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É importante para os cristãos a data da celebração da Páscoa?A Sentinela — 1973 | 15 de setembro
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foi consumida mais tarde naquela noitinha. Ao passo que os judeus atuais, em harmonia com a tradição, comem a refeição pascoal em 15 de nisã, seu costume não é apoiado pelas Escrituras Sagradas. A data correta do aniversário é 14 de nisã.
Assim, Jesus Cristo deve ter comido a Páscoa com seus discípulos em 14 de nisã, “depois de anoitecer”, e instituído após a Refeição Noturna do Senhor. (Mar. 14:17; Mat. 26:20-28) Portanto, as testemunhas cristãs de Jeová celebram a comemoração da morte de Cristo na sua data aniversária, após o pôr do sol, em 14 de nisã.
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Ser pastor — trabalho exigente mas satisfatórioA Sentinela — 1973 | 15 de setembro
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Ser pastor — trabalho exigente mas satisfatório
É UM daqueles a quem se confiou a responsabilidade de cuidar de pessoas semelhantes a ovelhas na congregação cristã? ‘Pastorear o rebanho de Deus’ não é trabalho fácil, mas é satisfatório. (1 Ped. 5:2-4) O trabalho dum pastor espiritual pode, em certos sentidos, ser comparado ao dum pastor literal.
No Oriente Médio, o pastor beduíno permaneceu na maior parte inalterado com o passar dos séculos. Ainda usa uma vestimenta comprida, tipo camisola, que quase chega até o chão. Sua capa externa, ou aba, talvez seja de pelo de camelo ou de lã grossa, fiada à mão. E ele usa na cabeça a cobertura costumeira dos árabes.
O pastor tem a responsabilidade de achar bons pastos e bebedouros adequados. Daí, caso algumas ovelhas adoeçam ou quando nasce a cria, precisa dar atenção especial. Um natural da Síria, há alguns anos atrás, contou o que viu observando pastores que cuidavam de seus rebanhos nas faldas do monte Hermom:
“Cada pastor vigia seu rebanho de perto para ver como está passando. Quando encontra um cordeirinho recém-nascido, ele o coloca nas dobras de sua aba, ou na manta, visto que é fraco demais para acompanhar a mãe. Quando tem o regaço cheio, ele coloca as ovelhinhas nos ombros, segurando-as pelas pernas, ou numa bolsa ou cesta nas costas dum burro, até que a cria possa acompanhar a mãe.”
De modo similar, o bom pastor espiritual da atenção amorosa ao “rebanho”, cuidando ternamente dos fracos ou novos na congregação. Assim imita o exemplo de Jeová Deus, cujo cuidado
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Aproximar-se de Jeová ou dos demônios — qual?A Sentinela — 1973 | 15 de setembro
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Aproximar-se de Jeová ou dos demônios — qual?
“Aproximemo-nos, portanto, com franqueza no falar, do trono de benignidade imerecida, para obtermos misericórdia e acharmos benignidade imerecida para ajuda no tempo certo.” — Heb. 4:16.
1, 2. Descreva o caminho pelo qual alguém se deve aproximar de Deus.
JEOVÁ Deus, na sua morada celeste, proveu um caminho de aproximação a si mesmo. Ele tem apenas UM caminho. A aproximação a ele deve ser feita pelo canal certo, a fé em Jesus Cristo e a aceitação do sacrifício resgatador deste.
2 O próprio Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14:6) Não há atalhos. Não é uma questão de se viver de qualquer modo que se queira, mesmo pertencendo a alguma religião. Tampouco se pode usar simplesmente qualquer método, tais como ioga, astrologia, ascetismo ou entorpecentes, e ainda assim habilitar-se a se aproximar de Deus. É preciso ter um sincero desejo de se aproximar de Deus do modo certo e orar do coração para se obter conhecimento exato da Palavra de Deus. E ninguém é obrigado a se aproximar de Jeová ou a servi-lo contra a sua própria vontade. Deus aceita apenas devoção voluntária, de todo o coração.
3-5. (a) Tendo-nos aproximado de Deus, como podemos manter a intimidade com ele? (b) De que pretensas “ajudas” não temos necessidade para nos aproximar de Deus?
3 Daí, tendo-se chegado a conhecer a vontade de Deus, é preciso seguir a orientação da Palavra de Deus. É necessário ter mãos limpas e coração puro para se ficar perante Deus. O salmista diz: “Quem pode subir ao monte de Jeová e quem pode levantar-se no seu lugar santo? O de mãos inocentes e de coração limpo.” — Sal. 24:3, 4.
4 Há “um só Senhor, uma só fé, um só batismo”, e lemos a respeito do sumo sacerdote por meio do qual nos aproximamos de Deus: “Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote que passou pelos céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos à nossa confissão dele. . . . Aproximemo-nos, portanto, com franqueza no falar, do trono de benignidade imerecida, para obtermos misericórdia a acharmos benignidade imerecida para ajuda no tempo certo.” — Efé. 4:5; Heb. 4:14-16.
5 Deus nos ama; portanto, não é difícil aproximar-se dele. O apóstolo Paulo disse: “Não [está] longe de cada um de nós.” Não precisamos de ajudas ou de “arrimos”, tais como imagens ou sacerdotes terrenos, nem ritos formais ou orações impressas, nem o hipnotismo ou outra forma de entorpecimento. Adão não se aproximou de Deus por meio de imagens ou de entorpecentes, nem o fez o “último Adão”, Jesus Cristo. — Atos 17:27; 1 Cor. 15:45.
6, 7. De que modo poderia um dos do povo de Deus passar a estar sob o controle dos demônios?
6 Satanás e seus demônios associados, por outro lado, procuram controlar a humanidade. Satanás é um deus imitador. Ele também tem meios pelos quais se pode chegar a ele, certas coisas que nos expõe ao controle dos demônios.
