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  • g84 8/11 pp. 18-20
  • O que posso fazer para pararem de mexer comigo?

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  • O que posso fazer para pararem de mexer comigo?
  • Despertai! — 1984
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Despertai! — 1984
g84 8/11 pp. 18-20

Os Jovens Perguntam . . .

O que posso fazer para pararem de mexer comigo?

O andar do rapaz logo o trai. Tenso, inseguro de si, sente-se obviamente confuso diante de seu novo ambiente. Os estudantes veteranos logo o identificam como alguém novo na escola. Em pouco tempo, forma-se uma roda de moças rapidamente em torno dele, a fim de realizar o “trote”, lançando uma porção de palavrões contra ele! Completamente ruborizado, ele foge para o esconderijo mais próximo — o banheiro. Risadas ecoam pelas paredes.

O ACIMA é uma cena um tanto típica em muitas escolas. Importunações, caçoadas e insultos são o passatempo cruel de muitos jovens. Afirmou um jovem: “Quando a garotada vê a gente, começam a dar risadas e tenho vontade de me matar.”

Salomão certa vez disse: “Existe aquele que fala irrefletidamente como que com as estocadas duma espada.” (Provérbios 12:18) Impropérios ditos pelos colegas podem destroçar a autoconfiança, como uma espada aguçada. E tais efeitos podem ser duradouros. Lembra-se certo homem: ‘Quando estava na escola, uma porção de gente se ria de mim, porque não conseguia falar com clareza. Fiquei muito cônscio de mim mesmo e tinha receio de falar na frente das pessoas.’ A zombaria que sofreu ainda o atinge até o dia de hoje.

‘O que posso fazer para me deixarem em paz?’, um jovem talvez pergunte. Talvez deva considerar por que mexem com você, em primeiro lugar.

Por Que Fazem Isso

“Mesmo no riso o coração talvez sinta dor”, afirma a Bíblia em Provérbios 14:13. O riso irrompe quando um grupo de jovens importuna alguém. Mas, não é o caso de ‘gritarem de júbilo por causa da boa condição do coração’. (Isaías 65:14) Amiúde, o riso é simples camuflagem da agitação interior. Por trás da bravata, os atormentadores talvez estejam realmente dizendo: ‘Não gostamos de nós mesmos, mas rebaixarmos alguém nos faz sentir melhor.’

Certo mestre, Edward C. Martin, lembra-se de uma situação em que “por duas semanas, um grupo de moças estavam importunando outra jovem durante as aulas e fora delas”. A vítima ficou “literalmente aterrorizada”. Martin concluiu: “Para o grupo de antagonistas, esta agressividade era uma fonte de união e de camaradagem. Deleitavam-se nas ocasiões de confronto e de importunações sutis. As moças se orgulhavam e eram elogiadas pelo grupo quando imaginavam métodos mais excitantes de zombar de seu inimigo.” Uma jovem chamada Shelley, que participava de tal importunação, similarmente concluiu: “Achávamos que era a coisa ‘da moda’ . . . Dava-lhe uma espécie de sensação de intimidade, vocês entendem. Como se pertencesse ao grupo.”

O ciúme também motiva os ataques. A Bíblia fala a respeito de um adolescente, chamado José, cujos próprios irmãos se voltaram contra ele, simplesmente por ser ele o favorito de seu pai. Ciúme intenso levou, não só a maus tratos verbais, mas até mesmo a pensarem em matá-lo! (Gênesis 37:4, 11, 20) Hoje em dia, semelhantemente, quando um estudante demonstra inteligência excepcional, ou é benquisto pelos professores, isso talvez provoque o ciúme dos colegas. Os insultos tentam ‘colocá-lo em seu devido lugar’.

A insegurança, o ciúme e a falta de amor-próprio são, assim, não raro os motivos da zombaria. Por que, então, deveria perder o seu amor-próprio só porque algum jovem inseguro perdeu o dele?

Fazer Cessar o Importúnio

“Feliz é o homem que . . . não se sentou no assento dos zombadores”, afirma o salmista. (Salmo 1:1) Compartilhar a zombaria de modo a desviar a atenção de si apenas prolonga o ciclo de insultos.

Salomão, porém, fornece algumas sugestões úteis. “Não te precipites no teu espírito em ficar ofendido, pois ficar ofendido é o que descansa no seio dos estúpidos.” — Eclesiastes 7:9.

