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  • g94 8/11 pp. 18-20
  • Cometi o pecado imperdoável?

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  • Cometi o pecado imperdoável?
  • Despertai! — 1994
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Despertai! — 1994
g94 8/11 pp. 18-20

Os Jovens Perguntam . . .

Cometi o pecado imperdoável?

“NUNCA havia me sentido tão abatido. Eu não tinha mais nenhum amor-próprio e achava que Deus nunca me perdoaria.” — Marco.a

“Fiquei muito desanimado. Meu coração ficou arrasado por sentimentos de culpa. Eu achava que havia cometido erros imperdoáveis.” — Alberto.

“Não há homem que não peque”, diz a Bíblia. (1 Reis 8:46) Mas, às vezes, o jovem pode achar que o que fez foi mais do que um simples erro. Como Marco e Alberto, talvez se sinta oprimido por um implacável sentimento de culpa. Talvez ache que o que fez é tão vil, tão perverso, que Deus nunca o perdoará.

E se sentimentos como esse o afligem? Coragem! Sua situação não tem nada de irremediável.

Por que a consciência nos atormenta

É natural ficar triste ao cometer um erro tolo. Todos temos a faculdade inata que a Bíblia chama de “consciência”. É um senso íntimo do que é certo e errado, um alarme interior que em geral soa ao fazermos algo mau. (Romanos 2:14, 15) Veja o caso do Rei Davi, por exemplo. Ele cometeu adultério com a esposa de outro homem. Depois providenciou que o marido dela, Urias, tivesse morte certa. (2 Samuel 11:2-17) Qual foi o efeito disso sobre Davi?

“De dia e de noite a . . . mão [de Deus] pesava sobre mim”, admitiu Davi. Ele sentia o peso da desaprovação divina. Davi também disse: “Não há paz nos meus ossos por causa do meu pecado. Porque os meus próprios erros passaram acima da minha cabeça; iguais a uma carga pesada, são pesados demais para mim. . . . O dia inteiro tenho andado entristecido.” (Salmo 32:4; 38:3-6) A consciência de Davi continuou a afligi-lo até que ele foi induzido a tomar uma atitude e arrepender-se do erro.

Semelhantemente, a pessoa que foi educada por pais cristãos e se desvia das normas da Bíblia fica triste. Esse sentimento de remorso é normal, saudável. Pode induzi-la a endireitar-se ou procurar ajuda antes que uma transgressão se torne um hábito arraigado. Já a que persiste no pecado prejudica sua consciência, que, com o tempo, torna-se insensível, como pele cauterizada. (1 Timóteo 4:2) A próxima conseqüência com certeza é a corrupção moral. — Gálatas 6:7, 8.

Tristeza piedosa

Portanto, não surpreende que a Bíblia fale de “um pecado que incorre em morte”. (1 João 5:16; note Mateus 12:31.) Esse pecado não é apenas uma fraqueza da carne. É cometido deliberada, rebelde e obstinadamente. Não é tanto o pecado em si que o torna imperdoável, mas a condição de coração do pecador.

No entanto, o fato de você sentir-se magoado e aflito por causa de sua má conduta é indício de que você não cometeu um pecado imperdoável. A Bíblia diz que “a tristeza de modo piedoso produz arrependimento para a salvação”. (2 Coríntios 7:10) De fato, note a exortação em Tiago 4:8-10: “Limpai as vossas mãos, ó pecadores, e purificai os vossos corações, ó indecisos. Entregai-vos à mágoa, e pranteai e chorai. Transforme-se o vosso riso em pranto e a vossa alegria em abatimento. Humilhai-vos aos olhos de Jeová, e ele vos enaltecerá.”

É verdade que o erro talvez seja muito grave. A jovem Julie, por exemplo, trocava beijos e carícias ousados com um namorado. “No começo, tive fortes sentimentos de culpa”, admite ela, “mas, com o passar do tempo, fui ficando acostumada. Isso não incomodava tanto minha consciência”. Com o tempo, os atos impuros foram se intensificando até que acabaram em relação sexual. “Fiquei arrasada”, diz Julie. “Minha consciência enfraqueceu-se a ponto de isso acontecer várias vezes.”

Será que uma situação como essa é irremediável? Não necessariamente. Que dizer de Manassés, um dos reis de Judá? Ele cometeu pecados extremamente graves, incluindo espiritismo e sacrifício de crianças. Mas Deus o perdoou por causa de seu arrependimento sincero. (2 Crônicas 33:10-13) E o Rei Davi? Arrependido de seus atos perversos, ele constatou que Jeová é um Deus que ‘é bom e está pronto a perdoar’. — Salmo 86:5.

Os cristãos hoje têm a seguinte garantia: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os nossos pecados e para nos purificar de toda a injustiça.” (1 João 1:9) A quem se deve fazer essa confissão? Primariamente a Jeová Deus. “Derramai vosso coração diante dele.” (Salmo 32:5; 62:8) Talvez ache útil ler a confissão contrita de Davi no Salmo 51.

