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  • ‘O que as nações sacrificam, elas sacrificam a demônios’

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  • ‘O que as nações sacrificam, elas sacrificam a demônios’
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1980
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1980
w80 1/10 pp. 29-31

‘O que as nações sacrificam, elas sacrificam a demônios’

ESCREVENDO aos cristãos que viviam na famosa cidade de Corinto, o apóstolo Paulo deu a seguinte advertência: “As coisas sacrificadas pelas nações, elas sacrificam a demônios, e não a Deus; e eu não quero que vos tomeis parceiros dos demônios.” (1 Cor. 10:20) Como podem os cristãos do século 20 beneficiar-se com este conselho? Embora não ofereçamos sacrifícios de animais, podemos, de fato, tornar-nos “parceiros dos demônios”? Qual o princípio por detrás das palavras do apóstolo?

SACRIFÍCIOS DO PASSADO

Muitos povos na antiguidade apresentavam sacrifícios e oferendas a seus deuses. Fazerem isto era um ato de devoção e até mesmo de amor da parte deles. O ofertante, através do seu sacrifício, desejava agradar ou apaziguar a divindade por ele adorada.

O primeiro homem, Adão, nunca ofereceu sacrifício a Deus, por ser pecador impenitente. Os primeiros sacrifícios mencionados na Bíblia são os de Abel e Caim, filhos de Adão. A oferta de Caim consistiu em “alguns frutos do solo”, enquanto que Abel sacrificou “primogênitos do seu rebanho”. “Ao passo que Jeová olhava com favor para Abel e para sua oferenda”, relata-se que “não olhava com favor para Caim e para sua oferenda”. — Gên. 4:3-5.

Jeová, que pode ler o coração, rejeitou a oferta de Caim como sendo formalística, sem qualquer fé básica. Talvez sua oferta tencionasse exaltar o ofertante em vez de mostrar amor ao Ser Divino. Para Jeová era óbvio que Caim não estava procurando achegar-se ao seu Criador num relacionamento próprio e íntimo. As intenções de Abel, no entanto, eram completamente opostas.

Ao escrever aos cristãos hebreus, Paulo salientou que o sacrifício de Abel foi motivado pela fé. Abel, provavelmente, ouvira e mantivera em mente aquilo que Jeová havia dito à serpente enquanto nossos primeiros pais ainda estavam no jardim do Éden: “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre o teu descendente e o seu descendente. Ele te machucará a cabeça e tu lhe machucarás o calcanhar.” (Gên. 3:15) Abel, sem dúvida, analisou aquelas palavras e acreditou plenamente que alguém teria o seu sangue derramado, ou seria ‘machucado no calcanhar’, para que a humanidade pudesse ser erguida novamente ao estado de perfeição que Adão e Eva desfrutavam antes da rebelião deles.

Mais tarde, nações que não adoravam a Jeová podem ter ouvido a respeito do ‘descendente prometido’. Lê-se na literatura grega clássica sobre o poder do sangue de uma deidade, que podia ser derramado para a redenção da humanidade. Quem já não ouviu, também, a respeito do herói mitológico, Aquiles, que possuía corpo imortal, mas, um calcanhar vulnerável? Assim, com o tempo, tanto os verdadeiros como os falsos adoradores ofereciam sacrifícios, os primeiros a Deus e os últimos a supostas deidades.

Noé, após sair da arca no ano 2369 A.E.C., expressou sua profunda gratidão pela libertação. Fez isto por construir um altar e oferecer nele sacrifícios. (Gên. 8:20, 21) Daí em diante, os sacrifícios se tornaram o meio pelo qual a pessoa demonstrava seu relacionamento com Deus e sua dependência dele. Com o tempo, formou-se o costume de o varão, chefe da família, servir como sacerdote. — Gên. 31:54; Jó 1:5.

Os sacrifícios de animais limpos, por fim, se tornaram parte vital da adoração de Jeová, conforme praticada pelos israelitas. Estes sacrifícios tipificaram o sacrifício da vida de Jesus para salvar toda humanidade obediente. Assim como Adão, antepassado da raça humana, transmitiu imperfeição e morte aos seus descendentes, assim “o último Adão”, Jesus Cristo, deu em caráter definitivo sua vida como resgate por pessoas de toda espécie. — Mat. 20:28; Rom. 5:12; 6:23; 1 Cor. 15:22, 45.

Entre os muitos sacrifícios ou ofertas apresentados sob a lei dada aos israelitas, por intermédio de Moisés, estavam as ofertas de participação em comum ou sacrifícios pacíficos. Neste tipo de oferta, Jeová recebia a fumaça agradável da gordura queimada e o sacerdote oficiante recebia uma parte seleta do animal, assim como os outros sacerdotes em serviço. O adorador e sua família participavam da vítima sacrificial nos refeitórios que havia no pátio do templo. Era, deveras, um sacrifício de participação em comum. Jeová considerava como questão muito séria esta participação em comum ou o relacionamento com o ofertante, indo ao ponto de punir com a morte aquele que participasse quando num estado de impureza, segundo os requisitos da Lei. — Lev. 7:20, 21; 19:5-8.

