeová.” (2 Ped. 3:11, 12) Os ridicularizadores atuais não se aproveitam da paciência de Deus. Todavia, embora eles não reconheçam isso, Deus agiu mui bondosamente para com eles, visando seu arrependimento. Conforme escreveu o apóstolo Paulo: “Desprezas as riquezas de sua benignidade, e indulgência, e longanimidade, por não saberes que a qualidade benévola de Deus está tentando levar-te ao arrependimento!” (Rom. 2:4) Ai de nós se desprezarmos a bondade de Deus!
10. Em que base e de que modo podemos responder ao rogo em 2 Pedro 3:14?
10 Mas, no sentido positivo, como devemos responder à pergunta: “Que sorte de pessoas deveis ser?” e como podemos mostrar que estamos “tendo bem em mente a presença do dia de Jeová”? Em primeiro lugar, todos nós, quer nossa esperança de vida seja celestial, quer terrestre, temos de responder ao rogo adicional de Pedro: “Fazei o máximo para serdes finalmente achados por ele sem mancha nem mácula, e em paz.” (2 Ped. 3:12, 14) Sim, precisamos sempre esforçar-nos a ser moralmente incorruptíveis. Precisamos manter nossa integridade, “puros de coração” em devoção de toda a alma a Jeová. (Mat. 5:8) Admite-se que todos somos imperfeitos e falhamos cada dia, mas, conforme mencionado logo na próxima carta na Bíblia, em 1 João 1:7: “Se estivermos andando na luz, assim como ele [Deus] mesmo está na luz, temos parceria um com o outro, e o sangue de Jesus, seu Filho, purificamos de todo o pecado.” Sim, Jesus Cristo “é um sacrifício propiciatório pelos nossos pecados [da congregação cristã, o pequeno rebanho], contudo, não apenas pelos nossos, mas também pelos do mundo inteiro”. Portanto, não importa quantos entrem na “grande multidão”, de “outras ovelhas”, eles podem e devem ‘lavar as suas vestes compridas e as embranquecer no sangue do Cordeiro’. — 1 João 2:2; Rev. 7:14.
11. Além de se abandonar a religião falsa, que compromisso definitivo é indicado em Revelação 18:4?
11 Mas isso não é tudo. Lembra-se de que mencionamos aquelas duas mulheres simbólicas em nítido contraste uma com a outra! Uma é a meretriz, Babilônia, a Grande, incluindo a cristandade, e a outra é virgem, a esposa do Cordeiro, a congregação cristã. Não basta sair de Babilônia, a Grande, para abandonar toda religião falsa. A quem se disse em Revelação 18:4 que devia ‘sair dela’? Foi a: “Meu povo.” Isto significa que precisa identificar-se definitivamente como sendo do povo de Deus, como um de seus devotos servos ou escravos, como seguidor do pastor excelente, Cristo Jesus, como uma de suas “ovelhas”. Para obtermos mais informação sobre isso, temos de recorrer às escrituras e profecias hebraicas que constituem a base não só para a ordem de Revelação 18:4, mas para a maior parte do que está contido neste último livro da Bíblia.
12. (a) O que diz a profecia de Isaías a respeito da organização celestial de Jeová? (b) Que papel desempenhou Cristo Jesus com relação a esta organização?
12 Segundo a profecia de Isaías, o Servo messiânico de Jeová, Cristo Jesus, antes de desempenhar seu papel na terra, era membro da organização celestial de Jeová, de fiéis “filhos de Deus”. (Jó 1:6; 2:1; 38:7) Esta organização espiritual, celestial, desempenha o papel de “esposa” casada com Jeová, o Criador, assim como a antiga nação de Israel, ao ser aceita no pacto da Lei, estava como que casada com Jeová e era representada como esposa terrestre dele. (Isa. 54:1, 5-8) Jeová escolheu seu principal filho celestial para servir qual Servo messiânico na terra. De modo que a organização-mãe de Jeová no céu forneceu este como principal vindicador da soberania universal de seu Marido. Quando este Servo havia fielmente cumprido sua carreira na terra e fora ressuscitado dentre os mortos, a organização-mãe, no céu, o recebeu de volta como “primogênito dentre os mortos”. (Col. 1:18; Rev. 1:5, 17, 18) Esta sua alegria foi predita! Escute: “‘Grita de júbilo’”, diz Isaías 54:1, “‘ó mulher estéril que não deste à luz! Fica animada com clamor jubilante e grita estridentemente, tu que não tiveste dores de parto, porque os filhos da desolada são mais numerosos do que os filhos da mulher que tem um dono marital’, disse Jeová.”
13. (a) Como e a quem aplicou Paulo o texto de Isaías 54:1? (b) Em harmonia com isso, como aplicou Jesus o texto de Isaías 54:13?
