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O Segredo de Uma Família Feliz
fy cap. 16 pp. 183-191

Capítulo 16

Garanta um futuro eterno para sua família

 1. Que objetivo tinha Jeová ao instituir o arranjo familiar?

QUANDO Jeová uniu Adão e Eva em casamento, Adão externou a sua alegria com palavras que constituem hoje a mais antiga expressão poética hebraica registrada. (Gênesis 2:22, 23) Mas o Criador visava mais do que apenas dar prazer aos seus filhos humanos. Ele queria que os casais e as famílias fizessem a Sua vontade. Ele disse ao primeiro casal: “Sede fecundos e tornai-vos muitos, e enchei a terra, e sujeitai-a, e tende em sujeição os peixes do mar, e as criaturas voadoras dos céus, e toda criatura vivente que se move na terra.” (Gênesis 1:28) Que grandiosa e recompensadora missão! Quanta felicidade teriam eles e seus futuros filhos se Adão e Eva tivessem feito a vontade de Jeová com obediência plena!

2, 3. Como podem as famílias hoje encontrar a maior felicidade possível?

2 Também hoje, os membros das famílias são mais felizes quando fazem juntos a vontade de Deus. O apóstolo Paulo escreveu: “A devoção piedosa é proveitosa para todas as coisas, visto que tem a promessa da vida agora e daquela que há de vir.” (1 Timóteo 4:8) A família que vive com devoção piedosa e que segue as diretrizes de Jeová contidas na Bíblia encontrará felicidade na “vida agora”. (Salmo 1:1-3; 119:105; 2 Timóteo 3:16) Mesmo que apenas um membro da família siga os princípios bíblicos, é melhor do que se nenhum deles os seguisse.

3 Este livro considerou muitos princípios bíblicos que contribuem para uma família feliz. Provavelmente notou que alguns deles são várias vezes repetidos no livro. Por quê? Porque são verdades de peso que atuam para o bem comum em vários aspectos da vida familiar. A família que se empenha na aplicação desses princípios bíblicos verifica que a devoção piedosa realmente “tem a promessa da vida agora”. Recapitulemos quatro desses importantes princípios.

O VALOR DO AUTODOMÍNIO

 4. Por que o autodomínio é vital no casamento?

4 O Rei Salomão disse: “Como uma cidade arrombada, sem muralha, é o homem que não domina seu espírito.” (Provérbios 25:28; 29:11) ‘Dominar o seu espírito’, ou ter autodomínio, é vital para quem deseja ter um casamento feliz. Ceder a emoções destrutivas, como fúria ou paixões imorais, causará danos que levam anos para serem sanados — se é que o podem ser.

 5. Como pode um humano imperfeito cultivar autodomínio, e com que benefícios?

5 É óbvio que nenhum descendente de Adão consegue controlar plenamente a sua carne imperfeita. (Romanos 7:21, 22) Mas, mesmo assim, o autodomínio é um dos frutos do espírito. (Gálatas 5:22, 23) De modo que o espírito de Deus produzirá autodomínio em nós se orarmos por essa qualidade, se aplicarmos os devidos conselhos das Escrituras e se nos associarmos com os que manifestam essa qualidade e evitarmos os que não a manifestam. (Salmo 119:100, 101, 130; Provérbios 13:20; 1 Pedro 4:7) Esse proceder nos ajudará a ‘fugir da fornicação’, mesmo sob tentação. (1 Coríntios 6:18) Rejeitaremos a violência e evitaremos ou venceremos o alcoolismo. E enfrentaremos com mais serenidade as provocações e as situações difíceis. Que todos — incluindo os filhos — aprendam a cultivar esse vital fruto do espírito! — Salmo 119:1, 2.

CONCEITO CORRETO DA CHEFIA

 6. (a) Qual é o arranjo divino da chefia? (b) De que deve o homem lembrar-se para que a sua chefia traga felicidade à família?

