Zelozos pela “obra do Senhor”
“Tornai-vos constantes, inabaláveis, tendo sempre bastante para fazer na obra do Senhor.” — 1 Cor. 15:58.
1. Por que deve ter verdadeiro significado para nós a esperança da ressurreição?
A ESPERANÇA da ressurreição deve ser sempre de grande estímulo para cada um de nós. Porque o inimigo, a morte, influi na vida de cada um de nós direta ou indiretamente, numa ocasião ou noutra. Quando entes queridos nossos falecem, podemos refletir nos grandiosos propósitos de Jeová, para que ‘não estejamos pesarosos como os demais que não têm esperança’. Podemos ter fé em que os mortos se levantarão de novo, assim como Jesus ressuscitou dentre os mortos. (1 Tes. 4:13, 14) Temos também a expectativa certa de que, caso nós mesmos morramos, Jeová se lembrará de nós na ressurreição, desde que tenhamos sido fiéis no cumprimento de nossa dedicação a ele. — João 5:28, 29; 6:40.
2. Em vista de Eclesiastes 9:11, qual deve ser nossa atitude para com a vida?
2 Ao passo que estes “últimos dias” avançam rapidamente para o seu clímax, muitos de nós esperam sobreviver à “grande tribulação”, sem jamais ter de morrer. (Mat. 24:21; 2 Tim. 3:1) Todavia, assim como se dá com os ligeiros, os poderosos, os sábios e os entendidos, “o tempo e o imprevisto sobrevêm a todos”. Podemos sofrer inesperadamente uma doença, um acidente ou um desastre. Neste caso, quão desejável é que nos tenhamos gasto no serviço de Deus de todo o nosso coração, alma, mente e força! Pois assim estará assegurada a Sua aprovação e nossa participação na ressurreição. Além disso, mantermos a integridade terá servido de incentivo e bênção para outros, que nos observam e escutam, para que eles também sejam salvos na esperança da ressurreição. — Ecl. 9:11; Mar. 12:30; 1 Tim. 4:15, 16.
FORTALECIDOS PELA ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO
3. (a) Em que objetivo devem fixar-se os nossos olhos, e por quê? (b) Como deve a esperança da ressurreição sustentar os cristãos, quer sejam dos ungidos, quer da “grande multidão”?
3 O apóstolo Paulo declarou: “Se somente nesta vida temos esperado em Cristo, somos os mais lastimáveis de todos os homens. Nossa fé seria inútil e nossa pregação em vão. Mas os nossos olhos se fixam firmemente naquele alvo assegurado da vida na nova ordem de Jeová — quer a alcancemos por sobrevivermos ao Har-Magedon, quer por uma ressurreição mais cedo dentre os mortos, como no caso de alguns. Paulo, nos seus dias, dirigiu-se a cristãos que haviam sido ungidos pelo espírito de Deus e que tinham de passar pelo batismo na morte, assim como Jesus, durante os três anos e meio até a sua execução no Calvário. De modo que Paulo perguntou: “Se os mortos absolutamente não hão de ser levantados, por que estão sendo também batizados com o objetivo de serem tais?” Sim, a esperança da ressurreição que esses cristãos tinham sustentou-os e habilitou-os a suportar muitas provações, e ela pode sustentar os cristãos hoje em dia, quer a esperança deles seja a vida eterna no reino celestial, quer — para a maioria — a vida no domínio terrestre desse reino. — 1 Cor. 15:13-19, 29.
4. Por que motivo devemos evitar a contaminação com a filosofia epicuréia?
4 Escrevendo a respeito da situação existente nos seus dias, Paulo prosseguiu: “Por que estamos também cada hora em perigo? Eu enfrento a morte diariamente. Isto afirmo pela exultação sobre vós, irmãos, a qual tenho em Cristo Jesus, nosso Senhor. Se eu, igual aos homens, tenho lutado com feras em Éfeso, que me aproveita isso? Se os mortos não hão de ser levantados, ‘comamos e bebamos, pois amanhã morreremos’.” Na proclamação das “boas novas” que focalizavam o ressuscitado Cristo, Paulo sofreu muitos perigos e perseguições, e nestes ele tinha a proteção e a bênção de Deus. Se a ressurreição fosse apenas um embuste, tudo isso teria sido em vão. Neste caso, Paulo e seus irmãos coríntios, imitando os filósofos epicureus e seus seguidores, poderiam ter-se entregado a uma vida folgada. — 1 Cor. 15:30-32.