7 Ora, Jeová protege os do seu povo do controle dos demônios, a menos que usem um canal de aproximação dos demônios. Quando alguém se entrega a um desejo errado ou tolo, ele é facilmente encaminhado para um canal que os demônios providenciam. Cai então sob o controle deles. Tal pessoa não necessariamente fica possessa de demônios, mas fará as coisas que os demônios querem que faça, coisas contrárias a Deus. Tiago, meio-irmão de Jesus, disse: “Cada um é provado por ser provocado e engodado pelo seu próprio desejo. Então o desejo, tendo-se tornado fértil, dá à luz o pecado; o pecado, por sua vez, tendo sido consumado, produz a morte.” — Tia. 1:14, 15.
8, 9. Por que é muito perigoso associar-se com pessoas do mundo?
8 Procurar imitar pessoas mundanas ou associar-se com elas, ou com pessoas que seguem a mentalidade do mundo, é altamente perigoso. Seguir seus modos ou tentar agradar a elas é um meio que por fim pode levar a se ser controlado pelos demônios. Não importa quão excelentes tais pessoas possam parecer, não são guiadas pelo espírito de Deus, mas “segundo o sistema de coisas deste mundo, segundo o governante da autoridade do ar, o espírito que agora opera nos filhos da desobediência”. É por isso que devemos acatar seriamente a advertência bíblica: “Más associações estragam hábitos úteis.” — Efé. 2:2; 1 Cor. 15:33.
9 Uma vez que os demônios consigam o domínio sobre alguém, este pode cair rapidamente na degradação completa e na morte prematura. Isto é o que os demônios gostariam de ver, agradando-se especialmente com a ruína de alguém que antes servia a Deus. — Veja Mateus 8:28-32.
QUE DIZER DOS ENTORPECENTES?
10-12. Por que não podemos evitar a pergunta: Facultam os entorpecentes a aproximação aos demônios?
10 Então, que dizer do uso de entorpecentes? Afetam-nos neste sentido de um modo ou de outro? Os entorpecentes, de fato, tornaram-se uma grande questão. O uso de entorpecentes é amplo nas faculdades e nos colégios, e se estende rapidamente às escolas primárias. Os jovens nas rodas comerciais têm até mesmo suas reuniões sociais para fumar maconha.
11 Segundo afirmam, é apenas ‘uma diversão inofensiva, um modo de distrair-se, um modo de obter alívio das pressões do mundo moderno’? Alguém poderá dizer: ‘É realmente só isso; não tem nada que ver com os demônios; é apenas recreio.’
12 Sim, alguém poderia dizer isso, mas nenhum de nós pode evitar enfrentar a questão: A quem dão acesso os entorpecentes? Por quê? Porque os próprios defensores dos entorpecentes dizem que eles são ‘um modo de se chegar mais perto de Deus’. Os entorpecentes, dizem eles, ‘dão a sensação de percepção’, ‘são um paraíso instantâneo’ ou ‘facultam a análise instantânea de si mesmo’. Pois bem, será que os entorpecentes deveras ampliam a mente? Podem ajudar-nos a analisar o coração para o bem? O que temos de considerar neste respeito e o que mostram os fatos?
É ESSENCIAL TER MENTE SADIA
13-15. Por que é necessário que o cristão mantenha seu bom juízo?
13 Na questão de se aproximar de Jeová e obter a recompensa da vida eterna, Jesus focalizou a mente ao dizer: “Tens de amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e [queira notar] de toda a tua mente.” — Mat. 22:37.
14 É evidente, pois, que a aproximação a Jeová exige o pleno uso da mente sadia, retendo-se a faculdade da percepção e a faculdade do raciocínio claras e ativas. Isto exige mente sadia. Além disso, Paulo salientou que os cristãos, todos os cristãos, precisam ser ajuizados. Ele exorta que os homens idosos sejam ajuizados, que as mulheres idosas ajudem as mais jovens a ser ajuizadas e que o próprio Tito persista em exortar os homens mais jovens a ser ajuizados. — Tito 2:2-6.
15 Portanto, nós, como cristãos, não podemos fazer nada que ponha em perigo o bom juízo de nossa mente cristã. Disse-nos: “Que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e aceitável a Deus, um serviço sagrado com a vossa faculdade de raciocínio.” (Rom. 12:1) Agirmos de modo diferente significaria perdermos a aproximação a Jeová e nos colocaria em grande perigo de ficarmos envolvidos com os demônios.
16. Por que se deve preocupar o cristão com os efeitos da maconha sobre a mente?
16 Visto que os efeitos da maconha não são tão violentos como os dos entorpecentes “mais fortes”, seu uso é mais divulgado entre as pessoas do mundo. Até mesmo os do povo de Jeová, especialmente os que estão na escola, podem ser tentados a usá-los. Isto suscita a pergunta: Demonstraria o cristão ser ajuizado, ter mente sadia, se usasse maconha ou mesmo só pensasse em usá-la? Esta é uma pergunta muito séria, pois é espantoso o aumento na freqüência do uso de maconha.
OS EFEITOS DA MACONHA SOBRE A MENTE
17, 18. Mostrou o uso de maconha ser ‘diversão inofensiva’ para certa moça de 16 anos?
17 Para ver a evidência do efeito prejudicial da maconha sobre a mente, a moral, a vida e o corpo, que o leitor considere conosco alguns fatos concretos, conforme apresentados por médicos, cujos achados foram noticiados em JAMA o Jornal da Associação Médica Americana, de 19 de abril de 1971.
