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    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1962
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    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1962
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SINAGOGA

[Gr. , synagogé, uma reunião]. Na tradução bíblica Septuaginta as duas palavras, ekklesía, que significa assembléia ou congregação, e synagogé são usadas de forma intercambiável. O vocábulo “sinagoga” com o tempo veio a designar o local ou prédio onde se realizava a assembléia. Entretanto, não perdeu por completo seu significado original, pois a Grande Sinagoga não era um prédio grande, e sim uma assembléia de notáveis doutores, à qual se credita a fixação do cânon das Escrituras Hebraicas para os judeus palestinos. Diz-se que ela teve início nos dias de Esdras ou de Neemias, e que continuou até a época do Grande Sinédrio, por volta do século III AEC. Em Revelação 2:9; 3:9, “sinagoga” se aplica a uma assembléia sob o domínio de Satanás. Também, lemos a respeito da “Sinagoga dos Libertos”. (Atos 6:9; veja LIBERTO, HOMEM LIVRE.) Tiago emprega esta palavra no sentido de uma reunião cristã ou assembléia pública. — Tia. 2:2.

Não se sabe em que época as sinagogas foram instituídas, mas parece ter sido durante o exílio de setenta anos em Babilônia, quando não existia o templo, ou pouco depois da volta do exílio, após o sacerdote Esdras ter sublinhado tão fortemente a necessidade de conhecimento da Lei. Nos dias do ministério terrestre de Jesus Cristo, cada povoado de qualquer tamanho apreciável na Palestina possuía sua própria sinagoga, e as cidades maiores possuíam mais de uma. Jerusalém tinha muitas. Há até um caso, nas Escrituras, de uma sinagoga ser construída, para os judeus, por um oficial do exército romano. — Luc. 7:2, 5, 9.

A sinagoga possuía uma arca, ou caixa, que continha os rolos das Escrituras. A estante (estrado ou plataforma) do orador se situava na parte da frente, e nas suas laterais se situavam as cadeiras tão cobiçadas pelos escribas e fariseus. Estas cadeiras da frente estavam voltadas para a assistência, e eram ocupadas pelas autoridades que presidiam a sinagoga e por quaisquer convidados ilustres. No entanto, era do centro da sinagoga que se dirigia a maior parte do ofício, isto tornan- do imediatamente fácil que qualquer pessoa participasse nele e que todos ouvissem. Nos três lados havia bancos para a assistência, e uma seção só para mulheres. — Mat. 23:6.

PROGRAMA DE ADORAÇÃO

A sinagoga servia como local de instrução, e não de sacrifício. Os sacrifícios somente eram oferecidos no templo. Os ofícios na sinagoga parecem ter consistido em louvor, oração, a narração e leitura das Escrituras, exposição e exortação, ou pregação. O oferecimento de louvores destacava os Salmos. As orações, ao passo que eram tiradas das Escrituras até certo ponto, vieram, com o tempo, a ser longas e ritualísticas, e eram não raro feitas como pretexto ou exibição exterior. — Mar. 12:40; Luc. 20:47.

A parte mais importante da adoração na sinagoga era a leitura e a exposição da Torá. A leitura das Escrituras consistia em três partes. Primeiro vinha a recitação da Shemá, ou o que equivalia à confissão judaica de fé. Esta obteve tal nome da primeira palavra do primeiro texto utilizado: “Escuta [Shemá‘], ó Israel: Jeová, nosso Deus, é um só Jeová.” (Deut. 6:4) Em seguida vinha a leitura da Torá, ou Pentateuco, a Lei, a qual, em muitas sinagogas, era programada de forma a ser abrangida no decurso dum ano. Era devido à ênfase na leitura da Torá que o discípulo Tiago bem podia observar aos membros do Corpo Governante em Jerusalém: “Pois, desde os tempos antigos, Moisés tem tido em cidade após cidade os que o pregam, porque ele está sendo lido em voz alta nas sinagogas, cada sábado.” (Atos 15:21) Depois disto havia uma leitura de trechos dos profetas, conhecidos como Haftorás, cada um com sua exposição. Quando Jesus entrou na sinagoga de sua cidade natal, Nazaré, foi-lhe entregue para ler um dos rolos que continha as Haftorás, após o que ele fez uma exposição disso, como era costumeiro. — Luc. 4:17-21.

