Capítulo Vinte
Jeová é Rei
1, 2. (a) Quem sentiria o furor de Jeová? (b) Ficaria Judá sem punição, e como sabemos isso?
TANTO Babilônia quanto a Filístia, Moabe, a Síria, a Etiópia, o Egito, Edom, Tiro e a Assíria sentiriam o furor de Jeová. Isaías predisse as calamidades que sobreviriam a essas nações e cidades hostis. Mas que dizer de Judá? Ficariam seus habitantes sem punição por seus pecados? O registro histórico responde com um sonoro não!
2 Considere o que aconteceu com Samaria, a capital do reino de dez tribos de Israel. Esse reino não cumpriu o pacto que fizera com Deus. Não se manteve separado das práticas indecentes das nações ao redor. Ao contrário, os moradores de Samaria “persistiram em fazer coisas más para ofender a Jeová . . . Por isso Jeová ficou muito irado com Israel, de modo que os removeu da sua vista”. Retirado à força de seu país, “Israel foi do seu próprio solo para o exílio na Assíria”. (2 Reis 17:9-12, 16-18, 23; Oseias 4:12-14) O que aconteceu a Israel foi um mau presságio para seu reino-irmão, Judá.
Isaías prediz a desolação de Judá
3. (a) Por que Jeová abandonaria o reino de duas tribos de Judá? (b) O que Jeová estava determinado a fazer?
3 Alguns reis de Judá foram fiéis, mas não a maioria. Mesmo sob o reinado do fiel Jotão, o povo não abandonou completamente a adoração falsa. (2 Reis 15:32-35) A perversidade de Judá atingiu um estágio crítico no reinado do sanguinário Rei Manassés que, de acordo com a tradição judaica, assassinou o fiel profeta Isaías por ordenar que fosse serrado em pedaços. (Note Hebreus 11:37.) Esse rei perverso “continuou a seduzir Judá e os habitantes de Jerusalém para fazerem pior do que as nações que Jeová aniquilara de diante dos filhos de Israel”. (2 Crônicas 33:9) Sob o reinado de Manassés, o país tornou-se ainda mais corrompido do que quando os cananeus o controlavam. Por isso, Jeová declarou: “Eis que trago sobre Jerusalém e sobre Judá uma calamidade tal que, ouvindo alguém falar dela, lhe tinirão ambos os ouvidos. . . . Vou esfregar Jerusalém até ficar limpa, assim como se esfrega um tacho sem asas, esfregando-o e emborcando-o. E abandonarei deveras o restante da minha herança, e os entregarei à mão dos seus inimigos, e vão tornar-se saque e rapina para todos os seus inimigos, visto que fizeram o que era mau aos meus olhos e me ofenderam continuamente.” — 2 Reis 21:11-15.
4. O que Jeová faria a Judá, e como se cumpriu essa profecia?
4 Assim como um tacho é emborcado, derramando todo o seu conteúdo, o país ficaria completamente despovoado. Essa desolação que Judá e Jerusalém sofreriam é novamente assunto da profecia de Isaías. Ele começa: “Eis que Jeová está esvaziando a terra e devastando-a, e ele entortou a face dela e espalhou os seus habitantes.” (Isaías 24:1) Essa profecia se cumpriu quando Jerusalém e seu templo foram destruídos pelos exércitos babilônios invasores sob o Rei Nabucodonosor e quando os habitantes de Judá foram dizimados por meio de espada, fome e pestilência. A maioria dos judeus sobreviventes foram levados cativos a Babilônia, e os poucos que foram deixados fugiram para o Egito. Assim, a terra de Judá ficou destruída e completamente despovoada. Nem mesmo os animais domésticos restaram. O país deserto tornou-se um ermo de ruínas sombrias, habitado somente por animais selvagens e pássaros.
5. Ficaria alguém isento do julgamento de Jeová? Explique.
5 Será que alguém em Judá receberia um tratamento preferencial no vindouro julgamento? Isaías responde: “Terá de ser o mesmo para o povo como para o sacerdote; o mesmo para o servo como para o seu amo; o mesmo para a serva como para a sua senhora; o mesmo para o comprador como para o vendedor; o mesmo para quem empresta como para quem toma emprestado; o mesmo para quem cobra juros como para quem paga juros. A terra, sem falta, será esvaziada, e, sem falta, será saqueada, porque o próprio Jeová falou esta palavra.” (Isaías 24:2, 3) O fato de a pessoa ter riquezas e privilégios de serviço no templo não influenciaria o tratamento que receberia. Não haveria exceções. A corrupção no país era tanta que todos os sobreviventes — sacerdotes, servos e amos, compradores e vendedores — deviam ser exilados.
