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  • w73 1/9 pp. 525-530
  • Livres — mas obedientes

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  • Livres — mas obedientes
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1973
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  • SUJEIÇÃO QUE PRODUZ O BEM
  • A OBEDIÊNCIA É UM SINAL DISTINTIVO
  • COMO ACEITA O CONSELHO?
  • NEM TODAS AS LIBERDADES SÃO DIREITOS
  • AJUDE A CONGREGAÇÃO NA SUA LUTA
  • O PERIGO DE SERMOS POSTOS SOB A AUTORIDADE ERRADA
  • ACAUTELE-SE CONTRA ESTAR A FAVOR DUMA “MUDANÇA”
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1973
w73 1/9 pp. 525-530

Livres — mas obedientes

“Sede como livres, contudo, mantende a vossa liberdade, não como disfarce para a maldade moral, mas como escravos de Deus. Honrai a homens de toda sorte, tende amor à associação inteira dos irmãos, tende temor de Deus.” — 1 Ped. 2:16, 17.

1. Que liberdade possuíam Paulo e seus condiscípulos, conforme ele mostrou?

“CRISTO nos libertou. Portanto, ficai firmes e não vos deixeis restringir novamente num jugo de escravidão.” Assim escreveu o Apóstolo Paulo depois de descrever a liberdade dos filhos de Deus, que são também filhos da organização celestial livre Dele, “a Jerusalém de cima”, sua “mãe”. Esta organização “mãe”, que tem a liberdade da relação perfeita com Deus, não obstante, é representada como sendo a ‘mulher’ de Jeová Deus. De modo que, como tal, sua liberdade é relativa. Ela está sujeita à chefia de seu grande Marido celestial. E Paulo e seus co-seguidores de Cristo, como filhos, também tinham liberdade relativa, pois estavam sujeitos ao seu “Pai” e à sua “mãe” celestiais. Como filhos, estavam obrigados a ser obedientes à ‘disciplina de seu pai e à lei de sua mãe’. — Gál. 5:1; 4:26; Pro. 1:8.

2. Por que está livre o povo de Deus, contudo, por que não é absoluta a sua liberdade?

2 Os do povo de Deus estão hoje livres porque ‘conhecem a verdade e a verdade os libertou’. (João 8:32) Sua liberdade, porém, é para o bem, não para o mal. Podem praticar plenamente os frutos do espírito pois, “contra tais coisas não há lei”. (Gál. 5:23) Estes frutos são tudo o que se precisa para ter completa felicidade; fazer o mal só causa novamente escravidão ao pecado e à morte. A fim de continuarem a praticar o que é bom e proveitoso, têm de ser obedientes Àquele que os libertou, Jesus Cristo.

SUJEIÇÃO QUE PRODUZ O BEM

3. Que sujeição, exigindo obediência, estabeleceu Deus na congregação cristã?

3 Deus proveu também na terra um arranjo ao qual sujeitou seu povo. Trata-se da organização congregacional. Estabeleceu nela certos homens para pastorear e guiar seu “rebanho” congregacional. Homens são encarregados de ajudar a congregação a cumprir a tarefa que se lhes confiou, a saber, a pregação das boas novas do Reino. Estes homens cuidam também do bem-estar individual dos membros da congregação, ajudando-os a aplicar os princípios da Bíblia na sua vida. O cristão deve ser obediente também a estes homens, sendo que o apóstolo ordena: “Sede obedientes aos que tomam a dianteira entre vós e sede submissos, pois vigiam sobre as vossas almas como quem há de prestar contas; para que façam isso com alegria e não com suspiros, porque isso vos seria prejudicial.” — Heb. 13:17.

4. Sob que outras leis de obediência colocou Deus o cristão e impedem elas o ministério cristão?

4 Além disso, ordena-se aos cristãos a estar ‘sujeitos às autoridades superiores’, aos governantes deste mundo. Devem ser obedientes às leis que não entram em conflito com as leis de Deus. (Rom. 13:1; veja Atos 4:19; 5:29.) Os escravos cristãos devem estar sujeitos aos seus amos, princípio que se aplica hoje aos empregados, que devem exibir “plenamente uma boa fidelidade”. (Tito 2:9, 10) Os filhos devem ser obedientes aos pais. (Efé. 6:1-3) Todas estas ordens não restringem os cristãos quanto a fazer o bem e cumprir com seu ministério cristão, mas, antes, glorificam a Deus e promovem os interesses do Reino por meio da obediência a estas leis.