18 “Uma moça de 16 anos, que não havia tido nenhuma anterior dificuldade psiquiátrica, fumou derivados do canabis (maconha e haxixe) . . . durante um período de dois anos. Ela começou a perder interesse no trabalho acadêmico . . . De moça quieta e socialmente popular ela se tornou hostil e bastante impulsiva nos seus ataques verbais impróprios contra professores e colegas. . . . Depois de afastada do entorpecente, . . . dez meses de verificação revelaram deficiências continuadas da memória e desordens de pensamentos . . . ela . . . não conseguia transformar seus pensamentos em palavras quer escritas, quer faladas, assim como podia fazer anteriormente com bastante facilidade.”
É a maconha apenas uma diversão inofensiva? Antes, é a ruína da saúde mental e do bom juízo.
19. Que experiência revela que o uso da maconha pode tornar seu usuário perverso?
19 “Um homem de 20 anos criou delusões de onipotência e grandiosidade seis meses depois de começar a fumar maconha. Ele cria que estava encarregado da Máfia e que era um potentado oriental da Ku Klux Klan. Começou a ajuntar armas de fogo e facas, além de treinar seu cão pastor alemão a atacar outros.”
A mente deste homem ficou danificada. Tornou-se insana, doentia. Obedecia ele à ordem de Deus de ‘forjar das espadas relhas de arados’ e de amar seu próximo, De quem se aproximava — de Jeová ou dos demônios?
20. Que obras degradantes foram produzidas num rapaz de 14 anos que fumava maconha?
20 “Pouco depois de um rapaz de quatorze anos ter começado a fumar maconha, passou a demonstrar indolência, apatia e depressão . . . . sua condição piorou, até que começou a ter alucinações e a criar idéias paranóicas. Simultaneamente, tornou-se homossexual ativo. . . . tentou cometer suicídio por pular dum carro em movimento, que havia furtado.”
Perguntamos: É a maconha ‘uma aproximação ao paraíso’? São o homossexualismo e o suicídio um paraíso instantâneo?
21, 22. Que relações religiosas e espíritas observamos nas experiências de dois jovens que fumavam maconha?
21 Muitas vezes, já apenas um curto período de uso da maconha tem efeitos perniciosos, como sofreu outro jovem:
“Um rapaz de 19 anos fumou maconha durante quatro-meses, . . . Pensando que tivesse faculdades mentais sobre-humanas, achava que se podia comunicar com animais e controlar a mente e as ações deles, especialmente de cães e de gatos. . . . [acreditava] ser o Messias.”
A comunicação com cães e gatos, e pensar-se presunçosamente ser o Messias, tornam a aproximação a Jeová impossível.
22 “Um rapaz de 18 anos que fumava maconha e haxixe regularmente durante um período de três anos ficou progressivamente retraído, confuso e deprimido. Seu interesse na astrologia e nas religiões orientais aumentou. Tornou-se vegetariano e praticou ioga. Tinha a delusão de ser guru e por fim acreditava ser o filho de Deus. . . . mudou-se para a costa ocidental e continuou a sua vida improdutiva, desnorteada, apoiado financeiramente pelos seus pais.”
Novamente, confronta-nos a pergunta: Aproximar-se de Jeová ou dos demônios — qual? Estes últimos dois casos citados mostram definitivamente que está envolvida uma forma de espiritismo.
23. (a) Por que não se pode confiar nos conselheiros mundanos? (b) Cite um caso como prova.
23 Relacionado com o uso de entorpecentes, bem como em outras questões que nos afetam espiritualmente, devemos desviar os ouvidos dos conselheiros deste mundo, que está mentalmente doente. Devemos reconhecer este conselho pelo que é: a sabedoria deste mundo, cujo Deus é Satanás, o Diabo. Examine o valor de tal conselho dado a um universitário.
“Um rapaz de 19 anos ingressou numa faculdade com a nota média de ‘A’. Começou a fumar maconha logo cedo no seu ano de calouro, e dentro de dois meses depois de começar a fumar o canabis, tornou-se apático, desorientado e deprimido. No fim do semestre, havia falhado em todas as matérias e lhe faltava critério na maioria dos outros assuntos. . . . Assim como se dá com muitos de nossos pacientes, este jovem disse ao seu psiquiatra que ele havia observado mudanças enquanto fumava maconha, ele foi até mesmo ao conselheiro universitário e disse ao conselheiro que achava que tinha um problema com o raciocínio por fumar maconha. O conselheiro tranquilizou-o dizendo que o entorpecente era inofensivo e que não havia nenhuma evidência médica a respeito de dificuldades em conseqüência de ser fumado.”
Entretanto, este rapaz deixou de fumar maconha e aos poucos desapareceu sua apatia, voltou sua motivação e melhorou sua aparência pessoal. Encontrou um emprego e mais tarde matriculou-se em outra universidade.
24. Quais foram alguns dos efeitos gerais nos que usavam maconha?
24 Poderiam citar-se muitos outros casos. Poderia acrescentar-se que uma característica acentuada dos que usam maconha, especialmente os do sexo feminino, é o grau extraordinário de promiscuidade sexual, tanto com os do sexo oposto, como com os do mesmo sexo. Isto se dá também entre os que não se haviam empenhado em promiscuidade sexual antes de usar a maconha. A incidência das doenças venéreas é elevada.
ENTORPECENTES, ESPIRITISMO E DEMONISMO
25. Com quem cooperam os que usam entorpecentes?
25 Então, de quem nos ajudam a aproximar-nos os entorpecentes? Quem é que está a favor da degradação dos homens, da imundície, tanto física como moral, da insanidade mental e da morte prematura? São os poderes da escuridão aos quais se chegam os que usam entorpecentes e com os quais cooperam. De fato, um dos que usam a heroína, narcótico terrivelmente viciador, diz: “Tem todas as vantagens da morte sem a sua permanência.” Sim, o vício dos entorpecentes leva ao perigo mais mortífero do espiritismo, de práticas demoníacas, da adoração dos demônios, e pode até mesmo resultar na obsessão por parte dos demônios. Longe de produzir espiritualidade pia e intimidade com Deus, produz intimidade com os demônios.