5. (a) Quão real deve ser para nós a esperança da ressurreição? (b) Que belos exemplos hodiernos temos, ao tomarmos o Reino por nosso objetivo?
5 No entanto, a esperança da ressurreição e o reino messiânico são reais. Estão entrelaçados com o propósito eterno de Deus. Assim como os cristãos dos tempos apostólicos foram sustentados por esta esperança, assim se dá hoje. A história moderna das Testemunhas de Jeová é embelezada pelo exemplo de milhares de cristãos que têm enfrentado a morte sem vacilar, sabendo que a sua integridade lhes assegurava uma ressurreição mais cedo, quer para os “novos céus”, quer para a “nova terra”. Tem havido centenas de Testemunhas que foram decapitadas, fuziladas, mortas pela fome ou por espancamentos nos campos de concentração do católico Hitler. Mais recentemente, muitos têm suportado perigos e perseguições em certos países socialistas e em desenvolvimento. Mas a sua confiança sempre se fixou no iminente reino de Deus. Este tem sido seu objetivo, a ser alcançado quer pela sobrevivência à “grande tribulação”, quer pela ressurreição. Deve ser o objetivo de cada um de nós, agora! — Rev 21:1-4.
6. Que exemplo da África dá incentivo aos superintendentes para que se gastem destemidamente?
6 Por exemplo, tome o país africano chamado Zimbabwe, que por muitos anos foi dilacerado pela luta civil. As Testemunhas de Jeová destacavam-se pela sua neutralidade e por continuarem a pregar o Reino durante aquela época de violência (João 17:16) Era especialmente perigoso para os superintendentes viajantes continuarem suas visitas edificantes às congregações. Mas eles continuaram, arriscando a vida. Esses irmãos fiéis foram às vezes capturados em viagem de uma congregação para outra. Foram acusados de serem forasteiros e espiões na região, e sua vida foi ameaçada. Um superintendente de circuito foi morto, e seu cadáver foi deixado ao lado da sua bicicleta como aviso para os que passassem por ali. Entretanto, outros superintendentes de circuito continuaram destemidamente no seu serviço, até que a chegada duma época mais pacífica trouxe alívio de tal espécie de perigo. Caso nos confrontemos alguma vez com situações similares, sejamos igualmente destemidos ao prosseguirmos com o nosso “serviço sagrado” a Deus! — Luc. 12:4-7; Rom. 12:1, 2.
7. Como foram abençoados nossos irmãos em El Salvador por se apegarem à sua esperança?
7 Hoje existe uma crise similar em El Salvador, onde a luta civil irrompeu em todo o país. As Testemunhas de Jeová são de novo estritamente neutras quanto à violência. Mesmo assim, algumas foram mortas no fogo cruzado. Mas os anciãos fiéis têm continuado a servir as congregações e os grupos isolados, fortalecendo-os e animando-os. (Veja Isaías 32:1, 2.) Alguns deles escaparam surpreendentemente da morte, mas eles estão determinados a prosseguir com a sua obra de ensino e de pastoreio, mesmo no constante perigo para a sua vida. (1 Ped. 5:1-4) As congregações realizam as suas reuniões antes do toque de recolher, e Jeová as tem abençoado ricamente com um aumento de 22 por cento em publicadores durante 1981. Esses 8.242 publicadores do Reino dirigiam 13.948 estudos bíblicos domiciliares para pessoas recém-interessadas, ao findar o ano de serviço. Quão maravilhosamente nosso Deus abençoa todos os que avançam sem temor, embora “cada hora em perigo”!
8, 9. (a) Como foram alguns desencaminhados, em países abastados? (b) Como devemos reagir, e por quê?
8 Mas alguns, em países mais abastados e aparentemente “seguros”, deixaram-se desviar para um modo de vida espiritualmente perigoso. Acham que podem privar com este mundo e levar uma vida folgada, no estilo dos epicureus, e ao mesmo tempo como que ficar com um pé na organização de Deus. Talvez tenham sido influenciados por associações imprudentes com pessoas apóstatas, o que levou assim à diminuição no apreço pelo seu privilégio de serviço regular e zeloso do Reino. Quão tolo isso é! Paulo diz significativamente a tais: “Não sejais desencaminhados. Más associações estragam hábitos úteis.” Os úteis hábitos teocráticos de assistir às reuniões e empenhar-se no serviço a Deus são muito facilmente substituídos por alguém se entregar aos prazeres do mundo delinqüente. A visão da nova ordem de Deus passa a desvanecer-se, e junto com ela a esperança da ressurreição. Algo similar aconteceu com Himeneu, Alexandre e Fileto, nos dias de Paulo. E, lamentavelmente, essas coisas acontecem com alguns hoje em dia. — 1 Cor. 15:33; 1 Tim. 1:18-20; 2 Tim. 2:15-19.
