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  • Já é mais tarde do que eles pensam

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  • Já é mais tarde do que eles pensam
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1950
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  • O SINAL ARVORADO E EXALTADO
  • LEVANTEM A VOZ
  • OS SEUS VALENTES SANTIFICADOS
  • APRONTANDO-SE PARA A BATALHA
  • UIVANDO POR CAUSA DA SUA PROXIMIDADE
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1950
w50 1/4 pp. 59-64

Já é mais tarde do que eles pensam

“Uivai, pois esta perto o dia de Jeová. Virá da parte do Todo Poderoso como uma assolação.” — Isa. 13:6.

 1. O que significa o dia de Jeová para todos interessados? Quão perto está?

JEOVA tem um dia que é o tempo da libertação da humanidade. Este vem como dia de destruição sobre os inimigos e opressores dela. É tempo para estes adversários de Deus e da humanidade uivarem. Mas para todos os que desejam ardentemente que a justiça triunfe esse dia será glorioso, apesar de seu terror. Para eles é um dia muito desejado. Aqueles que agora aprendem a entender o significado bem-aventurado do dia de Jeová oram com fervor que chegue. Todas as coisas boas e desejáveis hão de ser ganhas por esse dia, a principal dos quais é a vindicação de Jeová qual Deus e Soberano Universal pela exterminação da poderosa organização que tem dominado sobre este mundo mau e disputado todos os bons passos de Jeová pela bênção da humanidade. Porque significa que ele se vinga contra essa organização iníqua e toda a injustiça, o dia é Seu, o dia de Jeová. As pessoas que amam e servem a organização iníqua tem tudo a perder pela força destruidora do dia de Jeová e não desejam que venha nem que a justiça seja feita suprema. Ao serem avisados da sua vinda, ou não a acreditam ou a adiam longe para um futuro além do seu dia. Os fatos desde 1914 E.C., porém, inscreveram bem claro a escritura da condenação na parede dessa organização. Um profeta maior do que Daniel interpreta o sentido, e sua fiel interpretação mostra que o dia de Jeová é mais perto do que quaisquer deles pensam.

 2. Por que não é sem base a nossa esperança da remoção deste mundo em breve?

2 Certamente não poderíamos esperar que uma coisa tão imponente como a organização mundial fosse removida e substituída por alguma coisa perfeita para a humanidade a não ser que o Deus da profecia infalível o tivesse predito. Ele tem por costume atencioso avisar a humanidade de antemão sobre os eventos de tanta importância mundial, e ele o predisse. Agora ele dirige atenção à profecia. Ele a torna compreensível porque está perto o tempo do cumprimento dela, sim, mais perto do que as pessoas que sentirão o peso dela querem julgar. Nestes dias fatais estão sendo feitos esforços tão estrênuos pela habilidade dos homens inteligentes para fortalecer a estrutura mundial que possa parecer impossível que seja destruída de repente dentro desta geração. Tão impossível como há vinte e cinco séculos se pensava impossível que a grande potência mundial, o império da Babilônia, desmoronasse numa noite, em 539 A.C. Mas a Babilônia caiu da sua altitude exaltada. Espantosa foi a queda dela, e aquele que assumiu a responsabilidade pela sua queda era Jeová, o Deus duma minoria perseguida na Babilônia, os israelitas. Um século e meio antes de um pequeno restante dos israelitas ser levado cativo à Babilônia Jeová por seu profeta Isaías os advertiu do seu cativeiro a essa potência mundial. Também os consolou com a promessa da sua libertação do poder opressivo pela terrível derrota da Babilônia. É a esse profeta que nos voltamos em busca da vivida profecia sobre a destruição da organização mundial já muito perto. Ela se acha no capítulo treze do livro de Isaías.

 3. Por que voltar a uma profecia contra Babilônia para uma predição agora?

3 “A sentença que acerca de Babilônia, viu Isaias, filho de Amós.” Assim abre o capítulo. Dá-nos a entender instantaneamente contra quem está dirigida, e aqueles que estão afetados por ela podem ficar ou tristes ou alegres conforme ela os impressione. Mas vivemos neste dia das Nações Unidas, vinte e cinco séculos depois de derrubada a antiga Babilônia. Por que somos afetados por essa profecia ainda mais antiga? Por que deveríamos recorrer a ela à procura duma predição acerca deste mundo moderno da ciência atômica? Por quê? Porque a Babilônia antiga, que se tornou o poder político dominante na terra, foi usada na profecia bíblica por símbolo da iníqua organização mundial da qual Satanás o Diabo é deus e regente invisível. —Isa. 13:1.

