Um convite lhe é estendido
1. Em que espírito e de que modo é oferecido o convite sob consideração?
ESTENDE-SE-LHE bondosamente um convite, e é grátis. Não é oferecido no espírito de “aceite-o ou rejeite-o”, mas é acompanhado de caloroso apelo pessoal. Provavelmente já recebeu o convite em forma impressa, mas, é possível que ainda não tenha provado o contato pessoal. Qual é o convite e como a oferta pessoal bem como escrita dele se torna disponível ao leitor é o assunto de nossa consideração.
2. De que assunto trata o convite, e o que deve a pessoa fazer antes de o rejeitar?
2 O convite é de participar de algo que lhe dará vida. Naturalmente, está vivo, ou não estaria lendo isto, mas, será que gostaria de continuar vivendo infindavelmente? Se assim for, então estará interessado no convite. Mas, se estiver inclinado a responder de modo negativo, queira primeiro ter a bondade de ver que tipo de vida lhe é oferecida e em que termos. Daí, como se dá com qualquer outro convite, pode ser facilmente aceito ou rejeitado.
3. Quanto aos que o aceitam, a que leva o convite?
3 É bem possível que tenha uma Bíblia em sua casa. De modo que tem o convite escrito. Tem o pleno direito e o privilégio também de receber um convite pessoal, , o tipo de convite que apenas um amigo se daria o trabalho de lhe levar. É grátis no pleno sentido da palavra. É a respeito da vida que pode gozar perpetuamente, não em algum mundo irreal e duvidoso, mas, bem aqui na terra, na carne, sem os males e as dores com que é agora afligida a humanidade, e em associação com aqueles a quem ama e tem amado, em saúde perfeita. É vida sob um arranjo pacífico, que garante a segurança da pessoa e de sua propriedade, e que reconhece e protege plenamente os direitos humanos. É vida livre de preconceitos e dotada de pensamentos e de trabalho construtivos para todos.
4. Quem é a fonte do convite, e como é que demonstra caloroso amor pessoal ao estendê-lo?
4 A Fonte deste convite é Deus, o Criador. É um Deus que está perto e não distante. Mais de um milhão de pessoas em nossos tempos aceitaram o convite e, por sua vez, foram enviadas por Deus para estender o convite a outras mais. São testemunhas de Jeová. Deus tem caloroso amor pessoal às pessoas. As testemunhas de Jeová o tem recebido e, da melhor forma que podem fazê-lo, estendem este amor ao leitor, visitando a sua casa e gastando tempo em ajudá-lo, gratuitamente.
5. Onde se acha o convite escrito, e como reza?
5 Agora, apanhe sua Bíblia, por obséquio, e examine o convite. É possível que não seja a primeira vez que o vê. Abra o último de todos os livros da Bíblia, Revelação ou Apocalipse, no capítulo final, e leia o versículo dezessete. Tenha presente que é um convite muitíssimo sóbrio, sincero e sério. Reza: “E o espírito e a noiva estão dizendo: ‘Vem!’ E quem ouve, diga: ‘Vem!’ E quem tem sede, venha; quem quiser, tome de graça a água da vida.”
O ESPÍRITO E A NOIVA
6. (a) Como é que o espírito diz “Vem!”? (b) Como é que a “noiva” diz “Vem!”?
6 A Bíblia foi escrita por servos humanos de Deus sob inspiração de seu espírito. Contém o convite, e, mais de 90 por cento da população do mundo tem acesso à Bíblia em seu próprio idioma. De modo que, desse modo, o espírito diz: “Vem!” Mas, isso não basta. Assim como Jesus falava pessoal e calorosamente às pessoas quando estava na terra, na carne, assim faz com que aqueles que lhe são queridos agora na terra estendam o convite para a vida. Conhece a necessidade da associação pessoal com outros que servem a Deus. É a “noiva”, os membros da congregação cristã, que dizem também de coração: “Vem!”
DADO A ESTA GERAÇÃO
7. Como as palavras de Pedro em 2 Pedro 1:19 nos ajudam a ver que agora é o tempo para ser oferecido o convite, a fim de ser aceito?
