Livrando do Armagedom uma grande multidão da humanidade
“Estes são os que saem da grande tribulação.” — Rev. 7:14.
1. Por que uma multidão crescente de pessoas aguarda ansiosamente a vinda da guerra do Armagedom?
O ARMAGEDOM, muito embora este nome pareça algo ameaçador, não significa a exterminação da raça humana. A vindoura guerra do Armagedom é, em realidade, a precursora do tempo mais feliz da humanidade em toda a historia humana. É por isso que uma “grande multidão” de pessoas, que constantemente aumenta, hoje em dia aguarda ansiosamente a vinda desta guerra universal do Armagedom. Tendo bons e sólidos motivos, esperam sobreviver a essa guerra e ver a era próspera e pacífica que se seguirá. Desejamos que o leitor seja uma dessas pessoas felizes e esperançosas.
2. Por que o Armagedom não é algo que imaginamos, e por que não podemos com facilidade eliminá-lo da mente?
2 O Armagedom não é algo que imaginamos ou inventamos. O Armagedom, como o nome dum campo de batalha, tem mais de mil e oitocentos e setenta anos. O nome só ocorre uma vez num livro de centenas de páginas que foi terminado igualmente há cerca de tantos anos atrás. Por causa das suas ligações, o nome instila temor e admiração em nós, quando lemos a respeito dele. Não é um nome que podemos com facilidade eliminar da mente. Representa algo que a raça humana terá eventualmente de encarar. O tempo para o encararmos e provarmos está-se aproximando bastante. Não podemos agora impedir a humanidade de chegar até ele. Trata-se duma calamidade necessária, de proporções mundiais, mas é para o bem eterno da humanidade.
3. De que duas direções se vê ameaçada a vida da humanidade, e por que não é correta a predição astronômica da sorte de nosso universo?
3 Hoje em dia, a vida da espécie humana se vê ameaçada de duas direções. Não, não queremos dizer com isso que seja do bloco oriental de nações comunistas, totalitárias e ditatoriais e do bloco ocidental de nações democráticas, imperialistas e capitalistas. Antes, queremos dizer que é da parte do próprio homem e da parte do Criador do homem. Com respeito à criação, a astronomia moderna prediz que em algum dia distante a nossa Via Láctea e outras galáxias do universo em expansão irão inverter o processo e contrair o universo, produzindo o seu colapso sobre si mesmo e assim esmagando a nossa terra e seus habitantes. Mas, isto não se dará? Nosso universo está sob o controle de seu Criador, e segundo o seu propósito amoroso e imutável para com a humanidade, não permitirá tal catástrofe. Como, então, é que a humanidade se vê ameaçada da parte de Deus, o Criador? Por outro lado, como é que a humanidade se vê ameaçada da parte do próprio homem? De qual destas duas direções será afligida muito em breve a humanidade, numa séria ameaça à própria existência de toda a humanidade?
4. De que forma a existência do homem se vê ameaçada pelo próprio homem, e por que a Liga das Nações não reduziu esta ameaça?
4 Quando olhamos na direção do homem, vemos acumular-se a evidência de que o desgoverno humano da terra ameaça a sua própria existência. A certeza disso tem-se tornado irrefutável desde o ano marcante de 1914. Centenas de milhões de pessoas ainda vivas lembram se nitidamente de como, naquele ano, a primeira guerra total envolveu o globo inteiro em seu abraço. A horrenda destruição de vidas humanas e de propriedades na Primeira Guerra Mundial moveu os líderes políticos e religiosos a estabelecer uma organização internacional para salvaguardar a paz e a segurança mundiais, a Liga das Nações. A guerra total mundial jamais deveria ocorrer de novo. Todavia, apesar da existência duma organização internacional de paz, as nações julgaram necessário manter fortes armamentos defensivos nacionais e inventar novas armas de guerra para a matança em massa da humanidade. Por fim, em menos de vinte anos, líderes ambiciosos lançaram um desafio no rosto da Liga das Nações, e, em 1939, a Segunda Guerra Mundial começou a dizimar as suas cinqüenta e seis milhões de vítimas.
5. Quando e em beneficio de quem foram estabelecidas as Nações Unidas, e por que os protegidos por ela representam em si mesmos um problema?
