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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1990 | 15 de agosto
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Compreendemos, porém, que a passagem do tempo e o aumento de luz espiritual podem alargar e alterar o nosso entendimento de profecias ou de dramas bíblicos. — Provérbios 4:18.
Nós realmente sabemos que a Bíblia a associa ‘a vinda do Filho do homem’ ao ‘ajuntamento dos escolhidos desde os quatro ventos’. (Mateus 24:29-31) Além disso, durante “a presença do Senhor” no poder do Reino, os ungidos que adormecem na morte são ressuscitados para a vida no céu. (1 Tessalonicenses 4:15, 16) Esses selados vão para lá a fim de comporem a esposa do Cordeiro. Quando ocorre isso?
No livro de Revelação, imediatamente após João falar da execução da meretriz religiosa, Babilônia, a Grande, por Deus, ele descreve “o casamento do Cordeiro”. Uma “mulher” imunda, imoral, é retirada do cenário, e vemos “a noiva, a esposa do Cordeiro” ‘vestida de linho fino, resplandecente e puro, que representa os atos justos dos santos’. (Revelação 18:10; 19:2, 7, 8; 21:9) A destruição de Babilônia, a Grande, é parte da grande tribulação. (Mateus 24:21; Revelação 7:14) Portanto, poder-se-ia arrazoar que alguns da classe da noiva sobreviverão à grande tribulação como evidência da aprovação e proteção de Jeová. (Sofonias 2:3; compare com Mateus 24:22.) Assim, se forem preservados na terra, eles poderão permanecer aqui até que Deus decida levá-los para o céu.
Contudo, a apresentação em Revelação não segue uma ordem seqüencial estrita. E não é o caso de o pequeno restante de ungidos ser necessário para dar andamento ao novo mundo, pois eles já treinaram milhões de cristãos leais que viverão para sempre na terra. Concordemente, Deus poderá levar seus ungidos para o céu ‘imediatamente após a destruição de Babilônia, a Grande, preparando o cenário para a celebração do “casamento do Cordeiro”. Assim, todos os santos participariam com Cristo em ‘pastorear as nações com vara de ferro’ no restante da grande tribulação. (Revelação 2:26, 27; 19:11-21) Se for deste modo que Deus cuidará das coisas, todos os 144.000 estarão com Jesus para ‘reinar com o Cristo por todo o período de mil anos’. — Revelação 20:4.
Certamente é excelente que o povo de Deus esteja intensamente interessado em examinar de perto como ele orientará e recompensará seus servos. (Veja 1 Pedro 1:12.) Isto reflete sua confiança de que a vontade Dele será feita. Embora não possamos nem devamos ser dogmáticos quanto a detalhes, podemos aguardar com vivo interesse o que ocorrerá.
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A bondade de JeováA Sentinela — 1990 | 15 de agosto
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A bondade de Jeová
JEOVÁ DEUS é bom no sentido absoluto e completo. Dizem as Escrituras: “Bom e reto é Jeová” (Salmo 25:8), e exclamam: “Quão grande é a sua bondade!” (Zacarias 9:17) Jesus Cristo, embora dotado desta qualidade de excelência moral, não quis aceitar “Bom” como título, dizendo àquele que se dirigiu a ele como “Bom Instrutor”: “Por que me chamas de bom? Ninguém é bom, exceto um só, Deus.” (Marcos 10:17, 18) Ele reconheceu assim a Jeová como o padrão absoluto do que é bom.
A bondade é uma qualidade a favor da verdade e do que é correto e limpo, mostrando consideração para com aqueles que desejam a bondade e a justiça, mas não tolerando nem cooperando com a maldade de nenhum modo. Em tal base, Davi podia orar a Jeová para que lhe perdoasse os pecados ‘por causa da bondade de Jeová’. (Salmo 25:7) A bondade de Jeová, bem como seu amor, estava envolvida em Ele dar seu Filho como sacrifício pelos pecados. Desta forma, proveu um meio de ajudar aqueles que desejam o que é verdadeiramente bom, e, ao mesmo tempo, condenou a maldade e lançou a base para satisfazer plenamente a retidão e a justiça. — Romanos 3:23-26. (Extraído de Ajuda ao Entendimento da Bíblia.)
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