7 Mas, estando na Bíblia, não tem este convite cerca de 1.900 anos? É verdade, tal convite foi escrito por volta de 96 E. C., mas sua aplicação se dá agora. No versículo anterior (dezesseis), verificará que Jesus Cristo fala, e chama a si mesmo de “resplandecente estrela da manhã”. Isto nos ajuda a ver que o convite é realmente estendido para ser aceito neste tempo. Como isto se dá? Lembrar-se-á de que o apóstolo Pedro disse aos cristãos: “Por conseguinte, temos a palavra profética tanto mais assegurada; e fazeis bem em prestar atenção a ela como a uma lâmpada que brilha em lugar escuro, até que amanheça o dia e se levante a estrela da alva em vossos corações.” (2 Ped. 1:19) Durante séculos, as pessoas tiveram a palavra profética, mas, até o tempo de ela ser completamente cumprida, deveriam permitir que as guiasse e fosse fonte de esperança para elas, mantendo-a em seus corações até que “amanheça o dia e se levante a estrela da alva”. Bem, com o tempo tal estrela da alva surgiria e haveriam de cumprir-se as profecias sobre todas estas boas coisas que Deus tinha prometido. Jesus nos diz que ele é tal Estrela.a Como é que surgiria a “estrela”?
8. Forneçam argumentos para provar que tal convite expresso em Revelação 22:17 se aplica à geração que vive agora.
8 A evidência bíblica e as condições que prevalecem na terra indicam que este velho sistema de coisas, com sua anarquia e injustiças, está nas suas angústias de morte. Jesus disse que isso seria evidência de que ‘se levantara’ para exercer o poder do Reino. (Mat. 24:7, 14, 29-31; Dan. 7:13, 14; 12:1) Jesus deveria dominar “no meio dos seus inimigos” por certo tempo, mas, consumaria tal período com a destruição deste sistema de coisas, antes de essa geração passar da cena. Segue-se que alguns deles poderiam sobreviver ao fim deste sistema e viver, ao invés de morrer. (Sal. 110:1, 2; Luc. 21:25-33) Assim, o convite se aplicaria à geração que vive no “tempo do fim”. Isso explica por que lhe é agora apresentado.
OS QUE SÃO CONVIDADOS
9. Mostrem a quem é estendido o convite.
9 Por conseguinte, a “estrela” é um Rei, como Davi era — um Rei-Pastor. Quando Jesus Cristo estava na terra, disse que, como pastor, ajuntaria primeiro um “pequeno rebanho” que seriam herdeiros do Reino junto com ele. (Luc. 12:32) Passou ainda a dizer: “E tenho outras ovelhas, que não são deste aprisco; a estas também tenho de trazer, e elas escutarão a minha voz, e se tornarão um só rebanho, em só pastor.” (João 10:16) É a estas que se estende agora o convite. Se tiver inclinação de ser ensinado, ‘semelhante a ovelha’, terá prazer em ouvi-lo. Revelação 7:9-17 chama a estes dentre as “outras ovelhas” na terra atualmente de “grande multidão” (em contraste com o “pequeno rebanho” dos herdeiros do Reino) e diz: “O Cordeiro, que está no meio do trono, os pastoreará e os guiará a fontes de águas da vida. E Deus enxugará toda lágrima dos olhos deles.”
10. Desde quando, em especial, tem sido estendido o convite? Forneçam razões.
10 Talvez, por algum tempo agora, o leitor tenha observado este convite ser pessoalmente oferecido pelas testemunhas de Jeová. Bem, isto tem sido feito constantemente desde 1931, o ano em que foi abraçado por aqueles na terra que servem a Deus com esperanças de estarem em seu reino celeste o nome bíblico “testemunhas de Jeová”. Viram, então, pelo entendimento de Ezequiel, capítulo nove, que era o tempo de pôr um “sinal nas testas” das “outras ovelhas”, isto é, para que elas dessem o convite às pessoas sinceras, que buscam a Deus, a fim de ajuntá-las ao único “rebanho” unificado. Isto significava uma obra de ensino mundial, a ser feita gratuitamente para os que eram ensinados.
11. O que foi feito em 1918 como prelúdio para a real obra de estender o convite, mas, que acontecimentos ocorreram em 1931 e em 1934?
