Por dentro das notícias
Criando Amor Pela Leitura
● Gostaria de que seu filho se desenvolvesse com apreço pelo valor da leitura? Um relatório compilado por vinte destacados educadores britânicos oferece uma sugestão útil. Depois duma investigação de três anos, eles dizem: “O melhor modo de preparar o filho bem jovem para a leitura é segura-lo no colo e ler para ele histórias de que goste — vez após vez”
O que torna este método eficiente? A sensação de conforto físico e segurança, junto com o som da voz do Progenitor, dizem eles, mais o fascínio da história saída da página impressa, tudo isso ‘conjuga-se na mente da criança par identificar os livros como algo que dá grande prazer’.
Os pais que querem ajudar os filhos a apreciar o Livro dos livros, a Bíblia, têm uma abundância de coisas interessantes que podem ler para seus filhos, talvez parafraseando as partes mais difíceis, ao passo que lêem outras partes, tais como conversações, na própria página impressa. Muitos acham grande ajuda no livro “Escute o Grande Instrutor” (publicado pela Sociedade Torre de Vigia), com 46 tópicos bíblicos diferentes, que já ultrapassou a tiragem de 23 milhões. Mas, talvez seja bom lembrar o que foi indicado pela experiência na Grã-Bretanha: o calor e a intimidade parentais podem ser fatores tão importantes como a matéria lida.
Problemas com Transplantes
● Sabe-se já por muito tempo que pacientes de transplantes de coração têm problemas psiquiátricos pós-operatórios numa proporção acima da média. Mas parece que o mesmo se dá com respeito a outros transplantes de órgãos vitais, assim como os transplantes de rins. Citou-se o Dr. Pietro Castelnuovo-Tedesco, professor de psiquiatria da U. C. L. A. (dos E. U. A.), como dizendo: “Uma constatação notável depois do transplante é a ocorrência não infreqüente de séria perturbação emocional.” Certo estudo de 292 pacientes de transplantes de rins mostrou que quase 20 por cento passou por severa depressão depois da operação, sendo que uns poucos até mesmo tentaram suicidar-se. Em contraste, apensa cerca de um em cada 1.500 pacientes de cirurgia geral cria severa perturbação emocional.
Um fator peculiar às vezes notado é o chamado ‘transplante de personalidade’. Quer dizer, em alguns casos, o recebedor parece adotar certos fatores da personalidade daquele de quem procedeu o órgão. Certa jovem promíscua, que recebeu um rim de sua irmã mais velha, conservadora, bem comportada, no princípio parecia muito perturbada. Depois começou a imitar sua irmã em grande parte da conduta desta. Outro paciente afirmou ter obtido um conceito mudado sobre a vida, depois de seu transplante de rim. Após um transplante, um homem brando tornou-se agressivo igual ao doador. O problema talvez seja na maior parte ou inteiramente mental. Mas, pelo menos é de interesse notar que a Bíblia relaciona intimamente os rins com as emoções humanas. — Compare Jeremias 17:10 com Revelação 2:23.
Doce Caridade — ?
● As pessoas nos Estados Unidos doaram cerca de 25,1 bilhões de dólares à caridade, no ano de 1974, segundo certa fonte. Quanto de todo este dinheiro serve mesmo a fins caritativos?
Não tanto quanto muitos pensam ou a maioria gostaria, segundo certo artigo em “The National Observer”. Não é infreqüente que tantos quantos 40 a 50 por cento, ou até mais, do dinheiro angariado vão — não para os necessitados — mas para os que promovem a caridade. Os ordenados da administração podem levar uma parte substancial, como no caso do vice-presidente duma destacada organização ‘caritativa’, que recebe um ordenado de 52.000 dólares por ano. Organizações caritativas, inclusive religiosas, muitas vezes contratam angariadores profissionais de fundos, e os honorários destes podem ser bastante elevados. Certa organização policial contratou tal agência, mas, dos 220.000 dólares angariados, o grupo policial recebeu apenas cerca de 25.000 dólares. O resto foi para despesas e ordenados dos angariadora de fundos. Além de tudo isso, há muitas organizações fraudulentas operando sob o disfarce da caridade, e os cálculos mais conservadores colocam sua “receita” em 250 milhões de dólares por ano, só nos Estados Unidos.
O dar, como expressão de amor ao próximo, e uma qualidade cristã. Mas a prudência exige o exercício de cuidado, se quisermos que nossas doações realmente beneficiem os necessitados.