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  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1969
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1969
w69 15/8 pp. 496-502

Continue a endireitar as veredas para os seus pés

 1. Que nome se deu ao período de tempo desde 1914?

NO ANO de 1914 iniciou-se a mudança mais radical na história do homem. Mesmo quando considerada à parte da profecia bíblica, que o assinala como o começo do fim deste presente sistema de coisas, a era de eventos que começou naquele ano não tem precedentes. Tem sido corretamente chamada de “era da violência”.

 2. Que diferença se pode ver nas gerações sucessivas desde 1914, em comparação com os tempos anteriores?

2 Nos tempos antigos, os costumes mudavam pouco de geração em geração, de modo que os filhos levavam uma vida bem semelhante à de seus pais, por centenas e até mesmo milhares de anos. Mas, a partir do tempo da chamada Reforma, cada geração sucessiva queria construir, ir além daquilo que já se fizera, para que houvesse progresso real, daquele tempo em diante e até 1914. Mas, a partir de 1914, tudo começou a ir em sentido contrário, tanto assim, que certo redator de notícias se viu forçado a admitir: “O último ano completamente ‘normal’ da História foi 1913, o ano antes de começar a Primeira Guerra Mundial.” Não é o caso de não se ter feito grande progresso científico. Mas, o progresso no desenvolvimento das relações sociais, tanto em níveis pessoais como em internacionais, irrompeu em 1914 na pior guerra que o mundo já conheceu, e desde então tem degenerado no que comumente se considera como quase que anarquia no tempo atual.

 3. (a) Que condições predisse Paulo para o tempo atual, e que admoestação acrescentou? (b) Que reações diferentes há diante de tais condições?

3 Uma notável profecia que predisse esta “era de violência” e sua ampla decadência moral se encontra na segunda carta de Paulo a Timóteo: “Sabe, porém, isto, que nos últimos dias haverá tempos críticos, difíceis de manejar. Pois os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, pretensiosos, soberbos, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, desleais, sem afeição natural, não dispostos a acordos, caluniadores, sem autodomínio, ferozes, sem amor à bondade, traidores, teimosos, enfunados de orgulho, mais amantes dos prazeres do que amantes de Deus, tendo uma forma de devoção piedosa, mostrando-se, porém, falsos para com o seu poder”; e Paulo acrescenta então: “e destes afasta-te”. (2 Tim. 3:1-5) Nesta era de violência há muitos que desejam ‘afastar-se’ de tais associações e que deveras encontram segurança e paz. Mas, há outros que acham difícil reconhecer que as normas tenham caído tanto. Não tendo tido outra associação, têm aceito estas condições como ‘normais’, corretas, visto que todo o mundo vive assim. Por outro lado, alguns recuam horrorizados do pleno impacto da insegurança e da futilidade do modo moderno de vida, mas buscam refúgio nos muitos cultos dos jovens que surgiram em todo o mundo ou procuram escape por meio das diversas formas de drogas e entorpecentes. Até mesmo os adultos expressam a sua dessatisfação com as condições atuais por meio de movimentos de “desobediência civil”, que muitas vezes terminam em distúrbios, saques e em franco-atiradores assassinos atacando civis e agentes da lei.

RECONHECIMENTO DA CAUSA

 4. (a) Por que se mostram estas condições difíceis de manejar? (b) Como se pode ser vencido, por se seguir costumes tais como as danças modernas?

