As referências bíblicas ao “reservatório antigo” (Is 22:11), ao “reservatório superior” (2Rs 18:17; Is 7:3; 36:2) e ao “reservatório inferior” (Is 22:9) não fornecem indício algum sobre sua posição exata em relação à cidade de Jerusalém. Peritos geralmente creem que o “reservatório inferior” (talvez o mesmo que o “Reservatório do Canal” mencionado em Ne 3:15) pode ser identificado com Birket el-Hamra, na extremidade sul do vale de Tiropeom. Mas as opiniões variam consideravelmente quanto à localização do “reservatório superior”. — Veja RESERVATÓRIO DO CANAL.

Reservatório ou tanque de água, pelo visto situado ao S da Cidade de Davi, onde o vale de Hinom e o vale Central (Tiropeom) se encontram. (Ne 3:15) Parece que este reservatório também era chamado de “reservatório inferior”. — Is 22:9.

Em Neemias 3:15, o texto massorético chama-o de “Reservatório de Selá”. Alguns peritos creem que “Selá” deva ser corrigido para “Siloé”, que significa “Remetente” e se aplica a um canal que deságua num reservatório. (Is 8:6) Assim, ao passo que algumas versões da Bíblia deixam “Selá” sem traduzir, A Bíblia de Jerusalém, em inglês, verte a expressão por “cisterna do conduto”, e a Tradução do Novo Mundo reza “Reservatório do Canal”.

Encontraram-se ruínas de um canal ou canalização que partia da fonte de Giom em direção ao S, acompanhando o contorno da encosta do Cédron, e terminando num antigo reservatório hoje chamado de Birket el-Hamra. Trechos do canal eram cobertos de lajes de pedra, mas parece que havia aberturas, de modo que se podia retirar água para irrigar partes do vale. O declive gradual deste canal talvez seja mencionado nas palavras “as águas de Siloé, que correm suavemente”. (Is 8:6) A localização de Birket el-Hamra se enquadra na colocação, feita por Neemias, do Reservatório do Canal como estando próximo do Jardim do Rei e da Escadaria que desce da extremidade S da Cidade de Davi.