Além disso, a Bíblia incentiva os cristãos que cometeram um pecado grave a falar com os anciãos da congregação. (Tiago 5:14, 15) Seus conselhos e orações sinceros podem ajudá-lo a restabelecer sua relação com Deus e recuperar uma consciência limpa. Eles podem discernir a diferença entre fraqueza e iniqüidade. Devem ainda cuidar de que você receba a ajuda necessária para evitar repetir o erro. Julie, que deu esse passo corajoso, recomenda: “Eu tentei ‘repreender-me’ e até achei que deu certo até certo ponto. Mas, depois de um ano, percebi como estava errada. Não dá para resolver problemas graves sem a ajuda dos anciãos.”

Sentimentos de culpa por pecados menos graves

Às vezes, porém, o jovem ‘dá um passo em falso antes de se aperceber disso’. (Gálatas 6:1) Ou talvez permita que um forte desejo carnal o domine. Pode ser que o jovem nessa situação tenha profundos sentimentos de culpa — talvez mais do que o erro realmente merece. Isso resulta em angústia desnecessária. Esses intensos sentimentos de culpa podem ser fruto de uma consciência saudável, mas demasiadamente sensível. (Romanos 14:1, 2) Lembre-se de que, quando cometemos um pecado, “temos um ajudador junto ao Pai, Jesus Cristo, um justo”. — 1 João 2:1, 2.

Veja de novo o caso do jovem Marco, citado na introdução. Esse jovem cristão estava convencido de que havia cometido um pecado imperdoável. Ele não parava de pensar: ‘Apesar de conhecer tão bem os princípios bíblicos, não consigo parar de pecar!’ Qual era seu pecado? O problema da masturbação. ‘Como é que Deus vai me perdoar se não consigo largar esse hábito?’, raciocinava Marco. Alberto, que tinha épocas em que também se masturbava com certa freqüência, disse: “Meus sentimentos de culpa eram muito, muito profundos, porque não conseguia libertar-me desse pecado.”

A masturbação é um hábito impuro. (2 Coríntios 7:1) No entanto, a Bíblia não a classifica entre pecados graves como a fornicação. De fato, nem sequer a menciona. Por isso, um deslize não é imperdoável. Na verdade, pode ser perigoso achar que não há perdão para isso; o jovem poderia concluir que não adianta muito tentar vencer o problema. Mas os princípios bíblicos indicam que o cristão deve esforçar-se vigorosamente para combater esse hábito.b (Colossenses 3:5) Jeová sabe que “todos nós tropeçamos muitas vezes”. (Tiago 3:2) Em caso de recaída, o jovem não precisa sentir-se reprovado.

O mesmo acontece no caso de outros deslizes e erros. Jeová não requer que nos punamos com sentimentos de culpa exagerados. Ele se agrada quando tomamos providências para corrigir o problema. — 2 Coríntios 7:11; 1 João 3:19, 20.

Fontes de ajuda e consolo

É provável, porém, que você precise de ajuda pessoal para fazer isso. Em muitos casos, os pais que temem a Deus podem contribuir muito para ajudar e dar apoio aos filhos. E a congregação cristã oferece outros meios de apoio. Marco recorda: “O que me ajudou muito foi conversar com um ancião. Tive de ter coragem para me abrir e expor-lhe meus pensamentos mais íntimos. Mas ele inspirava confiança, de modo que pedi conselhos.” Alberto também procurou os conselhos de um ancião. “Não esqueço seus conselhos encorajadores”, diz Alberto. “Ele me contou que tinha o mesmo problema quando era jovem. Eu nunca teria acreditado nisso. Escutei-o com muita admiração pela franqueza.” Com essa ajuda e apoio, Marco e Alberto venceram seus problemas. Ambos agora servem em posições de responsabilidade nas respectivas congregações.

A oração fervorosa é outra ajuda. Como Davi, você pode orar pedindo “um coração puro” e “um espírito novo, firme”. (Salmo 51:10) Ler a Palavra de Deus é outra fonte de consolo. Por exemplo, talvez ache encorajador saber que o apóstolo Paulo também tinha conflitos internos. Ele admitiu: “Quando quero fazer o que é direito, está presente em mim aquilo que é mau.” (Romanos 7:21) Paulo conseguiu manter suas tendências erradas sob controle. Você também pode conseguir. Talvez ache especialmente consolador ler os salmos, sobretudo os que falam do perdão de Deus, como os Salmos 25, 86 e 103.

De qualquer forma, evite fechar-se em si mesmo e deixar-se dominar pelo pessimismo. (Provérbios 18:1) Tire pleno proveito da misericórdia de Jeová. Lembre-se de que ele ‘perdoa amplamente’ à base do sacrifício resgatador de Jesus. (Isaías 55:7; Mateus 20:28) Não minimize seus erros, mas tampouco conclua que Deus não pode perdoá-lo. Fortaleça sua fé e determinação de servi-lo. (Filipenses 4:13) Com o tempo, passará a ter paz mental e a profunda alegria interior resultantes de saber que foi perdoado. — Note Salmo 32:1.

[Nota(s) de rodapé]

a Alguns nomes foram mudados.

b Há sugestões úteis nos capítulos 25 e 26 do livro Os Jovens Perguntam — Respostas Práticas, publicado pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados.

[Foto na página 19]

Uma conversa com um cristão qualificado pode fazê-lo ver as coisas com outros olhos

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