26, 27. Mostre que o uso de entorpecentes realmente leva ao espiritismo, a violência, perversão sexual e tentativa de suicídio.
26 Se usarmos alucinógenos, então faremos o que os demônios desejam de nós, ou então ficaremos obsessos e possessos por eles. Note que, em muitos casos, a pessoa é levada à astrologia ou às religiões pagãs, ocultas, que praticam uma forma de espiritismo e de comunicação com os demônios. Há uma relação direta. Um viciado disse que era algo comumente reconhecido entre os que recorriam a narcóticos, com os quais se associava, que (conforme dizem) eles ‘sabem que alguém foi longe demais, quando começa a pensar que ele é deus’. Portanto, os rapazes que pensavam que eram o Filho de Deus não eram casos isolados. Então, com quem passaram a parecer-se — com Jeová Deus e seu Filho Jesus, o Messias, ou com os deuses demoníacos?
27 Depois de sua aproximação dos demônios pelo uso de entorpecentes, estes jovens, cujos casos acabamos de considerar, não pararam nisso. Não. Prosseguiram e demonstraram as obras dos demônios: hostilidade, disposição para com a violência, perversão sexual e tentativa de suicídio.
ESPIRITISMO, OBRA DA CARNE
28, 29. Por que classifica a Bíblia o espiritismo como obra da carne?
28 Mas não precisamos ter exemplos para saber estas coisas sobre os entorpecentes. Já temos a palavra da autoridade mais importante de todas, Jeová Deus. Em Gálatas 5:19-21 lemos a respeito das obras da carne: “Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são fornicação, impureza, conduta desenfreada, idolatria, prática de espiritismo, inimizades, rixa, ciúme, acesso de ira contendas, divisões, seitas, invejas, bebedeiras, festanças e coisas semelhantes a estas.” A quais destas coisas leva o uso de entorpecentes?
29 Tais coisas degradantes não são frutos do espírito. Não são espirituais. O próprio espiritismo não é espiritual, mas é classificado pela Bíblia como obra da carne. Uma ilustração: Quem comete bestialidade (tem relações sexuais com um animal) é um humano que realiza o ato, mas não se trata dum ato humano. É o ato dum animal, pervertido e degradante para um humano. De modo similar, o espiritismo, embora afirme ser espiritual, embora seja promovido por criaturas espirituais, demônios iníquos, é pervertido, degradante, obra da carne, não do espírito.
30, 31. (a) Como demonstraram os demônios antes do Dilúvio, seu desejo de ter relações carnais? (b) Mostre que a ação dos anjos que se casaram com mulheres humanas era perversão.
30 Os demônios desejam perversamente relações carnais. Pense na narrativa antediluviana. A Bíblia relata: “Ora, sucedeu que, quando os homens principiaram a aumentar em número na superfície do solo e lhes nasceram filhas, então os filhos do verdadeiro Deus [anjos] começaram a notar as filhas dos homens, que elas eram bem-parecidas; e foram tomar para si esposas, a saber, todas as que escolheram.” — Gên. 6:1, 2.
31 Este ato dos anjos era uma perversão, porque não foram criados para este fim. O escritor cristão Judas compara sua ação com a perversão sexual de Sodoma e Gomorra, escrevendo: “Os anjos que não conservaram a sua posição original, mas abandonaram a sua própria moradia correta, ele reservou com laços sempiternos, em profunda escuridão, para o julgamento do grande dia. Assim também Sodoma e Gomorra, e as cidades em volta delas, as quais, da mesma maneira como os precedentes, tendo cometido fornicação de modo excessivo e tendo ido após a carne para uso desnatural, são postas diante de nós como exemplo de aviso por sofrerem a punição judicial do fogo eterno.” — Jud. 6, 7.
32. Como procuram os demônios ainda satisfazer seu desejo de ter relações carnais?
32 Estes anjos que pecaram não se podem agora materializar assim como fizeram antes do Dilúvio, por causa da restrição imposta por Deus. Não obstante, por controlarem a mente e o corpo das pessoas, eles sentem que, até certo ponto, têm relações carnais.
33. Como indica a palavra grega para “espiritismo” ou “feitiçaria” a relação entre os entorpecentes e o espiritismo?
33 É de interesse para nós saber que a palavra grega usada na Bíblia para “prática de espiritismo”, “feitiçaria” é pharmakia, intimamente relacionada com a nossa palavra “farmácia”. Pharmakia significa literalmente “drogaria”. Por que se usa esta palavra para espiritismo ou feitiçaria? Uma autoridade diz:
“PHARMAKIA . . . (. . . farmácia, etc.) significava principalmente o uso de medicamentos, drogas, encantos; depois, envenenamento; daí, feitiçaria, . . . Veja também Rev. 9:21, 18:23. . . . Na feitiçaria, o uso de drogas quer simples, quer fortes, era geralmente acompanhado por encantamentos e invocações de poderes ocultos, com o uso de diferentes talismãs, amuletos, etc., que supostamente se destinavam a proteger o cliente ou paciente contra a atenção e o poder dos demônios, mas que realmente se destinavam a impressionar o cliente com os recursos misteriosos e os poderes do feiticeiro.” — “Expository Dictionary of New Testament Words”, de Vine.
34. Como são enganados os que usam entorpecentes, e em que resultará finalmente para estes o uso dos mesmos?
34 Não é a situação atual paralela a isso? Muitos dos que usam entorpecentes afirmam que se ‘aproximam de Deus’, que ‘ampliam a mente’. Mas, na realidade, tem que ver com impressionar aquele que os usa com misteriosas alucinações e sensações, levando-o aos demônios, com a idéia de que o entorpecente liberta a mente para pensamentos mais elevados e mais amplos. Quando alguém é levado à prática do espiritismo, fica exposto a toda espécie de práticas erradas, influência demoníaca, insanidade mental e à morte eterna. O espiritismo, obra da carne, impedirá que entre no reino de Deus, dizem as Escrituras em Gálatas 5:21.
