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  • A abreviação dos dias da tribulação

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  • A abreviação dos dias da tribulação
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1950
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  • PERÍODO DE EDUCAÇÃO PARA SALVAÇÃO
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1950
w50 1/7 pp. 99-100

A abreviação dos dias da tribulação

 3. Como predisse Jesus um intervalo? Por que se daria?

3 NOTAMOS, o que podemos chamar de “pausa, ou intervalo”, entre o “princípio de dores” e a terminação do “tempo do fim”. Jesus na sua profecia indicou esta pausa ou intervalo. Tendo falado da magnitude da tribulação sobre a organização mundial do Diabo, Jesus observou: “E, se aqueles dias [dias denotam uma duração de tempo] não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria, mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.” (Mat. 24:22, Almeida) Os dias ou período da tribulação sobre a organização do Diabo principiaram em 1914 E.C., quando o Rei de Jeová foi empossado e começou a “guerra no céu” contra seus inimigos, que resultou na precipitação do Diabo e seus demônios à nossa terra. A “guerra no céu” foi acompanhada pelo “principio de dores” aqui na terra inclusive a Primeira Guerra Mundial. Tendo posto a organização inteira do Diabo debaixo dos seus pés no escabelo, a terra, o Rei vitorioso podia ter travado a guerra sem cessar até a conclusão na destruição total de todos os seus inimigos. Isto teria significado que a batalha do Armagedon seguiria imediatamente. Tal continuação das hostilidades sem interrupção contra a organização mundial do Diabo e todos os subordinados a ela não teria deixado salva, poupada ou preservada nenhuma carne. Então, o Rei se encarregou desta preservação de carne, mormente pelo motivo de estar o restante de seus fiéis seguidores ainda em carne sobre a terra. Nessa época, também, estavam em cativeiro forçado na organização babilônica de Satanás.

 4. Como foram abreviados os dias da tribulação? Por que por causa dos escolhidos?

4 “Por causa dos escolhidos” o Rei abreviou os dias da tribulação sobre a organização do Diabo. De que maneira? Por sustar a violenta ação adicional contra essa organização iníqua até o fim télico do “tempo do fim”. Isto permitiu ao restante dos escolhidos de Deus em carne, empreender a obra de pregar o evangelho do Reino por toda a terra habitada em testemunho a todas as nações. Pela participação fiel nesta provariam integridade para com Deus e fariam firme a sua vocação e eleição ao reino celestial com Cristo. A sua pregação também avisa os regentes políticos, comerciais e religiosos de todas as nações que estamos no “tempo do fim” do mundo e que esta próximo o seu grande final, tempo em que a “vingança de nosso Deus” será derramada sobre eles.—Isa. 61:2.

PERÍODO DE EDUCAÇÃO PARA SALVAÇÃO

 5. Como foi prefigurado esse intervalo nos dias de Jeremias?

5 A abreviação dos dias durante esta nossa geração foi prefigurada há vinte e cinco séculos pelo que sucedeu à Jerusalém no seu tempo do fim. Durante os anos 609-607 A.C. os babilônios do norte sitiavam essa cidade. Quando os egípcios ao sul viram que a queda de Jerusalém poria em perigo a sua soberania política e vieram em socorro da cidade, os babilônios ou caldeus levantaram o cerco e viraram-se contra os egípcios que avançavam. Isto permitiu aos que acreditaram na mensagem do profeta Jeremias fugir de Jerusalém a um lugar de refúgio. Mitigada então a pressão, os demais de Jerusalém voltaram aos seus maus costumes anteriores, mas Jeremias os advertiu que os caldeus voltariam, renovariam o sítio e esta vez destruiriam por completo a Jerusalém. Isso foi o que realmente aconteceu. Aqueles que não se aproveitaram da abreviação desses dias da horrível tribulação sobre a Jerusalém sofreram por não acreditar no aviso de Jeová por Jeremias. (Jer. 37:1-12; 39:1-9) Igualmente no nosso próprio período crítico de oportunidade antes da batalha do Armagedon devemos dar ouvidos, para não acontecer que nos achemos nas mesmas consequências funestas como aqueles israelitas incrédulos. A abreviação dos dias de tribulação por meio deste intervalo gracioso é uma grande misericórdia de Deus. Mostremos apreciação dela, aproveitando-nos deste arranjo misericordioso para a nossa salvação.

 6. Quem se levantou em poder? Por que abreviou ele o tempo da tribulação?

6 Por estar aqui a crise do mundo, o Deus da misericórdia faz que se circule como nunca antes na história do mundo o conhecimento necessário para a salvação da destruição no Armagedon. Ele predisse que seria assim. Mediante Davi ele descreveu profeticamente o atual “tempo do fim” e mostrou o que aconteceria então na organização do Diabo, mormente no tocante ao “rei do norte” e ao “rei do sul”. Mas relativo a esse mesmo “tempo do fim” ele disse também: “Nesse tempo se levantará Miguel, o grande príncipe que se levanta a favor dos filhos do teu povo; e haverá um tempo de tribulação, qual nunca houve desde que existiu nação até aquele tempo. Naquele tempo livrar-se-á teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro.” E, na verdade, no próprio princípio do “tempo do fim” Miguel o grande príncipe de Jeová, quer dizer, Jesus o Cristo semelhante a Deus, se levantou no poder do seu Reino. Ele começou a “guerra no céu” contra a organização do Diabo. Mas após expulsar dos céus o Diabo e seus demônios, ele abreviou os dias de tribulação por sustar as operações posteriores até ao clímax do “tempo de tribulação” no Armagedon. Por quê? A fim de que se efetuasse uma grande campanha educacional para salvação.

