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Um mundo sem estranhosA Sentinela — 1961 | 15 de agosto
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terra será cheia do conhecimento de Jehovah, assim como as águas cobrem o mar”, profetizou Isaías. — Isa. 54:13; 11:9.
O conhecimento de Jeová fará essa diferença. Ajuntará todos os homens numa unidade nunca antes conseguida. Já uniu o antitípico “estranho” e o restante do Israel espiritual em laços de amor e de afeição. Isto já os induziu ‘a forjarem das suas espadas relhas de arado, e das suas lanças podadeiras’. Votaram, como um só povo, não levantar espada, ‘nação contra nação, nem ‘aprender mais a guerra’. Por isso é abundante a sua paz. — Isa. 2:3, 4.
Outro fator que contribuirá para eliminar o moderno significado de estranho é o fato de que “não haverá mais morte”. (Apo. 21:4) Eliminada a morte, haverá ampla oportunidade para as pessoas se conhecerem. “Pois Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele exerce fé não seja destruído, mas tenha vida eterna.” — João 3:16; 10:28, NM.
Mas, se ninguém morrer, não ficará a terra logo superpovoada? Não. A guerra divina do Armagedon, que acabará com este mundo iníquo, despovoará a terra consideravelmente. A Bíblia diz que “poucos homens” sobreviverão àquela batalha. (Isa. 24:6; Apo. 16:14, 16) Os poucos sobreviventes, porém, se casarão e terão filhos. Haverá também uma ressurreição “tanto dos justos como dos injustos”. (Atos 24:15) Quando a terra tiver sido suficientemente povoada, cessará mui provavelmente a geração de filhos. Os habitantes da terra ocupar-se-ão com os empreendimentos pacíficos de transformar esta terra num paraíso para toda a eternidade.
Na nova terra, predita pelos profetas e apóstolos, a humanidade será, trazida à perfeição metal e física. Tendo mente perfeita; a família humana poderá reter na memória os nomes de todos os seus irmãos e irmãs que chegarem a conhecer. Cada um estará interessado no outro e procurará o bem-estar do outro. Com o tempo se chegará a conhecer mesmo o que viver mais longe. Não haverá mais estranhos. A família humana, sob a direção do seu “Pai de eternidade”, prosperará em paz e felicidade, pois este é o propósito inalterável de Deus para com esta terra. — Isa. 9:6; Sal. 72:1-8, NM.
A terra, portanto, está prestes a sofrer uma mudança. Não há dúvida nenhuma de que virá tal mudança. A sua vinda não depende da visão idealística e o altruísmo de homens, mas da sabedoria e do poder de Deus. Com a abundância de pessoas na nova terra de Sua criação, tornar-se-á claro que Deus e não o homem é o guardião da raça humana. “Eis o tabernaculo de Deus está com os homens e elle habitará com elles; elles serão o seu povo e Deus mesmo estará com elles”, é a promessa inspirada. A única pergunta que resta é: Estaremos nós ali para usufruir isso? Isso dependerá de nossa relação ao Deus que prometeu solenemente fazer ‘novas todas as coisas’. — Apo. 21:3-5.
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Que país pode ser chamado cristão?A Sentinela — 1961 | 15 de agosto
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Que país pode ser chamado cristão?
● “As pessoas perguntam”, diz B. A. Tobin, no jornal Times de Vitória, Canadá, “se um país deve ser chamado de ‘país cristão’ quando apenas uma pequena fração dos seus habitantes crê realmente nas doutrinas dessa religião. H. L. Mencken escreveu certa vez que ‘a cristandade é ‘aquela parcela do mundo em que, quando um homem se levanta e diz que é cristão, todos os seus ouvintes começam a rir’. Isto foi há trinta anos. Hoje em dia nem estão mais interessados em rir”.
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