Daquilo que o apóstolo Paulo disse, parece evidente que os sacerdotes pagãos partilhavam do sacrifício de animais. Também o faziam os ofertantes destes sacrifícios aos deuses falsos. Mas, o apóstolo alertou seus concrentes: “As coisas sacrificadas pelas nações, elas sacrificam a demônios, e não a Deus; e eu não quero que vos tomeis parceiros dos demônios. Não podeis estar bebendo o copo de Jeová e o copo de demônios; não podeis estar participando da ‘mesa de Jeová’ [este ato significando paz com Deus, como participantes da Refeição Noturna do Senhor] e da mesa de demônios. Ou ‘estamos incitando Jeová ao ciúme’? Será que somos mais fortes do que ele?” — 1 Cor. 10:18-22.

Enquanto a lei mosaica estava em operação, a pessoa podia distinguir entre a adoração verdadeira e a falsa. Podia de maneira acertada concluir que se um sacrifício não era oferecido no templo em Jerusalém por um sacerdote arônico, este sacrifício automaticamente não seria aceito por Deus. (Deu. 12:5-7; 26:2, 3) Hoje, porém, não são oferecidos sacrifícios de animais, através de um sacerdócio arônico, nem em Jerusalém, nem em qualquer outra parte. Aqueles sacrifícios tiveram o seu cumprimento e foram tirados do caminho pelo sacrifício de Jesus. (Col. 2:13, 14; Heb. 7:12) Assim sendo, como podemos hoje em dia tomar cuidado para evitar ser parceiros dos demônios?

TOMAR CUIDADO HOJE EM DIA

Sacrifícios evidenciam devoção a um poder ou a uma deidade superior. Hoje em dia, portanto, eles têm que ver com a nossa conduta, nosso comportamento, nossa maneira de pensar e agir. Paulo indicou que “o deus deste sistema de coisas” não é outro senão Satanás, o Diabo, o demônio-chefe. (2 Cor. 4:4) Portanto, os cristãos, logicamente, não podem fazer parte deste sistema sobre o qual ele domina. De outra forma, estaríamos participando com ele e sendo usados por ele. (Tia. 4:4) Muitas coisas que as pessoas deste sistema fazem são contrárias à vontade e aos caminhos de Jeová, e o envolvimento com estas práticas significaria parceria com os demônios no proceder errado. Pense nos muitos aspectos e caraterísticas da religião falsa, do nacionalismo, do materialismo, da adoração de ídolos populares e assim por diante.

Os verdadeiros cristãos ‘não fazem parte do mundo’. (João 15:19) Vivem neste sistema de coisas, mas não pertencem a ele. Saíram do seu império de religião falsa. (Rev. 18:4) A religião, a política, as ambições, as aspirações materialistas, as esperanças e coisas assim, deste sistema, já fizeram uma vez parte de nossa própria vida. No passado, muitos de nós lutamos por este sistema, tentamos reformá-lo e nos empenhamos em perpetuá-lo. Mas, agora, vemos a futilidade de nossos anteriores esforços sinceros. Quando apoiávamos este sistema de coisas, que está em oposição à vontade e aos modos de Jeová, estávamos como que mortos aos olhos de Deus. Mas Jeová estendeu-nos misericórdia. Mostrou-nos a saída. Sim, em sentido espiritual, trouxe à vida os seguidores ungidos de Cristo. Paulo descreve isto em Efésios 2:1-6.

Lembremo-nos de que a nação de Israel era uma nação diferente de todas as outras nações. Tinha a Jeová como seu Deus, um local singular de adoração, um sacerdócio e uma lei. Esta lei não só mostrava ao povo de Deus como manter-se puro moral e espiritualmente, mas também lhe ordenava evitar alianças com outras nações e envolvimentos nas suas práticas. — Deu. 18:9-13

Os servos de Jeová, da atualidade, também são diferentes das nações deste mundo. Estes cristãos têm a Jeová como seu Deus, bem como uma forma própria de adoração, baseada na Sua Palavra. Aceitam a Bíblia como o livro de Deus e seguem os mandamentos dela. Um dos mandamentos da Bíblia é: “Não estejais amando nem o mundo, nem as coisas no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo o que há no mundo — o desejo da carne, e o desejo dos olhos, e a ostentação dos meios de vida da pessoa — não se origina do Pai, mas origina-se do mundo. Outrossim, o mundo está passando, e assim também o seu desejo, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” — 1 João 2:15-17.

Somente quando compreendemos o que significa não fazer parte deste mundo é que podemos entender as palavras do apóstolo Paulo aos coríntios: “Não; mas digo que as coisas sacrificadas pelas nações, elas sacrificam a demônios, e não a Deus; e eu não quero que vos tomeis parceiros dos demônios.” (1 Cor. 10:20) Aqueles que hoje mantêm uma posição limpa diante de Jeová e de seu Filho, e não se tornam “parceiros dos demônios”, são abençoados.

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