6. Por que Jeová retirou sua bênção da terra?
6 Para que não houvesse mal-entendidos, Isaías descreve a abrangência do então vindouro desastre e explica a razão de ele ocorrer: “A terra pôs-se a prantear, desvaneceu-se. O solo produtivo murchou, desvaneceu-se. Definharam-se os altos do povo da terra. E a própria terra foi poluída sob os seus habitantes, pois deixaram de lado as leis, mudaram o regulamento, violaram o pacto de duração indefinida. Por isso é que a própria maldição consumiu a terra e os que habitam nela são considerados culpados. Por isso é que os habitantes da terra diminuíram em número e restaram muito poucos homens mortais.” (Isaías 24:4-6) Ao receberem a terra de Canaã, os israelitas a consideraram ‘uma terra que manava leite e mel’. (Deuteronômio 27:3) Contudo, continuaram a depender das bênçãos de Jeová. Se obedecessem fielmente Seus estatutos e mandamentos, a terra ‘daria a sua produção’, mas, se deixassem de lado Suas leis e mandamentos, seus esforços para cultivar o solo se ‘gastariam em vão’ e a terra ‘não daria sua produção’. (Levítico 26:3-5, 14, 15, 20) A maldição de Jeová ‘consumiria a terra’. (Deuteronômio 28:15-20, 38-42, 62, 63) Judá agora devia esperar sofrer essa maldição.
7. Como o pacto da Lei seria uma bênção para os israelitas?
7 Cerca de 800 anos antes dos dias de Isaías, os israelitas entraram voluntariamente numa relação pactuada com Jeová e concordaram em cumprir o pacto. (Êxodo 24:3-8) Os termos do pacto da Lei estipulavam que, se obedecessem aos mandamentos de Jeová, eles usufruiriam as Suas ricas bênçãos, mas, se violassem o pacto, perderiam as bênçãos de Jeová e seriam levados cativos pelos inimigos. (Êxodo 19:5, 6; Deuteronômio 28:1-68) Esse pacto da Lei, mediado por Moisés, seria válido por tempo indefinido, não especificado. Serviria para salvaguardar os israelitas até o surgimento do Messias. — Gálatas 3:19, 24.
8. (a) Como foi que o povo ‘deixou de lado as leis’ e ‘mudou o regulamento’? (b) Em que sentido os “altos” foram os primeiros a ‘definhar’?
8 Mas o povo ‘violara o pacto de duração indefinida’. Haviam deixado de lado as leis divinas por desconsiderá-las. Tinham ‘mudado o regulamento’, seguindo práticas legais diferentes das que Jeová lhes havia estabelecido. (Êxodo 22:25; Ezequiel 22:12) Assim, o povo seria removido do país. Não receberia misericórdia no vindouro julgamento. Os “altos”, a nobreza, estariam entre os primeiros a ‘definhar’, pelo fato de Jeová retirar sua proteção e favor. Em cumprimento disso, com a aproximação da destruição de Jerusalém, os reis de Judá foram feitos vassalos, primeiro pelos egípcios e depois pelos babilônios. Subsequentemente, o Rei Joaquim e outros membros da família real estavam entre os primeiros a ser levados ao cativeiro em Babilônia. — 2 Crônicas 36:4, 9, 10.
A terra perderia a sua alegria
9, 10. (a) Que papel desempenhava a agricultura em Israel? (b) O que significava cada um ‘sentar-se debaixo da sua videira e da sua figueira’?
9 A nação de Israel era uma sociedade agrícola. Desde a época em que os israelitas entraram na Terra Prometida, passaram a viver da agricultura e da criação de animais. Assim, a agricultura ocupava um lugar importante na legislação dada a Israel. Com o objetivo de restaurar a fertilidade do solo, a Lei determinava que a cada sete anos a terra tivesse um descanso sabático obrigatório. (Êxodo 23:10, 11; Levítico 25:3-7) As três festividades anuais que a nação recebeu ordens de celebrar eram programadas para coincidir com as estações agrícolas. — Êxodo 23:14-16.