9 Todo aquele que, nesta hora tardia, deixa de dar apoio de todo o coração à organização de Jeová e seu serviço devia envergonhar-se! O atual sistema mundial está à beira do colapso. Somente por estarmos firmes nas “boas novas”, por nos ‘apegarmos a elas’, ‘também estaremos sendo salvos’. É essencial que prossigamos e aumentemos em conhecimento de Deus. Paulo dirigiu-se, apropriadamente, aos que falharam neste respeito, dizendo: “Despertai para a sobriedade dum modo justo, e não pratiqueis o pecado, pois alguns estão sem conhecimento de Deus. Estou falando para induzir-vos à vergonha.” — 1 Cor. 15:1, 2, 34.
“TORNAI-VOS CONSTANTES”
10. (a) Qual é a atitude tanto de Paulo como da classe hodierna do “escravo” para com os seus “amados irmãos”? (b) Como se relaciona com isso nosso Texto do Ano de 1982?
10 Paulo encerrou seu argumento em apoio da maravilhosa esperança da ressurreição num tom cordial, suplicante. “Conseqüentemente, meus amados irmãos”, disse ele. Queria que seus irmãos espirituais atingissem seu objetivo. Assim também hoje, o “escravo fiel e discreto” está profundamente interessado no bem-estar espiritual daqueles milhões de pessoas, em todo o mundo, que estão interessadas no iminente reino de Jeová. O “escravo” quer que todos os da “grande multidão” se habilitem para a vida no domínio terrestre desse reino. Estes fazem isso por ‘lavarem as suas vestes compridas’ e servirem a Deus, a fim de saírem incólumes “da grande tribulação”. (Mat. 24:45-47; Rev. 7:9, 14) Como se pode alcançar este objetivo? Pela participação zelosa na obra de nosso Senhor Jesus Cristo. Paulo indicou isso nas seguintes palavras, que se tornaram o Texto do Ano de 1982 para as Testemunhas de Jeová:
“Tornai-vos constantes, inabaláveis, tendo sempre bastante para fazer na obra do Senhor.” — 1 Cor. 15:58.
11. O que significa ‘tornar-se constante’?
11 A qualidade da constância é essencial para os que desejam ‘conseguir entrar’ na nova ordem de Jeová. Ser constante significa ser persistente, firme, resoluto. Esta é a espécie de fé que temos de ter, uma expectativa certa das coisas não vistas que estão à frente, mas que, por meio de nosso estudo das Escrituras, se tornaram para nós tão reais como se realmente já existissem. — Heb. 11:1.
12. Que motivos temos para ser resolutos no nosso serviço?
12 Sabemos que o reino messiânico está próximo, tendo sido estabelecido nos céus em 1914. Vemos o “sinal” da “presença” de Cristo, na glória do Reino, nos acontecimentos tumultuosos na terra, nestes “últimos dias”. Observamos a direção angélica para o povo de Deus, ao passo que este prega com zelo missionário “em toda a terra habitada”, sendo literalmente milhões os que prestam atenção às “boas novas”. As pressões exercidas pelo mundo de Satanás, sem dúvida, aumentarão, mas é isso motivo para vacilarmos no nosso “serviço sagrado”, no nosso precioso serviço prestado ao Soberano de nossa vida, Jeová Deus? Certamente que não! — Mat. 24:3-14; 25:31-34; Rev. 7:15; 14:6, 7.