6 O segundo princípio importante é reconhecer a chefia. Paulo descreveu a ordem correta das coisas, dizendo: “Quero que saibais que a cabeça de todo homem é o Cristo; por sua vez, a cabeça da mulher é o homem; por sua vez, a cabeça do Cristo é Deus.” (1 Coríntios 11:3) Isso significa que o homem lidera a família, a esposa o apoia lealmente e os filhos obedecem aos pais. (Efésios 5:22-25, 28-33; 6:1-4) Note, porém, que a chefia só produz felicidade se for exercida de modo correto. Os maridos que têm devoção piedosa sabem que chefia não é ditadura. Eles imitam a Jesus, seu Cabeça. Embora Jesus viesse a se tornar “cabeça sobre todas as coisas”, ele “não veio para que se lhe ministrasse, mas para ministrar”. (Efésios 1:22; Mateus 20:28) De maneira similar, o cristão exerce a chefia, não para beneficiar a si mesmo, mas para cuidar dos interesses de sua esposa e de seus filhos. — 1 Coríntios 13:4, 5.

 7. Que princípios bíblicos ajudarão a esposa a cumprir o papel que Deus lhe confiou na família?

7 Por sua vez, a esposa que vive com devoção piedosa não compete com o marido nem procura dominá-lo. Ela é feliz em apoiá-lo e em cooperar com ele. A Bíblia às vezes refere-se à esposa como ‘pertencente’ ao marido, deixando claro que ele é seu cabeça. (Gênesis 20:3) Pelo casamento ela vem a estar sob a “lei de seu marido”. (Romanos 7:2) A Bíblia também a chama de “ajudadora” e “complemento”. (Gênesis 2:20) A esposa contribui com qualidades e habilidades que seu marido não tem, e lhe dá o necessário apoio. (Provérbios 31:10-31) A Bíblia também diz que a esposa é “parceira”, que trabalha lado a lado com o marido. (Malaquias 2:14) Esses princípios bíblicos ajudam marido e esposa a ter apreço pela função um do outro e a se tratarem mutuamente com o devido respeito e dignidade.

“SEJA “RÁPIDO NO OUVIR”

8, 9. Explique alguns princípios que ajudarão a todos na família a melhorar a sua arte de comunicação.

8 Neste livro acentua-se muitas vezes a necessidade de comunicação. Por quê? Porque as coisas funcionam melhor quando as pessoas se falam e realmente escutam uma à outra. Foi repetidas vezes enfatizado que a comunicação é uma via de mão dupla. O discípulo Tiago expressou isso da seguinte maneira: “Todo homem tem de ser rápido no ouvir, vagaroso no falar.” — Tiago 1:19.

9 É também importante cuidar de como falamos. Palavras ríspidas, contenciosas ou severamente críticas não constituem boa comunicação. (Provérbios 15:1; 21:9; 29:11, 20) Mesmo se o que dissermos for correto, se for dito de modo cruel, orgulhoso ou insensível, provavelmente causará mais mal do que bem. O nosso falar deve ser de bom gosto, ‘temperado com sal’. (Colossenses 4:6) As nossas palavras devem ser como “maçãs de ouro em esculturas de prata”. (Provérbios 25:11) As famílias que aprendem a boa comunicação terão dado um grande passo para conseguir a felicidade.

O PAPEL VITAL DO AMOR

10. Que tipo de amor é vital no casamento?

10 A palavra “amor” aparece muitas vezes neste livro. Lembra-se do tipo de amor que mais foi mencionado? É verdade que o amor romântico (éros, em grego) é importante no casamento, e, nos casamentos bem-sucedidos, o afeto e a amizade profundos (filía, em grego) se intensificam entre marido e esposa. Mais importante, porém, é o amor representado pelo termo grego agápe. É o amor que cultivamos por Jeová, por Jesus e pelos nossos semelhantes. (Mateus 22:37-39) É o amor que Jeová expressa pela humanidade. (João 3:16) Como é maravilhoso podermos tratar nosso cônjuge e nossos filhos com esse mesmo tipo de amor! — 1 João 4:19.