5 Quando terminou a Segunda Guerra Mundial em setembro de 1945, enquanto a explosão de duas bombas atômicas ainda ecoava em redor do mundo, ainda restavam 2.139.958.919 pessoas. Os governantes mundiais procuraram então preservar estes milhares de milhões de pessoas e seus descendentes por meio de uma nova organização para a paz e a segurança mundiais, a saber, as Nações Unidas, em 1945. Nas duas décadas seguintes, apesar de pequenas, mas perigosas, guerras e revoluções, viria a ocorrer uma explosão demográfica, resultando em a população mundial atingir 3.285.000.000 pessoas no ano de 1967. (The World Almanac de 1946, Nova Iorque, EUA, página 377; de 1967, página 379) Tal rápido aumento demográfico, sem o devido controle da natalidade, apresenta ao mundo um grave problema alimentar. Os homens predizem agora um mundo semifaminto antes que se passem muitos anos, com todos os efeitos econômicos, sociais, políticos e religiosos que isto certamente traria. As fronteiras nacionais não se expandem nem ampliam de modo a acomodar as populações crescentes, e nosso globo terrestre não se torna maior para mais pessoas.
6, 7. (a) Por que as medidas tomadas contra os insetos daninhos produziram um perigo? (b) O que autoridades competentes têm dito recentemente a respeito da poluição do habitat do homem?
6 Como em nenhum outro século anterior, a terra se torna um lugar para máquinas e fábricas, empregando-se os processos químicos e, mais recentemente, os processos atômicos. A humanidade teve de pagar alto preço por isto, porque a poluição do ar, da terra e da água atingiram graves proporções. A necessidade do uso de inseticidas químicos aumenta, aparentemente, e, com respeito a isto, disse a manchete duma revista: “Há Agora Veneno por Toda a Nossa Volta.” Isto pressagia perigo.
7 Com respeito à poluição do ar, certo Secretário de Saúde, Educação e Bem-Estar norte-americano avisou recentemente que o perigo resultante da poluição está além de solução no presente, afirmando: “Somos encorajados pelo progresso que fizemos, mas somente começamos a tocar na superfície. O problema não só permanece grave, mas continua a aumentar numa proporção maior do que os nossos esforços de enfrentá-lo.” E um relatório apresentado ao governo estadunidense pela Academia Nacional de Ciências declara que chegou o tempo em que a humanidade não mais pode ficar usando o ar, o mar e a terra como sua “cesta de lixo”. Terá de encontrar meios de fazer que seus resíduos, tanto sólidos como líquidos, revertam à economia. Em certos aspectos, diz o relatório sobre a poluição, “a situação não tem precedentes e se torna desesperadora”. — Times de Nova Iorque, de 8 de junho de 1966, e de 1.° de abril de 1966.
8. Em contraste com o acima, que perigo existe duma súbita catástrofe mundial, e por que em breve?
8 Sim, a catástrofe resultante da insuficiente produção de alimentos e da poluição geral do habitat do homem está vagarosa, mas seguramente, pairando sobre a humanidade. Mas, já existe o perigo mundial de uma súbita, onda de destruição violenta varrer o globo. Medido pelo intervalo de paz entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, nosso atual período de paz mundial desde o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945 tem agora “atingido a maioridade”, como se expressou certo artigo de revista. Tem sido hipócrita período de paz, pois tem sido uma época de preparativos internacionais para a Terceira Guerra Mundial, guerra dotada de horríveis meios químicos e pestilenciais de matança em massa, guerra dotada de meios radioativos de matança em larga escala, guerra que fará explodir bombas atroadoras e cegantes que dividem átomos ou provocam a fusão de átomos, já estocadas em quantidades tais que toda a humanidade poderia ser morta diversas vezes, se pudesse ser repetidas vezes restaurada da morte para a vida.
9. Por que aumenta a possibilidade de uma última guerra entre os homens, e o que pensam disso algumas nações?
9 Torna-se cada vez mais fácil, mais barato e mais geralmente conhecido como fabricar bombas atômicas. Há um perigo reconhecido da multiplicação das nações que possuam a bomba atômica, criada e fabricada por elas mesmas. Esta proliferação aumentaria a possibilidade de uma última guerra mundial, uma guerra com bombas nucleares. Deve-se parar de fabricar tais bombas. Por meio de um tratado entre as nações, deve-se impor uma proscrição da proliferação de bombas por parte de novas nações que fabriquem a bomba, assim pensam as autoridades das nações que já possuem a bomba. Este temor é real. Todas as nações, quer nucleares quer não nucleares, correm igual perigo. É por isso que o assunto foi apresentado à Conferência Mundial de Desarmamento das Nações Unidas, de dezessete nações, como sendo de crescente urgência.
