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  • g83 22/6 pp. 13-15
  • Importa realmente o que visto?

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  • Importa realmente o que visto?
  • Despertai! — 1983
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Despertai! — 1983
g83 22/6 pp. 13-15

Os Jovens Perguntam . . .

Importa realmente o que visto?

“NÃO é curta demais”, gritou Rita a seus pais. “Vocês estão ‘por fora’ da moda!” Daí saiu correndo para seu quarto — o clímax duma discussão sobre uma saia que ela queria usar.

Talvez você tenha sido o centro desse tipo de controvérsia. Um genitor, um professor ou um empregador talvez tenha criticado um traje que você preza. Você o considerava esportivo; eles o consideravam desleixado. Você o considerava chique; eles o consideravam extravagante e sugestivo.

“Isso é injusto”, você diz. “Tenho direito de ter minha opinião.” E sem dúvida você tem. Ora, em todo o mundo, as atitudes para com a roupa variam muito. Mesmo seus colegas talvez discordem quando se trata de roupas. Os jovens estilo hippie da década de 60 talvez não sejam mais típicos dos jovens em sua localidade. Certo jornal americano publicou que “após insistirem por décadas em favor de padrões de vestimenta e apresentação pessoal mais tolerantes, os estudantes estão moderando o que usam e . . . tornando-se mais conservadores”.

Um grupo de jovens confirmou que embora alguns ainda “vão à escola com roupas rasgadas”, muitos comparecem bem-arrumados. Em certas localidades está em voga todos comparecerem bem vestidos. “Você pode ir à escola apresentando-se como quiser”, disse certo jovem, “e é aceito”.

Assim, importa realmente como você se veste? São desarrazoados os pais ao objetarem a certos estilos? São perguntas válidas. Primeiro, porém, analisemos as atitudes juvenis com respeito à vestimenta.

Meio de Expressão Própria

“O que você usa”, diz Pam, de 12 anos, “representa realmente quem você é e como se sente a respeito de si mesmo”. Sim, a vestimenta transmite um recado, um comunicado a outros sobre você. A vestimenta pode segredar conscienciosidade, estabilidade, elevados padrões de moral. Ou pode ‘bradar’ rebelião ou descontentamento. Pode identificá-lo como fidedigno ou, sem você se aperceber disso, estigmatizá-lo como imprestável.

Nos tempos bíblicos, a roupa identificava diferentes tipos de pessoas. Salomão, por exemplo, certo dia olhou pela janela e imediatamente identificou uma mulher como sendo prostituta! Reconheceu a roupa dela qual “traje de prostituta”. (Provérbios 7:6-10) Nenhuma mulher que respeitava a si mesma vestia-se assim.

Similarmente, a Bíblia mostra que quando as pessoas estavam tristes apropriadamente usavam “roupas de luto”. (2 Samuel 14:2) Líderes religiosos em busca de proeminência eram facilmente reconhecidos por suas distintivas vestes longas. E Jesus os condenou por atraírem a atenção a si próprios dessa maneira. — Lucas 20:46.

Hoje, também, muitas vezes você será julgado [justa ou injustamente, correta ou incorretamente] à base de como se veste e se arruma. Seus pais podem, portanto, corretamente objetar a que você use certos modelos; para eles é mais do que questão de gosto pessoal. Querem que você transmita o “recado” correto — um que verdadeiramente reflita sua personalidade. De modo que talvez discorde de seus pais a respeito de modelos. Entretanto, você talvez se preocupe muitíssimo com a sua vestimenta. Já se perguntou por quê?

Provavelmente é porque a adolescência pode ser um período de alto grau de confusão emocional. Num curtíssimo período sua aparência física muda da de criança para a de jovem adulto. Embora as pessoas talvez o tratem de maneira um pouco diferente, é possível que ainda tenha algumas das “características de pequenino” a combater. (1 Coríntios 13:11) Às vezes você chega quase a ‘explodir’ com novos sentimentos, impulsos e desejos. Por meio de tentativas e erros você tenta descobrir quem exatamente você é. Inquieto, impaciente, ávido de explorar, tenta arduamente equilibrar essas novas emoções. “Sossegue”, dizem seus pais, “são as agonias normais do crescimento”.

Ainda assim, talvez não se sinta bem como semi-adulto. Ao passo que alguns jovens apreciam a sua nova feição adulta, outros se acham horríveis e sem atrativos. De qualquer modo, é fácil tornar-se preocupado demais consigo mesmo, obsedado com sua aparência pessoal.

Isto é parte do por que a vestimenta é tão importante para muitos jovens. A vestimenta é seu símbolo de independência e individualidade. O único problema é que, qual jovem, sua personalidade ainda está em fase de mudança contínua, ainda se está desenvolvendo. Você deseja fazer uma afirmação de sua individualidade mas talvez não esteja muito seguro quanto ao que essa afirmação deve dizer ou como dizê-la.