“TORNAI-VOS . . . INABALÁVEIS”
13. Iguais a Jó, como podemos mostrar-nos “inabaláveis”?
13 Paulo exorta-nos também a nos tornarmos “inabaláveis”. Isto é similar a ser constantes. Significa que, ao cumprirmos os mandamentos de Deus, nunca devemos ficar abalados na nossa integridade. Esta foi a atitude de Jó, que foi exemplar em manter a integridade, dizendo a respeito de seu Deus e Juiz: “Depois de ele me ter provado, sairei como o próprio ouro.” Podemos nós expressar tal confiança? Podemos, se pudermos dizer a respeito de Jeová o mesmo que Jó: “Guardei o seu caminho e não me aparto dele. Não me afasto do mandamento dos seus lábios. Entesourei os dizeres da sua boca mais do que me é prescrito.” (Jó 23:10-12) Se nós, iguais a Jó, formos além do que é programado para as nossas reuniões regulares, pesquisando a fundo as publicações da Sociedade Torre de Vigia para obter maior esclarecimento sobre a aplicação hodierna da Palavra de Deus, seremos realmente ajudados a permanecer constantes e inabaláveis na verdade.
14. (a) Como é que A Sentinela tem trazido progressivamente esclarecimento às pessoas sinceras, e com que resultado? (b) Que aviso tem feito ressoar, e como reagiram muitos?
14 A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová, já por mais de 100 anos, tem elaborado progressivamente um conjunto de verdades relacionadas com o resgate de Jesus, a esperança da ressurreição e o iminente reino de nosso Deus. Por meio de suas páginas, fez com que a Bíblia passasse a viver na mente e no coração de milhões de pessoas sinceras. Isso as tem ajudado a discernir os erros ensinados nas religiões da cristandade, e, de fato, em todo o império mundial da religião falsa, “Babilônia, a Grande”. Tem trazido à atenção a grande queda espiritual de “Babilônia, a Grande”, e tem feito ressoar a ordem profética do anjo: “Saí dela, povo meu, se não quiserdes compartilhar com ela nos seus pecados e se não quiserdes receber parte das suas pragas.” (Rev. 17:1, 5, 15, 18; 18:2, 4) Muitos foram ajudados a fazer exatamente isso, e tornaram-se apoiadores leais do reino messiânico de Jeová.
15, 16. (a) O que deixaram de reconhecer alguns? (b) Quem é “aquele escravo” de Mateus 24:46? (c) Em relação com o “escravo”, quando e como se tornou claro que Deus estava usando apenas um instrumento para disseminar a verdade?
15 Todavia, sempre tem havido alguns que, em vez de ficarem inabaláveis no seu apoio leal dado ao Reino, querem voltar aos poucos às crenças e aos modos da religião falsa. Esses não reconhecem que o Amo, Cristo Jesus, está usando o corpo ungido de seus seguidores na terra como “escravo fiel e discreto” na distribuição do alimento espiritual. — Mat. 24:45-47.
16 Foi primeiro em 1895 que alguns amigos da Torre de Vigia de Sião (nome antigo da Sentinela) sugeriram que esta revista se identificava com “aquele escravo” — “aquele servo”. (Mat. 24:46, Almeida) Inimigos levantaram violenta oposição a tal conceito por parte desses amigos, de modo que A Torre de Vigia de 1.º de outubro de 1909 (em inglês) teve o seguinte a dizer:
“Nossos amigos insistem em que esta Escritura indica que, no fim desta era evangélica, o Senhor não usaria muitos instrumentos para a divulgação da Verdade, mas apenas um instrumento . . . Afirmam que todos eles receberam seu conhecimento da Verdade Atual diretamente das publicações da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, ou indiretamente por meio daqueles que obtiveram seu esclarecimento por meio deste instrumento. Por conseguinte, têm prazer em cooperar como ‘conservos’ na obra da Sociedade, crendo que assim seguem a liderança da Providência Divina, bem como as instruções da Palavra Divina.”
17. (a) Como têm procurado alguns desacreditar a verdade anteriormente e agora? (b) Por que devemos sentir-nos felizes de permanecer “inabaláveis” em associação com o “escravo”?
17 Daí, referindo-se a esses inimigos da verdade, A Torre de Vigia dizia:
“Eles procuram desviar a mente dos esclarecidos para outra direção por dizer-lhes que ‘cada um devia procurar’ por si mesmo as jóias da Verdade Divina; que as publicações da Sociedade apenas lhes deram o início, cabendo-lhes prosseguir daí para a frente, de modo que seus ensinos, por fim, ficariam bem nos fundos. Esses ‘conservos’ desleais sugerem além disso que existe o perigo de se adorar a Sociedade e que, para evitar isso, é praticamente necessário dar-lhe um ponta-pé ou virar-lhe as costas. Dizem: Façamos um estudo da Bíblia, mas excluamos as publicações da Sociedade!”