11 É verdade que, antes disto, em 24 de fevereiro de 1918, fora proferido e amplamente anunciado tanto por meio de comentários favoráveis como desfavoráveis o discurso público intitulado “Milhões Que Agora Vivem Talvez Jamais Morram”. Este discurso expressava a verdade bíblica de que alguns sobreviveriam a “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso” bem aqui na terra e então poderiam obter a vida eterna na terra paradísica sob o reino messiânico de Deus. Mas, esta mensagem não mostrou definitivamente o caminho para este privilégio de sobreviver, exceto pela justiça em geral. Foi em 1931, pela primeira vez, que se fez esforço concentrado de informar a todos do convite. Daí, de 1934 em diante, os da classe da “noiva”, tendo esperanças celestes, mencionados como sendo o “restante ungido” dos irmãos de Cristo, indicaram expressamente que estas “outras ovelhas” tinham então de fazer a plena dedicação de si mesmas a Deus e simbolizar tal dedicação pelo batismo em água e, daí, tornarem-se associados e co-testemunhas de Jeová, junto com a classe do restante.b
12. O que podemos responder a quem achar que trinta e sete anos até agora é longo tempo para se continuar a estender o convite?
12 Alguns talvez achem que, desde 1931 — há trinta e sete anos atrás — é um tempo muito longo para se ‘persistir em dizer: Vem’. Mas, a obra de convidar não era algo a ser feito de forma tão rápida que as pessoas não teriam tempo para considerá-la e agir de acordo com ela. Tinha de ser feita de forma cabal, por todo o mundo, sem parcialidade quanto à raça, religião ou circunstâncias na vida da pessoa, por meio de tanto contato pessoal quanto fosse possível. Tinha de se tornar de conhecimento público, sendo apresentada cabalmente a veracidade da mesma, as questões sendo consideradas, pesadas e sendo ensinados aqueles que a aceitassem. É para realizar isso que as testemunhas de Jeová têm trabalhado de modo árduo.
13. Como é apropriado para esta época o convite de se ‘tomar de graça a água da vida’?
13 O convite é oportuno, também, de outro ponto de vista. A Bíblia mostra que o Pai de Jesus Cristo, neste tempo, faria provisões para o casamento de seu Filho. (Rev. 19:7) Ressuscitaria os fiéis seguidores das pisadas de Cristo Jesus que haviam morrido, a fim de se juntarem a ele nos céus qual noiva que se juntaria a seu marido. (1 Tes. 4:15, 16) Ainda haveria alguns destes na terra, a saber, o restante, que são pessoas que esperam comparecer à festa de casamento no céu. (Rev. 19:9) Por que seriam deixados aqui por certo tempo? Uma das razões era para que pudessem estender o convite à “grande multidão” de se regozijar quanto ao casamento. A época do casamento seria o tempo para que a “noiva” e o “noivo”. voltassem sua atenção para a sua família terrestre de ‘‘outras ovelhas”, sobre a qual dominam quais reis e sacerdotes. — Rev. 20:6.
AS RELIGIÕES DO MUNDO NÃO OFERECEM O CONVITE
14. (a) Que pergunta poderá a pessoa fazer a si mesma para ajudá-la a identificar o tempo do convite e seus portadores? (b) Por que é impossível que quaisquer organizações religiosas de Babilônia, a Grande, sejam usadas quais portadores do convite?
14 Outra forma de discernir o tempo em que o convite se acha aberto e de identificar os portadores do convite é por fazer a si mesmo as perguntas: Será que já recebi alguma vez tal convite em alguma parte no passado? Quando e de que outra fonte já me foi estendido e explicado? Que organização religiosa me tem convidado a dar início agora a um proceder que fornece a possibilidade de passar vivo pela destruição de um sistema de coisas, aqui mesmo na terra, para um novo arranjo sob o reino de Deus, onde a verdadeira vida pode ser um fato consumado? É impossível que uma das religiões de Babilônia, a Grande, estenda o convite, pois não crêem no Reino como estando agora estabelecido nos céus, para esmagar em breve o atual sistema de coisas. Não crêem que Cristo e sua Noiva terão como família as “outras ovelhas” terrestres. (Rev. 21:1-4) E os membros destas organizações não são treinados para ir aos lares das pessoas e estudar com elas a Bíblia, provendo-lhes esta esperança. Não, antes, dá-se justamente o contrário. Babilônia, a Grande, tem estabelecido um sistema de clérigos e leigos e tem advogado o envolvimento nos assuntos, na política e nas guerras das nações, afirmando que estas representam o reino de Deus. Ela tem feito que todos os habitantes da terra fiquem embebedados com o vinho de sua fornicação.c (Rev. 17:1-5; compare-se com Tiago 1:27; 4:4.) Assim, o convite não tem sido estendido nas gerações passadas, mas o é apenas agora, pelas testemunhas de Jeová.