10, 11. (a) Na sessão inaugural da Conferência Mundial de Desarmamento, em 21 de fevereiro, que mensagem de um chefe de governo foi lida? (b) Soou-se o aviso de que “eqüidade” compartilhada por todas as nações?
10 Em evidência disto, os jornais publicaram a proposta estadunidense para um tratado internacional de proscrição do fabrico de armas atômicas. Quando a Conferência Mundial de Desarmamento voltou a reunir-se em 1967, em Genebra, Suíça, foi submetida à Conferência, em sua sessão inaugural de 21 de fevereiro, certa mensagem escrita do presidente estadunidense. Foi lida pelo diretor da Agência. de Controle de Armas e de Desarmamento dos Estados Unidos. Nesta mensagem, o Presidente Johnson considerou as objeções suscitadas por certas nações que não dispõem de armas nucleares ao anteprojeto revisto de Washington de um tratado que proibia a proliferação das armas nucleares a outras nações. No encerramento de sua mensagem, o Presidente Johnson referiu-se à igualdade do perigo comum, igualdade que não deixava nenhuma escolha entre os interesses daquelas nações que não dispõem de armas nucleares e os interesses das que dispõem de tais armas.
11 Disse ele:“A simples sanidade mental exige o fim da competição das armas nucleares. Não há nada a escolher aqui entre os interesses das nações nucleares e não-nucleares: Há uma terrível e inescapável eqüidade em nosso perigo comum. Desejo que Deus os acompanhe em seu trabalho.” — Times de Nova Iorque, de 22 de fevereiro de 1967.
12. (a) O que sugeriram as palavras de despedida do Presidente Johnson? (b) O que mostrou Este aviso a respeito da ameaça. que paira sobre a vida da humanidade?
12 Tais palavras de despedida do presidente sugeriram que Deus estava interessado em salvar a humanidade por meio de uma proscrição da proliferação das armas nucleares ou usava a Conferência Mundial de Desarmamento, de dezessete nações, para impedir que a humanidade cometa suicídio pela guerra nuclear. Mesmo que esteja errado nesta idéia, o presidente sentiu ser terrível a situação e podia desejar que o Deus Onipotente ajudasse a impedir tal catástrofe mundial. Por um lado, o aviso de Johnson se junta a todas as outras razões fornecidas acima para mostrar que a vida da humanidade se acha ameaçada da parte do próprio homem. Será que humanidade se destruirá antes que Deus venha a fazê-lo? Isso ocorreria se, como dizem alguns teólogos, ‘Deus estivesse morto’.
AMEAÇA DA PARTE DE DEUS
13, 14. (a) Com respeito à ameaça à humanidade da parte de Deus, a que fonte de informações nos devemos dirigir? (b) O que não pode um zombador negar a respeito da situação militar do mundo, hoje em dia, e a que pergunta isso nos leva?
13 Não obstante, será que a vida da sociedade mundial hodierna está realmente ameaçada da parte de Deus? Para sabermos a resposta a esta pergunta, temos de nos dirigir à Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, visto que delineia profecias para os nossos dias e para a nossa geração. Que ninguém zombe da idéia de se consultar a Bíblia em busca de respostas para as perguntas dos dias atuais. A zombaria não desviará de seu propósito a guerra do Armagedom, a respeito da qual a Bíblia fala. Que o zombador pergunte a si mesmo: Por que existe tal coisa na terra como a Conferência Mundial de Desarmamento? É porque os membros das Nações Unidas acham que as nações deveriam desarmar-se. Nenhum zombador pode negar que nunca antes as nações estiveram tão fortemente armadas para a guerra com as armas mais destrutivas como estão agora. Nunca antes as nações gastaram tanto dinheiro com armamentos, algumas nações que fabricam armamentos suprindo armas para as nações menores, para ajudá-las a travar guerras já existentes ou guerras futuras.
14 Nunca antes o nacionalismo se apoderou tão fortemente de todas as nações, até mesmo das novas nações emergentes. A terra, atualmente, é um campo armado, toda nação sentindo medo de todas as demais nações ou não tendo confiança nelas e nem mesmo nas Nações Unidas. Para onde marcham os governantes mundiais e seus exércitos, e por que para esse lugar?
