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Babilônia (País)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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que floresciam comunidades judaicas nesta terra, Pedro, o apóstolo para os judeus, dirigiu-se à cidade de Babilônia, e foi dali que escreveu pelo menos uma de suas cartas inspiradas. (Gál. 2:7-9; 1 Ped. 5:13) Os líderes judeus nestas comunidades orientais também desenvolveram o Targum Babilônico, também conhecido como Targum de Onkelos, bem como produziram vários manuscritos das Escrituras Hebraicas. Um dos textos mais importantes da linha de textos orientais ou babilônios é catalogado como o Códice Babilônico Petropolitano de 916 E.C., agora em Leningrado, U.R.S.S. Em 226 E.C., a regência parta sobre o pais de Babilônia foi substituída pela dinastia sassânida (persa), e, por volta de 640 E.C., os árabes muçulmanos assumiram o controle de Babilônia. — Veja BABILÔNIA (CIDADE).
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Babilônia, A GrandeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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BABILÔNIA, A GRANDE
Entre as visões de João, registradas no livro de Revelação, aparecem declarações de julgamento contra “Babilônia, a Grande”, bem como uma descrição dela e de sua queda. — Rev. 14:8; 16:19; caps. 17 e 18; 19:1-3.
Em Revelação 17:3-5, Babilônia, a Grande, é descrita como mulher vestida de púrpura e escarlate, ricamente adornada, e montada sobre uma fera cor de escarlate que tem sete cabeças e dez chifres. Sobre sua testa, acha-se escrito um nome, “um mistério: ‘Babilônia, a Grande, a mãe das meretrizes e das coisas repugnantes da terra’”. Ela também é representada como sentada sobre “muitas águas”, que representam “povos, e multidões, e nações, e línguas”. — Rev. 17:1-15.
O luxo e o domínio atribuídos à Babilônia, a Grande, não permitem igualá-la simplesmente à cidade literal de Babilônia, na Mesopotâmia. Depois que a antiga Babilônia caiu diante de Ciro, o Persa, em 539 A.E.C., ela perdeu sua posição como potência mundial dominante, sendo libertos os seus cativos, inclusive os judeus. Embora a cidade continuasse a existir até mesmo além dos dias dos apóstolos, e, por isso, existisse nos dias de João, não mais era uma cidade de importância mundial, e eventualmente caiu em decadência e ficou em completa ruína. Assim, Babilônia, a Grande, tem de ser vista como cidade simbólica, da qual a cidade literal de Babilônia era o protótipo. Visto que a cidade antiga forneceu à cidade mística o seu nome, é de ajuda considerar brevemente as características notáveis de Babilônia junto ao Eufrates, características estas que fornecem indícios quanto à identificação da cidade simbólica da visão de João. Veja o livro “Caiu Babilônia, a Grande!” — O Reino de Deus já Domina! Veja também as edições de A Sentinela, de 1/11/64 a 1/9/66, que publicaram o seriado baseado neste livro.
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BagasAjuda ao Entendimento da Bíblia
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BAGAS
Veja COLOCÍNTIDA.
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BalaãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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BALAÃO
[talvez, devorante ou devorador]. Um filho de Beor, do século quinze A.E.C., que morava na cidade araméia de Petor, no vale do alto Eufrates, e próximo do rio Sajur. Embora não fosse israelita, Balaão tinha certo conhecimento e reconhecimento de Jeová como o verdadeiro Deus, falando dele em certa ocasião como “Jeová, meu Deus”. (Núm. 22:5, 18) Isto talvez se tenha dado porque devotados adoradores de Jeová (Abraão, Ló e Jacó) anteriormente moravam na vizinhança de Harã, não muito longe de Petor. — Gên. 12:4, 5; 24:10; 28:5; 31:18, 38.
Balaão rejeitou a oferta da primeira delegação do rei moabita, Balaque, a qual trouxe consigo “honorários pela adivinhação”, afirmando: “Jeová se negou a deixar-me ir convosco.” (Núm. 22:5-14) Quando vieram “outros príncipes em maior número e mais honrados” (Núm. 22:15), e Balaão novamente buscou a permissão de Jeová para ir com eles, Jeová disse: “Levanta-te, vai com eles. Mas, somente a palavra que eu te falar é que podes falar.” — Núm. 22:16-21; Miq. 6:5.
No caminho, o anjo de Jeová por três vezes colocou-se de pé na estrada, fazendo com que a jumenta de Balaão primeiro se desviasse para um campo, em seguida apertasse o pé de Balaão contra um muro, e, por fim, se deitasse. Por três vezes Balaão espancou o animal, que então, miraculosamente, proferiu um protesto verbal. (Núm. 22:22-30) Por fim, o próprio Balaão viu o anjo de Jeová, que lhe anunciou: “Eu é que saí para fazer oposição, porque teu caminho tem sido temerariamente contrário à minha vontade.” Todavia, Jeová mais uma vez permitiu que Balaão continuasse em seu proceder escolhido. — Núm. 22:31-35.
Desde o começo até o fim, Deus desaprovou inalteravelmente qualquer maldição contra Israel, insistindo que, se Balaão fosse, teria de abençoá-lo e não amaldiçoá-lo. (Jos. 24:9, 10) No entanto, Deus lhe permitiu ir. Foi como no caso de Caim, quando Jeová expressou sua desaprovação, mas, ao mesmo tempo, permitiu que tal indivíduo fizesse sua escolha pessoal, quer de abandonar seu mau caminho, quer de lançar-se diretamente em eu proceder iníquo. (Gên. 4:6-8) Balaão, então, como Caim, foi teimoso em desconsiderar a vontade de Jeová nessa questão, estando determinado a perseguir seu próprio objetivo egoísta. No caso de Balaão, foi a cobiça da recompensa que o cegou quanto ao erro de seu modo de agir, conforme Judas escreve: ‘Balaão se arremeteu no proceder errôneo por uma recompensa.’ O apóstolo Pedro comenta: “Balaão, filho de Beor, . . . amava a recompensa de fazer injustiça, mas ele recebeu uma repreensão pela sua própria violação daquilo que era direito. Um animal de carga, sem voz, fazendo pronunciação com voz de homem, impediu o proceder louco do profeta.” — Judas 11; 2 Ped. 2:15, 16.
Ao alcançar o território moabita e encontrar
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