5. De que modo estão os cristãos sujeitos a todos os seus irmãos?

5 Agora, além destas diversas autoridades às quais o cristão precisa estar sujeito, sujeição que resulta no seu próprio bem e em maior liberdade e felicidade para ele, o apóstolo vai ainda mais longe, exortando: “Tomai a dianteira em dar honra uns aos outros.” (Rom. 12:10) De certo modo, então, todos os cristãos estão sujeitos a todos os seus irmãos, pois precisam servir os interesses de seus irmãos antes de os seus próprios. — Mar. 10:44; 1 Ped. 5:5.

A OBEDIÊNCIA É UM SINAL DISTINTIVO

6. O que assinala notavelmente a diferença entre o verdadeiro cristão e a pessoa mundana hoje em dia?

6 Em que situação coloca isso o cristão em comparação com os que têm a atitude do mundo em geral? Seu proceder é de obediência, ao passo que o deles é de desobediência. Este é o ponto principal que assinala a diferença. Portanto, quão seriamente devemos encarar esta questão da obediência!

7. Como poderemos talvez ficar tentados a adotar alguma “causa” mundana, mas de que nos devemos lembrar?

7 Contudo, talvez sejamos às vezes tentados a agir de modo diferente. Vemos em volta de nós a desobediência a toda forma de autoridade. Ouvimos esta espécie de conversa. Vemos injustiças e talvez comecemos a achar que estes desobedientes têm justificativas. Talvez comecemos a adotar sua “causa” e até mesmo a pensar que vejamos motivos para pugnar esta causa na congregação cristã. Talvez os jovens e outros no mundo achem que têm motivos para se rebelar contra as condições do mundo. É verdade que há injustiças. Que os do mundo façam o que bem entendem. Mas nem os jovens entre nós, nem quaisquer outros do povo de Deus devem travar as batalhas do mundo. E certamente não têm motivos para se rebelar ou para ser desobedientes, mesmo no mínimo, ao arranjo de Deus.

8. O que diria a respeito da desobediência às palavras de Moisés, em vista da cena no monte Sinai?

8 Considere a situação do povo de Deus agora, conforme descrita nas Escrituras. Paulo compara a situação de Israel, sob Moisés, com a da congregação cristã, dizendo: “Pois, não vos chegastes ao que pode ser apalpado e que tenha sido incendiado com fogo, e a uma nuvem escura, e a densa escuridão, e a uma tempestade, e ao clangor de trombeta, e à voz de palavras, sendo que, ao ouvi-la, imploraram que não se lhes acrescentasse nenhuma palavra. Pois o mandado não lhes era suportável: ‘E, se algum animal tocar no monte, terá de ser apedrejado.’ Também, tão terrível era o espetáculo, que Moisés disse: ‘Estou atemorizado e tremendo.’” (Heb. 12:18-21) Mesmo assim, alguns pensavam que tinham justificativa em ser desobedientes a Moisés. Ter-se-ia juntado a tais homens e mulheres, se tivesse estado presente àquele espetáculo temível no monte Sinai?

9, 10. Por que é muito mais sério quando o cristão é desobediente?

9 Paulo prossegue, descrevendo uma cena ainda mais imponente: “Mas, vós vos chegastes a um Monte Sião e a uma cidade do Deus vivente, a Jerusalém celestial, e a miríades de anjos, em assembléia geral, e à congregação dos primogênitos que foram alistados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e às vidas espirituais dos justos que foram aperfeiçoados, e a Jesus, o mediador dum novo pacto, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o sangue de Abel.” — Heb. 12:22-24.

10 Paulo admoesta então: “Cuidai de que não vos escuseis daquele que está falando. Porque, se não escaparam aqueles que se escusaram daquele que dava aviso divino na terra, muito menos ainda nós, se nos desviarmos daquele que fala desde os céus.” “Continuemos a ter benignidade imerecida, por intermédio da qual podemos prestar a Deus serviço sagrado aceitável, com temor piedoso e com espanto reverente.” — Heb. 12:25, 28.

COMO ACEITA O CONSELHO?

11, 12. De que maneira poderíamos mostrar desconsideração ou desrespeito para com o conselho que nos é dado por um irmão responsável, mas por que agiríamos então contra os nossos melhores interesses?

