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LuzeiroEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 2
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O relato de Gênesis conta que, durante o quarto “dia” criativo, Deus fez com que houvesse luzeiros “na expansão dos céus”. (Gên 1:14, 19) Isto não indica que ali veio à existência a própria luz (hebr.: ʼohr), visto que se mostra que ela já existia antes. (Gên 1:3) Nem quer isso dizer que o sol, a lua e as estrelas foram criados neste ponto. O versículo inicial da Bíblia declara: “No princípio Deus criou os céus e a terra.” (Gên 1:1) De modo que os céus, com seus corpos celestes, inclusive o sol, existiram por um período indeterminado antes dos processos e dos eventos declarados como ocorrendo durante os seis períodos criativos descritos nos versículos seguintes do primeiro capítulo de Gênesis.
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LuzeiroEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 2
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Assim, o registro declara aqui o que os já existentes sol, lua e estrelas se tornaram então com relação ao planeta Terra. No primeiro “dia”, a luz (hebr.: ʼohr) evidentemente penetrou aos poucos nas camadas de nuvens que ainda envolviam a terra e se teria tornado visível ao observador terrestre, se tivesse havido um. (Gên 1:3) No quarto “dia”, as coisas mudaram. A declaração de que Deus “os pôs na expansão dos céus” naquele dia expressa que Deus fez com que as fontes de luz (hebr.: ma·ʼóhr), a saber, o sol, a lua e as estrelas, se tornassem discerníveis na expansão. O objetivo deles era “fazerem separação entre o dia e a noite” e “servir de sinais, e para épocas, e para dias, e para anos”. Além de serem sinais da existência e majestade de Deus, os movimentos desses luzeiros habilitam o homem a marcar com exatidão as estações, os dias e os anos. — Gên 1:14-18; Sal 74:16; 148:3.
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