11. De que modo o amor resulta em bem para o casamento?

11 No casamento, esse amor sublime é realmente “o perfeito vínculo de união”. (Colossenses 3:14) Ele une o casal e os leva a querer fazer o melhor um pelo outro e pelos filhos. Nas situações difíceis, o amor ajuda a família a resolver as coisas em união. À medida que o casal envelhece, o amor os ajuda a manter vivos o apoio e o apreço mútuos. “O amor . . . não procura os seus próprios interesses. . . . Suporta todas as coisas, acredita todas as coisas, espera todas as coisas, persevera em todas as coisas. O amor nunca falha.” — 1 Coríntios 13:4-8.

12. Por que o amor do casal a Deus fortalece seu casamento?

12 A união conjugal é especialmente forte quando é selada não apenas pelo amor entre os cônjuges, mas primariamente pelo amor a Jeová. (Eclesiastes 4:9-12) Por quê? Bem, o apóstolo João escreveu: “O amor de Deus significa o seguinte: que observemos os seus mandamentos.” (1 João 5:3) Portanto, o casal deve ensinar a devoção piedosa aos filhos não só por causa do profundo amor que sentem por eles, mas porque é a ordem de Jeová. (Deuteronômio 6:6, 7) Devem evitar a imoralidade não só porque se amam, mas principalmente porque amam a Jeová, que “julgará os fornicadores e os adúlteros”. (Hebreus 13:4) Mesmo que um dos parceiros cause sérios problemas no casamento, o amor a Jeová induzirá o outro a persistir na aplicação dos princípios bíblicos. De fato, felizes são as famílias em que o amor uns pelos outros é cimentado pelo amor a Jeová!

A FAMÍLIA QUE FAZ A VONTADE DE DEUS

13. Como a determinação de fazer a vontade de Deus ajudará as pessoas a fixar sua atenção nas coisas realmente importantes?

13 A vida do cristão se centraliza em fazer a vontade de Deus. (Salmo 143:10) É isso o que a devoção piedosa realmente significa. Fazer a vontade de Deus ajuda as famílias a fixar a sua atenção nas coisas realmente importantes. (Filipenses 1:9, 10) Por exemplo, Jesus alertou: “Vim causar divisão; o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a jovem esposa contra sua sogra. Deveras, os inimigos do homem serão pessoas de sua própria família.” (Mateus 10:35, 36) Como Jesus alertou, muitos de seus seguidores têm sido perseguidos por membros de suas famílias. Que situação triste e dolorosa! Não obstante, os laços familiares não devem se sobrepor ao nosso amor a Jeová Deus e Jesus Cristo. (Mateus 10:37-39) Se a pessoa persevera apesar da oposição da família, os opositores talvez mudem de conceito ao observarem os bons efeitos da devoção piedosa. (1 Coríntios 7:12-16; 1 Pedro 3:1, 2) Mesmo que isso não aconteça, deixar de servir a Deus por causa de oposição não resulta em nenhum bem duradouro.

14. De que maneira o desejo de fazer a vontade de Deus ajudará os pais a agirem nos melhores interesses dos filhos?

14 Fazer a vontade de Deus ajuda os pais a tomar decisões corretas. Por exemplo, em algumas comunidades os pais tendem a encarar os filhos como investimento, e contam com eles para lhes ajudar na velhice. Embora seja próprio que os filhos adultos cuidem dos pais idosos, isso não justifica que os pais induzam os filhos a um estilo de vida materialista. Os pais não prestam bom serviço aos filhos se os ensinam a prezar mais os bens materiais do que os valores espirituais. — 1 Timóteo 6:9.

15. Por que Eunice, mãe de Timóteo, foi ótimo exemplo de mãe que fez a vontade de Deus?

15 Um ótimo exemplo neste respeito é Eunice, a mãe do jovem amigo de Paulo, Timóteo. (2 Timóteo 1:5) Embora fosse casada com um descrente, Eunice, junto com a avó de Timóteo, Loide, criou Timóteo nos caminhos da devoção piedosa. (2 Timóteo 3:14, 15) Quando Timóteo já tinha idade para isso, Eunice permitiu que ele saísse de casa e se dedicasse à pregação do Reino como companheiro missionário de Paulo. (Atos 16:1-5) Quanta emoção deve ter sentido quando seu filho se tornou um notável missionário! Sua devoção piedosa como adulto foi um bom reflexo de seu treinamento na infância. Eunice sem dúvida encontrou satisfação e alegria em ouvir relatórios sobre o ministério fiel de Timóteo, mesmo que provavelmente sentisse a sua falta em casa. — Filipenses 2:19, 20.

