Perguntas Respondidas
●É apropriado escrever à Sociedade pedindo endereços de irmãos para convidá-los a entrar numa “corrente postal internacional” ou para desenvolver “amizade por correspondência”?
Recomendamos que os publicadores que desejam corresponder-se com irmãos em outras cidades ou mesmo em países estrangeiros tratem desse assunto pessoalmente. Muitas vezes têm-se edificado verdadeiras amizades entre irmãos que se conheceram nas assembléias e então, por meio de correspondência regular, trocam experiências edificantes. Não há nada de errado em tal correspondência pessoal. Mas, os endereços para esse objetivo devem ser obtidos individualmente. Todos os endereços nos arquivos da Sociedade ou das congregações, são confidenciais e não podem ser revelados para uso pessoal.
Não seria apropriado, também, revelarmos nome e endereço pessoal de um irmão a outro para certa finalidade que não sabemos se será do gosto e aprovação do irmão. Esse é o caso da “corrente postal internacional”, sobre que alguns irmãos têm escrito à Sociedade. Não temos o direito de incluir numa lista para circulação geral o nome de pessoa conhecida ou amiga, sem termos conhecimento de que deseja participar em tal “corrente”. Se alguém deseja ter um passatempo de colecionar cartões postais, é seu assunto pessoal, mas não pode esperar envolver outros na mesma coisa. Muitos dos cartões postais são de lugares, cidades, edifícios, monumentos do velho sistema de coisas, que não serão de interesse para irmãos maduros e que provavelmente estes não desejarão colecionar como lembranças.
Existe, também, um sistema de vendas de aloés, capas para livros, pastas, e outros produtos, em que os promotores aproveitam-se das suas amizades teocráticas para anunciar seus produtos. Às vezes, levam os produtos ao Salão do Reino ou às casas dos irmãos com o fim de estimular a venda. Naturalmente, alguns irmãos ficam constrangidos com isso e comentam negativamente a respeito. Eles acham, com toda razão, que as nossas reuniões e as nossas amizades teocráticas vinculam-se estreitamente com nossa adoração de Jeová, e qualquer tentativa para misturar o comercialismo com ela reflete desfavoravelmente sobre a verdade. Portanto, é bom lembrar-se sempre do que diz o livro Organização: “O Salão do Reino . . . é o centro da adoração pura na localidade.”
Nestes casos, como em qualquer empreendimento em que nos empenhamos, desejamos meditar no conselho do apóstolo Paulo em Filipenses 1:10, de ‘certificar-nos das coisas mais importantes, para que sejamos sem defeito e não façamos outros tropeçar, até o dia de Cristo’. Assim, ao escrever cartas a pessoas amigas ou ao palestrarmos com elas no Salão do Reino ou nas suas casas, desejaremos usar estas oportunidades para “edificação mútua”. (Rom. 14:19) Podemos relatar experiências alegres no serviço de campo, falar sobre o progresso da congregação ou mencionar novas verdades aprendidas no nosso estudo pessoal das publicações da Sociedade. Deste modo podemos tornar ainda mais fortes as nossas amizades.