Capítulo 17
O Rei luta no Armagedom
1, 2. O que têm pessoas do mundo dito a respeito do Armagedom?
QUANDO se aproximava o fim da Segunda Guerra Mundial, o General Douglas MacArthur, dos E.U.A., disse: “Desde os primórdios, os homens têm procurado a paz. . . . Alianças militares, equilíbrios de poder, liga de nações, todos falharam por sua vez, deixando como única via a provação da guerra. A total destrutividade da guerra elimina agora esta alternativa. Já tivemos nossa última chance. Se não inventarmos algum sistema maior e mais eqüitativo, estaremos às portas de nosso Armagedom.”
2 Uns 35 anos mais tarde, como se saíram as nações com respeito a esta “última chance”? O jornal Times de Londres, Inglaterra, tinha o seguinte a dizer sob a manchete “Os Alemães Ocidentais Temem o Armagedom”: “O espectro da guerra voltou a assombrar a Alemanha Ocidental, ao passo que a situação internacional parece fugir inexoravelmente ao controle.” E num artigo intitulado “O Mundo Cambaleia Para a Escuridão”, o editor do jornal Herald, de Miami, E.U.A. perguntou aos seus leitores se já se deram conta de que “esse Armagedom não é apenas alguma alegoria sobre a qual leu na Bíblia, mas é real”, acrescentando: “Qualquer pessoa com um pouco de lógica pode reunir os eventos cataclísmicos dos últimos poucos anos e ver que o mundo está num limiar histórico. . . . Transformará para sempre o modo de vida dos homens.”
3, 4. De que modo diferente encara a Bíblia o Armagedom?
3 É verdade que a humanidade está no limiar de grandes mudanças. Mas, confrontamo-nos agora com o Armagedom? O que se quer dizer com Armagedom?
4 O interessante é que o Armagedom é diferente do que a maioria pensa. Pois a Bíblia descreve a guerra do Armagedom não como guerra cataclísmica entre nações ou blocos de nações na terra, mas como “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”. É a guerra de Deus contra os “reis de toda a terra habitada” — referindo-se aos governantes que se negam a se sujeitar quando o reino de Deus ‘vem’, para que se faça a Sua vontade na terra. (Salmo 2:6-12; Daniel 2:44) É o grande ato de Deus, da destruição de nações e de homens iníquos, na preparação do caminho para o reinado pacífico de mil anos do Messias. — Revelação 16:14, 16; Salmo 46:8, 9; 145:20; Joel 3:9-17; Naum 1:7-9.
OS PRELIMINARES DA BATALHA
5. Como podemos identificar a “grande meretriz” de Revelação 17?
5 Os capítulos 16 a 18 de Revelação (ou Apocalipse) falam muito sobre os acontecimentos na terra pouco antes da guerra do Armagedom. No decorrer da profecia, faz-se o convite: “Vem, mostrar-te-ei o julgamento da grande meretriz que está sentada sobre muitas águas.” Esta “grande meretriz” é mais adiante identificada para nós como sendo “Babilônia, a Grande, a mãe das meretrizes e das coisas repugnantes da terra”. Assim como a antiga Babilônia, sobre o rio Eufrates, tornou-se a “mãe” do sistema místico de religião que se espalhou de Babilônia pela terra inteira, assim “Babilônia, a Grande”, é hoje o império mundial da religião falsa, que exerce domínio espiritual sobre “povos, e multidões, e nações, e línguas”, para o prejuízo deles. (Revelação 17:1, 5, 15) Abrange os milhares de seitas religiosas, grandes e pequenas, “cristãs” e não-cristãs, que não reconhecem nem servem o verdadeiro Deus, Jeová.
6. A que acontecimento, que faz lembrar a antiga Babilônia, refere-se Revelação 16?
6 Como prelúdio da guerra do Armagedom, mostra-se que um anjo derrama uma tigela “da ira de Deus”. Onde? “Sobre o grande rio Eufrates, e a sua água se secou, para que se preparasse o caminho para os reis do nascente do sol.” (Revelação 16:1, 12) Mais de 600 anos antes de o apóstolo João escrever essa profecia, os reis Dario, da Média, e Ciro, da Pérsia, invadiram a terra de Babilônia vindos do leste. Sob a cobertura da escuridão, Ciro desviou o curso do Eufrates para outros canais, e quando as águas baixaram, ele mandou seu exército para dentro da cidade através do leito do rio. Aquela grande cidade foi derrubada em uma única noite, enquanto os governantes e a nobreza de Babilônia blasfemavam de Jeová numa orgia de bebedeira. — Daniel 5:1-4, 30, 31.