35. Que advertência dá o apóstolo Paulo quanto a fazermos algo que nos possa desviar da devoção ao verdadeiro Deus, Jeová?
35 O apóstolo Paulo descreve o que as pessoas fazem quando se empenham em qualquer ato ou prática religiosos que levam à aproximação a qualquer outro, menos ao verdadeiro Deus, Jeová. Ele diz: “As coisas sacrificadas pelas nações, elas sacrificam a demônios, e não a Deus; e eu não quero que vos torneis parceiros dos demônios. Não podeis estar bebendo o copo de Jeová e o copo de demônios; não podeis estar participando da ‘mesa de Jeová’ e da mesa de demônios.” Se usarmos entorpecentes, deveremos considerar com muita sobriedade as próximas palavras de Paulo: “Ou ‘estamos incitando Jeová ao ciúme’?” pergunta ele, e depois adverte: “Será que somos mais fortes do que ele?” — 1 Cor. 10:20-22.
36. O que prove Deus para os que se aproximam dele com sinceridade de coração?
36 Jeová provê a todos os que se aproximam dele sinceramente tudo o que necessitam para ser felizes. O apóstolo diz a respeito da aproximação e do serviço a Deus: “Decerto, é meio de grande ganho, esta devoção piedosa junto com a auto-suficiência.” Procure a piedade por meio da obediência ao único que pode provê-la e seja feliz “ao lado dos que invocam o Senhor dum coração puro”. — 1 Tim. 6:6; 2 Tim. 2:22.
[Foto na página 561]
Fumar maconha pode arruinar a saúde mental e a sanidade mental. É isto o que deseja?
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Seja vaso para uso honrosoA Sentinela — 1973 | 15 de setembro
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Seja vaso para uso honroso
“Portanto, se alguém se mantiver livre destes últimos [desonrosos], será vaso para fim honroso, santificado, útil para o seu dono, preparado para toda boa obra.” — 2 Tim. 2:21.
1. Como encaram os cristãos a advertência bíblica: “Más associações estragam hábitos úteis”?
OS QUE querem ‘apegar-se firmemente à verdadeira vida’ reconhecem a importância e a seriedade do aviso: “Más associações estragam hábitos úteis”. Sabem que precisam manter-se livres das coisas desonrosas e das pessoas desonrosas, quer tais pessoas afirmam ser servos de Deus, quer não. — 1 Tim. 6:19; 1 Cor. 15:33.
2. Por que devem os pais preocupar-se muito com o amplo uso dos entorpecentes?
2 Na questão do uso de entorpecentes, o maior perigo é para os jovens. Portanto, o que está em foco são os pais. Eles precisam cuidar de que seus filhos não sejam contaminados pelas associações no meio das quais são lançados na escola e em outra parte. Esta não é uma tarefa fácil para os pais. Eles precisam ter o conceito correto sobre o problema dos entorpecentes e saber como proteger seus filhos. Pois, “os da casa serão edificados pela sabedoria, e serão firmemente estabelecidos pelo discernimento”. — Pro. 24:3.
3. Que argumentos apresentam os que usam entorpecentes aos que procuram aconselhá-los?
3 Os que usam e os que promovem os entorpecentes apresentam muitos argumentos para se justificar. Afirmam que eles têm algo novo. Pensa-se que esta mania dos entorpecentes seja algo novo, algo “moderno”, um novo modo de vida ou de se chegar a algum deus, algo de que os outros não sabem. Quando outros procuram falar com eles sobre isso, dizem: ‘Ora, você nem sabe de que está falando; não os experimentou.’ Dizem: ‘Nem se pode dar conta da beleza, da euforia e da percepção que se obtém.’ Será preciso experimentar os entorpecentes para se saber sobre o que se fala? Ora, será preciso mesmo?
4. É verdade que aquele que não experimentou os entorpecentes não sabe nada sobre seus efeitos?
4 Não tivemos já por séculos informações sobre isso? Olhe para a Índia; olhe para a China, em anos passados. A degradação do povo chinês pela infiltração do ópio na China, especialmente por parte de nações européias, foi uma das questões da Rebelião dos Boxers, de 1901. Considere a degradação que os entorpecentes trouxeram a estes países. É um assunto da história. Portanto, quando alguém fala sobre entorpecentes, estando de posse destes fatos, saberá de que está falando. Nenhum daqueles que usam entorpecentes poderá dizer verazmente: ‘Não me poderá dizer nada.’
5. Cite um reconhecimento histórico dos maus efeitos do haxixe, que é da mesma família da maconha.
5 A maconha (marijuana) não é nova, e o que ela produz é conhecido já por séculos. Este entorpecente é produto da planta canabis, da qual se faz o haxixe. O haxixe, amiúde chamado “hash”, é usado pela maioria dos que fumam maconha ou marijuana. A origem da palavra “assassino” atesta o poder do haxixe para incitar a atos de violência. Esta palavra “assassino” deriva-se da palavra árabe haxaxin, palavra usada para descrever a Ordem dos Assassinos, uma ordem muçulmana fundada na Pérsia por volta de 1090 E.C. No tempo das Cruzadas, estes homens aterrorizavam os cristãos e outros inimigos com homicídios secretos, assassinatos religiosos cometidos sob a influência do haxixe.
ATITUDE DE JESUS PARA COM O ESCAPISMO
6-8. Qual foi a atitude de Jesus para com aquilo que lhe podia ajudar a fugir da realidade?