4 Paulo chamou estes tempos de “críticos, difíceis de manejar”. Mas, por que deviam constituir tamanho problema para os que sabem que vivemos nos “últimos dias”? Uma razão é que estas condições, embora se desenvolvessem rapidamente, foram induzidas sutilmente pelo “deus deste sistema de coisas”, para fazê-las parecer como seqüência natural de eventos, sem mais significação própria do que os tempos dificultosos no passado. Em resultado, as mudanças radicais nos costumes e a desintegração das normas morais são consideradas pelos incautos como sem significação real e como algo contra que não se precisa estar em guarda. Por exemplo, quando se introduzem danças tais como o “twist” e todos os seus desenvolvimentos posteriores, os jovens as aceitam avidamente e sem levantar questões, ao passo que seus pais erguem as sobrancelhas ou sorriem com indulgência por algum tempo, e depois se entregam a elas com fervor quase igual, ostensivamente para projetarem uma imagem juvenil de si mesmos. O que deixam de reconhecer é que tais danças têm a sua origem nas danças de fertilidade pagãs, realizadas em tempos passados como parte de ritos religiosos imorais. E assim como se destinavam a estimular as emoções sexuais dos participantes nas orgias religiosas, assim o seu equivalente moderno contribui para o afrouxamento das inibições morais. Os que aceitam a moralidade moderna, que admite relações sexuais pré-maritais, não têm objeção a isso. Mas, que dizer dos que não têm tal fim em vista, que se entregam a isso simplesmente porque é o costume? Estes não se devem enganar a si mesmos. Ainda são influenciados emocionalmente do mesmo modo. O estímulo desta espécie inevitavelmente conduz a inclinações impróprias, e os que nutrem desejos errados podem ser do mesmo modo completamente vencidos como o foram os vinte e quatro mil que sucumbiram diante de Baal de Peor, nos dias de Israel. — Núm. 25:1-9.

 5. Como procuram alguns justificar o proceder errado, mas de que modo zomba seu proceder da lei de Cristo? Que perigo inerente está presente?

5 A crescente aceitação das normas que permitem livres relações sexuais pré-maritais, e até mesmo o adultério em certas circunstâncias, enfraqueceram a percepção moral dos que pretextam apegar-se aos princípios bíblicos. Estes presumem que, enquanto se refreiem do próprio ato da fornicação, tudo o mais é permissível. À base de tal raciocínio falho, entregam-se às formas mais extremas das carícias. Isto significa zombar da lei de Cristo, que exige pureza e santidade da parte de todo aquele que professa ser cristão. Paulo disse: “Portanto, amados, visto que temos estas promessas, purifiquemo-nos de toda imundície da carne e do espírito, aperfeiçoando a santidade em temor de Deus.” (2 Cor. 7:1) Podem os que se excitam com tais desejos errados harmonizar seu proceder com as palavras de Jesus no seu Sermão do Monte: “Ouvistes que se disse: ‘Não deves cometer adultério.’ Mas eu vos digo que todo aquele que persiste em olhar para uma mulher, ao ponto de ter paixão por ela, já cometeu no coração adultério com ela”? (Mat. 5:27, 28) Não só constitui tal espécie de conduta uma violação dos princípios justos, mas ela abre também muito a porta para a transgressão que pode resultar na morte. No forte desejo não só está presente a inclinação para o proceder errado, mas também a oportunidade. É uma realidade provada: todo aquele que se colocar bastantes vezes ou por bastante tempo numa situação comprometedora, finalmente sucumbirá. O provérbio diz: “Pode um homem juntar fogo no seu seio sem se queimarem as suas vestes?” — Pro. 6:27.

 6. A adoção dos costumes e das práticas da sociedade moderna pode ser tão nociva como que outras formas de contaminação? Por quê?

6 Os que “desejarem viver com devoção piedosa em associação com Cristo Jesus”, portanto, devem examinar bem de perto os costumes e as práticas da sociedade moderna, avaliando-os, não segundo o desejo ou a preferência pessoais, mas à luz da Palavra revelada de Deus para nós. (2 Tim. 3:12) Podem ser tão nocivos, tão prejudiciais para o desenvolvimento da “nova personalidade”, como a contaminação mais óbvia com o império mundial da religião falsa, Babilônia, a Grande, da qual se nos admoesta que fujamos. Mostra-se-nos claramente que a associação com qualquer forma de adoração falsa significa ser culpado dos mesmos pecados que em breve causarão a ruína deste grande império. (Rev. 18:4) Mas, o que talvez não percebamos é que nos podemos tornar do mesmo modo fatalmente parte deste condenado sistema de coisas por adotarmos seus costumes e suas práticas, e assim desviarmos nosso modo de pensar e finalmente os nossos interesses para o seu modo de vida. As tradições religiosas e até mesmo as demandas de César são seculares, mas o modo de vida, os costumes, a maneira de se vestir e os modos pertencem todos à geração. Nos tempos passados, estes tinham por seu ponto focal a vida religiosa do povo e eram em grande parte influenciados por ela. Hoje em dia, o mundo está-se transformando rapidamente numa civilização sem Deus, mas os seus costumes e seu modo de vida não são menos influenciados pelo seu modo de pensar. Tornar-se parte do modo de vida deste sistema, portanto, é tornar-se parte do seu modo de pensar. Participar nos seus pecados significa participar no seu fim.