Após a leitura da Torá e das Haftorás, junto com sua exposição, vinha a pregação ou exortação, que era feita da parte da frente da sinagoga, a instrução anterior sendo dada do seu centro. Lemos que Jesus ensinava e pregava nas sinagogas por toda a Galiléia. Semelhantemente, Lucas registra que foi “depois da leitura pública da Lei e dos Profetas” que Paulo e Barnabé foram convidados a falar, a pregar. — Mat. 4:23; Atos 13:15, 16.

A PREGAÇÃO DE PAULO

Depois de Pentecostes de 33 EC, e o estabelecimento da congregação cristã, os apóstolos, especialmente Paulo, pregaram bastante nas sinagogas. Quando entrava numa cidade, Paulo geralmente se dirigia primeiro à sinagoga e pregava ali, dando aos judeus a primeira oportunidade de ouvirem as boas novas do Reino, antes de se dirigir aos gentios. Em alguns casos, ele gastou considerável tempo pregando por vários sábados na sinagoga. Em Éfeso, ele ensinou na sinagoga durante três meses, e depois que surgiu oposição, ele retirou os discípulos que criam e utilizou o auditório da escola de Tirano, por cerca de dois anos. — Atos 13:14; 17:1, 2, 10, 17; 18:4, 19; 19:8-10.

SIMILARIDADES CRISTÃS

Não era difícil para os primeiros cristãos judeus dirigirem reuniões de estudo bíblico ordeiras, educativas, pois dispunham do padrão básico das sinagogas, com a qual estavam familiarizados. Encontramos muitas similaridades. Na sinagoga judaica, assim como na congregação cristã, não havia nenhum sacerdócio nem clérigo diferenciado que era virtualmente o único que falava. Na sinagoga, qualquer devoto judeu tinha oportunidade de partilhar na leitura e na exposição da mesma. Na congregação cristã, todos deviam fazer declaração pública e estimular outros ao amor e a obras excelentes, porém de forma ordeira. (Heb. 10:23-25) Na sinagoga judaica, as mulheres não ensinavam nem exerciam autoridade sobre os homens; nem o faziam na assembléia cristã. O capítulo 14 de 1 Coríntios fornece instruções quanto às reuniões da congregação cristã, e pode-se depreender que eram bem similares às das normas de procedimento da sinagoga. — 1 Cor. 14:31-35; 1 Tim. 2:11, 12.

As sinagogas tinham autoridades presidentes e superintendentes, assim como as primitivas congregações cristãs. (Mar. 5:22; Luc. 13:14; Atos 20:28; Rom. 12:8) As sinagogas possuíam ajudantes ou assistentes, e também os possuíam os cristãos, em sua forma de adoração. Havia um que era chamado o “enviado”, ou “mensageiro” da sinagoga. Ao passo que não existe um correspondente no registro histórico da primitiva congregação cristã, um designativo similar, o de “anjo”, aparece nas mensagens que Jesus Cristo enviou às sete congregações na Ásia Menor. — Luc. 4:20; 1 Tim. 3:8-10; Rev. 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 7, 14.

Entre outros sentidos em que a sinagoga servia como precursora das assembléias cristãs acham-se os seguintes: As sinagogas locais reconheciam a autoridade do Sinédrio em Jerusalém, assim como as congregações cristãs reconheciam a autoridade do Corpo Governante em Jerusalém, conforme Atos, capítulo 15, mostra tão claramente. Em nenhum dos casos se faziam coletas, e, mesmo assim, em ambas, eram feitas provisões para que se contribuísse para a assembléia e seus ministros, e para os pobres. — 2 Cor. 9:1-5.

Ambas também serviam como tribunais. A sinagoga era o local em que todos os casos menores que envolviam os judeus eram ouvidos e resolvidos; e da mesma forma o apóstolo Paulo também argumenta que os cristãos deviam deixar que os anciãos na congregação julgassem os assuntos, em vez de se dirigirem a tribunais do mundo para solucionar as diferenças entre eles. Ao passo que o arranjo da sinagoga continha regulamentos para a aplicação de açoites, na congregação cristã tal punição se limitava a censuras. (1 Cor. 6:1-3) Como na sinagoga, na congregação cristã a medida mais severa que podia ser tomada contra aquele que professasse ser cristão era a de expulsá-lo, desassociando-o ou excomungando-o da congregação cristã. — 1 Cor. 5:1-8, 11-13; veja EXPULSÃO.