6 Qual foi a atitude de Jesus, nosso caminho de aproximação de Deus, quando se lhe ofereceram entorpecentes? Quando estava para ser pendurado na estaca de tortura, ofereceram-lhe “vinho misturado com mirra”, que provavelmente lhe teriam amortecido os sentidos e diminuído um pouco a dor. A narrativa reza: “Ele não quis tomá-lo.” — Mar. 15:23.
7 Por que recusou Jesus o entorpecente? Ora, dentre todas as pessoas, certamente Jesus Cristo, por meio de quem Deus criou todas as coisas, sabia o efeito dos entorpecentes sobre o sistema nervoso e a mente. (Col. 1:16) Jesus estava ali sendo julgado pela sua integridade, sua fidelidade e inocência perante Deus. Sofria uma severa prova e não queria que suas faculdades mentais ficassem obtusas, mesmo que só por um instante, só para amortecer a dor. Queria estar atento à vontade de Deus. Cristo desejava o espírito de Deus, não a sensação falsa de ‘grande percepção e ampliação da mente’. Sabia que os entorpecentes, em vez de ajudá-lo, cortariam sua intimidade com o Pai Jeová nesta ocasião em que mais precisava da ajuda de Deus. Nenhum estado mental induzido por entorpecentes o ajudaria a se aproximar mais de Jeová Deus. Dava-se conta de que, antes, sob o efeito estupefaciente dum narcótico, poderia fazer o jogo dos demônios e perder tudo para si mesmo e para a raça humana.
8 Jesus nunca procurou a irrealidade para não ter de encarar a vida. Aceitou o “copo” que Jeová lhe dera para beber. (João 18:11) Anteriormente, quando Pedro tentou desviá-lo da realidade quanto a encarar e terminar o proceder que Jeová estabelecera para ele, reagiu instantaneamente por dizer a Pedro: “Para trás de mim, Satanás [adversário]! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não tens os pensamentos de Deus, mas os de homens.” Jesus não quis passar para a irrealidade sonhadora e cair sob o controle dos demônios. — Mat. 16:21-23.
9. O que é essencial para nos podermos aproximar de Deus e ser usados por ele?
9 Para podermos ser usados por Deus, temos de fazer a sua vontade, e Deus quer que nossa vontade seja forte, para que façamos a sua vontade de todo o coração, alma, mente e força. (1 João 2:17) Todas as nossas faculdades precisam estar plenamente atentas e ativas para isso. (Efé. 5:17; Col. 1:9) O apóstolo Pedro aprendeu de Jesus e escreveu mais tarde, exortando: “Mantende os vossos sentidos, sede vigilantes. Vosso adversário, o Diabo, anda em volta como leso que ruge, procurando a quem devorar. Mas, tomai vossa posição contra ele, sólidos na fé.” — 1 Ped. 5:8, 9.
10. Que método usam os demônios para obter o controle sobre os humanos, e como servem para este fim os entorpecentes?
10 Os demônios, por outro lado, querem insensibilizar-nos, para que não funcionemos de modo exatamente certo. Querem enfraquecer nossa vontade de fazer o que é direito. Assim poderão facilmente controlar-nos. Querem obscurecer e confundir nossa mente, orientando-a para outras coisas, a fim de que sejamos facilmente influenciados para fazer “as coisas que não são próprias”. (Rom. 1:28) Os entorpecentes podem ser um instrumento dos demônios para conseguir isso. Um panfleto publicado pelo Departamento de Saúde, Educação e Bem-Estar Social dos Estados Unidos diz o seguinte sobre a maconha: “Quem usa marijuana [maconha] acha mais difícil fazer decisões que exigem raciocínio claro. E ele verifica estar mais propenso para as sugestões dos outros. A execução de qualquer tarefa que exija bons reflexos e bom raciocínio é afetada pelo entorpecente.”
É ESTA GERAÇÃO “DIFERENTE”?
11. Mostre a falácia dos argumentos apresentados pelos que usam entorpecentes para defender seu suposto “direito” de usar entorpecentes.
11 Os que lutam pelo chamado “direito” de usar entorpecentes apresentam argumentos tais como este: ‘Ora, não são piores do que um cigarro’, ou: ‘Isto mostra que a nossa geração é diferente.’ Alguns jovens entre as testemunhas de Jeová foram influenciados por tais idéias. Mas, por que lutar contra a advertência da Palavra de Deus e de sua congregação, que sempre lhe serviu fielmente e que nos diz a verdade sobre estes entorpecentes? Os cigarros são admitidamente prejudiciais, assim como também a bebida excessiva. Mesmo que a maconha não fosse pior do que um cigarro, ora, que há de bom em qualquer dos dois? Se outros querem agir mal ou arruinar-se, por que deverá fazer o mesmo?
12. (a) Foi Jesus influenciado no seu proceder por causa das práticas da geração entre a qual vivia? (b) Por que não deve o argumento de que ‘nossa geração é diferente’ ser nenhum motivo para se mudar, a fim de se harmonizar com as práticas dela?
12 Corrompeu-se Jesus ou afrouxou a moral só porque sua geração era muito corruta? Ora, eles apresentavam argumentos para mostrar que tinham justificativas. Pensavam que tinham um caminho de aproximação a Deus. Mas, Jesus perguntou aos líderes deles: “Como haveis de fugir do julgamento da Geena?” (Mat. 23:33) Disse-lhes que os homens de Sodoma eram realmente melhores do que aquela geração. (Mat. 10:15) E quanto ao argumento de que o uso livre de entorpecentes ‘mostra que a nossa geração é diferente’, trata-se da mesmíssima geração de que Jesus Cristo disse que estaria na terra quando a “grande tribulação” atingisse o mundo e que seria destruída. — Mat. 24:21, 34; 2 Tim. 3:1-5.