 4. Como se liga a queda da Babilônia com o Reino e com a restauração?

4 Nos tempos antigos os israelitas, povo escolhido de Jeová, podiam regozijar-se pelo transtorno da Babilônia. Significava a sua libertação da garra tenaz dessa organização diabólica. Significava a sua restauração à adoração livre do Deus vivo e verdadeiro, Jeová, na terra que ele lhes tinha dado, mas da qual os tinha desarraigado por deixarem de permanecer fiéis a sua adoração. É da máxima significação, então, que no livro de Isaías a sentença de Babilônia segue imediatamente após a profecia do estabelecimento do reino de Deus (capítulo 11) e a restauração do restante fiel dos adoradores de Jeová a sua pátria, tendo-se desviado a sua ira do seu povo escolhido. “Dirás então naquele dia: Graças te dou, Jeová, pois ainda que te iraste contra mim, a tua ira já se aplacou, e tu me confortas. Eis que Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei, porque Jeová é a minha fortaleza e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação.” (Isa. 12:1, 2) Quando Jeová estabelece o seu reino nas mãos do seu Messias, Jesus Cristo, isto inclui a destruição da organização do Diabo no céu e na terra e a restauração do restante ungido de Jeová à plena liberdade, sim, também a libertação permanente de todas as pessoas de boa vontade de todas as nacionalidades.

 5. Quem proferiu a profecia, e por que é isso significante?

5 No dia de Isaías Babilônia apenas começava a desenvolver-se como nação e abrir caminho à supremacia na terra. Não poderíamos esperar que um homem de Babilônia, animado pelo espírito nacionalista orgulhoso, predissesse a sua ruína. Isaías, porém, uma testemunha de Jeová no século oito A.C., previu a queda da Babilônia quando estivesse no auge do seu poder. Ele a predisse com uns duzentos anos de antecedência, fazendo isso debaixo da inspiração do espírito do grande Deus perante quem as nações da terra são como o pó miudo duma balança. Na sua posição profética Isaías era um homem que prefigurou o Messias, Jesus. Seus nomes são muito semelhantes em sentido, Isaías significando “salvação de Jeová” e Jesus querendo dizer “Jeová é salvação.” Isaías predisse a presente união das nações numa conspiração contra o reino de Deus do seu Messias, e daí disse: “Eis que eu e os filhos que Jeová me tem dado, são para sinais e para portentos em Israel da parte de Jeová dos exércitos, que habita no monte de Sião.” (Isa. 8:18) O inspirado apóstolo Paulo aplicou esta escritura profética a Jesus Cristo e seus discípulos, em Hebreus 2:9-17.

 6. Quem a interpreta agora, e quem a publica atualmente ao mundo?

6 Segue-se que, assim como Isaías foi usado por Jeová para predizer a sentença da antiga Babilônia, assim Jesus, que corresponde a Isaías, seria usado para explicar a profecia de Isaías. Mostraria de antemão a sentença da grande parte correspondente de Babilônia, isto é, deste mundo mau marcado especialmente pela religião falsa. Visto que Jesus Cristo já reina nos céus invisíveis, ele faria que se declarasse a explicação da profecia a este mundo por intermédio de seus discípulos, as modernas testemunhas de Jeová. Não podemos esperar que quaisquer amantes e apoiadores deste mundo babilônico preveriam e prediriam a ruína dela, mas as hodiernas testemunhas de Jeová, semelhantes a Isaías da antiguidade, elucidam a todas as nações a profecia que avisa este mundo da sua ruína em breve. Destemidamente declaram o “dia da vingança do nosso Deus”.—Isa. 61:2.