A PREFERÊNCIA PESSOAL EM CONFLITO COM A DISCRIÇÃO

 7. (a) Que liberdade, e ainda assim, que restrições, devem se reconhecidas no assunto da moda no vestir? (b) Qual pode ser o resultado de não se reconhecer este equilíbrio correto?

7 Hoje em dia, o estilo da moda é em grande parte uma questão de gosto pessoal, e os gostos e costumes variam em todo o mundo. Mas, para o cristão dedicado, a preferência pessoal não deve ser o único fator determinante. Precisa-se também dar consideração a como esta escolha influi no ministério, nos outros de fora e de dentro da congregação e no próprio modo de pensar e no conceito. A “míni-saia” não é nada de novo para o escocês, no entanto, sua popularidade entre as mulheres, hoje em dia, está causando muita preocupação, e seu advento, hoje, entre os jovens rapazes, na Inglaterra, é uma inovação, é algo para se olhar com espanto. Nos tempos medievais, rapazes e até mesmo homens usavam cabelo comprido até os ombros. Mas o jovem que hoje aparece em público com cabelo comprido é definitivamente classificado como diferente. Os que o observam não passam isso por alto como simples preferência pessoal dele. Para eles, ele ficou marcado como jovem que aceita determinado ponto de vista, um ponto de vista que está em conflito com o resto do mundo. Ora, um jovem cristão talvez goste que os rapazes usem cabelo comprido, assim como a jovem cristã talvez considere a míni-saia como atraente. Mas, se se entregarem ao seu gosto pessoal sem tomar em consideração o efeito que tem sobre o seu ministério, sem dúvida perderão muitos privilégios de serviço. Certa congregação, por fim, teve de remover um jovem ministro de sua lista de oradores disponíveis, porque cada vez que ele era designado para dirigir uma reunião pública, numa congregação vizinha, recebia-se uma queixa sobre o seu cabelo extraordinariamente comprido. Diversas admoestações não haviam conseguido corrigir o ponto de vista do jovem.

 8. (a) Por que não constituem certas restrições no assunto do modo de se vestir uma limitação injustificada da liberdade pessoal? (b) Qual é o conceito de Jeová sobre o modo de alguém se vestir?

8 Alguns, especialmente os jovens, talvez achem que se trata de uma limitação injustificada de sua liberdade pessoal. Mas, Paulo disse que, mesmo “se o alimento fizer o meu irmão tropeçar, nunca mais comerei carne alguma, para que eu não faça meu irmão tropeçar”. (1 Cor. 8:13) Qual foi o seu raciocínio para chegar a tal conclusão? Ele disse: “Mas, não é a comida que nos recomendará a Deus; se não comermos, não seremos faltosos, e, se comermos, não teremos mérito para nós mesmos. Sede vigilantes, porém, para que esta autoridade vossa não se torne de algum modo uma pedra de tropeço para os que são fracos. Pois, se alguém vir a ti, que tens conhecimento, recostado numa refeição num templo de ídolo, não se edificará a consciência daquele que é fraco ao ponto de comer alimentos oferecidos a ídolos?” (Vers. 8-10) O que se dá com o alimento, se dá com o modo de se vestir. Cabelo comprido ou cabelo curto, vestido comprido ou vestido curto, certamente não são de interesse para Jeová com referência à salvação, porque ambos lhe foram aceitáveis em épocas diferentes. Mas, qualquer costume ou prática que faça alguém tropeçar ou se afastar do caminho da vida definitivamente lhe interessa. Conforme Paulo o expressou: “Realmente, pelo teu conhecimento está sendo arruinado aquele que é fraco, teu irmão pelo qual Cristo morreu. Mas, quando pecais assim contra os vossos irmãos e feris a sua consciência fraca, estais pecando contra Cristo.” (Vers. 11, 12) Permitirá Jeová que tal pecado passe despercebido e impune?

 9. (a) Por que se pode fazer alguém tropeçar, por causa da maneira de se vestir de outro que professa ser ministro? (b) Quando é talvez melhor aceitar as opiniões de outros na questão do estilo e da moda?