13 Este texto é aplicado pelo apóstolo Paulo não à nação judaica depois de seu exílio em Babilônia, mas à organização-esposa de Jeová, no céu. Em Gálatas 4:22 a 5:1, Paulo contrasta a nação judaica, com sua capital Jerusalém, nação que rejeitara Jesus Cristo, com a organização-esposa celestial de Deus, e diz que “a Jerusalém de cima é livre, e ela é a nossa mãe”. Segundo a profecia de Isaías, a organização celestial de Deus havia de ter mais filhos, além do Messias Jesus, pelo qual esperou por muito tempo, como que em esterilidade. Ela havia de tornar-se mãe espiritual dos 144.000 associados do Messias Jesus. Isto é claramente indicado em Isaías 54:13, dirigido à “Jerusalém de cima”, a “Jerusalém celestial” ou “Monte Siso”, e que reza: “E todos os teus filhos serão pessoas ensinadas por Jeová e a paz de teus filhos será abundante.” Que este é o entendimento correto é evidenciado por Jesus Cristo ter aplicado esse texto aos seus próprios discípulos, em João 6:45. — Heb. 12:22.
14. Como é a organização de Deus representada na terra, exigindo que compromisso positivo?
14 Assim podemos ver que a organização-esposa celestial de Deus é representada na terra pelos associados bem instruídos e bem treinados de Cristo Jesus. Por isso, não só temos de fugir da impura meretriz Babilônia, a Grande, mas também temos de encontrar e fugir para o refúgio em associação íntima com a verdadeira mulher de Deus, a “Jerusalém celestial”, representada na terra pelos seguidores virginais do Cordeiro, Cristo Jesus. Isto se vê claramente na situação prevalecente hoje naquele grupo de pessoas cristãs conhecidas como Testemunhas de Jeová. Entre tais, como núcleo, há um restante daqueles que são ungidos pelo espírito de Deus para a esperança celestial. Bem ajuntados em volta deste núcleo há uma sempre crescente “grande multidão” de “outras ovelhas”, formando ‘um só rebanho debaixo de um só pastor’. — João 10:16.
15. Como mostram as Testemunhas de Jeová que têm “bem em mente” o dia de Jeová?
15 Esta não é uma afirmação vã. Eles mostram que de fato têm “bem em mente a presença do dia de Jeová”. Apesar de toda a crescente pressão, apegam-se à ‘religião pura e imaculada’ por se manterem sem mancha do mundo impuro. Negam-se a adorar a “fera” política e sua “imagem” criada pelo homem, as Nações Unidas. Mantêm-se livres das manchas de culpa de sangue, permanecendo estritamente neutros e partidários com respeito às guerras sangrentas das nações e dos partidos políticos deste mundo. Imitam Jesus Cristo, seu líder, em não fazerem parte deste mundo. — Tia. 1:27; Rev. 13:1-15; 15:2-4; João 15:19; 17:14, 16.
16. Como cumprem elas os dois mandamentos em Mateus 24:14 e Mateus 28:18-20, e com que evidência da bênção de Jeová?
16 Enfatizando o lado positivo, provam que buscam “primeiro o reino [de seu Pai celestial] e a Sua justiça”, pela sua persistência na proclamação do que sabem ser a única esperança e refúgio do homem, conforme Jesus predisse: “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações.” Persistem também, enquanto há tempo, em cumprir a ordem do ressuscitado Jesus Cristo, de irem e fazerem discípulos de pessoas de todas as nações, batizando-as em água e ensinando-lhes a observar todas as coisas que lhes ordenou. (Mat. 6:33; 24:14; 28:18-20) Que tudo isso tem tido a bênção de Jeová é evidente não só no realmente notável aumento dos que se achegam à organização de Jeová, mas também na condição pacífica, feliz, segura e pura que prevalece em toda a terra entre o povo dedicado de Jeová. É realmente como um paraíso espiritual. Portanto, escute e aceite este convite espiritual de vir e achar refúgio em tal paraíso espiritual.
CONVITE AO PARAÍSO ESPIRITUAL
17. Que promessa e que convite se fazem em Isaías 54:17 e Isaías 55:17 e Isaías 55:1, 2, e com que cumprimento em miniatura?
17 No fim de Isaías, capítulo 54, há a grandiosa promessa aos filhos espirituais da “Jerusalém de cima”: “Nenhuma arma que se forjar contra ti será bem sucedida, e condenarás toda e qualquer língua que se levantar contra ti em julgamento.” (Isa. 54:17) Daí, vem o convite emocionante: “Eh! todos vós sedentos! Vinde à água. E vós os que não tendes dinheiro! Vinde, comprai e comei. Sim, vinde, comprai vinho e leite mesmo sem dinheiro e sem preço. . . . Escutai-me atentamente e comei o que é bom, e deleite-se a vossa alma com a gordura.” (Isa. 55:1, 2) A chave para a situação é encontrada quando nos lembramos de que Isaías predisse a desolação de Jerusalém e da Judéia, e o exílio dos judeus em Babilônia durante setenta anos. Ele predisse também sua libertação por meio de Ciro, o Persa, usado como tipo profético do Servo messiânico de Deus, Cristo Jesus, que derrubaria e destruiria a hodierna Babilônia, a Grande. (Isa. 44:28 a 45:6) Mas que dizer de hoje?
