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Deixa que outros o façam tropeçar?A Sentinela — 1975 | 15 de agosto
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os erros, ó Já, ó Jeová, quem poderia ficar de pé?” — 1 Reis 8:46; Sal. 130:3.
Devemos tratar-nos uns aos outros assim como queremos que Deus nos trate. Se deixarmos que outros nos façam tropeçar, não estamos perdoando, e se não perdoarmos aos outros as suas transgressões, tampouco podemos esperar que nosso Pai celestial perdoe as nossas. (Mat. 5:7; 6:14, 15; 18:21-35) Por outro lado, se tivermos amor aos membros de nossa família e/ou a co-adoradores, não remoeremos as suas faltas, mas teremos “intenso amor uns pelos outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados”. — 1 Ped. 4:8.
Especialmente os que professam ser verdadeiros discípulos de Cristo não podem usar o que outros fizeram como desculpa para deixar de estudar a Palavra de Deus, parando de se associar com concristãos e parando de participar na divulgação das boas novas do reino de Deus. Realmente, se permitirem que aquilo que outros fazem os impeça no cumprimento dos requisitos cristãos, tornarão duvidosa a genuinidade de sua profissão de serem realmente discípulos de Cristo. Se tropeçassem, tornar-se-iam suspeitos de procurar consciente ou inconscientemente uma desculpa para não mais servir a Deus.
Não só queremos ter cuidado em que não deixemos que outros nos façam tropeçar, mas amorosa e sabiamente desejaremos ter cuidado em não fazer outros tropeçar. A justiça exige que façamos aos outros o que queremos que eles nos façam. (Luc. 6:31) Não queremos que alguém seja descuidado ou irrefletido, ao ponto de nos fazer tropeçar, queremos? Então, devemos ter cuidado em que nós não façamos outros tropeçar. Por exemplo, a Sociedade Torre de Vigia recebeu recentemente uma carta com a queixa de que algumas pessoas imaturas estavam tropeçando porque outros, que consideravam como exemplos, pavoneavam-se de sua predileção por bebidas alcoólicas. Adotar tal proceder no uso de bebidas alcoólicas não era acatar o conselho do apóstolo Paulo: “Persisti em endireitar as veredas para os vossos pés, para que o coxo não fique desconjuntado, mas, antes, para que sare.” Além disso, Jesus advertiu: “Todo aquele que fizer tropeçar a um destes pequenos que têm fé em mim, para este seria mais proveitoso que se lhe pendurasse em volta do pescoço uma mó daquelas que o burro faz girar e que fosse afundado no alto mar.” Certamente, nenhum de nós quer que isso lhe aconteça, não é verdade! — Heb. 12:13; Mat. 18:6.
Portanto, sejamos todos cuidadosos em fazer o que é sábio, amoroso e certo, impedindo assim que outros nos façam tropeçar e que nós façamos outros tropeçar.
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1975 | 15 de agosto
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Perguntas dos Leitores
● Por que é que as testemunhas de Jeová condenam tão fortemente as outras religiões? Será que não crêem que haja pessoas boas em todas as crenças?
O que as testemunhas cristãs de Jeová dizem sobre as religiões deste mundo não tem por objetivo condenar pessoas. Tornam conhecido o que o próprio Deus diz na sua Palavra. Sua exposição do erro religioso, da hipocrisia e da culpa de sangue serve para ajudar os de coração sincero a abandonar o império mundial da religião falsa, “Babilônia, a Grande”, e escapar do julgamento adverso de Deus. Esta exposição está em harmonia com a ordem bíblica: “Saí dela, povo meu, se não quiserdes compartilhar com ela nos seus pecados e se não quiserdes receber parte das suas pragas. Pois os pecados dela acumularam-se até o céu, e Deus se lembrou dos atos injustos dela.” — Rev. 18:4, 5.
Portanto, ao salientarem o fracasso e os pecados
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