O QUE É A “ÁGUA DA VIDA”
15. (a) O que é a “água da vida”? (b) Que antegosto, que corresponde ao antegosto que os ungidos têm, dá às “outras ovelhas” neste tempo o beber da “água da vida”?
15 O que é a “água da vida”? Usa-se aqui a linguagem figurada, a água sendo um dos requisitos básicos da vida. A água é refrescante; para aquele que está sedento, dá imediato reavivamento e vigor. Representa a inteira provisão que Deus faz para a humanidade obediente e crente ter a vida eterna mediante Jesus Cristo. No tempo atual, aqueles que ouvem o convite e o aceitam, a fim de beberem a água, não obtêm a renovação de seus poderes físicos, mas ela os desperta espiritualmente e os reaviva e revigora. Podem visualizar e quase provar as boas coisas que virão na terra paradísica. Desde o dia de Pentecostes de 33 E. C., aqueles que têm esperanças celestes têm recebido um “penhor daquilo que há de vir, isto é, o espírito”. (2 Cor. 5:5) O espírito os tem fortalecido com a compreensão de que a esperança da vida celeste está aberta para eles, uma “prova”, por assim dizer, das boas coisas que Deus propõe para eles. (Heb. 6:4, 5) De forma paralela, o espírito de Deus fornece às “outras ovelhas” uma maravilhosa amostra da vida perfeita numa terra pacífica e embelezada.
16. Que responsabilidade impõe aos recebedores a aceitação do convite, e como o têm recebido tais pessoas?
16 Ao passo que as águas da vida são gratuitas, a aceitação delas deveras traz responsabilidades para o recebedor, pois as Escrituras dizem: “Quem ouve, diga: ‘Vem!’” Isto está sendo obedecido à medida que dezenas de milhares de pessoas aceitam o convite cada ano. Assumem a responsabilidade de estendê-lo mais amplamente e têm feito isto até esta data até os próprios confins da terra, em 197 terras. Muitos falam a seus amigos, parentes e vizinhos; alguns devotam o tempo integral, outros estudam um idioma estrangeiro, sacrificando uma vida de confortos a fim de oferecer o convite pessoal a pessoas em terras que distam milhares de quilômetros, pois isto tem de ser feito com absoluta imparcialidade para com todo tipo de pessoa na terra habitada.
NÃO TEM NADA DE COMERCIAL
17. Será que tem algo de comercial o estender do convite? Expliquem.
17 Não há nenhuma comercialização desta mensagem. O lucro que as testemunhas de Jeová obtêm é a alegria que a pessoa tem em estender um convite que anuncia as coisas mais excelentes para o recebedor. Com efeito, a Palavra de Deus proíbe a comercialização dela mesma, e todo aquele que comercializa a Palavra de Deus é como o mercenário que não tem interesse nas ovelhas. (João 10:12; 2 Cor. 2:17) O que há de disponível da “água da vida” no tempo atual, as testemunhas de Jeová o convidam a tomá-lo, gratuitamente!
18. O que Jeová exige dos que estendem o convite, conforme declarado em Revelação 22:18, 19, e por quê?
18 Deus exige que o convite seja levado em sua máxima clareza e pureza às pessoas. Diz àqueles a quem foi confiado o convite, a saber, a congregação dos membros da noiva de Cristo, para quem a Revelação foi primariamente escrita: “Estou dando testemunho a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste rolo: Se alguém fizer um acréscimo a essas coisas, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste rolo; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do rolo desta profecia, Deus lhe tirará o seu quinhão das árvores da vida e da cidade santa, coisas das quais se escreve neste rolo.” (Rev. 22:18, 19; 1:4, 5,19, 20; 2:1, 8; 3:1, 7, 14) Por conseguinte, as “palavras da profecia deste rolo” não só têm de ser abertas para todas as pessoas sedentas, e idênticas a ovelhas, mas não devem ser negadas, nem se deve acrescentar algo a nenhuma parte, nem adulterá-las ou amainá-las para contrabalançar as coisas que diz ou para obscurecer sua clareza e pungência. Isto contaminaria a “água” e não traria vida alguma aos recebedores. (Eze. 34:19) A “profecia deste rolo” tem de ser considerada como o inteiro livro de Moisés — sem se acrescentar nem tirar nada, nem sequer uma palavra. — Deu. 4:1, 2; 12:32; Pro. 30:5, 6.