“Faço Qualquer Coisa que Meus Amigos Queiram Fazer”

Não é de admirar que alguns jovens, em busca de apoio, adiram a seus colegas. Vestir-se e falar de maneira idêntica a seus amigos parece que dá a alguns um sentido de identidade. Naturalmente, não é necessariamente errado querer integrar-se no grupo. O apóstolo Paulo disse: “Tornei-me todas as coisas para pessoas de toda sorte.” (1 Coríntios 9:22) Ele era adaptável. Mas, é sábio buscar a aprovação de colegas a qualquer custo?

Certa mocinha admitiu: “Faço qualquer coisa que meus amigos queiram fazer; só para não ficarem falando.” Que nome você dá a alguém que sempre está à disposição de outrem, que cede aos caprichos e às fantasias de outrem? A Bíblia responde: “Não sabeis que, se persistirdes em vos apresentar a alguém . . . para lhe obedecer, sois escravos dele, porque lhe obedeceis?” — Romanos 6:16.

Os autores de A Adolescência: Transição da Infância à Maturidade (em inglês), estudaram os resultados de certa pesquisa realizada entre jovens. Concluíram que entre os jovens “a ênfase em ajustar-se pode tornar-se tão forte que membros de grupo quase parecem ser prisioneiros de normas de grupo, dependendo deles [de seus colegas] para conselho sobre como se vestir, como falar, como agir, e mesmo em que pensar e em que crer”. Embora talvez não seja o seu caso, provavelmente conheça jovens que realmente se tornaram “escravos” de seus colegas.

Mas, falando nisso, não estão seus amigos sofrendo as mesmas dores emocionais de crescimento que você? Estão eles realmente qualificados para ‘guiá-lo’? (Veja Mateus 15:14.) É sábio seguir passivamente padrões estabelecidos por outros, mesmo quando vão de encontro a seu próprio bom-senso, a seus valores e aos desejos de seus pais?

A Melhor Espécie de “Vestimenta”

Contudo, talvez se ressinta da inferência de que sua maneira de vestir é meramente para agradar seus amigos. Sharon, uma adolescente, afirma: “Nos dias de hoje os jovens se vestem à sua maneira. Querem personalizar-se.” Pode ser assim no seu caso.

No entanto, alguns, na sua busca de individualidade, se sentem compelidos a criar uma “imagem” por meio de sua vestimenta. Talvez se orgulhem de si mesmos por criarem novos modos de expressão própria, mesmo ao custo de constranger seus pais.

A Bíblia, porém, recomenda expressão própria por meio de uma espécie diferente de “vestimenta”. “Revesti-vos das ternas afeições de compaixão, benignidade, humildade mental, brandura e longanimidade.” (Colossenses 3:12) Roupa da moda pode deslumbrar seus amigos, até mesmo fazê-los admirar sua individualidade. Mas roupas não conquistam corações — ou bons amigos. O que é que pode fazer isso?

Jesus, que tinha muitos amigos leais, disse convidativamente: “Vinde a mim, todos os que estais labutando e que estais sobrecarregados, . . . pois sou de temperamento brando e humilde de coração.” (Mateus 11:28, 29) Cristo usava o melhor tipo de “vestimenta”, qualidades tais como compaixão e bondade, que o tornaram irresistivelmente atraente a muitos. Você pode ser como ele! Por dar atenção primária à pessoa que você é por dentro, não apenas expressa sua individualidade, mas também granjeia amigos leais.

Você pode iniciar isso com um estudo e uma aplicação cabais dos princípios da Bíblia. Desse modo você forma o “homem interior”; adquire profundeza e autoconfiança. (2 Coríntios 4:16, A Bíblia de Jerusalém) Em resultado, sua passagem pela mocidade será bem menos penosa. Por seguir a diretriz da Bíblia, também estará muito melhor preparado para decidir como melhor vestir a pessoa que você é por fora. As Testemunhas de Jeová terão prazer em ajudá-lo a iniciar tal exame da Palavra de Deus.

Ainda assim, talvez se pergunte: Quais são as normas bíblicas para se vestir e se arrumar? É seguro seguir as modas de hoje? E como pode a vestimenta refletir esse “homem interior” espiritual que você quer desenvolver? São perguntas que consideraremos numa futura edição.

[Destaque na página 14]

“Nos dias de hoje os jovens se vestem à sua maneira”, diz uma adolescente. “Querem personalizar-se.”

[Foto na página 13]

A vestimenta transmite um recado sobre você!

[Foto na página 15]

Concentre seus esforços em desenvolver a pessoa que você é por dentro.

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