A FAMÍLIA E O SEU FUTURO

16. Como filho, que correta preocupação mostrou Jesus, mas qual era seu objetivo primário?

16 Jesus foi criado numa família temente a Deus, e, como adulto, mostrou a correta preocupação de um filho para com sua mãe. (Lucas 2:51, 52; João 19:26) Contudo, o objetivo primário de Jesus era cumprir a vontade de Deus que, no seu caso, incluía abrir o caminho para que humanos pudessem ganhar a vida eterna. Fez isso quando entregou a sua vida humana perfeita como resgate pela humanidade pecaminosa. — Marcos 10:45; João 5:28, 29.

17. Que perspectivas gloriosas o proceder fiel de Jesus abriu para aqueles que fazem a vontade de Deus?

17 Após a morte de Jesus, Jeová ressuscitou-o à vida celestial e lhe deu grande autoridade, empossando-o por fim como Rei no Reino celestial. (Mateus 28:18; Romanos 14:9; Revelação [Apocalipse] 11:15) O sacrifício de Jesus possibilitou que alguns humanos fossem selecionados para governar com ele nesse Reino. Abriu também o caminho para que as demais pessoas de retidão pudessem ter vida perfeita numa Terra de restauradas condições paradísicas. (Revelação 5:9, 10; 14:1, 4; 21:3-5; 22:1-4) Um dos nossos maiores privilégios hoje é falarmos dessas boas novas ao nosso próximo. — Mateus 24:14.

18. Que lembrete e que encorajamento são dados tanto a famílias como a indivíduos?

18 Como o apóstolo Paulo mostrou, a vida de devoção piedosa vem acompanhada da promessa de que as pessoas poderão receber essas bênçãos na vida “que há de vir”. Certamente, esse é o melhor caminho para se encontrar a felicidade! Lembre-se, “o mundo está passando, e assim também o seu desejo, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. (1 João 2:17) Portanto, se você é filho ou filha, pai ou mãe, marido ou esposa, um adulto solteiro com ou sem filhos, empenhe-se em fazer a vontade de Deus. Mesmo sob pressão ou extremas dificuldades, jamais se esqueça de que você é servo do Deus vivente. Assim, que as suas ações alegrem a Jeová. (Provérbios 27:11) E que a sua conduta resulte em felicidade para você agora e em vida eterna no vindouro novo mundo!

COMO PODEM ESTES PRINCÍPIOS BÍBLICOS AJUDAR . . . A SUA FAMÍLIA A SER FELIZ?

O autodomínio pode ser cultivado. — Gálatas 5:22, 23.

Tendo um conceito correto sobre a chefia, marido e esposa buscam os melhores interesses da família. — Efésios 5:22-25, 28-33; 6:4.

A comunicação inclui escutar. — Tiago 1:19.

O amor a Jeová cimentará o casamento. —1 João 5:3.

Fazer a vontade de Deus é o alvo primordial da família. — Salmo 143:10; 1 Timóteo 4:8.

O DOM DO ESTADO DE SOLTEIRO

Nem todo mundo se casa. E nem todo casal deseja ter filhos. Jesus era solteiro, e ele falou do estado de solteiro como dom, se for “por causa do reino dos céus”. (Mateus 19:11, 12) O apóstolo Paulo também preferiu não se casar. Ele referiu-se ao estado de solteiro bem como ao de casado como ‘dons’. (1 Coríntios 7:7, 8, 25-28) Portanto, embora a maior parte deste livro aborde assuntos relacionados com o casamento e criar filhos, não devemos perder de vista as bênçãos e recompensas em potencial de se permanecer solteiro ou de ser casado sem filhos.

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