7. Que paralelo hodierno vemos agora?
7 Vemos nisso um paralelo hodierno? Claro que sim! Chegou o tempo para Deus executar o julgamento em “Babilônia, a Grande”, especialmente nas suas organizações “filiais” da cristandade. A apostasia da cristandade e sua culpa de sangue já atingiram o pleno limite! (Revelação 18:24; Jeremias 51:12, 13) Em tempos recentes, as “águas”, ou “povos”, que antes apoiavam a religião dela têm diminuído. O apoio dado à religião tem secado, visto que muitos se voltam para os ensinos de Darwin, Marx, Lenine e Mao. Também, conforme profetizado a respeito dos “últimos dias”, as pessoas têm-se tornado “mais amantes de prazeres do que amantes de Deus”. — 2 Timóteo 3:1, 4.
8. (a) A que chamada obedeceram pessoas de inclinações justas? (b) Como se contrasta agora a condição da religião falsa com a da religião verdadeira?
8 O que tem contribuído para o rebaixamento das “águas” é a ação de pessoas de inclinações justas, que têm obedecido à chamada do céu, referente à “Babilônia, a Grande”:
“Saí dela, povo meu, se não quiserdes compartilhar com ela nos seus pecados e se não quiserdes receber parte das suas pragas.” (Revelação 18:4)
O império mundial da religião falsa, e especialmente a cristandade, lamentam o fechamento dos prédios de igrejas, as igrejas vazias e o número cada vez menor de sacerdotes e de freiras. Por outro lado, os que agora se colocam do lado do Dario Maior, Jeová Deus, e do Ciro Maior, Cristo Jesus, entram numa maravilhosa prosperidade espiritual. É você um deles?
FAZENDO-SE MERETRIZ
9, 10. (a) Que “fera” temível surge nestes “últimos dias”? (b) Como foi esta identificada e seu rumo descrito num discurso público em 1942?
9 “Babilônia, a Grande”, embora professe pertencer a Deus, sempre tem mantido contatos políticos, e, neste sentido, ‘os reis da terra cometeram fornicação’ com ela. Mas agora, nestes “últimos dias”, ela tem a sua grande oportunidade! Qual é? Ora, surge uma “fera cor de escarlate”. O que é esta “fera”? Sem dúvida, tem referência às nações políticas da terra, porque estas são muitas vezes mencionadas na Bíblia sob o símbolo de ‘feras’ (Revelação 13:1-4, 11-15; Daniel 7:3-8, 17-25; 8:5-8, 20-22) Mas, nesta “fera” temos um conjunto, porque este animal temível tem “sete cabeças e dez chifres”. — Revelação 17:3.
10 Que “fera” composta tem surgido nestes “últimos dias”, e o que tem realizado no cenário mundial? Num congresso internacional das Testemunhas de Jeová, em 1942, o discurso público intitulado “Paz — Pode Durar?”, trouxe à atenção a profecia de Revelação 17:7, 8. O orador, o presidente da Torre de Vigia (dos E.U.A.), N. H. Knorr, identificou “a fera que . . . era” como sendo a Liga das Nações — estabelecida em 1920. Mas então, no ano de guerra de 1942, ele declarou: “A Liga . . . está, de fato, em estado de animação suspensa, e deve ser revivificada, se há de viver outra vez. Entrou no abismo de inatividade e inutilidade. Ela ‘já não é’.” O presidente Knorr passou a mostrar que “a fera que . . . era, e já não é, . . . há de subir do abismo e vai para a destruição”. Fiel à profecia bíblica, esta “fera” foi revivificada em 1945 como as Nações Unidas.
11. (a) Por que se descreve esta “fera” como estando “cheia de nomes blasfemos”? (b) Que julgamento aguarda a “fera”?
11 Esta “fera” internacional, estabelecida para preservar “paz e segurança” entre as nações, de fato, está “cheia de nomes blasfemos”, porque afirma poder fazer o que somente o reino de Deus por Cristo Jesus pode realizar. (Revelação 17:3) O apóstolo Paulo profetizou sobre uma ocasião em que os jactanciosos governantes do mundo de Satanás se gabariam como sendo pacificadores. Ele disse:
“O dia de Jeová vem exatamente como ladrão, de noite. Quando estiverem dizendo: ‘Paz e segurança!’ então lhes há de sobrevir instantaneamente a repentina destruição, assim como as dores de aflição vêm sobre a mulher grávida, e de modo algum escaparão.” (1 Tessalonicenses 5:2, 3)
Segundo a Palavra de Deus, a ‘fera de paz e segurança’ sofrerá a execução rápida e decisiva do julgamento de Jeová!