Jesus predisse que seus seguidores seriam açoitados nas sinagogas (Mat. 10:17; 23:34; Mar. 13:9), e que seriam postos para fora dela, expulsos. (João 16:2) Alguns dos governantes dentre os judeus criam em Jesus, mas devido a temerem ser expulsos da congregação judaica, não confessavam a Jesus. (João 12:42) Por dar testemunho a favor de Jesus, certo homem a quem ele havia curado de cegueira congênita foi lançado fora dela pelos judeus. — João 9:1, 34.

SINAI

Um monte na Arábia (Gál. 4:25), pelo visto também chamado Horebe. (Compare com Êxodo 3:2, 12; 19:1, 2, 10, 11; veja HOREBE.) Na vizinhança do monte Sinai, os israelitas e uma ampla mistura de gente, possuindo numerosos rebanhos e manadas, acamparam por quase um ano. (Êxo. 12:37, 38; 19:1; Núm. 10:11, 12) Além de acomodar tão grande acampamento, totalizando, quiçá, mais de 3.000.000 de pessoas, a área em torno do monte Sinai também provia suficiente água e pasto para os animais domésticos. Pelo menos uma torrente descia do monte. (Deut. 9:21) Evidentemente, no sopé do monte Sinai havia uma área suficientemente grande para que os israelitas se reunissem em assembléia e observassem os fenômenos ocorridos no topo do monte. Com efeito, podiam recuar e ficar a certa distância. Até mesmo do próprio acampamento se tornava visível o cume do monte Sinai. (Êxo. 19:17, 18; 20:18; 24:17; compare com Deuteronômio 5:30.) Limites impostos ao redor do monte serviam para impedir que tanto o povo como os seus animais tocassem no monte. — Êxo. 19:12, 13; compare com Êxodo 34:3.

IDENTIFICAÇÃO

A localização exata do monte Sinai ou Horebe é incerta. A tradição o vincula com uma grande serra de granito vermelho situada de forma central na parte S da península de Sinai, entre os dois braços setentrionais do mar Vermelho. Esta serra mede, aproximadamente, 3 km de NO a SE, e possui dois picos, Ras es-Safsaf e Gebel Musa. A área em que se situa esta serra é bem regada por várias correntes d’água. Diante do pico norte (Ras es-Safsaf) situa-se a planície de er-Raha, tendo uma extensão de, aproximadamente, 3  m, e alargando-se de meio até um quilômetro.

“Sinai” também designa o deserto adjacente ao monte do mesmo nome. (Lev. 7:38) À base do registro bíblico não se pode determinar os exatos limites geográficos do deserto de Sinai. Pelo visto, localizava-se perto de Refidim. (Êxo. 19:2; compare com Êxodo 17:1-6.) Jetro, sogro de Moisés, trouxe Zípora, esposa de Moisés, e os dois filhos dele, Gérsom e Eliézer, ao deserto de Sinai, a fim de voltarem a ficar juntos de Moisés. (Êxo. 18:1-7) Entre outros eventos notáveis que ocorreram no deserto de Sinai achavam-se os seguintes: A queda de Israel na adoração do bezerro, durante a ausência de Moisés (Êxo. 32:1-8); a execução de 3.000 homens que, indubitavelmente, tiveram uma participação maior na adoração do bezerro (Êxo. 32:26-28); a expressão exterior de arrependimento, por parte de Israel, por se livrarem de seus ornamentos (Êxo. 33:6); a construção do tabernáculo e de seu mobiliário, e a confecção das vestes sacerdotais (Êxo. 36:8 a 39:43); a investidura do sacerdócio e o início de seus serviços no tabernáculo (Lev. 8:4 a 9:24; Núm. 28:6); a execução de Nadabe e Abiú, filhos de Arão, pelo fogo da parte de Jeová, por oferecerem fogo ilegítimo (Lev. 10:1-3); o primeiro registro dos varões israelitas para o exército (Núm. 1:1-3), e a celebração inicial da Páscoa judaica fora do Egito. — Núm. 9:1-5.

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