¹³ Numa ilustração paralela, a parábola dos talentos, Jesus afirmou que, depois dum longo período, o amo voltou para ajustar contas com os seus escravos. A cada escravo que se mostrou fiel, o amo disse: “Foste fiel em poucas coisas. Designar-te-ei sobre muitas coisas. Entra na alegria do teu amo.” Mas, a respeito do escravo infiel, ele disse: “Até mesmo o que tem lhe será tirado. E lançai o escravo imprestável na escuridão lá fora.” — Mateus 25:21-23, 29, 30.

16. Quando Cristo chegou para inspecionar a casa de Deus, em 1918, por que não encontrou as igrejas da cristandade suprindo o alimento espiritual no tempo apropriado?

¹⁶ À medida que o longo período de espera de Jesus à direita de Jeová chegava ao fim, gradativamente tornava-se evidente quem estava suprindo os domésticos de Cristo de alimento espiritual, mesmo no período anterior a 1914. Acha que eram as igrejas da cristandade? Certamente que não, pois elas estavam profundamente envolvidas na política. Haviam sido instrumentos voluntários da expansão colonial e haviam tentado sobrepujar umas às outras em provar seu patriotismo, incentivando assim o nacionalismo. Isto logo lhes trouxe pesada culpa de sangue, isto é, ao darem seu apoio ativo aos governos políticos que se envolveram na Primeira Guerra Mundial. Espiritualmente, sua fé fora enfraquecida pelo modernismo. Sobreveio uma crise espiritual porque muitos de seus clérigos tornaram-se presa fácil do alto criticismo e do evolucionismo. Não se podia esperar nenhuma nutrição espiritual do clero da cristandade!

17. Por que rejeitou Cristo alguns cristãos ungidos, e com que conseqüência para estes?

¹⁷ De maneira similar, nenhuma nutrição espiritual provinha daqueles cristãos ungidos que estavam mais preocupados com a sua salvação pessoal do que em aplicar o talento do Amo. Mostraram ser ‘indolentes’, inaptos para cuidar dos bens do Amo. Assim, foram lançados “na escuridão lá fora”, onde as igrejas da cristandade ainda estão. — Mateus 25:24-30.