O SINAL ARVORADO E EXALTADO

 7. A quem se dirige Isaías 13:2, 3, na antiguidade e hoje?

7 Este mundo, a Babilônia moderna, não cairá por causa da sua própria corrupção, ou por causa da sua própria condição dividida, nem por ter sido arruinada pelo seu deus e regente invisível, Satanás o Diabo, que crê na política de “reger ou arruinar”. Antes, cairá enquanto ainda em operação, pelo assalto direto das forças da justiça debaixo de Jeová Deus e Jesus Cristo. No século seis A.C. Jeová e Cristo Jesus seu Filho real foram prefigurados pelos “reis do oriente”, o idoso rei Dário o medo e seu sobrinho Ciro o persa. Nesse tempo antigo o mandado de reunir-se e atacar foi dirigido aos reis Dário e Ciro, ao passo que neste século vinte é aos Reis Maiores, Jeová Deus e Cristo Jesus que se dirige a ordem incitante em Isaías 13:2, 3 : “Alçai um estandarte [sinal, Uma Trad. Amer] sobre um monte sem arvores, levantai a voz a eles, agitai a mão, para que entrem pelas portas dos príncipes. Eu tenho dado ordens aos meus consagrados, tenho chamado os meus valentes para executarem a minha ira, a saber, os meus agentes que se exultam arrogantemente.” Com estas palavras Jeová predisse a ação que ele e seu Rei Cristo Jesus tomariam neste “tempo do fim” deste mundo.

 8. Como, quando e onde se levantou o “sinal”?

8 O sinal para a assembleia das tropas a fim de assaltar a Babilônia deve ser alçado alto em cima dum monte sem árvores, nada obstruindo a vista dele duma grande distância. Neste tempo da ruína impudente da Babilônia moderna, alçou-se um sinal. É o reino de Jeová Deus nas mãos do seu Rei ungido, Cristo Jesus. Na terra, Jesus era descendente de David, filho de Jessé da tribo de Judá. O reino nas mãos deste descendente de Jessé é o sinal brilhante para as forças da justiça se reunirem para o assalto à Babilônia. Eis o fato que Isaías foi inspirado a predizer. Uns capítulos antes de profetizar sobre a condenação da Babilônia Isaías descreveu o reino justo do Messias e disse: “Não farão dano nem destruirão em todo o meu santo monte; porque a terra será cheia do conhecimento do Senhor [Jeová], assim como as águas cobrem o mar. Acontecerá naquele dia que a raiz de Jessé, que ficará por sinal aos povos —a ele recorrerão as nações, e o lugar do seu repouso será glorioso. Naquele dia o Senhor [Jeová] tornará a estender a sua mão para adquirir o restante que resta de seu povo, . . . levantará um sinal às nações, e congregará os desterrados de Israel; e ajuntará as filhas dispersas de Judá.” (Isa 11:9-12, Uma Trad. Amer.) Unicamente Jeová Deus podia levantar esse sinal, e isso ele fez na data por ele designada, 1914 E.C. No fim dos “tempos dos gentios” nesse ano, ele alçou o Sinal real por estabelecer Seu reino pela entronização de seu Rei Jesus Cristo na sua elevação celeste, simbolizada pelo monte santo de Sião.—Sal. 2:6.

 9. Que escolha impôs isso ao universo todo?

9 O estabelecimento do Reino introduziu um novo fator nos assuntos de todo o universo. Isto incluiu a nossa terra, porque é mormente para com a terra que o Reino tem de exercer seu poder e tomar medidas especiais para desarraigar a iniquidade e a rebelião. A instituição do Reino forçou toda a criação inteligente a fazer uma escolha. Daí em diante, quem se definiria ao lado do reino de Jeová por seu Filho entronizado Jesus Cristo? Precisa-se escolher entre o Reino e a organização mundial de iniquidade e rebelião, a Babilônia antitípica debaixo de Satanás o Diabo. Todos os que escolhem o reino de Jeová tem de congregar-se ao seu Sinal real, seu Rei entronizado no santo monte de Sião.

10. Quando se realizou a antiga reunião em escala pequena? Onde?

10 A profecia de Isaías predisse que o restante dos israelitas se reuniria ao sinal. Um 537 A.C., após a queda da Babilônia antiga houve um cumprimento desta predição em escala pequena, porque nessa época um fiel restante dos israelitas que adoravam a Jeová abandonaram a Babilônia caída e reuniram-se ao monte Sião em Jerusalém para renovar a sua adoração de Jeová Deus ali. Hoje vivemos no glorioso tempo do cumprimento cabal da profecia. O reino verdadeiro e eterno, o adversário declarado da grande Babilônia, nasceu e foi instalado em seu poder sobre o universo todo. Com olhos da fé voltados à profecia divina e aos eventos desde 1914 E.C. que cumprem a profecia, o restante dos israelitas espirituais puderam ver o nascimento do Reino.

