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DilúvioEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
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As Águas do Dilúvio. Tem-se dito que, se toda a umidade na atmosfera caísse subitamente em forma de chuva, não passaria de algumas dezenas de milímetros, se fosse distribuída sobre a superfície da terra. Assim, qual seria a origem deste enorme dilúvio dos dias de Noé? Segundo o relato de Gênesis, Deus disse a Noé: “Eis que [eu, Jeová] estou trazendo o dilúvio [ou: “oceano celeste”; hebr.: mab·búl] de águas sobre a terra.” (Gên 6:17 n.) Descrevendo o que aconteceu, o capítulo seguinte diz: “Romperam-se todos os mananciais da vasta água de profundeza e abriram-se as comportas dos céus.” (Gên 7:11) Tão esmagador foi o Dilúvio, que “ficaram cobertos todos os altos montes que havia debaixo de todos os céus”. — Gên 7:19.
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DilúvioEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
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Visto que, conforme diz o relato de Gênesis, “todos os altos montes” foram cobertos pela água, onde está agora toda esta água? Evidentemente, bem aqui na terra. Acredita-se que houve época em que os oceanos eram menores e os continentes maiores do que agora, conforme evidenciam canais de rios estendendo-se longe sob os oceanos. Deve-se notar também que cientistas têm declarado que os montes, no passado, eram muito mais baixos do que atualmente, e que até alguns montes foram empurrados para cima de dentro dos mares. Quanto à situação atual, diz-se que “há no oceano um volume dez vezes maior de água do que há terra acima do nível do mar. Lance-se toda esta terra uniformemente no mar, e a água cobrirá a terra inteira com a profundidade de uma milha e meia”. (Revista National Geographic, janeiro de 1945, p. 105) Portanto, após a queda das águas do Dilúvio, mas antes do levantamento dos montes e abaixamento dos leitos dos mares, e antes de se criarem as calotas polares, havia mais do que suficiente água para cobrir “todos os altos montes”, conforme o registro inspirado diz que aconteceu. — Gên 7:19.
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