15, 16. Que tipo de livro responde essa pergunta, e o que diz em Revelação 16:13-16?
15 O livro mais amplamente distribuído na terra, na atualidade, responde. Embora terminado há dezenove séculos atrás, esse Livro, em seus capítulos finais, descreve a situação mundial da atualidade e revela para onde os governantes da inteira terra habitada conduzem suas forças armadas. Em Revelação 16:13-16, este Livro diz
16 “E eu vi três impuras expressões inspiradas, [que pareciam] semelhantes a rãs, sair da boca do dragão, e da boca da fera, e da boca do falso profeta. São, de fato, expressões inspiradas por demônios e realizam sinais, e vão aos reis de toda a terra habitada, a fim de ajuntá-los para a guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso. . . . E ajuntaram-nos ao lugar que em hebraico se chama Har-Magedon.”
17. (a) Que tipo de propaganda leva os reis e os exércitos ao campo de batalha? (b) Como é chamada às vezes a guerra, quem é o inimigo comum, e para quem será um “grande dia”?
17 A propaganda que induz os reis da terra a travar uma guerra universal é inegavelmente demoníaca, desumana. Mas, para onde é que as expressões inspiradas, endemoninhadas, conduzem estes governantes à frente de seus exércitos? É para um lugar ou uma situação que o cristão hebreu, o apóstolo João, chama de Har-Magedon (ou, segundo algumas traduções, Armagedom). É ali que a guerra final destes governantes terrestres e seus exércitos deve ser travada até o fim. Mas, quem é seu inimigo comum? A quem se opõem? Será a Deus, o Todo-poderoso, pois esta é chamada de a “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”. Para quem será um grande dia? Não para estes reis e seus exércitos, mas para Deus, o Todo-poderoso! E, por ser a guerra travada no Armagedom, é amiúde chamada de guerra ou batalha do Armagedom.
18. (a) Por que o assunto de as nações lutarem contra Deus não é motivo de riso? (b) Em que aspectos importantes as nações não fazem a vontade de Deus?
18 Ri alguém da idéia de que os reis terrestres e seus exércitos lutarão contra o Deus invisível, o Criador do universo? Tal riso cessará à luz de casos na historia humana registrada em que os homens lutaram contra Deus. O Faraó do Egito, do século dezesseis antes de nossa Era Comum, fez isto, e sofreu as conseqüências. O Rei Senaqueribe, do Império Assírio do oitavo século A. E. C., fez isso, e perdeu 185.000 de suas tropas em uma só noite. Assim, o que dizer da atualidade? Bem, atualmente os governantes terrestres e seus exércitos ameaçam a própria existência de todos os homens por meios científicos modernos. Fazem eles assim a vontade de Deus, o Todo-poderoso? Por manterem a inteira raça humana dividida e cheia de hostilidade mútua, por meio de manterem invejosos governos nacionais, será que os governantes mundiais, apoiados pelos seus exércitos, agem em harmonia com a vontade de Deus?
19. (a) Ao passo que bradam a expressão “Por Deus e Pela Pátria”, o que fazem as nações a respeito de seus países? (b) Destarte, que testemunho não aceitam?
19 Talvez patrioticamente bradem o lema “Por Deus e Pela Pátria”, mas será que os governantes humanos da terra realmente tentam impedir que seu país caia nas mãos de Deus? Será que negam ao Criador a posse de Sua própria criação, a nossa terra, e todos os países nela? Enquanto as nações insistirem teimosamente em suas próprias soberanias nacionais, será que desafiam a legítima soberania de Deus sobre a terra? E, por suas forças armadas, será que tentam impedir a completa tomada de toda a terra pelo seu Deus Criador, o Soberano Universal? Sim, e é por isso que não aceitam “estas boas novas do reino”, que Jesus Cristo afirmou que seriam pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações, antes de vir o fim do atual sistema de coisas. — Mat. 24:14; Mar. 13:10.
20, 21. (a) Contra quem, então, diz a Bíblia claramente que lutarão os governantes da cristandade e do paganismo? (b) Em prova disto, o que diz Revelação 19:11-16?