LEVANTEM A VOZ

11. A quem mais se dirige Isaías 13:2 e como lhe obedecem?

11 Estes genuínos cristãos têm visto a parte profética que lhes compete desempenhar quais testemunhas de Jeová no meio da Babilônia moderna. Cristo Jesus o Rei lhes ilumina os olhos para discernirem o estabelecimento do prometido reino; e poderiam eles recusar congregar-se a ele em pleno apoio, em fidelidade total? Não; mas eles se têm declarado a favor do Regente de Jeová do novo mundo e sem transigência contra a Babilônia antitípica, o mundo do Diabo. Estão convencidos do estabelecimento do Reino e estão congregados a ele, e poderiam eles, ousariam eles, calar-se agora e não o exaltar perante a humanidade? Não! De modo que a eles, também por causa da sua devoção a Jeová Deus e seu reino, se aplica a ordem: “Num outeiro sem árvores, alcem o sinal! levantem a voz a eles, agitem a mão para que entrem pelas portas dos soberbos.” ( Isa. 13:2, Mofatt [em inglês]) Com denôdo, sem vergonha, e com entusiasmo o restante fiel dos israelitas cristãos faz isto, especialmente desde 1919 E.C., por dar ampla publicidade ao reino de Jeová, elevando-o ao apogeu de eminência, convidando todas as pessoas de boa vontade para se unirem ao Reino jurando-lhe fidelidade eterna. Levantem a voz e instam com os Líderes da justiça, orando sem cessar a Jeová Deus e Jesus Cristo seu Rei para que em breve destruam a inteira organização do Diabo. Também levantem a voz gritando publicamente e de casa em casa as profecias sobre a ruína da Babilônia. Essas profecias obrigam Jeová Deus e Cristo Jesus a ‘entrar pelas portas dos soberbos’. Jeová inspirou estas profecias por seu espírito e as deu sobre seu próprio nome, e cabe-lhe cumpri-las em vindicação de sua palavra e nome. Ele o fará.

12. Quais foram as “portas dos soberbos”? De que maneira se entrou por elas?

12 As “portas dos soberbos” são as portas dos nobres ou príncipes da organização babilônica, o mundo do Diabo. A antiga cidade de Babilônia, de cerca de quinhentos quilômetros quadrados, com uma muralha externa de 105 metros de altura e 26 de largura e uma muralha interna e um fosso, possuiu um sistema poderoso de portas, 25 portas de bronze de cada lado. Visto que a cidade se estendia sobre o rio Eufrates, ela tinha portas nas muralhas que ladeavam o rio, e essas portas de bronze conduziam ao cais à margem do rio. Por estas portas o rei da Babilônia e seus nobres saíam e entravam, orgulhosos da grandeza da sua cidade sem rival no mundo antigo. Babilônia parecia inconquistável pelos adversários invejosos. Contudo a Palavra de Jeová declarou que sem falta viria o tempo em que os reis do oriente entrariam triunfantemente pelas suas portas dos nobres soberbos. Como podia ser possível isso? Mas foi, e Dario o medo e seu sobrinho Ciro o persa entraram por elas e capturaram o palácio do rei Baltasar e tomaram posse da cidade toda. Secaram o leito do rio Eufrates através da cidade por desviar as suas águas ao lago artificial Arderica que o rei Nabucodonosor tinha escavado em benefício da cidade. Rio abaixo pelo leito seco irrompeu a torrente dos guerreiros de Dario e Ciro sob todas as barreiras. Daí subiram pelo cais até as portas que davam ao rio as quais tinham sido abertas tolamente, oferecendo aos invasores a oportunidade da sua vida de arremessar-se por dentro e sobrepujar a cidade que se banqueteava no meio da sua imaginada paz e segurança.