10 Havia muitos vinhedos em todo o país. As Escrituras alistam o vinho, um produto da videira, como dádiva de Deus que “alegra o coração do homem mortal”. (Salmo 104:15) Cada um ‘sentar-se debaixo da sua videira e da sua figueira’ denotava prosperidade, paz e segurança sob o domínio justo de Deus. (1 Reis 4:25; Miqueias 4:4) Uma boa safra de uvas era considerada uma bênção e motivo para cantar e alegrar-se. (Juízes 9:27; Jeremias 25:30) O contrário também era verdade. Quando as videiras murchavam ou não produziam frutos e os vinhedos ficavam desolados e cheios de espinhos, era evidência de que Jeová havia retirado sua bênção — uma época de grande tristeza.
11, 12. (a) Como Isaías ilustra as condições resultantes do julgamento de Jeová? (b) Que perspectivas tenebrosas Isaías descreve?
11 Assim, de maneira apropriada, Isaías usa os vinhedos e seus produtos para ilustrar o que aconteceria por Jeová retirar sua bênção do país: “O vinho novo pôs-se a prantear, e a videira murchou, todos os alegres de coração puseram-se a suspirar. Cessou a exultação dos pandeiros, interrompeu-se o barulho dos grandemente rejubilantes, cessou a exultação da harpa. É sem canção que bebem vinho; a bebida inebriante torna-se amarga para os que a bebem. A vila deserta foi destroçada; cada casa foi fechada para não se entrar nela. Há um clamor nas ruas por falta de vinho. Passou toda a alegria; desapareceu a exultação da terra. Na cidade deixou-se atrás uma condição assombrosa; o portão foi esmiuçado a um mero monte de destroços.” — Isaías 24:7-12.
12 O pandeiro e a harpa são instrumentos que produzem sons agradáveis e eram usados para louvar a Jeová e expressar alegria. (2 Crônicas 29:25; Salmo 81:2) A música desses instrumentos não seria ouvida naquela época de punição divina. Não haveria alegres colheitas de uvas. Não haveria sons alegres nas ruínas desoladas de Jerusalém, cujo portão seria “esmiuçado a um mero monte de destroços” e cujas casas seriam ‘fechadas’ para que ninguém pudesse entrar. Que perspectivas tenebrosas para os habitantes de uma terra normalmente tão fértil!
Um restante ‘gritaria de júbilo’
13, 14. (a) Quais eram as leis de Jeová referentes à colheita? (b) Como Isaías usou as leis sobre a colheita para ilustrar que alguns sobreviveriam ao julgamento de Jeová? (c) Embora viessem a enfrentar períodos de tristes provas, que certeza podiam ter os judeus fiéis?
13 Ao colherem as olivas, os israelitas batiam nas oliveiras com varas para que os frutos caíssem. A Lei de Deus os proibia de revistar os galhos das árvores a fim de colher as olivas que haviam sobrado. Nem deviam juntar as sobras das uvas após as colheitas nos vinhedos. O que restasse das colheitas devia ser deixado para os pobres — “para o residente forasteiro, para o menino órfão de pai e para a viúva” — respigar. (Deuteronômio 24:19-21) Aludindo a essas leis bem conhecidas, Isaías ilustra o fato consolador de que haveria sobreviventes no vindouro julgamento de Jeová: “Pois assim virá a ser no meio da terra, no meio dos povos, igual à batedura da oliveira, igual à rebusca quando acabou a vindima. Eles mesmos elevarão a sua voz, gritarão de júbilo. Na superioridade de Jeová certamente gritarão estridentemente desde o mar. Por isso é que, na região da luz, terão de glorificar a Jeová, nas ilhas do mar, o nome de Jeová, o Deus de Israel. Desde a extremidade da terra temos ouvido melodias: ‘Ornato para o Justo!’” — Isaías 24:13-16a.