13. O que fazem alguns pais por causa do aumento da imoralidade?
13 Esta geração está ficando tão ruim que há muitos pais que querem tirar seus filhos da escola, quando podem fazer isso legalmente, por causa do aumento da imoralidade. Preferem ensiná-los em casa. Muitos animam seus filhos a obter um emprego de meio período, para se sustentarem a si mesmos. Querem que os jovens obtenham apreço dos valores e que sejam homens e mulheres reais e fidedignos. Animam-nos a ingressar na obra de pregação por tempo integral.
EXEMPLO PARENTAL QUANTO AS DROGAS
14. Que perguntas devem os pais fazer-se sobre o exemplo que dão?
14 Em muitas escolas, os jovens estão cercados pelo uso de entorpecentes ao ponto de que afeta alguns jovens entre as testemunhas de Jeová. Pais, preocupam-se com seus filhos? Então, que dizer de sua própria vida — do exemplo que dão? Entregam-se demais às bebidas alcoólicas? Falam constantemente sobre coisas tais como as bebidas? Ou tomam pílulas de anfetamina para perder peso, não por causa dum problema glandular, mas por causa da falta de autodomínio no comer? Ou tomam “estimulantes” para se forçar além dos seus limites normais?
15. Quão perigoso é o uso habitual das anfetaminas?
15 O Dr. George R. Edison, da Universidade de Utah, E. U. A., diz que “abusar-se da anfetamina é o grande problema do abuso das drogas nos E. U. A., fora das grandes cidades, onde prevalece o vício da heroína”. “Bolinhas”, como são chamadas algumas das anfetaminas, podem causar séria lesão cerebral. Em algumas localidades, os médicos interditaram voluntariamente a prescrição de anfetaminas.
16. Que graves perigos existem nos tranqüilizantes, e a que se deve antes recorrer para obter encorajamento?
16 Admite-se que há usos medicinais, legítimos, de diversos analgésicos, em casos de acidente ou de doença incurável. No entanto pais, abusam dos tranqüilizantes ou dos barbituratos, ou usam deles excessivamente só para evitar enfrentar a vida cotidiana? Eles podem viciá-los. Podem causar a morte repentina, especialmente se combinar o uso de barbituratos com álcool. Não tira, antes, consolo e coragem da Palavra de Deus para enfrentar as coisas cotidianas da vida. (2 Cor. 1:3, 4) Se se entregar pessoalmente a tais drogas, não se surpreenda se descobrir que é semelhante àquela mãe que escreveu ao personagem da TV, Art Linkletter, dizendo: “Tenho muito medo. Minha filha está experimentando drogas, porque notei que estão faltando alguns dos meus barbituratos.”
17. Podemos tomar entorpecentes com confiança, só porque um médico os prescreve?
17 Talvez diga: ‘Mas o meu médico os prescreve.’ O que os médicos prescrevem nem sempre pode ser aceito sem qualquer questão, especialmente não quando estão envolvidos entorpecentes perigosos. O Jornal Associação Médica Americana (em inglês) relata: “Crianças hipercinéticas [superativas], tratadas com anfetaminas, comportam-se melhor na sala de aulas, segundo um grupo de médicos que se reuniu em Boston.” Mas, em tais casos, os pais fariam melhor se primeiro aplicassem os princípios bíblicos do amor e da compreensão, e a devida disciplina. Isto muitas vezes poderá produzir resultados muito melhores, conforme verificaram alguns pais cristãos.
18, 19. Que situação séria confronta os pais, e o que devem fazer?
18 Pais, sabem algo sobre os seus próprios filhos neste respeito? Só porque são seus filhos, não diga a si mesmo: ‘Ora, eles não usariam entorpecentes.’ Já falou com eles realmente sobre entorpecentes e seu perigo, e verificou o que seus filhos pensam sobre isso? Advertiu-os contra as coisas de que não sabem? Quer dizer, não apenas aviso severo ou uma ameaça, de que se fará alguma coisa se se verificar que usam de entorpecentes. Antes, raciocinou com seus filhos, verificando sua situação e seus pensamentos? Isto exige tempo, mas é tempo que não poderia gastar melhor, porque a vida deles lhe é valiosa. Também, o que os seus filhos fazem pode significar vida ou morte para VOCÊ.
19 Portanto, pais, falem sobre este assunto periodicamente com seus filhos, quer achem que usam entorpecentes, quer não. Todos nós estamos na luta de manter a integridade para ter vida. Perder a integridade significa morte. As pressões sobre nós ficam cada vez mais fortes, mas, ao mesmo tempo, Jeová esclarece bondosamente a questão para que não haja incerteza para nos confundir. É apenas uma questão de se fazer o que a sua Palavra diz. Mas temos de fazer a nossa parte em manter o autodomínio e em permanecer na trilha certa.
URGÊNCIA
20. Por que é muito perigoso até mesmo só brincar com entorpecentes, como, por exemplo, para ‘experimentá-los apenas uma vez’?
20 Agora não é o tempo para se ficar indiferente, descuidado ou entorpecido por drogas. Este é o tempo do julgamento final deste mundo. Tudo o que enfraquecer o autodomínio ou nos tornar mais propensos a aceitar as sugestões dos outros nos priva da nossa própria plena força de vontade. Assim estaremos em grave perigo. O espírito do mundo está ficando cada vez mais demoníaco. Quando se brinca com entorpecentes, está-se em grande perigo de enfraquecer a integridade. Ceder mesmo apenas uma só vez ao espírito do mundo pode significar cair nas mãos dos demônios e sofrer a morte.
