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Por que necessitamos do Reino de Jesus Cristo?A Sentinela — 1976 | 15 de outubro
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para nos restabelecer na família feliz e bendita de nosso Pai celestial. Neste círculo familiar, universal, usufruiremos a vida abençoada para sempre, abundando no seu amor e cuidado, e amorosamente adorando-o e servindo-o para todo o sempre. — 1 Cor. 15:28; João 14:6; Atos 4:12.
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Qual foi a duração do ministério de Jesus?A Sentinela — 1976 | 15 de outubro
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Qual foi a duração do ministério de Jesus?
A PERGUNTA a respeito da duração do ministério de Jesus recebe dos eruditos bíblicos uma variedade de respostas. Alguns afirmam que durou apenas um ano, outros dizem que durou dois anos e ainda outros afirmam que foi de três anos ou três anos e meio de duração. A profecia e a história da Bíblia conjugam-se para mostrar que decorreram, de fato, três anos e meio desde que Jesus foi batizado e recebeu o espírito santo de Deus, sob o símbolo duma pomba, tornando-o o Messias, até o tempo de sua morte na estaca. — Luc. 3:21, 22; 23:46.
Bem conclusiva a respeito do tempo do ministério de Jesus é a profecia encontrada em Daniel 9:24-27. Ela indica com precisão o próprio ano da vinda do Messias, Jesus Cristo, e a duração de seu ministério, sendo conhecida como a profecia das “setenta semanas”. Reconhece-se, em geral, que se trata de “semanas de anos”. A versão de Matos Soares (32.ª ed.) reza: “Setenta semanas de anos foram decretadas sobre o teu povo.” (Veja também a Encyclopœdia Judaica, Vol. 5, col. 1281.) A profecia diz adicionalmente que “desde a saída da palavra para se restaurar e reconstruir Jerusalém até o Messias, o Líder, haverá sete semanas, também sessenta e duas semanas”. Em outras palavras, o Messias viria ao fim de sessenta e nove “semanas”.
CÁLCULO DAS “SEMANAS DE ANOS”
Quando começaram estas “semanas de anos”? No ano em que o Governador Neemias foi autorizado a reconstruir os muros de Jerusalém, que foi o ano específico de 455 A. E. C. (Nee. 2:3-9) Sessenta e nove semanas de anos somam 483 anos, que se estendem de 455 A. E. C. a 29 E. C. Que Jesus veio como Messias em 29 E. C. e indicado pela comparação de Lucas 3:1, 2, 23, com as datas do governo de Tibério César, mencionado ali na narrativa de Lucas.
A profecia de Daniel declara adicionalmente que “o Messias será decepado, sem ter nada para si mesmo”. Quando seria ele decepado, quer dizer, morto? O Da 9 versículo 27 nos informa sobre isso, pois diz que “na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferenda”. O que significa a cessação destas duas coisas? Que os sacrifícios e as oferendas exigidos pela lei mosaica não mais teriam qualquer valor ou mérito perante Jeová Deus. Não mais serviriam para purificar, de modo típico, dos pecados, aqueles que os ofereciam. Por que não? Porque o Messias, Jesus Cristo, “por meio de sua carne”, quer dizer, seu sacrifício humano, “aboliu . . . a Lei de mandamentos”. (Efé. 2:15) A lei de Moisés, com seus sacrifícios de animais e suas oferendas, sendo apenas “sombra das boas coisas vindouras”, deixou de estar em vigor depois da vinda da realidade, a saber, do sacrifício de Jesus, o Cordeiro de Deus. — Heb. 10:1-10; João 1:29.
Assim vemos, à base da profecia de Daniel, que o Messias veio ao fim das sessenta e nove semanas de anos, em 29 E. C., e que, no meio da setuagésima semana, ou depois de três anos e meio, ele foi sacrificado, tornando assim desnecessários os sacrifícios da lei de Moisés. A profecia divina nos fornece, portanto, a duração do ministério de Jesus: desde o tempo em que Jesus se tornou o Messias e até a sua morte, três anos e meio.
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