Isto foi escrito há mais de 72 anos, e até hoje existem uns poucos que procuram desacreditar o conjunto de verdades que Jeová aumentou progressivamente, usando este único instrumento. Ao passo que a luz da verdade se torna cada vez mais clara, quão felizes devemos ser de permanecer “inabaláveis” na nossa associação com o “escravo fiel” do Amo! — Col. 1:21-23.
“TENDO SEMPRE BASTANTE PARA FAZER NA OBRA DO SENHOR”
18. (a) Qual é a receita para se permanecer espiritualmente sadio, e como é isso indicado em Provérbios? (b) Quais são algumas das maneiras de se ‘ter bastante para fazer na obra do Senhor’?
18 Sim, ter “bastante para fazer”, não em se ‘fazer o que bem entende’, mas na obra do Senhor Jesus Cristo. Esta é a receita para se permanecer espiritualmente sadio. A preguiça espiritual pode criar dúvidas. Pode ser fatal, conforme indica Provérbios 19:15: “A preguiça causa profundo sono e a alma indolente passa fome.” No caso duma persistente preguiça espiritual, podem resultar a inanição e a morte espirituais. Portanto, mantenhamo-nos atarefados — pregando regularmente de casa em casa (até mesmo em territórios que não são receptivos), testemunhando de modo informal em cada oportunidade, fazendo revisitas a pessoas semelhantes a ovelhas e dirigindo para elas estudos bíblicos, domiciliares, regulares, usando uma das publicações da Sociedade. Alguns de nós podem talvez servir como “pioneiros”, ou proclamadores do Reino por tempo integral, nesta obra do Senhor Jesus, o qual, deveras, é o “pioneiro” de nossa fé. — Heb. 12:2, Moffatt; Isa. 6:8-10.
19. Que espírito pode ser demonstrado por todos nós, mas como poderão alguns ter maior participação na obra?
19 Quer estejamos alistados como pioneiros, quer não, todos nós podemos prestar nosso “serviço sagrado” com alegria, no verdadeiro espírito de pioneiro. Isto pode induzir muitos de nós a se empenharem no serviço de “pioneiro auxiliar”, de vez em quando, e se a alegria derivada disso puder incentivar alguns de nós a se tornarem pioneiros regulares, tanto maior será a nossa participação na “obra do Senhor”! — Rom. 12:1, 2.
20. (a) Temos o privilégio de ser colaboradores de quem? (b) Com que certeza devemos prosseguir para alcançar o objetivo? (c) Por fim, que palavras de Paulo devemos querer adotar, e por quê?
20 Esta obra do Senhor Jesus, seguindo os seus passos, é também “a obra de Jeová”. (1 Cor. 16:10; João 5:17) Quão privilegiados somos de ser colaboradores do Soberano Senhor Jeová, do Senhor Jesus Cristo e dos anjos celestiais, na “terminação do sistema de coisas”! (1 Cor. 3:9; Mat. 25:31-33; 28:19, 20) Pois sabemos que o nosso labor “não é em vão em conexão com o Senhor”. Quer alcancemos a Nova Ordem por meio da ressurreição, quer pela sobrevivência à “grande tribulação”, que sempre possamos dizer, nas palavras do fiel apóstolo Paulo em 1 Coríntios 15:57: “Graças a Deus, . . . pois ele nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo!” Sim, a vitória sobre a morte, levando às grandiosas bênçãos da vida eterna!
Sabe avaliar estes pontos?
■ Por que é necessário estar sempre plenamente atento à esperança da ressurreição.
■ Que incentivo a esperança da ressurreição dá aos nossos irmãos que enfrentam diariamente a morte.
■ Por que os que se associam com os que duvidam ou pensam de modo apóstata deviam ‘envergonhar-se’.
■ Por que a qualidade da constância é essencial para se ‘conseguir entrar’ na nova ordem de Jeová.
■ Quão significativa é a declaração feita sobre “um só instrumento” na “Torre de Vigia” há mais de 70 anos.
■ Como o serviço de pioneiro ou de outro modo ter “bastante para fazer na obra do Senhor” pode servir de proteção para nós.
[Foto na página 22]
Alguns destemidos superintendentes servem estando “cada hora em perigo”.
[Foto na página 23]
Os bons hábitos de assistir às reuniões e de empenhar-nos no serviço de campo ajudam-nos a continuar zelosos pelo reino de Deus.