13. Como foi predito isto a respeito do próprio Ciro? Como também a Abraão?

13 Quão acuradamente na história antiga foi cumprida a profecia do Deus Altíssimo por intermédio de Isaías: “Assim diz Jeová ao seu ungido, a Ciro a quem tomei pela mão direita para lhe sujeitar nações ante a sua face, desapertar os lombos de reis e lhe abrir portas cujas entradas não serão fechadas!” (Isaías 45:1) Mas lembre-se que o conquistador Ciro, capturando Babilônia e soltando os israelitas cativos, era figura profética do Rei de Jeová, Jesus Cristo. Por descender do Rei David e do seu pai Jessé, Jesus é a prometida Semente de Abraão na qual serão abençoadas todas as famílias e nações. Assim como Abraão obedeceu à ordem divina de oferecer seu Filho amado Isaac como sacrifício humano, assim Jeová ofereceu seu Filho Jesus Cristo como único sacrifício efetivo pela humanidade aflita do pecado e moribunda. Na ocasião em que Abraão demonstrou a sua obediência de fazer o sacrifício precioso, o anjo de Deus disse a Abraão ao lado do altar: “A tua semente possuirá a porta dos seus inimigos; e em tua semente serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz.” (Gen. 22:17, 18, Almeida) Possuir as portas ou entradas dominantes dos inimigos significava tomar posse da organização inimiga e a subjugar. Foi imperativo que se fizesse isso a fim de que todas as famílias e nações fossem abençoadas cabalmente para sempre.

14. Quem na terra acena agora com a mão, e como e a quem?

14 Já chegou o tempo para o Ciro Maior, o entronizado Rei à destra de seu Pai, assaltar, invadir e destruir a soberba Babilônia antitípica. Na terra o restante das testemunhas ungidas de Jeová e os seus numerosos companheiros de boa vontade acenam agora com a mão para que Eles entrem pelas portas soberbas da Babilônia, porque o dia de Jeová se aproximou e a Babilônia como organização mundial foi pesada na balança e achada em falta, a despeito de toda a sua religião organizada. Como se acenassem aos Conquistadores da Babilônia para avançar, o restante e os seus companheiros de boa vontade fervorosamente lançam mão da obra de testemunho de declarar o dia da vingança de Deus contra a organização soberba e opressiva, e não há tempo a perder. Não agora!

OS SEUS VALENTES SANTIFICADOS

15. Que são os santificados e valentes que Jeová chamou?

15 A grande questão perante toda a criação é a soberania universal. Isto quer dizer, Quem será o Soberano Supremo em todo o universo? Esta questão foi acentuada pelo nascimento do Reino em 1914 E.C. Todas as criaturas fiéis do universo enfileiram-se agora ao lado do Reino, o grande sinal que Jeová alçou. Na terra só uma minoria comparativamente pequena pode congregar-se ao redor do Sinal como organização capital de Jeová sobre o universo, mas nos céus há hostes e hostes de anjos santos que se curvam perante o Reino e prestam homenagem ao Seu Rei entronizado. Todos estes se oferecem voluntariamente para serviço debaixo do Rei contra essa organização ímpia que tem sido por tanto tempo uma mancha no universo, a Babilônia antitípica. Com estes o nome de Deus se torna propriamente “Jeová dos exércitos”. Apocalipse 9:10 Almeida, dá o número de pelo menos uma divisão de combate como “duzentos milhões”, ou 200.000.000. João “ouviu o número deles“. Jeová é o Grande Comandante em Chefe de todas estas hostes. Ele predisse o derrubamento do poder mundial da Babilônia, e reservou a execução disso aos exércitos de Dário o medo e Ciro o persa, em 539 A.C. Assim Jeová separou e preparou certas hostes angélicas para a “batalha daquele grande dia do Deus Todo-poderoso” contra o mundo de Satanás. Estes valentes são os guerreiros que ele tem em vista ao dizer: “Eu dei ordens aos meus santificados; sim, já chamei os meus valentes para a minha ira, os que exultam com a minha majestade.”—Isa. 13:3, Almeida.