20 Não resta nenhuma dúvida de que os reis e seus exércitos se alinham a fim de apresentar uma frente unida contra Deus, o Todo-poderoso, no Armagedom. O próprio Livro de Deus, a Bíblia Sagrada, diz que é contra Ele e seu Filho, o futuro Rei da terra, que todos os governantes terrestres, seus exércitos e seus apoiadores, lutam no Armagedom. O último livro da Bíblia Sagrada declara destemidamente tal fato diante dos rostos dos governantes da cristandade e do paganismo. Se recusarem lê-lo e ver a sua aplicação a eles próprios, deixem então que o leiamos:
21 “E eu vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. E o sentado nele chama-se Fiel e Verdadeiro, e ele julga e guerreia em justiça. . . . e o nome pelo qual é chamado é a Palavra de Deus. Seguiam-no também os exércitos que havia no céu, em cavalos brancos, e eles se trajavam de linho fino, branco e puro. E da sua boca se estendia uma longa espada afiada, para que golpeasse com ela as nações, e ele as pastoreará com vara de ferro. Ele pisa também o lagar do vinho da ira do furor de Deus, o Todo-poderoso. E sobre a sua roupa exterior, sim, sobre a sua coxa, ele tem um nome escrito: Rei dos reis e Senhor dos senhores. . . .
22. Segundo Revelação 19:17-21, o que acontece aos que lutam na terra?
22 “E eu vi a fera e os reis da terra, e os seus exércitos, ajuntados para travar guerra com aquele que está sentado no cavalo e com o seu exército. E a fera foi apanhada, e junto com ela, o falso profeta, que realizava na frente dela os sinais com que desencaminhava os que tinham recebido a marca da fera e os que prestavam adoração à sua imagem. Ambos, ainda vivos, foram lançados no lago ardente que queima com enxofre. Mas, os demais foram mortos com a longa espada daquele sentado no cavalo, espada que se estendia da sua boca. E todas as aves se saciaram das carnes deles.” — Rev. 19:11-21.
23. Como é que no Armagedom se proverá a “grande refeição noturna de Deus”, e por meio de quem será Deus vindicado, e em que respeito?
23 Essa é a guerra final do Armagedom, segundo a inspirada profecia bíblica. Os governantes terrestres e seus exércitos não obterão nenhuma glória dela. A longa espada de julgamento; que sai da boca do vitorioso Rei dos reis e Senhor dos senhores, os sentenciará à destruição, e os exércitos angélicos dele executarão tal sentença. A destruição dos opositores do reino de Deus ali no Armagedom não incluirá apenas os reis ou governantes e seus exércitos. Segundo as palavras proferidas pelo anjo de Deus, inclui os comandantes militares, os homens fortes, os cavalos e os montados neles, os homens livres e os escravos, e pessoas pequenas e grandes. Seus corpos insepultos servirão de “grande refeição noturna de Deus” que ele proverá para as criaturas que vivem de carniça, porque Deus é Aquele que é responsável pela matança. (Rev. 19:17, 18) Tal vitória assinalará o “grande dia” do Deus Onipotente. Por meio de Jesus Cristo, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, O Deus Onipotente vindicará sua própria soberania universal!
24. (a) Que tipo de conflito tentam evitar as nações atualmente? (b) Por que há extrema necessidade de as pessoas serem livradas do Armagedom?
24 À luz dessa revelação profética, será que avaliamos a seriedade do que está à frente? Aquela vindoura guerra do Armagedom significa o clímax de uma época de dificuldades tal como nunca antes afligiu a humanidade. Os governantes terrestres simplesmente tentam evitar um grande conflito entre eles próprios. Não tentam, porém, evitar este grande conflito com o Deus Onipotente, o Criador. Para o que, então, conduzem os governantes humanos os seus exércitos e o restante da humanidade, sob as propagandistas expressões inspiradas pelos demônios? É para uma destruição cuja ameaça parte de Deus. Não haverá escape para o atual sistema de coisas e para os que o apóiam. Será de admirar que haja extrema necessidade de as pessoas serem livradas do Armagedom?
A EXTREMA NECESSIDADE DE LIVRAMENTO!
25, 26. (a) No Armagedom, quem demonstrará ser o Rei dos reis e Senhor dos senhores, e como? (b) Junto com que aviso predisse ele Este tempo de tribulação e seu clímax, em Mateus 24:19-39?
