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  • O Sermão do Monte — ‘ouça estas palavras e pratique-as’

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  • O Sermão do Monte — ‘ouça estas palavras e pratique-as’
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1979
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1979
w79 15/6 pp. 30-32

O Sermão do Monte — ‘ouça estas palavras e pratique-as’

JESUS concluiu o Sermão do Monte com uma ilustração dupla: “Portanto, todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem discreto, que construiu a sua casa sobre a rocha. E caiu a chuva, e vieram as inundações, e sopraram os ventos e açoitaram a casa, mas ela não se desmoronou, pois tinha sido fundada na rocha.” — Mat. 7:24, 25; veja Lucas 6:47, 48.

A expressão “estas minhas palavras” referia-se às coisas ensinadas no Sermão do Monte. “Todo aquele que ouve” essas palavras não se referia apenas aqueles que realmente estiveram presentes ao grande discurso de Jesus. Incluía também todos os que mais tarde ouvissem verbalmente ou por escrito seu famoso sermão Todavia, benefícios eternos advirão apenas àquele que tanto ouve como “pratica” aquilo a que Jesus exortou.

Não significa apenas realizar atos de adoração, abnegação e caridade que outros possam admirar. Poucos podiam igualar os fariseus, neste respeito. Contudo, os atos deles eram realizados de modo hipócrita, não significando nada para Deus. (Note Mateus 6:1, 2, 5, 16.) Em vez de enfatizar atos visíveis aos homens, Jesus exortou seus ouvintes a se transformarem no intimo, cultivando uma disposição mental e de coração que realmente agradasse a Deus. Por exemplo, o Filho de Deus admoestou seus ouvintes a admitirem sua pobreza espiritual e sua necessidade de Deus (Mat. 5:3), a desenvolverem um temperamento brando para com Deus e o próximo (Mat. 5:5), a amarem a justiça, a serem misericordiosos, puros de coração e pacíficos. (Mat. 5:6-9) Os que acatam este conselho desenvolvem uma personalidade realmente piedosa. Isto se mostra em “obras excelentes”, que brilham fortemente para a glória de Deus. Isto inclui ser ativado, assim como foram muitos dos ouvintes de Jesus, naquele tempo, para proclamar as “boas novas” aos outros. — Mat. 5:14-16; veja Colossenses 3:10, 16.

Quem é “discreto” (criterioso, mostrando bom senso e sendo prudente) constrói a sua casa “sobre a rocha”, sobre um grande rochedo, tal como um monte, um penhasco ou grande plataforma de rocha. A casa que é solidamente alicerçada sobre um fundamento de rocha permanece intata durante os violentos temporais. “Chuva” e “inundações” (que ocorrem em vales de torrentes sazonais durante um aguaceiro não arrasam seu alicerce.a Os “ventos” que se abatem sobre ela de todos os lados não derrubam a casa. Ela não ‘desmorona’ durante o temporal.

Em sentido figurativo, construir a casa sobre a rocha significa amoldar os pensamentos, as motivações e os atos subseqüentes de acordo com todo o grupo destas “minhas palavras”, conforme encontradas no Sermão do Monte. As adversidades que sobrevêm repentinamente, como um violento temporal na Palestina, não podem arrasar tal alicerce sólido para a conduta piedosa. É em épocas de dificuldades que o praticante das palavras de Jesus ‘se tornará semelhante’ (ou mostrará ser semelhante) ao construtor discreto que edificou sobre um alicerce de rocha. As caraterísticas e qualidades de personalidade que tiver desenvolvido em harmonia com a Palavra de Deus não ‘desmoronarão’ em circunstâncias provadoras. Ele não abandonará seu serviço a Deus.

Por outro lado, Jesus prosseguiu: “Todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem tolo, que construiu a sua casa sobre a areia. E caiu a chuva, e vieram as inundações, e sopraram os ventos e bateram contra aquela casa, e ela se desmoronou, e foi grande a sua queda.” — Mat. 7:26, 27; veja Lucas 6:49.

Na terra em que Jesus realizou seu ministério teria sido tolo construir uma casa sobre a areia. A chuva, as inundações e os ventos violentos acabariam logo com tal construção. ‘Grande seria a sua queda’ — cabal, e além de consertos.