 7. Como foi predito a Daniel esta campanha de educação?

7 A profecia dada por meio de Daniel aponta essa campanha educacional dizendo em seguido: “Tu, porém, Daniel, encerra as palavras, e sela o livro, até o tempo do fim; muitos correrão duma para outra parte, e a ciência se multiplicará” (Dan 12:1, 4) Isto quer dizer que muitos dos que buscam a salvação, a saber, o povo de Jeová, percorriam as páginas da Palavra de Deus duma parte para outra, fazendo-o no tempo em que se abrissem as palavras inspiradas da profecia e se tirasse o selo do livro de Daniel para escrutínio com o fim de ser entendido. A tradução da antiga Versão dos Setenta de Daniel 12:4, do hebraico ao grego, esclarece lúcidamente esta busca da verdade. Reza: “E tu, Daniel, encerra as palavras e sela o livro até ao tempo do fim [syntéleia]; até que muitos sejam ensinados, e a ciência se multiplique.” (A tradução de Bagstera) Claro, se se há de ensinar muitos e se lhes multiplicar a ciência, nesse caso as palavras e o livro da profecia de Daniel precisam ser abertos e os selos tirados e isto se tem de dar no período do “fim” ou consumação (syntéleia), a partir de 1914 E.C. O Rei Cristo Jesus está presente qual grande Mestre de Jeová. Ele ensina os “filhos do teu povo”, sendo o povo de Daniel o de Jeová. Ao passo que estes percorrem estudiosamente a Palavra descerrada de Deus duma para outra parte neste tempo da consumação, multiplica-se a ciência deles. E ao obedecerem á ordem do Rei de pregar o evangelho do Reino a todos os habitantes da terra em todas as nações antes de sobreviver a este velho sistema de coisas o fim télico, tanto a ciência como o entendimento se espalham cada vez mais a todas as pessoas de boa vontade em toda parte.

 8. Que promessa será cumprida em breve a Daniel? Como?

8 Ao marcharem rapidamente à terminação os dias deste “tempo do fim “ , aproxima-se do cumprimento uma promessa feita a Daniel. Qual? Que ele seria ressuscitado do seu descanso secular da morte no túmulo e voltaria a terra para ser um dos príncipes visíveis do Rei sob o reino celestial. Eis a promessa que o anjo de Deus participou ao fiel profeta há mais de vinte e cinco séculos, dizendo: “Tu, porém, vai-te e descansa; pois ainda faltam dias e épocas até o cumprimento do fim [syntéleia]; e estarás na tua sorte ao fim [syntéleia; consumação] dos dias” (Dan. 12:13, LXX; Bagster) Quando Daniel se levantar da condição da morte na sua sorte principesca na terra, com que admiração e júbilo ele se informará do cumprimento do seu livro profético! Quão avidamente se apoderará da ciência que nessa ocasião lhe será aberta quanto aos propósitos de Jeová por meio do Seu reino!

 9. Que sinal constitui o cumprimento de Mateus 24:45 a 25:46?

9 Em que maravilhoso período de oportunidade vivemos, neste “tempo do fim”! É o tempo em que o Rei acha seu restante servindo como “servo fiel e prudente.” De forma que ele os usa para dispensar o alimento espiritual a todos os que desejam o conhecimento da salvação. É o tempo em que se cumpre a parábola das virgens prudentes e das néscias, e também ocorre o juízo dos servos do Rei descrito na sua parábola dos talentos que se lhes deram. Sim, a parábola das ovelhas e dos cabritos também se realiza neste tempo notável. De maneira que atualmente vemos em todas as nações as pessoas semelhantes a ovelhas aproveitar-se da campanha educacional, aprender acerca do Rei e definir-se a favor dele, ao lado do restante dos seus irmãos espirituais. (Mat. 24:45 a 25:46) Oxalá que a ciência de todos estes acontecimentos em prova da presença ou parousía do Rei nos faça compreender, também, que estas coisas são igualmente o sinal composto do “fim do mundo”. Este sinal marca a consumação do antigo sistema das coisas sob domínio do Diabo.

10. O que devemos apreciar, e o que deveríamos fazer a respeito disso?

10 Apreciemos, pois, que isto quer dizer que vivemos no “tempo do fim”. Já o atravessamos por mais de trinta e cinco anos. A passo firme se aproxima cada vez mais o fim télico do sistema das coisas visíveis e invisíveis do Diabo. Não fiquemos desprevenidos por terem sido abreviados os dias de tribulação por um intervalo e por não sabermos atualmente o dia nem a hora desse fim destrutivo sobre o sistema de coisas. O fim virá. Não se delonga. Certamente virá no dia e hora definitivamente fixa por Deus. (Mat. 24:36-39) Quando tiver sido pregado este evangelho do Reino por toda a terra habitável em testemunho a todas as nações, este “tempo do fim” que se iniciou com dores acabará no fim completo do sistema inimigo de coisas. Façamos agora a nossa parte nesta campanha educacional de testemunho do Reino. Fazendo isso, provaremos que somos dignos de entrar no novo mundo justo, que, conforme prometido, será um “mundo sem fim” sujeito ao reino eterno de Jeová por Jesus Cristo.

[Nota de Rodapé]

a O Manuscrito Vaticano Nº 1209, que apresenta realmente a revisão da Versão dos Setenta sobre o livro de Daniel, por Teodócio, no segundo século E.C.

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