“AI” DA MERETRIZ!
12. Que descrição da “meretriz” causou admiração a João?
12 Apesar da expressa desaprovação de Deus quanto à fera blasfema da O.N.U., “Babilônia, a Grande”, procura ter relações amorosas com ela. Sim, é retratada como sentada qual rainha na “fera”: “E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlate, e estava adornada de ouro, e de pedra preciosa, e de pérolas, e tinha na sua mão um copo de ouro cheio de coisas repugnantes e das coisas impuras da sua fornicação.” Não é de admirar que João escrevesse sobre esta situação: “Pois bem, ao avistá-la, fiquei admirado com grande espanto”! — Revelação 17:4, 6.
13, 14. (a) Que fim calamitoso aguarda a religião falsa? (b) Como virá? (c) Quem lamentará Babilônia, a Grande, mas por que à distância?
13 Esta relação entre o babilônico império mundial da religião falsa e a ‘fera de paz e segurança’ da O.N.U. vem a ser desastrosa. Embora “Babilônia”, qual meretriz, possa pensar que está de bem com esse organismo mundial, a Palavra de Deus prediz algo diferente para ela:
“E os dez chifres que viste, e a fera, estes odiarão a meretriz e a farão devastada e nua, e comerão as suas carnes e a queimarão completamente no fogo.” (Revelação 17:16)
Deveras, um fim calamitoso para o império mundial da religião falsa!
14 A desolação de “Babilônia, a Grande”, será rápida.
“As pragas dela virão num só dia, morte, e pranto, e fome, e ela será completamente queimada em fogo, porque Jeová Deus, quem a julga, é forte.” (Revelação 18:8)
Mas, haverá alguns que a lamentarão. Não serão os “dez chifres” militaristas que traiçoeiramente se voltaram contra ela, mas outros dentre os governantes políticos, que costumavam ser íntimos dos clérigos por causa das aparências e para ajudar a encobrir suas práticas escusas. Estes a lamentarão à distância, por medo de sofrerem a sorte dela, dizendo:
“Ai, ai, ó grande cidade, Babilônia, forte cidade, porque numa só hora chegou o teu julgamento!” — Revelação 18:9, 10.
15. Quem mais adota o refrão, e por quê?
15 Haverá também homens do Alto Comércio, bem como criminosos e escroques, que usaram suas relações religiosas para dar uma aparência de “santidade” às suas negociatas corruptas e para acalmar a consciência culpada. Estes também adotarão o refrão:
“Ai, ai . . ., porque tais grandes riquezas foram devastadas numa só hora!” (Revelação 18:11-19)
As dispendiosas catedrais, as terras e as riquezas acumuladas, as enormes contas bancárias e os investimentos comerciais da religião do mundo — tudo isso será devastado.
16. Que três grupos estão destinados à execução?
16 A hipócrita religião mundial, o comércio ganancioso, a política corrupta — todos os três ramos da organização de Satanás na terra, estão destinados a serem executados segundo o julgamento de Jeová. Depois da queda da religião falsa, o que virá a seguir?
O REI ENTRA EM AÇÃO!
17, 18. (a) O que segue à desolação de “Babilônia, a Grande”, e por quê? (b) Quem vence por fim? (c) Quem será preservado vivo? (d) Como poderá você ser um destes?
17 As potências políticas, radicais, que devastarem a religião do mundo, não têm olhos de entendimento espiritual. Não reconhecem o reino messiânico, estabelecido em 1914. Em vez disso, opõem-se vigorosamente aos que proclamam este reino e que declaram sua neutralidade cristã com respeito à política e às guerras dos ‘reinos’ do mundo. — Revelação 12:17; João 17:14, 16.