Algo similar acontecerá de modo figurativo àquele que “ouve estas minhas palavras e não as pratica”. Este baseia sua vida, não na obediência aos ensinos de Cristo, mas na desobediência egoísta às palavras de Cristo, a qual, assim como a areia, é levada embora na inundação. Nos dias tranqüilos, quando a vida, na maior parte, está livre de dificuldades, tal pessoa talvez possa ocultar a sua falta de qualidades piedosas. Mas, assim que sobrevenham dificuldades, ela ‘será comparada’, ou mostrará ser semelhante àquele que construiu tolamente sobre a areia. No que se refere a qualquer alegação de ser servo de Deus, as adversidades tormentosas farão com que ceda e sofra uma ‘grande queda’. O escritor bíblico Tiago, considerando a necessidade de se substituírem pensamentos e motivações errados pelos certos, para que o indivíduo se torne ‘fazedor feliz da obra de Deus’, deu conselho similar ao de Jesus:

“Tornai-vos cumpridores da palavra e não apenas ouvintes, enganando vos com falsos raciocínios. Porque, se alguém for ouvinte da palavra e não cumpridor, este é igual a um homem que olha para o seu rosto natural num espelho. Pois, ele olha para si mesmo e vai embora, e esquece imediatamente que sorte de homem ele é. Mas aquele que olha de perto para a lei perfeita que pertence à liberdade e que persiste nisso, este, porque se tornou, não ouvinte esquecediço, mas fazedor da obra, será feliz em fazê-la.” — Tia. 1:22-25.

A seguir, o Evangelho de Mateus acrescenta: “Ora, quando Jesus tinha terminado com estas palavras, o efeito foi que as multidões ficaram assombradas com o seu modo de ensinar; pois ele as ensinava como quem tinha autoridade, e não como seus escribas.” — Mat. 7:28, 29.

O “modo de ensinar” de Jesus, quer dizer, todo o grupo de instruções no Sermão do Monte, causou assombro aos seus ouvintes. Não era o tipo de ensino a que estavam acostumados de “seus escribas”, que eram instruídos na tradição judaica, oral Quando os escribas ensinavam algo, falavam “em nome de” alguma autoridade anterior. Sobre isso, lemos no Dicionário Teológico do Novo Testamento (em inglês):

“O termo mishshum [“em nome de”] é importante na tradição judaica. O R[abino] Meir apresenta uma parábola em nome (mishshum) de Rabban Gamaliel, . . . Quem ouvisse alguma coisa na casa de instrução e a transmitisse tinha a obrigação de citar a autoridade a que recorria, em cujo nome transmitia a tradição. Uma das 48 condições para a obtenção da Tora é que ‘se profira cada declaração em nome de seu autor . . . ’, Ab[oth], 6, 6; cf. Meg[illah], 15a. Isto mostra que ou quanta autoridade esta declaração tem.”

Uma narrativa rabínica conta que Hillel, o Grande, que viveu durante o primeiro século E. C., ensinou corretamente determinada tradição. “Mas, embora discursasse sobre aquele assunto o dia inteiro, não aceitaram a sua doutrina, até que, por fim, disse: Assim ouvi de Semaia e Abtalion [autoridades anteriores a Hillel].”

Jesus não ensinava assim. Em vez de falar em nome de outro homem, o Filho de Deus muitas vezes declarava: “Deveras, eu vos digo”, “no entanto, digo-vos”. (Por exemplo, veja Mateus 5:18, 20, 22, 26, 28, 32, 34, 39, 44.) Falava “como quem tinha autoridade”, como alguém que representava a Deus diretamente, como se deu no caso dos profetas inspirados dos tempos pré-cristãos. (Veja Mateus 28:18.) Quão gratos podemos ser que Deus achou por bem mandar este grande discurso ser registrado na sua Palavra inspirada!

[Nota(s) de rodapé]

a Veja uma experiência hodierna sobre quão rapidamente podem surgir na Palestina temporais e inundações destrutivos, publicada na Despertai! de 22 de setembro de 1970, p. 24.

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