18. Como levaram as experiências das Testemunhas de Jeová, de 1914 a 1919, a um cumprimento maior dos textos acima citados?
18 Durante a Primeira Guerra Mundial, Babilônia, a Grande, realmente ficou com as Testemunhas de Jeová no seu poder por meio de seus amantes mundanos, as autoridades políticas, militares e judiciais. Houve ampla perseguição e proscrições, culminando com o encarceramento de membros do Corpo Governante das Testemunhas de Jeová. A perspectiva era péssima. Daí, de repente, abriu-se diante deles um inesperado período de após guerra. A mensagem de libertação procedia de Jeová, mensagem bíblica de libertação de Babilônia, a Grande, por meio do estabelecido reino messiânico. A prova concreta disso foi observada no livramento da prisão dos acima mencionados membros e em serem totalmente exonerados de todas as acusações falsas. Logo a seguir, no mesma ano de 1919, apareceu na Sentinela um artigo principal intitulado: “Benditos os Destemidos”, que era o tema do Congresso Geral em Cedar Point, Ohio, de 1.º a 8 de setembro de 1919. Naquele congresso, como sinal de mais alimento espiritual e maior obra à frente, anunciou-se a publicação duma nova revista quinzenal, A Idade de Ouro. Conforme pode imaginar, tudo isso foi como água refrescante, pão fortalecedor, vinho animador e leite gorduroso para os verdadeiros servos de Deus.
19. Que passos subseqüentes foram dados em direção ao restabelecimento do paraíso espiritual?
19 Isto foi apenas o começo, o primeiro passo do restabelecimento dum paraíso espiritual para o povo de Deus. Desde então, deram-se enormes passos para a frente, conforme mostra a história moderna das Testemunhas de Jeová, registro que está disponível para ser visto e examinado por todos. Além disso, pode-se ver que cada passo para a frente está sob a direção do Autor da Bíblia, que disse: “Minha palavra . . . não voltará a mim sem resultados, mas certamente fará aquilo em que me agradei e terá êxito certo naquilo para que a enviei. Pois saireis com alegria e sereis trazidos para dentro com paz . . . as próprias árvores do campo, todas, baterão palmas. Em lugar da moita de silvas subirá o junípero. Em lugar da urtiga subirá a murta. E terá de tornar-se para Jeová algo famoso, um sinal por tempo indefinido, que não será decepado.” — Isa. 55:10-13.
20. Como se expresse no Salmo 1:1-3 o convite de compartilhar neste paraíso?
20 Que grandiosa e convidativa descrição dum paraíso espiritual! E você, leitor, é convidado a compartilhar pessoalmente neste paraíso, por se apegar de perto à Palavra de Deus. Conforme diz o Salmo 1:1-3: “Feliz é o homem . . . [cujo] agrado é na lei de Jeová, e na sua lei ele lê dia e noite em voz baixa.” O que acontece com tal homem? “Ele há de tornar-se qual árvore plantada junto a correntes de água, que dá seu fruto na sua estação e cuja folhagem não murcha [permanece sempre frutífera e sempre verde], e tudo o que ele fizer será bem sucedido.”
21, 22. (a) Como é este convite ampliado pelos textos de Mateus 25:34 e Revelação 22:17-20? (b) Que compromisso pessoal e positivo podemos assumir em resposta a tal convite?
21 O caminho para o paraíso espiritual ainda está aberto! O convite para entrar e usufruí-lo ainda é feito em todo o mundo! Conforme expresso pelo rei da parábola de Jesus: “Vinde, vós os que tendes a bênção de meu Pai, herdai o reino preparado para vós desde a fundação do mundo.” (Mat. 25:34) De fato, as Escrituras Sagradas, a Palavra de Deus, concluem com o seguinte convite: “E o espírito e a noiva estão dizendo: ‘Vem!’ E quem ouve, diga: ‘Vem!’ E quem tem sede, venha; quem quiser, tome de graça a água da vida.” Como últimas palavras, João ouve na visão a Cristo Jesus dizer: “Aquele que dá testemunho dessas coisas diz: “‘Sim, venho depressa.’” Daí, João responde avidamente: “Amém! Vem, Senhor Jesus.” — Rev. 22:17-20.
22 Por que não assume um compromisso pessoal e se refugia sob o incorruptível “reino dos céus”? Não desejará responder avidamente, em vista de tal convite muitas vezes repetido e premente? Não desejará vir?