Sim, por que deve levar tão a sério as brincadeiras que fazem com você? Afinal de contas, muitas vezes não se visa realmente nada de mal. Assim, se alguém de modo inocente — ou até mesmo, talvez, não tão inocente — mexe com você e pisa no seu calo, por que se sentir aniquilado? Se o que for dito não for obsceno, tente ver o que há de humorístico nisso. Há “tempo para rir”, e ficar ofendido com uma brincadeira pode ser uma reação exagerada de sua parte. — Eclesiastes 3:4

Mas, e se o importúnio não for de brincadeira? Talvez, nas aulas de ginástica, ou nos vestiários, alguém zombe com sarcasmo de seu físico. Ou talvez seja uma jovem que combate o acne, e alguém se diverte às custas de suas manchas. Talvez seja mais fácil dizer do que fazer, no que tange a se ter senso de humor, pois a reação natural é defender-se em face da crítica. Assim o dr. Manuel J. Smith afirma: “Instruo [as pessoas] a não rejeitar nenhuma crítica (isso simplesmente significa pagar na mesma moeda), não tomar a defensiva, e não contra-atacar.” Sim, o zombador quer gozar ao ver sua reação, deleitar-se em seu infortúnio. Responder com vitupérios, tomar a defensiva, ou cair em prantos provavelmente o incentivaria a persistir no importúnio.

A autora Kathleen McCoy fala de uma adolescente chamada Carolina que era constantemente amolada por ser alta e obesa. A mãe de Carolina lhe perguntou: “Uma vez que não pode alterar diretamente o comportamento de outrem, pode imaginar algumas medidas a tomar para que se desgrudem de sua cola?” A resposta dela foi: “Não terem a satisfação de me verem aborrecida?” Outros jovens conseguiram similarmente rechaçar insultos por despreocupadamente ignorá-los.

O Rei Salomão diz mais: “Também, não entregues teu coração a todas as palavras que se falam [“Não faças caso de tudo que se diz” — Bíblia Vozes], para que não ouças teu servo invocar o mal sobre ti. Pois o teu coração bem sabe, até muitas vezes, que tu, sim tu, tens invocado o mal sobre outros.” (Eclesiastes 7:21, 22) ‘Entregar o coração’ aos comentários cáusticos dos zombadores significaria ficar indevidamente preocupado com o juízo que fazem de sua pessoa. É válido o julgamento deles? O apóstolo Paulo foi injustamente atacado por colegas invejosos, mas replicou: “Ora, para mim é um assunto muito trivial o de eu ser examinado por vós ou por um tribunal humano . . . quem me examina é Jeová.” (1 Coríntios 4:3, 4) O relacionamento de Paulo com Deus era tão forte que ele tinha a autoconfiança e amor-próprio de suportar ataques injustos.

Aturar “Conversa Contrária”

Às vezes, talvez sofra zombaria por causa de seu modo de vida qual cristão. O próprio Jesus Cristo teve de aturar tal “conversa contrária”. (Hebreus 12:3) Mas, embora isto incluísse insultos maldosos e humilhantes, Jesus jamais devolveu os insultos. (1 Pedro 2:22, 23) Praticava o próprio conselho que pregou no Sermão do Monte, a saber, de ‘dar a outra face’. — Mateus 5:38-42.

Talvez tenha também de suportar e ignorar a zombaria. Entretanto, não provoque a hostilidade por criticar constantemente os outros, ou por dar a impressão de que se julga superior. À medida que surgir a oportunidade de compartilhar sua fé, faça-o, mas com “temperamento brando e profundo respeito”. (1 Pedro 3:15) Sua reputação de conduta excelente talvez se prove sua maior proteção enquanto cursa a escola. Embora outros talvez não apreciem sua posição corajosa, amiúde mostrarão, embora contrafeitos, respeito por você por causa dela.

Uma jovem cristã chamada Vanessa era importunada por um grupo de moças que costumavam espancá-la, empurrá-la de um lado para o outro, derrubar os livros de suas mãos — tudo na tentativa de provocar briga. Até chegaram a derramar um milkshake de chocolate sobre a cabeça e o limpo vestido branco dela. Mesmo assim, ela nunca cedeu à provocação. Meses depois, contudo, Vanessa se encontrou com a chefe do grupinho num congresso das Testemunhas de Jeová! “Eu detestava sua coragem”, disse-lhe a ex-desafiante. “Estava doida para ver você perder a calma pelo menos uma vez.” No entanto, a curiosidade dela sobre como Vanessa conseguia manter a calma a levou a aceitar um estudo da Bíblia com as Testemunhas de Jeová. “Enamorei-me daquilo que aprendia”, prosseguiu ela, “e vou-me batizar amanhã”.

Assim, não deixe que alguma “conversa contrária” baixe o seu moral. Quando apropriado, demonstre senso de humor. Retribua com bondade ao mal. Recuse-se a alimentar a chama da contenda, e, com o tempo, seus atormentadores terão pouco prazer em visá-lo como alvo de zombaria. Pois “onde não há lenha, apaga-se o fogo”. — Provérbios 26:20.

[Foto na página 19]

O zombador quer se deleitar com o seu infortúnio. Responder com vitupérios ou cair em prantos poderia até incentivar mais importúnios.

[Foto na página 20]

Em muitos casos, o melhor modo de rechaçar os ataques verbais é “ignorá-los”.

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