16. De que maneira são seus “agentes que se exultam arrogantemente” e serão ainda usados?

16 O Deus Todo-poderoso pode confiar nestas tropas que ele colocou debaixo da capitania de seu Rei entronizado Jesus Cristo. Êstes são indubitavelmente os anjos, ou incluem os anjos, que pelejavam pelo Reino na “guerra no céu” imediatamente após o nascimento do Reino em 1914. Essa guerra expulsou dos céus a Satanás o Diabo e todas as suas hostes demoníacas e os lançou para baixo à terra, como preliminar à sua destruição em breve aqui. (Apo. 12:1-13) Mas essa derrota significante não era a plena expressão da sua ira contra a Babilônia antitípica. Era só um SINAL da sua ira contra a parte demoníaca invisível da organização do Diabo. A plena expressão da sua ira precisa vir ainda na batalha do Armagedon. Espíritos, quer dizer, idéias, proferimentos e expressões inspiradas pelas potestades escondidas do mal, saem da boca das principais organizações do mundo de Satanás. Eles ajuntam os regentes da terra e seus exércitos para a peleja final no Armagedon contra o Rei recém-entronizado de Jeová, Jesus Cristo. Venha ou não uma terceira guerra mundial, uma coisa é absolutamente certa: a peleja do universo, Armagedon, “a batalha daquele grande dia do Deus Todo-poderoso” esta adiante deste mundo. Mas a ira de Jeová se expressará completamente contra a organização do Diabo, invisível e visível. demoníaca e humana. (Apo. 16:14-16) O Deus Todo-poderoso chamou seus anjos valentes debaixo de Cristo Jesus para participar na expressão da sua ira. Êstes se regozijam na Sua soberania universal conforme exercitada por meio de seu reino. São seus “agentes que se exultam arrogantemente”, orgulhosos de estar do lado dele, exultando para servir no seu exército celestial.

APRONTANDO-SE PARA A BATALHA

17. Como ouvimos e vimos estes hostes reunir-se para a batalha?

17 Escute! Pode ouvi-lo? Esse som luminoso da reunião das tropas celestiais de Jeová em resposta à sua convocação. Pode ouvi-lo acima do barulho hediondo dos governos do bloco ocidental e do oriental ao passarem em revista as suas forças militares e ideológicas para a guerra atómica dum terceiro conflito mundial? Cerca de duzentos anos antes disso o profeta Isaías com audição inspirada ouviu o ruído do ajuntamento das hostes dos medos e persas. Volte agora o ouvido da fé para o céu ao passo que o espírito de Deus, falando por Isaías, faz tinir nos seus ouvidos o que se está dando nos céus: “Eis um tumulto nas montanhas, como o de muito povo! eis um tumulto dos reinos das nações congregadas! Jeová dos exércitos esta passando revista ao exército para a guerra. Jeová e os instrumentos da sua indignação veem dum país remoto, desde a extremidade do céu, para destruir a terra toda.” (Isa. 13:4, 5) Não fique embaraçado porque uma Babilônia moderna lhe diz que não pode ver essas hostes celestiais de Jeová ao serem passadas em revista para o Armagedon. A Palavra de Deus lhe serve de olhos espirituais. Lembra-se como, quando o inimigo cercava com seus cavalos, carros e infantaria, o profeta Eliseu na cidade de Dotan, Eliseu acalmou seu jovem servo dizendo: “Não tenhais medo; pois mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.” Daí para ajudar o jovem servo a ver esse fato, “Orou Eliseu e disse: Jeová, abre os seus olhos, para que veja. Abriu Jeová os olhos do moço, que viu o monte cheio de cavalos e carros de fogo ao redor de Eliseu.”—2 Reis 6:14-17.

18. Onde estão eles? Por que se assemelham a ‘muito povo’, ‘reino das nações’?

18 É, portanto, impróprio as pessoas com fé na visão profética de Isaías 13:4, 5 se tornarem amedrontadas por causa do ajuntamento das nações mundanas para a peleja do Armagedon. Com essas nações o debate é a dominação da nossa terra, quer como nações unidas querem como nações divididas, um bloco mantendo poder sobre o outro. Mas quer duma maneira quer doutra, todas elas estão contra Jeová Deus e seu reino do Messias, Jesus Cristo. Contudo, se tivermos ao nosso lado o Reino temos mais conosco do que a organização inteira do Diabo que é contra nós. Tendo olhos e ouvidos aguçados pela profecia agora esclarecida, estejamos alertas quanto ao que se está passando nos bastidores, nas alturas montanhescas dos céus de Deus. Ele não está dormindo; ele não está inativo. Nunca dorme nem dormita; está alerta a todas as manobras dos seus adversários. As hostes que ele está ajuntando se assemelham a “muito povo” e aos “reinos das nações”, porque foram prefiguradas pelos exércitos de Dario e Ciro, nos exércitos dos quais estavam representados diversos reinos e nações.—Jer. 51:27, 28.