21. A que coisas más expõe o uso de entorpecentes?
21 A maconha e outros entorpecentes similares, bem como o excesso de bebida alcoólica, enfraquecem deveras as inibições e o domínio. Afrouxam as barreiras da moralidade. Expõem a pessoa às sugestões de más associações. Isto é um laço dos demônios. A Bíblia diz: “Como uma cidade arrombada, sem muralha, é o homem que não domina seu espírito.” (Pro. 25:28) Quando se arrombava a muralha duma cidade antiga, desapareciam suas defesas. Ela ficava exposta à invasão ao inimigo. Não se esqueça de que os demônios existem e que são nossos principais inimigos.
VERDADEIRA AUTO-ANÁLISE E ESPIRITUALIDADE
22. Precisamos usar entorpecentes para descobrir o que temos na mente e no coração?
22 Quanto à alegação de que os entorpecentes facultam a auto-análise, o que dá a salvação não é o que temos na mente e no coração humanos, mas, antes, o que está na mente e no coração de Deus. O apóstolo diz: “Pois eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não mora nada bom; porque a capacidade de querer está presente em mim, mas a capacidade de produzir o que é excelente não está presente.” (Rom. 7:18) Precisamos de uma “viagem” à irrealidade produzida pelos entorpecentes e a chamada auto-análise para saber isso, quando Deus, nosso Criador, já nos disse isso na sua Palavra?
23, 24. Onde podemos obter uma análise fidedigna de nós mesmos, com a orientação certa?
23 Naturalmente, precisamos examinar a nós mesmos e manter a mente e o coração no caminho certo. Mas quem nos conhece melhor do que nós mesmos é o Criador, quem nos pode dizer o que fazer. A Bíblia diz: “A palavra de Deus é viva e exerce poder, e é mais afiada do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e das juntas e da sua medula, e é capaz de discernir os pensamentos e as intenções do coração.” Portanto, é nisto que podemos encontrar uma análise fidedigna. — Heb. 4:12.
24 Deus, não os entorpecentes, pode encaminhar-nos para levar uma vida espiritual. Lemos na Primeira aos Coríntios 2:9-13: “‘O olho não tem visto e o ouvido não tem ouvido, nem foram concebidas no coração do homem as coisas que Deus tem preparado para os que o amam.’ Porque é a nós que Deus as tem revelado por intermédio de seu espírito, pois o espírito pesquisa todas as coisas, até mesmo as coisas profundas de Deus.”
25, 26. (a) Como podemos ter introspeção profunda? (b) Que declaração do apóstolo Paulo nega o cristão se ele usar entorpecentes?
25 Portanto, se quisermos profunda introspeção, procuraremos seriamente receber o espírito de Deus, mediante a oração e o estudo de sua Palavra. O apóstolo prossegue: “Pois, quem dentre os homens sabe as coisas do homem, exceto o espírito de homem que está nele? Assim, também, ninguém veio a saber as coisas de Deus, exceto o espírito de Deus.” O espírito de Deus é a única coisa que pode ensinar-nos as coisas de Deus.
26 Certamente, é o espírito do mundo que impele a tantos jovens a tomar entorpecentes. Querem agradar aos seus colegas ou ser populares entre eles. Por isso, Paulo declara: “Não recebemos o espírito do mundo, mas o espírito que é de Deus, para que soubéssemos as coisas que nos foram dadas bondosamente por Deus. Destas coisas também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com as ensinadas pelo espírito, ao combinarmos assuntos espirituais com palavras espirituais.”
27. Em vez de tentarem fugir da realidade, o que fazem as testemunhas de Jeová?
27 As testemunhas de Jeová não procuram fugir da realidade. Vivem agora com um objetivo. ‘Transformam sua mente’ do modo em que era antes ‘modelada segundo este sistema de coisas’. (Rom. 12:2) Certo músico que levava uma vida irreal baseada em entorpecentes começou a estudar a Bíblia com as testemunhas de Jeová. Seus companheiros zombavam dele, escarnecendo-o: “Está recebendo uma lavagem cerebral.” Ele respondeu aptamente: “Do jeito como estão nossos cérebros, precisam duma boa lavagem.”
28. De que modo tem os que seguem o caminho da Bíblia uma esperança muito melhor do que os que procuram uma fuga por meio dos entorpecentes?
28 Sim, as testemunhas de Jeová purificaram seu modo de pensar. Apegam-se à verdade das palavras da Bíblia: “A devoção piedosa é proveitosa para todas as coisas, visto que tem a promessa da vida agora e daquela que há de vir.” Apercebem-se também de que, conforme disse o apóstolo, seu “labor não é em vão em conexão com o Senhor”. — 1 Tim. 4:8; 1 Cor. 15:58.
29. (a) Como nos mostra Romanos 14:17 que coisas tais como os entorpecentes não nos podem ajudar a obter a bênção de Deus? (b) Como encarará e usará Deus os que procuram agora desenvolver os frutos de seu espírito?
29 Portanto, não é comer ou beber, fumar “erva” ou usar entorpecentes que torna possível a aproximação a Deus, mas é o conhecimento bíblico e fazer a vontade de Deus. Convém sempre lembrar-se do que está escrito em Romanos 14:17, quando se nos apresentam argumentos tais como os apresentados pelos que usam entorpecentes, porque sabemos que não é o que comemos, bebemos, fumamos ou ingerimos no corpo que nos torna servos de Deus ou nos traz o seu favor. O apóstolo escreveu: “O reino de Deus não significa comer e beber [e, poderia acrescentar-se, usar entorpecentes], mas significa justiça, e paz, e alegria com espírito santo.” (Rom. 14:17) Por procurarmos os frutos do espírito de Deus, estaremos disponíveis para uso honroso por Jeová. Ele nos proverá um lugar na sua nova ordem. — 2 Tim. 2:21.
[Foto na página 568]
Quando os pais recorrem demais às drogas, que exemplo dão aos filhos?
[Foto na página 569]
Raciocine com seus filhos sobre os perigos dos entorpecentes. Descubra o que pensam sobre o uso deles.
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