9 Mas, por que deve a questão do estilo no vestir ser causa para tropeço? E até que ponto deve a pessoa deixar-se influenciar pela opinião dos outros quanto à escolha pessoal do estilo ou da moda? Deu Jeová a nós, como cristãos, algumas leis específicas sobre este assunto? Sim; mas, visto que são discernidas espiritualmente, não são tão facilmente identificadas. A admoestação de Paulo, para que não se faça um irmão tropeçar, representa um requisito cristão, e é obrigatória para nós em mais sentidos do que apenas o comer de alimentos, pois, Paulo argumenta a favor de um princípio, e a aplicação que faz dele, neste caso específico, simplesmente serve para ilustrar a nossa obrigação perante Jeová em qualquer assunto que seja causa para tropeço. Isto certamente incluiria os estilos e as modas no vestir, hoje em dia, em vista da íntima associação de tais estilos com pessoas que adotam um modo específico de vida, pessoas cujos conceitos não seguem princípios bíblicos. Conforme recentemente disse uma escritora sobre o assunto da moda das mulheres modernas, numa entrevista de rádio: “A roupa deve ser espelho de seu modo de vida.” Nos tempos modernos, certamente, na maioria dos países, ninguém associa o cabelo comprido do homem ou a míni-saia da mulher com o ministro cristão. De fato, esta mesma jovem escritora disse, em resposta a uma pergunta direta: “Se a mulher que usa tais vestidos for importunada na rua, teve toda a razão para esperar isso.”a A desenhista de modas, que fora apelidada “mãe da míni-saia”, foi citada na revista Newsweek (13 de novembro de 1967) como dizendo: “Qualquer mulher acatadora da lei, costumava-se pensar, esperará até à noite” para ter relações sexuais extramaritais. Depois acrescentou: “Bem, há uma porção de garotas que não querem esperar. As mini-roupas são símbolo delas.”

10. (a) Quem precisa decidir o que é correto e próprio na maneira de se vestir, e onde se pode encontrar uma norma fidedigna? (b) Por que não é necessariamente um guia seguro a opinião dos desenhistas da moda?

10 É, naturalmente, verdade que aquilo que uma pessoa chamaria de extremo, para outra pode parecer conservativo. Isto se dá mesmo entre os que criam a moda, sendo que alguns diferem muito de outros quanto ao que constitui bom gosto e mau gosto. Mas, sempre houve os que se inclinam para o sensacional, e, especialmente nesta era da violência, são influenciados nos desenhos que acompanham a tendência cada vez mais baixa do modo de pensar e das normas morais. Então, quais devem ser as normas? Quem pode decidir? Tiago disse: “Mas a sabedoria de cima é primeiramente casta, depois pacífica, razoável, pronta para obedecer.” (Tia. 3:17) Jeová estabeleceu a norma correta para os cristãos na sua Palavra. Estamos dispostos e prontos para segui-Ia? Ninguém pode estabelecer regras quanto ao que é certo e correto no modo de se vestir, exceto os pais com filhos menores. Mesmo os filhos, porém, podem empenhar todo o coração em fazer a vontade de Jeová e podem aprender a determinar o que é certo quando surgem circunstâncias duvidosas. Quando surge uma questão, porque inclinar-se na direção das normas estabelecidas por este sistema? Por exemplo, mulheres cristãs dedicadas, quando se precisa fazer uma escolha entre algo que se sabe ser aceitável do ponto de vista de seu ministério e algo que o último figurino apresenta como a última novidade em beleza feminina, por que aceitar a opinião daqueles cujo único objetivo é moldar conceitos e fazê-los harmonizar-se com o modo de vida deste moribundo sistema de coisas? Este é um modo de pensar preconcebido. Destina-se especificamente a expor mentes suscetíveis a normas falsas, produto de um tempo ou de um povo. Se tiver nascido durante o tempo do fim deste sistema, nunca deverá esquecer-se de que a única norma que viu ser apresentada por este mundo é a de um povo em degeneração. Talvez lhe pareça bela, pois é a única que chegou a conhecer. Mas, na grande maioria dos casos, não representa o quadro de saúde vibrante e de vida retratadas no Livro da Vida de Jeová. Inclua na sua instrução para a vida um quadro exato da beleza que agrada a Deus.