19. Qual seria o resultado para qualquer pessoa dentre o restante que restringisse ou adulterasse a mensagem a ser proclamada?
19 Não só seria extremamente desorientador e danoso para os que ouvem o convite, caso fosse alterado em qualquer forma, mas também para a classe da “noiva” isto significaria que ficariam desapontados em suas próprias esperanças celestes, sendo-lhes tirado seu quinhão esperado dentre as “árvores da vida” que se acham “no paraíso [celestial] de Deus”, “da cidade santa”, a Nova Jerusalém celeste. O fiel restante não deseja isto. Apreciam a questão da integridade e a vindicação do nome de Jeová e que o representam na terra; por conseguinte, acima de tudo, desejam que “fique bem claro que Deus é veraz” por declararem tudo que ele diz, para que ele seja declarado justo, justificado, vindicado, mas os homens se provem mentirosos. — Rev. 22:15; Rom. 3:4, PIB.
20. Qual deve ser a atitude da “grande multidão” ao estender o convite?
20 Então, se o leitor for uma pessoa que aceita o convite, verificará, como um da “grande multidão” de companheiros semelhantes a ovelhas do restante ungido de Deus que tem de ser igualmente fiel, que o convite, que lhe é tão deleitoso, tão refrescante e tão vitalizador, tendo a vida interminável qual esperança futura, deve ser transmitido sem adulteração a outros. Por esta mesma atitude fiel para com a santa Palavra de Deus em sua inteireza, o quinhão que estas águas vitalizadoras lhe oferecem — a vida numa terra paradísica — não trará desapontamento, e seu lugar não lhe será tirado.
CONVITE VAI CESSAR EM BREVE
21. Como vemos que em breve cessará o convite?
21 O apóstolo João, que viu a visão há cerca de mil e novecentos anos atrás, registra em seguida algo que talvez, de início, pareça estranho. Escreve: “Aquele que dá testemunho dessas coisas diz: ‘Sim; venho depressa.” “Amém! Vem, Senhor Jesus.” (Rev. 22:20) Esta é a quinta vez na Revelação que Jesus Cristo diz que virá rapidamente. Sua vinda acompanha Jeová Deus, que também disse: “Venho depressa.” (Rev. 2:5, 16; 3:11; 22:7, 20 e 12) Isto não significa que Jesus Cristo não esteja presente no poder do Reino, reunindo sua noiva e a “grande multidão”; antes, dá-se ênfase aqui à palavra “depressa”; e é com relação à “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso” que o Senhor Jesus Cristo avisa que vem “como ladrão”. — Rev. 16:15.
22. Por que é necessário agir sem demora quanto ao convite?
22 Jesus Cristo havia dito antes: “Não seles as palavras da profecia deste rolo, pois está próximo o tempo designado.” (Rev. 22:10) O cumprimento das coisas deste livro, Revelação, é o que está perto, conforme evidenciado pelo fato de que o leitor recebe o convite. Há algo agora segundo o qual se deve agir. Não é tempo de alguém que afirme servir a Deus ou que deseje servir a ele ficar espiritualmente adormecido, sonolento ou indiferente, pois, sem consideração para com a atitude da pessoa, Jesus Cristo há de vir depressa. Isto significa que num tempo em breve, agora, a prostituta religiosa, Babilônia, a Grande, o império mundial da religião falsa, será destruída. Aqueles que acatam o convite têm a oportunidade de testemunhar esta destruição e de ver iniciar uma nova época do reino de Jeová, isto é, seu reinado sem um rival religioso, quando a verdadeira adoração será a única religião que existe. Então podemos dizer: “Aleluia! porque Jeová, nosso Deus, o Todo-poderoso, já começou a dominar como rei.” — Rev. 19:1-6, margem, da edição de 1950, em inglês.
SERÁ QUE DIZ “AMÉM”?
23. O que indicou João por dizer “Amém!” às palavras de Jesus: “Venho depressa”?
23 João responde ao aviso de Jesus sobre a repentinidade de sua vinda: “Amém! Vem, Senhor Jesus.” João era o amado de Jesus Cristo e ele aguardava fervorosamente sua vinda. Se o amarmos, bem como as coisas que ele representa, certamente ficaremos ansiosos por sua volta e a destruição daquelas coisas que são contrárias a ele, e oraremos, junto com o apóstolo João: “Amém! Vem, Senhor Jesus.” Ao proferir este “Amém!”, isto quer dizer que estamos em plena harmonia e acordo com isso e que fazemos as coisas que a Revelação transmitiu a João. Isto temos de fazer até que Ele venha.