19. Quem são os ’instrumentos da indignação’ de Jeová, para destruir o quê?

19 O céu da presença de Jeová é o “país remoto” ao qual Jesus ascendeu da nossa terra a fim de receber para si um reino. Mas a expressão “a extremidade [ou fim] do céu” é usada também para significar o Oriente. Média e Pérsia ficavam ao Oriente de Jerusalém, e Dario e Ciro, representantes de Jeová Deus e Jesus Cristo, eram “reis do oriente”, perante os quais o caminho à Babilônia tinha de ser preparado por secar o rio Eufrates. (Apo. 16:12) Os exércitos de Dario e Ciro eram os instrumentos da indignação de Jeová que ele usava na sua ira para destruir o poder da Babilônia antiga. Mas os seus instrumentos para executar a sua indignação e ira na batalha do Armagedon são as suas hostes angélicas debaixo de seu Ciro Maior, Jesus Cristo. Eles “veem dum país remoto”, do próprio céu. A “terra toda” a ser destruída é a Babilônia antitípica, a organização encanecida de Satanás tanto visível com invisível. O Rei Jesus Cristo disse a seus discípulos: “Ao vencedor, e ao que guarda as minhas obras até o fim, lhe darei autoridade sobre as nações. Ele as regerá com vara de ferro, quebrando-as, como são quebrados os vasos de oleiro, assim como eu a recebi de meu Pai.” (Apo. 2:26, 27) Sem dúvida os instrumentos da indignação de Jeová contra a Babilônia antitípica incluem também os seguidores consagrados e ungidos de Jesus Cristo que provaram a sua fidelidade até a morte e que ele já ressuscitou da morte à vida como espíritos imortais nos céus, para reinar com ele no seu reino lá em cima.—Apo. 20:4, 6.

20. Que papel desempenham as suas testemunhas na terra em relação a isto?

20 O fiel restante dos ungidos seguidores de Jesus, porém, que sobreviverem na terra até à batalha do Armagedon não terão parte na oposição violenta às nações políticas nem na destruição destas. São as pessoas mais pacíficas entre todas as nações terrestres. Obedecem ao mandamento de Jeová e meramente avisam as pessoas da destruição que sobrevirá às nações no Armagedon.

UIVANDO POR CAUSA DA SUA PROXIMIDADE

21. Uivam as nações em obediência a Isa 13:6? Ou por quê?

21 Já a condição dos regentes do mundo na política, no comércio, e na religião é como se obedecessem à ordem de Deus para eles, em Isaías 13:6-8: “Uivai, pois está perto o dia de Jeová. Virá da parte do Todo Poderoso como uma assolação. Portanto serão remissas todas as mãos, e se derreterá todo o coração de homem: perturbados ficarão, e deles se apoderam ânsias e dores; torcer-se-ão como a mulher que está de parto; olharão atônitos uns para os outros, os seus rostos tornar-se-ão rostos flamejantes.” Mas esta aflição que já está sobre as nações desde 1914 E.C. não é da parte de Jeová. Desde 1914 tem havido uma sucessão de guerras, fomes, pestes, terremotos, horrores, desastres, transtornos políticos, ditaduras, perseguição de minorias, crises econômicas e contínua angústia das nações. Mas Jeová Deus não é responsável por estas condições e desenvolvimentos mortíferos que roubam a paz. Ele não está castigando a humanidade por tais coisas por causa da sua recusa persistente de definir-se pelo lado do seu Reino e render sua soberania e lealdade a Seu Rei instalado, Jesus Cristo, por Regente legítimo da terra. Se se tivessem voltado a ele, estas coisas lhes teriam sido poupadas. E se agora sinceramente invocassem a Jeová Deus, aceitariam o seu Rei, e não as Nações Unidas nem outro expediente humano por Regente legítimo global. Mas não! De modo que Jeová permite que o povo rebelde invoque os que considera seus deuses ou valentes para salvá-lo. Os seus deuses os enganam e realmente oprimem o povo antes do que ajudá-lo.