COLOCAR A APARÊNCIA NA DEVIDA PERSPECTIVA

11. Que quadro da mulher cristã pintou Pedro, e como pode servir de modelo?

11 O apóstolo Pedro pintou um quadro especialmente agradável da mulher cristã, esposa de um cônjuge incrédulo. Ao mesmo tempo, ele retratou a qualidade de beleza que a distingue, que torna desnecessário que ela entre em competição com as mulheres deste sistema para ter a atenção de seu marido, qualidade que pode fazer que ele ‘seja ganho sem palavra’. Ele escreveu: “E, não seja o vosso adorno o trançado externo dos cabelos e o uso de ornamentos de ouro ou o trajar de roupa exterior, mas, seja a pessoa secreta do coração, na vestimenta incorrutível dum espírito quieto e brando, que é de grande valor aos olhos de Deus.” (1 Ped. 3:1-4) Os costumes têm mudado completamente desde que Pedro escreveu estas palavras, mas os princípios em que se baseia seu retrato são perenes. Se estiver alguma vez em dúvida quanto a que padrão no modo de se vestir deve seguir, olhe mais uma vez para o quadro da mulher cristã, pintado por Pedro, e pergunte-se: Qual deles sobreviverá ao Armagedom, o estilo de trançado dos cabelos ou o espírito quieto e brando?

12. Que motivos devem ser considerados na questão da escolha da moda, e como poderíamos enganar a nós mesmos?

12 As palavras de Pedro dão também ênfase ao motivo de se estar muito preocupado com a aparência pessoal. Os que se inclinam a querer usar a última moda, de estar “por dentro”, quer homem quer mulher, quer jovem quer idoso, devem examinar muito bem a sua motivação. Dependem da aparência pessoal para torná-los aceitáveis? Querem ser notados, ter a reputação de serem especialmente cônscios da moda? É a sua maneira de se vestir tal que os classifica facilmente com certo tipo? É isto o que querem? Qual será a reação dos que nos vêem, diante do que observam? Se a nossa roupa e a nossa aparência espelham nosso modo de vida, o que esperam de nós? Estamos dando aos outros a impressão que realmente queremos dar? Certa jovem cristã, muito sincera, que pensava que os manequins da moda eram a imagem ideal da feminilidade jovem, e que, no entanto, realmente quis ser ministro, foi abordada por um homem que quis que ela posasse para fotografias pornográficas. Que choque isto foi para ela! Mas, teria ele se dirigido a ela, se tivesse retratado a imagem de ministro jovem? Mesmo com experiências tais como estas, foi necessária uma verdadeira luta e muito esquadrinhamento da alma para ela mudar de modo de pensar e de perspectiva; mas agora, esta jovem cristã está servindo fielmente como missionária numa designação no estrangeiro e é feliz em cultivar um “espírito quieto e brando, que é de grande valor aos olhos de Deus”. Por que devíamos enganar a nós mesmos? Os que nos observam vão considerar-nos segundo o que a nossa aparência e a nossa conduta realmente refletem. Sempre devemos ter em mente as palavras de Paulo: “Todas as coisas são lícitas; mas nem todas as coisas são vantajosas. Todas as coisas são lícitas; mas nem todas as coisas edificam. Que cada um persista em buscar, não a sua própria vantagem, mas a da outra pessoa.” — 1 Cor. 10:23, 24.

13. Como deve o recém-associado considerar a questão do modo de se vestir?

13 Nossa única preocupação, porém, não é com os outros e seu ponto de vista. Uma das principais preocupações deve ser com o nosso modo de pensar e o que o motiva. Talvez seja pessoa que só recentemente se associa com as testemunhas de Jeová. Neste caso, se estiver acostumado a harmonizar-se com as tendências atuais da moda, talvez até o limite, certamente não precisa achar que não é bem-vindo no Salão do Reino. Ninguém que é realmente sincero será rejeitado no seu esforço de servir a Deus. Mas, ao passo que aumenta em conhecimento de Deus e do seu propósito, reconhecerá uma mudança no seu modo de pensar. Começará a dar-se conta de que não pode continuar a imitar os costumes e os modos deste sistema sem de algum modo permanecer parte dele.