18 Após a eliminação de “Babilônia, a Grande”, pode-se esperar que esses “chifres” animalescos lancem seu ataque final contra as testemunhas cristãs de Jeová, os seguidores aparentemente indefesos do Cordeiro, aqui na terra. (Ezequiel 38:14-16; Jeremias 1:19) Como se sairão esses adversários nessa guerra? A profecia responde:
“Estes batalharão contra o Cordeiro, mas, porque ele é Senhor dos senhores e Rei dos reis, o Cordeiro os vencerá. Também o farão com ele os chamados, e escolhidos, e fiéis.” (Revelação 17:14)
Embora não participem na batalha, os remanescentes dos seguidores ungidos de Jesus, na terra, junto com seus companheiros, que também acataram a chamada ao “serviço sagrado”, serão preservados vivos. Pertence você a estes que oram mesmo agora pela ‘vinda’ do reino de Deus no Armagedom? — Romanos 12:1, 2; veja 2 Crônicas 20:5, 6, 12-17.
19. (a) De que poderá ser testemunha ocular e sobrevivente? (b) Que coisas de valor falharão então?
19 Sim, poderá ser testemunha ocular e sobrevivente daquela guerra catastrófica do Armagedom. Poderá ser observador de como o “Rei dos reis”, acompanhado pelos exércitos angélicos do céu, luta em vindicação da soberania de Jeová. Poderá ver assim a batalha culminante contra homens iníquos, contra nações orgulhosas e seus exércitos poderosos, e contra os “comerciantes” ricos que os apóiam! Seu arsenal nuclear multi-bilionário lhes falhará nessa guerra! Os aproveitadores gananciosos, que negociaram com petróleo e com suprimentos alimentícios, verão que seus lucros mal adquiridos são sem valor, com o colapso dos mercados de valores e a queda do valor do ouro a zero como meio de libertação. Pois, “assim disse o Soberano Senhor Jeová: ‘Eis que vem uma calamidade, uma calamidade única! A própria prata deles lançarão nas ruas e o próprio ouro deles tornar-se-á uma coisa abominável. Nem a sua prata nem o seu ouro poderá livrá-los no dia da fúria de Jeová. . . . e terão de saber que eu sou Jeová.’” — Ezequiel 7:5, 19, 27.
20. Onde poderá encontrar verdadeira segurança?
20 Naquele dia do Armagedom, poderá encontrar segurança, não em quaisquer bens materiais, mas em se manter firme do lado de Jeová e de seu “Rei dos reis”. Isso dependerá de sua obediência às palavras do profeta:
“Procurai a Jeová, todos os mansos da terra, que tendes praticado a Sua própria decisão judicial. Procurai a justiça, procurai a mansidão. Talvez sejais escondidos no dia da ira de Jeová.” (Sofonias 2:3; veja também Isaías 26:20, 21; Daniel 12:1.)
Porque no Armagedom, o Rei montado no simbólico cavalo branco “julga e guerreia em justiça”. Ao passo que ele ‘pastoreia as nações com vara de ferro’ para a destruição delas, levará a “grande multidão” trajada de compridas vestes brancas para fora da “grande tribulação”, pastoreando-a com amor e ‘guiando-a a fontes de águas da vida’. Seja você um destes! — Revelação 19:11-16; 7:9, 14, 17.
21. Quem se reunirá no Armagedom, mas por que será isso em vão?
21 Ai da O.N.U., dos governos que a apóiam e de seu acumulado poderio militar! Que se reúnam no Armagedom “para travar guerra com aquele que está sentado no cavalo [branco] e com o seu exército” celestial! Será tudo em vão! O “Rei dos reis” lança-os como que num “lago ardente” para a destruição deles. Também os restos da organização de Satanás na terra serão liquidados, porque a longa espada do Rei é deveras poderosa, capaz de achar e destruir todos os inimigos — Revelação 19:17-21.
22. Como descrevem os profetas de Deus a luta no Armagedom?
22 Por meio de mísseis e pragas lançadas desde o céu, “Jeová flagelará todos os povos” que lutarem em oposição ao seu reino, e, sem dúvida, na confusão deles, lançarão seus armamentos destrutivos uns contra os outros, porque ‘a mão de cada um se levantará realmente contra a mão de seu companheiro’. Mas, se você for um dos que invocam o nome de Jeová, “salvar-se-á”. — Joel 2:31, 32; Zacarias 14:3, 12, 13; Ezequiel 38:21-23; Jeremias 25:31-33.
23. (a) De que será isso um grandioso clímax? (b) Que palavras de Jesus devem alegrar-nos?