11 Cremos que seja mesmo assim, que os cristãos têm tal atitude de espanto reverente? Então, com que atitude devemos escutar a admoestação espiritual que recebemos constantemente? E como devemos reagir, quando surge uma situação em que alguém de autoridade, um irmão, dá conselho? Devemos considerar isso como insulto ou afronta, pensando: ‘Que direito tem ele de me falar assim?’ ou: ‘Tenho o direito de fazer (ou de não fazer) isso; ele não tem nenhuma autoridade para me obrigar’?

12 Por que estaria errada tal atitude? E por que seria igualmente errado apenas dar-se as aparências de escutar porque sabemos que devemos respeitar aquele que fala conosco, e até mesmo concordar verbalmente, mas na realidade deixar o conselho ‘entrar por um ouvido e sair pelo outro’? Porque, embora haja algumas coisas que a congregação não pode ordenar, trata-se de coisas que envolvem o bem-estar da congregação inteira, inclusive a sua pessoa, porque o seu próprio bem-estar está ligado com a congregação, se quiser que se lhe acrescentem anos de vida e paz.

13. O que diz na realidade aquele que desconsidera o conselho que lhe é dado, e que instrução bíblica devia considerar seriamente?

13 Realmente, o que estaria alguém fazendo se exibisse a atitude que acabamos de descrever? Estaria na realidade dizendo que Deus não dirige a sua congregação, que Ele não nos ensina de modo correto por intermédio de sua organização. Demonstraria falta de fé. Será que alguém de nós quer mesmo dizer isso? Deveria seriamente considerar as palavras do apóstolo em Hebreus 3:16-19; 4:11-13; 12:1.

NEM TODAS AS LIBERDADES SÃO DIREITOS

14. (a) Que princípio nos habilitará a saber quais as coisas que temos a liberdade física de fazer, mas que não temos o direito de fazer? (b) Se não fizermos caso do conselho da congregação quanto às associações, o que teremos de enfrentar?

14 Consideremos a situação em que a congregação não pode nos ordenar fazer ou não fazer alguma coisa. Há coisas que temos a liberdade de fazer, no sentido de que não é provável que alguém nos impeça. Por exemplo, temos a liberdade física de nos associar com quem quisermos, mas não temos o direito, como cristãos, de nos associar com o mundo. As más associações não são vantajosas para a própria pessoa, nem para os irmãos na congregação, nem são edificantes. Naturalmente, a congregação não pode executar na pessoa as conseqüências da violação do princípio de que “más associações estragam hábitos úteis”, mas, não obstante, ela colherá os resultados prejudiciais, porque Deus pode fazer e fará vigorar todas as suas leis. “De Deus não se mofa.” — 1 Cor. 15:33; Gál. 6:7.

15. Se acompanharmos as modas “extremas”, com quem nos estaremos associando?

15 Se quisermos seguir ou imitar as manias do mundo, as modas “extremas” e sua maneira de fazer as coisas, podemos fazer isso, mas será que é edificante? Com quem nos associamos? Principalmente com os do mundo das diversões ou artístico. Talvez nos pareça que eles estejam na maioria e que sua voz represente a maioria, porque são os que se vê na TV e nos filmes. Mas, quem está entre os primeiros a propagar a corrução? Novamente, os do mundo das diversões. Apresentam no palco e na tela a nudez, as relações sexuais, a perversão, e procuram fazer os filmes cada vez mais chocantes, horripilantes e revoltantes. Certo cinema anunciou que cada um dos freqüentadores receberia um “saquinho para indisposições”, para o caso de ter de vomitar durante o filme.

16. Quando alguém começa a imitar pessoas mundanas que pergunta poderia fazer a respeito de si mesmo?

16 Ora, quando alguém começa a imitar os da turma das diversões ou os que amam as coisas que eles retratam, até que ponto está indo? Vai tirar a roupa quando eles o fazem? Vai fazer aquilo a que se convidou os espectadores num teatro de Nova Iorque, a saber, subir ao palco e participar da ação? Poucos desejarão fazer isso. Mas, quando alguém acompanha parcialmente o modelo dado por tais pessoas, em que ponto parará? E o cristão que introduzir o mínimo vestígio que seja da atitude deles na sua própria vida, contamina-a. Portanto, ele não tem direito de introduzir tais coisas na congregação, mas antes, tem o DEVER de mantê-las fora.