14 Assim como alguns frutos permaneciam na árvore ou no vinhedo após a colheita, alguns seriam poupados da execução do julgamento de Jeová — ‘a rebusca quando acabou a vindima’. Conforme registrado no versículo 6 de Is 24, o profeta já falou deles, dizendo que “restaram muito poucos homens mortais”. Apesar de serem poucos, haveria sobreviventes à destruição de Jerusalém e Judá e, posteriormente, um restante voltaria do cativeiro e repovoaria o país. (Isaías 4:2, 3; 14:1-5) Embora os sinceros viessem a enfrentar tristes períodos de provação, podiam estar certos de que seriam libertados e teriam alegria no futuro. Os sobreviventes veriam o cumprimento da palavra profética de Jeová e se dariam conta de que Isaías era um verdadeiro profeta de Deus. Teriam muita alegria ao testemunhar o cumprimento das profecias de restauração. De onde quer que tivessem sido espalhados — das ilhas do Mediterrâneo, no oeste; de Babilônia, “na região da luz” (o nascente, ou o leste); ou de qualquer outro lugar distante — eles louvariam a Deus porque haviam sido preservados e cantariam: “Ornato para o Justo!”
Ninguém escaparia do julgamento de Jeová
15, 16. (a) Como Isaías se sentia por causa do que aconteceria ao seu povo? (b) O que sobreviria aos habitantes infiéis do país?
15 Mas ainda não era o tempo de ficarem alegres. Isaías traz seus contemporâneos de volta ao presente, declarando: “Mas eu digo: ‘Para mim há magreza, para mim há magreza! Ai de mim! Os traiçoeiros agiram traiçoeiramente. Com traição é que os traiçoeiros agiram traiçoeiramente.’ O pavor, e o barranco, e a armadilha estão sobre ti, ó habitante da terra. E terá de acontecer que todo aquele que fugir do som da coisa apavorante cairá no barranco, e todo aquele que subir de dentro do barranco será apanhado pela armadilha. Pois abrir-se-ão realmente as comportas no alto e tremerão os alicerces da terra. A terra rebentou completamente, a terra foi sacudida completamente, a terra foi abalada completamente. A terra oscila completamente igual a um bêbedo, e ela tem balançado para lá e para cá como um rancho de vigia. E sua transgressão se tornou pesada sobre ela e ela terá de cair, de modo que não se levantará mais.” — Isaías 24:16b-20.
16 Isaías ficou muito pesaroso por causa do que sobreviria ao seu povo. A situação ao seu redor o fazia sentir-se doente e aflito. Havia muitas pessoas traiçoeiras, que apavoravam os habitantes da terra. Quando Jeová retirasse sua proteção, os habitantes infiéis de Judá sentiriam pavor dia e noite. Não saberiam se continuariam vivos. Não haveria como escapar do desastre que lhes sobreviria por terem abandonado os mandamentos de Jeová e desconsiderado a sabedoria divina. (Provérbios 1:24-27) Apesar de os traiçoeiros no país tentarem convencer o povo de que tudo sairia bem, usando falsidade e engano para levá-los à destruição, a calamidade certamente viria. (Jeremias 27:9-15) Seriam saqueados e levados cativos por inimigos invasores. Tudo isso era muito perturbador para Isaías.
17. (a) Por que não seria possível escapar do desastre? (b) O que aconteceria à terra quando o poder de julgamento de Jeová fosse liberado dos céus?
17 Contudo, o profeta devia declarar que não haveria maneira de escapar do desastre. Não importava para onde o povo tentasse fugir, seriam apanhados. Alguns talvez escapassem de uma calamidade, mas seriam apanhados por outra — não haveria segurança. Aconteceria o mesmo que se dá com um animal que é caçado e escapa de uma armadilha apenas para ser apanhado por um laço. (Note Amós 5:18, 19.) O poder de julgamento de Jeová seria liberado dos céus e faria tremer os próprios alicerces da terra. Como um homem bêbado, ela cambalearia e cairia, carregada de culpa e incapaz de levantar-se novamente. (Amós 5:2) O julgamento de Jeová era irrevogável. O país sofreria destruição e ruína total.
Jeová reinará com glória
18, 19. (a) A que pode referir-se o “exército do alto”, e como serão eles ajuntados “no calabouço”? (b) Provavelmente, como o “exército do alto” receberá atenção “depois de uma abundância de dias”? (c) Como Jeová dará atenção aos “reis do solo”?