22. Quem é responsável pelos ais das nações? Com que política?

22 Por isso Satanás o Diabo, o “deus deste mundo”, é a causa principal dos ais montantes do povo, pois ele está irado porque o Reino nasceu em 1914 E.C. e ele e seus anjos demoníacos foram expulsos do céu. Quando ocorreram estes eventos que abalavam o mundo a voz dos céus declarou: “Agora é vinda a salvação e o poder e o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, . . . Por isso exulte, ó céus, e vós que neles habitais; ai da terra e do mar, porque desceu a vós o Diabo cheio de grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta.” (Apo. 12:10-12) Provando-se tão destrutivas à paz, prosperidade, saúde e felicidade humana desde sua expulsão dos céus, Satanás o Diabo e seus demônios mostram que estão unidos na política de “reger ou arruinar” para esta terra e seus povos. Se não podem ter tudo, não querem que Deus e Cristo tenham algo.

23. Por que virá essa destruição de repente? Como nos apressamos?

23 O Diabo e seus demônios bem sabem que lhes resta pouco tempo. Não obstante, tratam de induzir os homens a pensar que o dia de Jeová para a destruição deste mundo não esteja tão perto como os eventos mundiais desde 1914 fazem crer os homens da fé à luz da profecia bíblica. Em consequência o dia de Jeová lhes sobrevirá com a repentinidade dum ladrão de noite. As testemunhas de Jeová não são e não serão responsáveis pela chegada repentina desse dia da destruição. Semelhantes aos vigias designados por Jeová que serão responsáveis pelo sangue do povo caso não os avisarem da vindoura destruição do mundo, Suas testemunhas subiram aos eirados e gritaram o aviso, cumprindo a sua unção de “declarar o dia da vingança de nosso Deus”. Atrevendo-se a desafiar o pensamento popular esperançoso de que não está perto, as testemunhas de Jeová continuam a proclamação que o Seu dia de destruição do mundo está perto, mais perto do que eles pensam. Desse modo as testemunhas atentam a admoestação do apóstolo Pedro relativa ao fim deste mundo, de “esperar e apressar a vinda do Dia de Deus, que fará os céus arder e dissolver-se e os corpos celestes queimar e fundir-se.” (2 Ped. 3:11, 12, Uma Trad. Amer.) O presente não é tempo para decepcionar o povo deixando-o adiar este evento na mente. Atualmente como nunca antes é tempo de despertar as pessoas de boa vontade à ação salvadora da vida mostrando-lhes da Bíblia e dos assuntos mundiais a iminência do dia de Jeová Deus.

24. Sobre quem uivam agora, mas como uivarão no fim?

24 Não é mensagem prazenteira de otimismo para este mundo, esta mensagem acerca do “dia da vingança do nosso Deus”. É a que revela o estado desesperado deste mundo e a futilidade de todos os esforços frenéticos para salvá-lo agora. Por causa disto os apoiadores deste mundo uivam em protesto e insistem que a nossa mensagem é sediciosa e que enfraquece a confiança do povo nos regentes do mundo. Se uivam e choram agora pela mera profecia, como uivarão quando o dia lhes sobrevier como ladrão e todas as suas esperanças e instituições e medidas remediadoras mundanas caírem em pedaços ao seu redor em amarga desilusão! “Eis agora, vós ricos, chorai, dando urros por causa das desgraças que hão de vir sobre vós.” (Tia. 5:1) Suas mãos, tremendo do esforço febril, cairão paralisadas. Seus corações, que uma vez batiam fortemente com confiança em si próprio e em desafio a Deus, se derreterão de medo. Homens fortes serão semelhantes a mulheres que estão de parto; seus lombos que antes eram tão resistentes como faixas de aço temperado serão atravessados por dores agonizantes repentinas que lhes torcerão os corpos. Não podendo entender por que nada sai bem, por que nenhum remédio prescrito pelo homem dá resultado, por que os ídolos e deuses não respondem e não podem responder às orações em pedido de auxílio, atônitos olharão uns aos outros, seus rostos flamejantes com agitação amedrontada. Esta não é uma descrição exagerada. Sucedeu de modo restrito em Babilônia há vinte e cinco séculos, e sucederá de modo mundial num futuro próximo, na batalha do Armagedon. Jeová o previu e ele o predisse!

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