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Curas Pela Fé?
● O que realizam os modernos curandeiros? Para descobrir isso o Dr. William A. Nolen assistiu a uma sessão de cura duma famosa curandeira “cristã” num grande auditório de Mineápolis, EUA. Relatando seus achados na revista “McCall’s” (setembro de 1974), ele diz que, depois de música e oração, a curandeira, Kathryn Kuhlman, disse:
“Agora vamos recolher uma oferenda — o dinheiro de que precisamos para poder chegar a vocês e ajudar os doentes e os necessitados em toda a parte. Quero que vinte pessoas lá fora preencham cheques de cem dólares. . . . cinqüenta pessoas que preencham cheques de cinqüenta dólares. . . . cem pessoas que preencham cheques de vinte e cinco dólares. Precisamos deste dinheiro.” Passaram-se cestos de coleta.
Os resultados da sessão? Típico foi o caso da jovem que fora vítima da poliomielite, que tirou o suporte da perna e se ergueu “numa perna boa e na outra perna curta, mirrada”. Incitada pela curandeira, a jovem disse que estava ‘curada’. O médico comenta: “Esta cena era para a minha mente inteiramente revoltante. A perna da moça estava tão mirrada como havia estado dez minutos antes. . . . Eu podia imaginar como ela se sentiria quando passasse o momento de histeria e ela novamente tivesse de colocar o suporte que havia usado por 13 anos.”
Outra pessoa, uma senhora idosa, sofrendo de câncer, tirou o suporte das costas e atravessou o palco correndo. Visitando-a dois meses depois, o Dr. Nolen a encontrou acamada. Ela contou que acordou na manhã após a “cura” com uma “terrível dor nas costas”. O exame médico mostrou que uma vértebra de suas costas cancerosas havia entrado em colapso. Dentro de quatro meses depois de sua “cura milagrosa” ela estava morta.
Arthur Pincus fornece outro item no “Times” de Nova Iorque (30 de agosto de 1974). O cronista de esportes diz a respeito dum jovem “superastro” do basquete, assediado pelas universidades e pelo menos por um time profissional, para jogar para eles: “O que deve um adolescente pensar quando Oral Roberts, o evangélico curandeiro pela fé e presidente da faculdade que leva o seu nome em Tulsa (Oklahoma, EUA), foi visitar a mãe de Moses? E quando Roberts descobriu que ela sofria duma úlcera, ele lhe disse que curaria a úlcera dela se o jovem [Moses] Malone jogasse basquete para a U[niversidade] de Oral Roberts.”
Contraste isso com o restabelecimento autêntico da saúde e com as curas de padecimentos registrados na Bíblia, em Mateus 8:2, 3; 12:9-13; Luc. 18:40-43; tudo isso foi feito inteiramente grátis, sem se fazerem coletas, sem haver motivos ocultos. — Mat. 10:8.
A Religião e a Guerra aos Ratos
● A enorme população da Índia representa um desafio quase que constante no que se refere à produção de alimentos. O conselheiro governamental de proteção as plantas, Dr. S. N. Benarjee, destacou recentemente um fato distintivo da guerra daquele país contra a fome: a competição entre os homens e os ratos. O biólogo disse: “Ambos queremos o mesmo alimento. . . . Há uma tremenda competição entre os ratos e nós pela sobrevivência.” Cientistas indianos calculam a população dos ratos em 2,4 bilhões, ou cerca de 5 ratos para cada humano, e calcula-se que os ratos consomem cerca de 2,4 milhões de toneladas de cereais por ano.
Embora outros países enfrentem problemas similares, há ali um fator incomum. Os hindus devotos concedem certo respeito aos ratos bem como a cobras e macacos. Em Rajasthan há um templo devotado à adoração dos ratos, e a moderna Calcutá tem um parque dos ratos, onde estas criaturas brincam em plena luz do dia. O governo precisa agora achar um meio de travar guerra aos ratos sem ofender conceitos religiosos.