25 Jesus Cristo, agora ressuscitado de sua morte sacrificial e glorificado nos céus, está comissionado a travar aquela guerra do Armagedom. Ali, este uma vez sacrificado “Cordeiro de Deus” se revelará o Rei dos reis e Senhor dos senhores, pois não haverá reis e senhores terrestres que possam enfrentá-lo e vencer. (João 1:29, 36; Rev. 17:14) Como o maior Profeta de Deus, ele predisse esta guerra do Armagedom, pois Deus o usou há dezenove séculos atrás para transmitir a Revelação que contém o nome e a descrição do Armagedom. (Rev. 1:1; 22:16, 20) Além disso, três dias antes de sua morte sacrificial, fora dos muros de Jerusalém, predisse este período atual de tribulação mundial e o seu grandioso clímax no Armagedom, e o classificou como sendo’uma dificuldade sem parelelo. Disse ele:
26 “Ai das mulheres grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Persisti em orar que a vossa fuga não ocorra no tempo do inverno, nem no dia de sábado; pois então haverá grande tribulação, tal como nunca ocorreu desde o princípio do mundo até agora, não, nem tampouco ocorrerá de novo. De fato, se não se abreviassem aqueles dias, nenhuma carne seria salva; mas, por causa dos escolhidos, aqueles dias serão abreviados. . . . Acerca daquele dia e daquela hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente o Pai. Pois assim como eram os dias de Noé, assim será a presença, do Filho do homem. Porque assim como eles eram naqueles dias antes do dilúvio, comendo e bebendo, os homens casando-se e as mulheres sendo dadas em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca; e não fizeram caso, até que veio o dilúvio e os varreu a todos, assim será a presença do Filho do homem.” — Mat. 24:19-39.
27. Quanto à perda de vida humana, como se comparam o dilúvio dos dias de Noé e a guerra do Armagedom?
27 O grande dilúvio dos dias de Noé foi, até então, uma catástrofe sem parelelo para o homem. Isso se deu mil e seiscentos e cinqüenta e seis anos depois da criação do homem. Naquele tempo, a população da terra não era tão grande como agora, mais de quarenta e três séculos depois do Dilúvio. Por isso, há mais vidas humanas ameaçadas, pois, como o dilúvio dos dias de Noé, a guerra do Armagedom afetará a terra inteira. Nenhum país ou lugar desta terra habitada será excetuado. Não serão despercebidos quaisquer opositores, quaisquer pessoas que não estejam do lado do reino de Deus e de seu Rei ungido, Jesus Cristo. A perda de vidas humanas será sem paralelo na historia do homem.
28. Será indiscriminada a matança de pessoas no Armagedom?
28 Não haverá a matança confusa, acidental e indiscriminada dos habitantes da terra, como aconteceria numa terceira guerra mundial dotada de tremendos explosivos lançados por mísseis, de germes causadores de doenças, de gases e venenos químicos, e de meios radiológicos. No Armagedom, Jeová Deus lutará por meio de seu Guerreiro, Jesus Cristo, contra seus inimigos, contra os amigos deste mundo desorientado, mas não contra Seus próprios amigos. Lembre-se de Noé e sua família na arca, oito almas humanas ao todo, durante o cataclismo aquoso que durou quarenta dias sobre a terra! São um símbolo de esperança.
29. (a) A comparação, feita por Jesus, dos dias de sua segunda presença com os dias de Noé, indica esperança de que sobrevivência? (b) Por que a guerra do Armagedom permanecerá inigualada como catástrofe humana?
29 Será, então, que haverá sobreviventes na terra da guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso, no Armagedom? A própria Palavra escrita infalível do Deus Onipotente responde Sim! Jesus Cristo comparou os dias de sua segunda presença e de sua vinda para a guerra do Armagedom aos dias de Noé, em relação ao Dilúvio. De forma correspondente, se houve oito sobreviventes daquele dilúvio, então haveria sobreviventes da segunda presença do Filho do homem e dos eventos que a assinalariam. O apóstolo Pedro, cujas duas cartas inspiradas são parte da Bíblia Sagrada, afirma: Deus “não se refreou de punir um mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da justiça, junto com mais sete, quando trouxe um dilúvio sobre um mundo de pessoas ímpias”. (2 Ped. 2:5) A vindoura guerra do Armagedom será pior do que tal dilúvio ou qualquer outra dificuldade ou tribulação “desde o princípio do mundo até agora”. Jamais ocorrerá de novo uma tribulação como essa, porque não haverá mais necessidade disso. Como se deu nos dias de Noé, quaisquer sobreviventes humanos da guerra do Armagedom terão sido livrados dela. Alguns o serão!