24. Quem não aceitará o convite, mas, quem talvez o faça agora?
24 Os que amam o sistema de coisas deste mundo não se inclinarão a aceitar o convite, muito embora significasse vida para eles. Estão tão envolvidos nos afazeres deste mundo e imbuídos do seu espírito egoísta que não crêem no convite ou não desejam a vida para sempre numa nova ordem justa. Mas, outros odeiam a corrupção do atual sistema de coisas, até mesmo das religiões mundanas. Quando vêem também que as pragas da ira de Deus estão sendo derramadas sobre este mundo,d que suas organizações e seus apoiadores estão se contorcendo de dores e realmente em decadência, aceitam por certo com alegria o convite.
25. Como podemos estar seguros do cumprimento da oração do apóstolo João, e, em favor de quem são proferidas as palavras contidas em Revelação 22:21?
25 Temos de lembrar-nos de que João era apóstolo do Senhor Jesus Cristo, estando cheio de seu espírito e sendo membro do corpo governante da congregação cristã. Por conseguinte, a oração que faz terá cumprimento certo. (Tia. 5:16-18) É em favor não só do restante dos 144.000 “santos”, mas também certamente da “grande multidão” dos servos do templo que têm esperanças terrestres e se acham associados com o restante dos “santos”, que o apóstolo João continuou a orar nas palavras finais do rolo profético: “[Que] a benignidade imerecida do Senhor Jesus Cristo seja com os santos.” — Rev. 22:21.
26. (a) Que expressão da bondade imerecida de Deus temos agora, e como podem as pessoas sinceras no mundo tirar proveito dela? (b) O que ficarão contentes as testemunhas de Jeová em fazer por tais pessoas?
26 Por certo é muitíssimo maravilhosa expressão da bondade imerecida de Jeová Deus e do Senhor Jesus Cristo tornar compreensível a nós tanto da Palavra de Deus e estender a centenas de milhares de pessoas que nem ovelhas o convite para virem e beberem de graça da “água da vida”. Se o leitor aprecia esta bondade imerecida, então poderá conseguir que mais destas águas da vida, das quais já obteve uma amostra, lhe sejam servidas pessoalmente, junto com a ajuda amorosa das testemunhas de Jeová. Elas ficarão mais do que contentes de ajudá-lo, mediante um estudo bíblico domiciliar gratuito, e a conduzi-lo à associação com outros que lhe estendem a mão da amizade. Poderá possuir quais verdadeiros amigos aqueles a quem já foi concedida a bondade imerecida de Deus e, por meio da ajuda do espírito de Jeová, achegar-se cada vez mais perto dele, usufruindo a esperança sempre crescente de vida eterna agora, e, por fim, tirando pleno proveito destas águas da vida, em Sua justa nova ordem, sob o reino de Cristo.
Este é o último duma série de oitenta e três artigos que tratavam do relato da Bíblia a respeito de Babilônia, a Grande, por muito tempo um mistério, mas agora revelado à luz da Palavra de Deus e dos fatos, em cumprimento das profecias. O assunto inteiro é abrangido no livro “Caiu Babilônia, a Grande!” O Reino de Deus já Domina!, de 704 páginas, [impresso em inglês e alemão] da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, Brooklyn, Nova Iorque, EUA.)
[Nota(s) de rodapé]
a Veja-se A Sentinela de 1.° de maio de 1968, para uma explicação mais cabal.
b A Torre de Vigia e o Arauto da Presença de Cristo, de 15 de agosto de 1934, páginas 249, 250, em inglês.
c Para mais informações quanto à identidade de Babilônia, a Grande, veja-se o livro “Caiu Babilônia, a Grande!” O Reino de Deus já Domina!, em inglês e elemão.
d Veja-se o livro “Caiu Babilônia, a Grande!” O Reino de Deus já Domina!, em inglês e alemão, da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, Brooklyn, Nova Iorque, EUA, e A Sentinela, exemplares de 1.° de fevereiro de 1967 a 1.° de julho de 1967.