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Laodicéia, LaodicensesAjuda ao Entendimento da Bíblia
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Epafras contribuíram para o estabelecimento daquela congregação. (Col. 4:12, 13, 15) É também provável que o efeito da obra de Paulo em Éfeso tenha alcançado Laodicéia. (Atos 19:10) Embora não ministrasse ali pessoalmente, Paulo, não obstante, preocupava-se com a congregação laodicense e até mesmo escreveu uma carta para ela. — Col. 2:1; 4:16.
A congregação de Laodicéia era uma das sete da Ásia Menor às quais o glorificado Jesus Cristo, numa revelação fornecida a João, dirigiu mensagens pessoais. (Rev. 1:11) Naquele tempo, perto do fim do primeiro século EC, a congregação laodicense tinha pouca coisa que a recomendasse. Embora fosse materialmente rica, era espiritualmente pobre. Em vez do ouro literal, manipulado pelos banqueiros laodicenses, em vez das roupas de lã negra e lustrosa, fabricadas localmente, em vez do remédio oftálmico sem dúvida produzido pela classe médica laodicense, em vez das ferventes águas termais e medicinais da vizinha Hierápolis, a congregação laodicense precisava de coisas assim em sentido espiritual. Precisava de “ouro refinado pelo fogo”, a fim de enriquecer sua personalidade (compare com 1 Coríntios 3:10-14; 1 Pedro 1:6, 7), roupas exteriores brancas, para lhe dar uma irrepreensível aparência cristã, sem quaisquer características não-cristãs, que eram tão vergonhosas quanto a nudez física. (Compare com Revelação 16:15; 19:8.) Precisava do espiritual “ungüento para os olhos”, a ser aplicado para remover-lhe a cegueira quanto à verdade bíblica e às responsabilidades cristãs. (Compare com Isaías 29:18; 2 Pedro 1:5-10; 1 João 2:11.) Ela podia comprar estas coisas de Cristo Jesus, Aquele que batia à porta, se o acolhesse hospitaleiramente. (Compare com Isaías 55:1, 2.) Precisava tornar-se estimulantemente quente (compare com Salmo 69:9; 2 Coríntios 9:2; Tito 2:14) ou revigorantemente fria (compare com Provérbios 25:13, 25), mas não devia continuar morna. — Rev. 3:14-22.
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LaquisAjuda ao Entendimento da Bíblia
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LAQUIS
Cidade judéia da Sefelá. (Jos. 15:21, 33, 39) Identifica-se geralmente Laquis com Tel ed-Duweir, um aterro artificial cercado de vales e situado a c. 24 km a O de Hébron. Antigamente, este sítio ocupava uma posição estratégica na principal estrada que ligava Jerusalém com o Egito. Em certa época, a cidade abrangia uma área de c. 7 hectares, e possuía, talvez, uma população entre 6.000 e 7.500 pessoas.
Na época da conquista de Canaã por Israel, Jafia, rei de Laquis, juntou-se a outros quatro reis numa ofensiva militar contra Gibeão, cidade que tinha firmado paz com Josué. (Jos. 10:1-5) Em resposta ao pedido de ajuda de Gibeão, o exército israelita empreendeu uma marcha forçada, por toda a noite, desde Gilgal. Com a ajuda de Jeová, derrotou a aliança cananéia, e os próprios reis ficaram enredados numa caverna, sendo depois executados. (Jos. 10:6-27; 12:11) Mais tarde, a cidade de Laquis foi tomada em menos de dois dias de luta, e seus habitantes foram mortos. Também, Horão, rei de Gezer, que veio ajudar Laquis, sofreu derrota. — Jos. 10:31-35.
Alguns arqueólogos ligam a campanha de Israel contra Laquis com uma grossa camada de cinza que foi escavada em Tel ed-Duweir, em que se encontrou, entre outras coisas, um escaravelho de Ramsés. A Bíblia, porém, não declara que tal cidade foi incendiada, como o faz no caso de Jericó (Jos. 6:24, 25), Ai (Jos. 8:28) e Hazor. (Jos. 11:11) Antes, Josué 11:13 parece indicar que os israelitas raramente incendiavam “as cidades que estavam sobre os seus próprios montes de terra”. Assim, não existe base bíblica para se situar na época de Josué a destruição que provocou a camada de cinza, daí datando a conquista israelita de Canaã de acordo com isso. É também digno de nota que não se pode estabelecer de forma definitiva a que Ramsés pertencia o escaravelho. Pelo menos um arqueólogo atribuiu o escaravelho a Ramsés III, e aventou a idéia de que Laquis fora destruída pelos filisteus no século XII AEC.
Durante o reinado de Roboão (997-980 AEC), Laquis foi fortificada militarmente. (2 Crô. 11:5-12) Mais tarde, em 829 AEC, o Rei Amazias fugiu para Laquis, a fim de escapar de conspiradores, mas foi perseguido e morto ali. — 2 Reis 14:19; 2 Crô. 25:27.
SITIADA POR SENAQUERIBE
Laquis foi sitiada pelo rei assírio, Senaqueribe, em 732 AEC. Dali, ele mandou Rabsaqué, Tartã e Rabe-Saris, com poderosa força militar, a Jerusalém, no esforço de mover o Rei Ezequias a render-se. Por meio de seu principal porta-voz, Rabsaqué, Senaqueribe desafiou a Jeová, e, mais tarde, mandou mensageiros a Jerusalém, com cartas que continham mais zombarias e ameaças, destinadas a provocar a rendição de Ezequias. Este desafio a Jeová Deus levou, por fim, à aniquilação de 185.000 guerreiros assírios, em uma só noite, pelo anjo de Deus. — 2 Reis 18:14, 17-35; 19:8-13, 32-35; Isa. 36:1-20; 37:8-13, 33-36.
Uma representação do sítio de Laquis, obtida do palácio de Senaqueribe em Nínive, indica que tal cidade era cercada por uma muralha dupla, contendo torres a intervalos regulares, e que palmeiras, videiras e figueiras floresciam na área colinosa circunvizinha. A cena que apresenta Senaqueribe recebendo os despojos de Laquis é acompanhada pela seguinte inscrição: “Senaqueribe, rei do mundo, rei da Assíria, sentado sobre um trono-nimedu e passando em revista o despojo (tomado) de Laquis (La-ki-su).”
CAPTURADA PELOS BABILÔNIOS
Quando os babilônios, sob Nabucodonosor, venceram de enxurrada Judá (609-607 AEC), Laquis e Azeca foram as duas últimas cidades fortificadas a cair, antes de Jerusalém ser tomada. (Jer. 34:6, 7) O que é conhecido como
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