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Proclamações SagradasAjuda ao Entendimento da Bíblia
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A Septuaginta emprega com freqüência a palavra lógion, como ao traduzir o Salmo 12:6 (11:6, LXX): “As declarações de Jeová são declarações puras.” A tradução da Septuaginta para o inglês, feita por Bagster, reza, neste versículo: “Os oráculos do Senhor são oráculos puros.“
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ProcônsulAjuda ao Entendimento da Bíblia
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PROCÔNSUL
Em 27 AEC, o imperador Augusto, de Roma, assumiu o controle de todas as províncias que exigiam a presença de forças militares, deixando dez outras como províncias senatoriais. A administração destas últimas era realizada por meio de procônsules. (Atos 13:7, 12; 18:12) Os procônsules eram de duas classes: Ex-cônsules (aqueles que já haviam alcançado a categoria de cônsul), que eram enviados às províncias da Asia e da África (onde se mantinha uma força legionária), e ex-pretores, enviados às outras províncias senatoriais.
A responsabilidade do procônsul era dirigir os assuntos civis da província, fazer decisões judiciais e manter a lei e a ordem. A sua jurisdição era suprema, na província, embora suas ações estivessem sujeitas à serem revistas pelo Senado romano. A coleta da receita pública estava sob um quaestor (questor). O procônsul não trajava uma vestimenta militar, nem portava uma espada.
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ProdígioAjuda ao Entendimento da Bíblia
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PRODÍGIO
Veja MILAGRES; PORTENTO.
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ProfeciaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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PROFECIA
Uma mensagem inspirada; uma revelação da vontade e do propósito divinos, ou a proclamação destes. A profecia pode ser um inspirado ensinamento moral, uma expressão duma ordem ou dum julgamento divinos, ou uma declaração de algo por vir.
Ilstrando o sentido das palavras originais [veja PROFETA], há os seguintes exemplos: Quando foi dito a Ezequiel, numa visão, que ‘profetizasse ao vento’, ele simplesmente expressou a ordem de Deus ao vento. (Eze. 37:9, 10) Quando certos indivíduos, no julgamento de Jesus, o cobriram, esmurraram e então disseram: “Profetiza-nos, ó Cristo. Quem te golpeou?”, eles não estavam solicitando uma predição, mas sim que Jesus identificasse os golpeadores por revelação divina. (Mat. 26:67, 68; Luc.22:63, 64) A mulher samaritana junto ao poço reconheceu Jesus como “profeta”, porque ele revelara coisas sobre o passado dela das quais não podería ter conhecimento, exceto por poder divino. (João 4:17-19; compare com Lucas 7:39.) Assim, também, tais trechos bíblicos, como o “sermão do monte”, de Jesus, e a denúncia que fez dos escribas e fariseus (Mat. 23:1-36) podem ser definidos apropriadamente como profecia, pois eram uma inspirada ‘expressão’ da mente de Deus sobre os assuntos, assim como eram os pronunciamentos feitos por Isaías, Jeremias e outros profetas anteriores. — Compare Isaías 65:13-16 com Lucas 6:20-25.
Através de toda a Bíblia são, naturalmente, muito numerosos os exemplos de prenúncios ou predições, alguns dos primeiros exemplos sendo encontrados em Gênesis 3:14-19; 9:24-27; 27:27-40; 49:1-28; Deuteronômio 18:15-19.
A Fonte de toda profecia verdadeira é Jeová Deus. Ele a transmite por meio do seu espírito santo, ou, ocasionalmente, por mensageiros angélicos, orientados pelo espírito. (2 Ped. 1:20, 21; Heb. 2:1, 2) As profecias hebraicas frequentemente se iniciam com: “Ouvi a palavra de Jeová” (Isa. 1:10; Jer. 2:4), e com a expressão “a palavra” amiúde se tem presente uma mensagem inspirada ou profecia. — Isa. 44:26; Jer. 21:1; Eze. 33:30-33; compare com Isaías 24:3.
DAR TESTEMUNHO DE JESUS INSPIRA O PROFETIZAR
Na visão do apóstolo João, um anjo lhe disse que “dar-se testemunho de Jesus é o que inspira [literalmente, “é o espírito do”] o profetizar”. (Rev. 19:10) O apóstolo Paulo chama a Cristo de o “segredo sagrado de Deus”, e afirma que “cuidadosamente ocultos nele se acham todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento”. (Col. 2:2, 3) Isto se dá porque Jeová Deus designou a seu Filho o papel-chave no cumprimento do grandioso propósito de Deus de santificar Seu nome e restaurar a terra e seus habitantes ao seu devido lugar no Seu arranjo de coisas, fazendo isto por meio de “uma administração no pleno limite dos tempos designados, a saber, ajuntar novamente todas as coisas no Cristo, as coisas nos céus e as coisas na terra”. (Efé. 1:9, 10; compare com 1 Coríntios 15:24, 25.) Uma vez que o cumprimento do grande propósito de Deus acha-se todo vinculado a Jesus (compare com Colossenses 1:19, 20), então toda profecia, isto é, todas as mensagens inspiradas de Deus que foram proclamadas por Seus servos, apontava para o Filho dele. Assim, como declara Revelação 19:10, o inteiro “espírito” (toda a inclinação, toda a intenção e todo o propósito) da profecia era de dar testemunho de Jesus, aquele a quem Jeová faria “o caminho, e a verdade, e a vida”. — João 14:6.
Na própria época da rebelião surgida no Éden, Jeová Deus iniciou este “testemunho de Jesus”, por meio de Sua profecia referente ao “descendente” que, por fim, ‘esmagaria a cabeça da serpente’, o adversário de Deus. (Gên. 3:15) O pacto abraâmico era profético desse Descendente, de sua bênção de todas as famílias da terra e de sua vitória sobre o adversário e o “descendente” dele. (Gên. 22:16-18; compare com Gálatas 3:16.) Foi predito que o Descendente prometido, chamado “Siló“ (que significa “aquele a quem pertence”), viria da tribo de Judá. (Gên. 49:10) Por meio da nação de Israel, Jeová revelou seu propósito de ter um “reino de sacerdotes e uma nação santa” (Êxo. 19:6; compare
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