18 A profecia de Isaías assume agora uma abrangência maior, apontando para o desfecho do propósito de Jeová: “Naquele dia terá de acontecer que Jeová voltará a sua atenção para o exército do alto, no alto, e para os reis do solo sobre o solo. E eles hão de ser ajuntados com um ajuntamento como que de presos no poço e ser encerrados no calabouço; e depois de uma abundância de dias dar-se-á atenção a eles. E a lua cheia ficou encabulada e o sol brilhante ficou envergonhado, pois, Jeová dos exércitos tornou-se rei no monte Sião e em Jerusalém, e diante dos seus homens idosos, com glória.” — Isaías 24:21-23.
19 “O exército do alto” pode referir-se aos demoníacos “governantes mundiais desta escuridão, . . . as forças espirituais iníquas nos lugares celestiais”. (Efésios 6:12) Esses governantes têm exercido uma influência poderosa sobre as potências mundiais. (Daniel 10:13, 20; 1 João 5:19) Seu objetivo é desviar as pessoas de Jeová e de sua adoração pura. Eles foram muito bem-sucedidos em seduzir Israel a seguir as práticas corruptas das nações vizinhas e assim merecer a condenação divina. Mas Satanás e seus demônios terão de prestar contas quando Deus finalmente voltar sua atenção para eles e para os governantes da Terra, “os reis do solo sobre o solo”, aos quais têm influenciado a voltar-se contra Deus e transgredir suas leis. (Revelação [Apocalipse] 16:13, 14) Falando em sentido simbólico, Isaías disse que eles seriam ajuntados e “encerrados no calabouço”. “Depois de uma abundância de dias”, talvez quando Satanás e seus demônios (mas não “os reis do solo sobre o solo”) forem temporariamente libertados no fim do Reinado Milenar de Jesus Cristo, Deus trará sobre eles a punição final que merecem. — Revelação 20:3, 7-10.
20. Como e quando Jeová “tornou-se rei”, tanto nos tempos antigos como nos tempos modernos?
20 Essa parte da profecia de Isaías dava aos judeus uma garantia maravilhosa. No seu tempo devido, Jeová causaria a queda da antiga Babilônia e traria os judeus de volta à sua terra natal. Em 537 AEC, quando ele demonstrou assim seu poder e soberania em favor do seu povo, podia-se verdadeiramente dizer a eles: “Teu Deus tornou-se rei!” (Isaías 52:7) Nos tempos modernos, Jeová “tornou-se rei” em 1914, quando empossou Jesus Cristo como Rei em Seu Reino celestial. (Salmo 96:10) Ele também “tornou-se rei” em 1919, quando demonstrou o poder do seu reinado por libertar o Israel espiritual do cativeiro a Babilônia, a Grande.
21. (a) Em que sentido ‘a lua cheia ficará encabulada e o sol brilhante ficará envergonhado’? (b) Que retumbante convocação terá seu mais abrangente cumprimento?
21 Jeová novamente se ‘tornará rei’ ao destruir Babilônia, a Grande, e o restante deste sistema perverso. (Zacarias 14:9; Revelação 19:1, 2, 19-21) Após isso, o domínio do Reino de Jeová será tão magnífico que nem o clarão da lua cheia à noite, nem o brilho do sol ao meio-dia, se compararão à sua glória. (Note Revelação 22:5.) Esses corpos celestes ficarão envergonhados, por assim dizer, ao comparar-se ao glorioso Jeová dos exércitos. Jeová reinará com supremacia. Seu absoluto poder e sua glória serão manifestos a todos. (Revelação 4:8-11; 5:13, 14) Que perspectiva maravilhosa! Naquele tempo, a convocação do Salmo 97:1 ressoará em toda a Terra em seu mais abrangente cumprimento: “O próprio Jeová se tornou rei! Jubile a terra. Alegrem-se as muitas ilhas.”
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Não mais se ouviria música e alegria no país
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Assim como alguns frutos permaneciam na árvore após a colheita, alguns sobreviveriam ao julgamento de Jeová
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Isaías ficou muito pesaroso por causa do que sobreviria ao seu povo
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Nem o Sol nem a Lua se compararão a Jeová em glória