17. Como se pode saber se certa prática é boa ou não?

17 O apóstolo nos diz o que determina se devemos seguir ou não certa prática. Ele diz: “Que cada um persista em buscar, não a sua própria vantagem, mas a da outra pessoa.” Cada um pode analisar as suas ações. Se estas realmente ajudarem os outros de modo espiritual, está procedendo bem. — 1 Cor. 10:24.

AJUDE A CONGREGAÇÃO NA SUA LUTA

18. Que questão muito séria surge neste tempo e como estamos nós envolvidos nesta questão?

18 Neste tempo, quando cada aspecto e cada instituição do sistema de coisas deste mundo estão contaminados, corrompidos e decadentes, a questão é: Será também a congregação de Deus infiltrada e corrompida? Manter-se-á limpa como a única organização no mundo a glorificar o nome de Deus e seus princípios justos? Esta é uma pergunta muito séria. Está relacionada diretamente com a grande questão da soberania de Deus. Não pense nem por um instante que o Diabo não esteja travando a guerra mais ferrenha possível contra a congregação. E não pense que não esteja envolvido na luta, pois ele luta para contaminar a VOCÊ, cristão individual. — Rev. 12:17.

19. Que meios proveu Jeová para manter a congregação limpa e o que exige isso da nossa parte?

19 A congregação de Deus ficará de pé, conforme a Bíblia predisse. (2 Tim. 2:19) Deus colocou homens em cargos de responsabilidade para cuidar de que seja mantida limpa e para que os membros individuais da congregação sejam protegidos com a ajuda destes homens espirituais. Portanto, quando estes homens dão conselhos, agem para repreender um membro pecador ou até mesmo expulsam da congregação alguém rebelde, todos nós devemos cooperar. Devemos alegrar-nos de que Deus estabeleceu tal arranjo protetor.

20. Como nos poderá ajudar o conselho de Colossenses 3:2 a cooperar plenamente com a congregação?

20 Podemos cooperar com a congregação por ‘manter a mente fixa nas coisas de cima, não nas coisas sobre a terra’. As “coisas sobre a terra” amiúde são as que nos agradam. No começo, talvez tenhamos dificuldades em compreender a diferença entre a liberdade que se nos concede para fazer estas coisas e o direito que temos de fazê-las. Mas, se estudarmos, meditarmos e nos concentrarmos nas “coisas de cima”, nas coisas de Deus, poderemos ver claramente qual deve ser a nossa atitude. — Col. 3:2.

21. Como podemos mostrar lealdade à congregação quando um irmão é corrigido ou repreendido pelos que ocupam cargos de responsabilidade?

21 Daí, podemos também mostrar lealdade para com a congregação por apoiar sua luta de se manter limpa e por ajudar com conselho ou disciplina aos que erram. Em vez de fazer um irmão sentir que a correção que ele recebeu estava errada, podemos falar com ele bondosamente mostrando-lhe em que sentido seu proceder foi imprudente, repreendendo-o e ajudando-o a ver como poderá endireitar sua vereda e ser mais feliz. Podemos ajudar os anciãos na congregação nos seus esforços de ‘reajustá-lo’. (Gál. 6:1, NM ed. rev. ingl. 1971) Podemos evitar fazê-lo sentir-se justificado. Se falarmos contra a ação correta, estaremos agindo contra os seus interesses. Conforme dizem as Escrituras, estaremos ‘odiando nosso irmão no coração’. — Lev. 19:17.

O PERIGO DE SERMOS POSTOS SOB A AUTORIDADE ERRADA

22, 23. Explique as palavras do apóstolo em 1 Coríntios 6:12, 13.

22 Há ainda outra maneira de encarar a questão de até onde vai nossa liberdade como cristãos e em que ponto a obediência a Deus intervém para limitá-la. Considere as palavras do apóstolo: “Todas as coisas me são lícitas; mas nem todas as coisas são vantajosas. Todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei pôr sob autoridade por coisa alguma.” O apóstolo menciona como exemplo comer alimento. Nada poderia ser mais claro como direito. Mas, Paulo salienta que, se comer certos alimentos levantar uma questão com outros na congregação, o cristão deverá estar disposto a ceder. Diante dos interesses do Reino e comparado com os interesses de nossos irmãos, isso realmente não é nada. Paulo diz: “Os alimentos são para o ventre, e o ventre para os alimentos; mas Deus reduzirá a nada tanto um como os outros.” — 1 Cor. 6:12, 13; 10:23.