23 Este será o grandioso clímax do “sinal” profético de Jesus — “grande tribulação, tal como nunca ocorreu desde o princípio do mundo até agora, não, nem tampouco ocorrerá de novo”. Quanto nos podemos alegrar de que esses dias serão “abreviados” por causa dos “escolhidos”! Você também poderá sobreviver como uma das “ovelhas” que Jesus convida para ‘herdarem o reino’! — Mateus 24:21, 22; 25:33, 34.
24. (a) Que ação será então tomada contra Satanás, e por quê? (b) O que se seguirá?
24 Quando terminar a guerra do Armagedom, o próprio Satanás, o instigador iníquo do desgoverno do homem na terra, será agarrado, amarrado e lançado no abismo “por mil anos”. Por quê? “Para que não mais desencaminhasse as nações.” (Revelação 20:2, 3) Alvorará então a era mais gloriosa de toda a história humana. E o que significarão os 1.000 anos para os leais que tiverem trabalhado e orado pela ‘vinda’ do Reino? Sem dúvida, está interessado em saber isso.
[Quadro na página 169]
A “MERETRIZ” E A “FERA”
Que relação tem havido entre o império mundial da religião falsa e a ‘fera de paz e segurança’? Tem “Babilônia, a Grande”, procurado um interesse controlador na Liga das Nações, e, mais tarde, nas Nações Unidas? Que os fatos respondam:
Depois de se propor a Liga das Nações em 1918, o Bulletin do Conselho Federal das Igrejas de Cristo na América foi ao ponto de declarar: “Como cristãos, instamos pelo estabelecimento duma Liga de Nações Livres na vindoura Conferência de Paz. Tal Liga não é apenas uma conveniência política; é antes a expressão política do Reino de Deus na terra. . . . Os mortos heróicos terão morrido em vão a menos que da vitória surja uma nova terra em que habite a justiça.”
Por ocasião do 20.º aniversário das Nações Unidas, em 1965, a Associated Press noticiou de São Francisco, Califórnia: “Sete líderes internacionais de crenças religiosas, com mais de 2 bilhões de membros em todo o mundo, juntaram hoje as mãos em oração, sob um só teto, em apoio do empenho da ONU pela paz mundial. O Papa Paulo VI enviou suas bênçãos de Roma . . . à convocação de católicos, protestantes, judeus, hindus, budistas, muçulmanos e cristãos ortodoxos orientais (gregos). . . . O Rabino Louis Jacobs . . . descreveu ‘a ONU como a única esperança de paz duradoura num mundo cuja sobrevivência depende dela’.”
Em outubro de 1965, o Papa Paulo VI descreveu as Nações Unidas como “esta maior de todas as organizações internacionais”, e acrescentou: “Os povos da terra voltam-se para as Nações Unidas como sendo a última esperança de concórdia e de paz.”
Dirigindo-se à Assembléia Geral da O.N.U., em 2 de outubro de 1979, o Papa João Paulo II disse: “O motivo formal da minha intervenção hodierna é indubitavelmente o particular ligame de cooperação que une a Sé Apostólica à Organização das Nações Unidas. . . . Faço votos por que a Organização das Nações Unidas permaneça sempre o supremo foro da paz e da justiça: autêntica sede da liberdade dos povos e dos homens com a sua aspiração a um futuro melhor.” Todavia, nem uma única vez no seu discurso de 62 minutos mencionou o papa a Jesus Cristo ou o Reino.
Ao adotar substitutos criados pelo homem para o reino de Deus, a religião falsa tem uma esperança vã. Depois de advertir para não se confiar em governantes humanos, o Salmo 146:3-6 nos diz: “Feliz aquele . . . cuja esperança é em Jeová, seu Deus, Aquele que fez o céu e a terra.” E Lucas 2:10-14 identifica o Salvador da humanidade como sendo “Cristo, o Senhor”.
[Quadro na página 173]
SEQÜÊNCIA DE EVENTOS QUE LEVA AO ARMAGEDOM
● Suscitada a questão da dominação do mundo, as nações acumulam armas.
● Esgota-se o apoio popular à religião do mundo.
● Notável clamor de “paz e segurança” feito pelas nações.
●“Dez chifres” militaristas da O.N.U. devastam a religião mundial.
●“Chifres” da fera lançam ataque final contra os seguidores do “Cordeiro”.
●“Rei dos reis” destrói nações e exércitos no Armagedom.
APÓS SATANÁS E DEMÔNIOS SEREM LANÇADOS NO ABISMO, COMEÇA O GLORIOSO REINADO MILENAR DE CRISTO.