14. Por que deve ser de verdadeiro interesse o ponto de vista pessoal sobre esta questão?

14 Por outro lado, se já se estiver associando por algum tempo e ainda se sentir fortemente atraído pela imagem que este sistema ergueu, considere seriamente as verdadeiras razões disso. O que motiva o seu desejo de imitar tal imagem? Por que se inclina seu modo de pensar naquela direção? Está plenamente apercebido dos perigos de ficar contagiado pelo modo de pensar deste sistema, ou dos que gostaria de imitar, se se vestir, agir e se parecer com eles? Lembre-se do conselho de Tiago. (Tia. 1:14, 15) Ter constantemente desejos errados é uma das maneiras mais certas de se cair na transgressão.

15. Que conceito sensato e razoável se deve ter na questão da aparência pessoal?

15 Só porque se nos concede tanta latitude na livre escolha, devemos seguir as nossas próprias inclinações fortes, mesmo que, em grande medida, nos afastem do modelo da sociedade do Novo Mundo? Só porque não se exige de nós estritamente que nos harmonizemos com certas normas, devemos achar que estamos livres para desconsiderar a consciência biblicamente treinada dos que são maduros no serviço de Jeová? Se estiver inclinado a andar mancando, por estar ainda com um pé neste sistema de coisas, então considere seriamente a admoestação de Paulo, de ‘endireitar as veredas para os seus pés, para que o coxo não fique desconjuntado, mas, antes, para que sare’. (Heb. 12:13) Quem sabe a que extremos os costumes e a moda deste sistema de coisas ainda irão antes do fim? Até onde podemos acompanhá-los sem comprometer os princípios da decência cristã e do bom gosto? Precisamos endireitar a nossa própria norma, de pensar, para não irmos além das normas estabelecidas nas Escrituras. Isto é semelhante a um homem num leilão. Se ele não estabelecer um limite para os lanços, irá à falência. Precisamos estabelecer um limite para o nosso conceito dos costumes e das práticas deste sistema de coisas. Sem a devida precaução, é quase certo que resultará a falência espiritual. Se o estilo de seu modo de se vestir for tão diferente daquele dos que são maduros na sociedade do Novo Mundo, ao ponto de constituir causa constante de comentários, pense seriamente no que isso faz ao seu ministério e aos de fora da organização, que o observam. Por que persistir em marcar a si mesmo? Vale realmente tanto aquilo que pensa estar ganhando?

16. Por que não devemos ficar complacentes em nossa atitude, e por que devem especialmente os pais estar decididos a endireitar as veredas para os seus pés?

16 Todo aquele que se inclinar para o modo de pensar deste mundo talvez continue a dizer a si mesmo: “Nada me acontecerá.” Mas, não nos podemos permitir ser complacentes. Não devemos pensar que somos imunes. Já aconteceu tantas vezes, que seria a exceção se ele não ficar de algum modo envolvido. Pais, olhem para si mesmos e olhem para seus filhos. Estão dando o exemplo correto na maneira de vestir e na conduta? Em caso afirmativo, insistem em que estes jovens sob a sua responsabilidade as sigam? Jesus não orou a Jeová para nos tirar deste mundo. Ele orou para que não nos tornássemos parte dele. Obtenha uma compreensão clara dos princípios bíblicos e de como se aplicam. Ensine-os aos seus filhos. Insista em endireitar as veredas para os seus pés, enquanto estiverem sob o seu cuidado. O próprio Jeová nos deu o exemplo correto, quando disse por intermédio do seu profeta Ezequiel: “ ‘Retornai, sim, fazei um recuo de todas as vossas transgressões, e que nada se mostre para vós pedra de tropeço que induz ao erro. Lançai de vós todas as vossas transgressões com as quais transgredistes e fazei para vós um novo coração e um novo espírito, pois, por que devíeis morrer, ó casa de Israel? Pois, não me agrado na morte de quem morre’, é a pronunciação do Senhor Jeová. ‘Portanto, fazei um recuo e continuai a viver.’” — Eze. 18:30-32; Amós 5:14.

[Nota(s) de rodapé]

a Estação de Rádio WNEW de Nova Iorque, em 8 de junho de 1967, “A Nova Iorque de Jim Lowe”.

[Foto na página 502]

Num leilão, precisa-se estabelecer um limite para os lanços, para não se ir à falência, do mesmo modo, precisamos estabelecer um limite para o nosso conceito das práticas deste mundo, senão iremos à falência espiritual.

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