23 Os alimentos são destruídos quando são ingeridos. Não duram. Também, aquele que se entrega apenas a satisfazer seu apetite ou desejo carnal será destruído por Deus no tempo devido. Portanto, o que faz realmente o cristão que insiste em certo proceder, apesar dos sentimentos da congregação ou em face do conselho contrário da Bíblia? Ele está sendo posto sob a autoridade errada pela sua atitude, sua determinação ou sua insistência em fazer certas coisas que egoistamente deseja fazer. Age em desobediência para com Deus. Portanto, a quem presta obediência e serviço? Ao adversário de Deus. Na realidade, escraviza-se a um proceder que não é bom, e sua atitude o levará a dificuldades sérias na sua vida, se continuar assim.

24. A quem se aplicam as palavras de Paulo sobre os tempos críticos nos “últimos dias” e como nos deve preocupar isso seriamente?

24 Foi por isso que Paulo escreveu a Timóteo, superintendente em Éfeso, advertindo-o de que “nos últimos dias” os homens ficariam “teimosos”, “amantes de si mesmos”, “pretensiosos” e “não dispostos a acordos”. Tais coisas, advertiu Paulo a Timóteo, se manifestariam em grande escala entre os professos cristãos da cristandade. Mas não se deve permitir que essas condições sejam introduzidas na própria verdadeira congregação cristã. Portanto, quando alguém na congregação é teimoso, ele está numa situação pior do que os teimosos do mundo, porque o apóstolo Pedro diz que ‘o julgamento principia com a casa de Deus’. Tal pessoa é mais responsável perante Deus do que alguém de fora da congregação. Está numa situação muito perigosa. — 2 Tim. 3:1-5; 1 Ped. 4:17.

ACAUTELE-SE CONTRA ESTAR A FAVOR DUMA “MUDANÇA”

25. Por que não devem os cristãos juntar-se aos que procuram mudar o mundo para melhor?

25 Todos estão em perigo, especialmente os jovens, porque existe em toda a parte a agitação a favor duma “mudança”. Muitos dos que procuram mudanças sem dúvida são sinceros, vendo a corrução e a injustiça e desejando algo melhor, mas sem saber o que seja. Mas os informados sobre o reino de Deus e que se associam com a congregação de Deus conhecem a sua estrutura teocrática; sabem que está em harmonia com os princípios da Palavra de Deus. Devem dar-se conta de que o mundo está inteiramente permeado pelo egoísmo que está diametralmente oposto aos princípios justos, e que não pode ser mudado para melhor. Não há motivo para tentar fazer isso. E devem também saber que não devem procurar mudar a congregação de Deus segundo os seus próprios conceitos particulares ou segundo os conceitos dos que promovem as mudanças no mundo. Isto introduziria o espírito do mundo na congregação, que deve continuar a não fazer parte deste mundo.

26. Como advertem as Escrituras contra o perigo para os que querem causar mudanças na congregação, segundo as suas próprias idéias ou as do mundo?

26 Qual é o resultado do proceder perigoso de se exigir uma mudança, pensando-se que a congregação de Deus é “arcaica” ou pelo menos que não se conforma suficientemente com os modos e as idéias modernos? Esta atitude talvez se manifeste na tentativa de estabelecer certos “direitos” pessoais na congregação. Note o que o sábio disse ao seu filho, no livro de Provérbios: “Filho meu, teme a Jeová e ao rei. Não te metas com os que estão a favor duma mudança. Porque o seu desastre surgirá tão repentinamente, que da extinção daqueles que estão a favor duma mudança quem se aperceberá?” — Pro. 24:21, 22.

27. Qual será o resultado para os que usam a liberdade que Deus lhes concede, ao mesmo tempo reconhecendo o requisito da plena obediência?

27 Jeová ama os que são obedientes ele. Ama aquele que lê sua Palavra, medita sobre ela e aplica seu bom conselho a si próprio, não importa quão diretamente o conselho o possa atingir. Quanta liberdade Jeová não concede aos que lhe são obedientes! Ele mudará a aparência desta terra por eliminar seus poluidores. Com o tempo, toda a humanidade será levada à “liberdade gloriosa dos filhos de Deus”. Restabelecer-se-á a relação entre o pai amoroso e os filhos obedientes. Jeová, por meio de seu amor incomparável pelos seus filhos obedientes, poderá derramar inesgotáveis riquezas espirituais e materiais sobre eles, por toda a eternidade! — Rom. 8:21; Rev. 11:18.

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