Como ‘vem’ o Reino
1. Por que não é de surpreender que os “últimos dias” estejam perdurando até 1982?
NÃO sabemos quanto tempo ainda resta até sobrevir a “grande tribulação”. Os “últimos dias” do sistema judaico de coisas abrangeram os anos de 29 a 70 E.C., um total de 41 anos. Mas agora é um sistema muito maior que se confronta com a execução do julgamento por Deus. É todo o sistema mundial do Diabo, cuja parte mais repreensível é o império mundial da religião falsa, especialmente a religião falsificada da cristandade. Por isso, não é de surpreender que os “últimos dias” deste sistema mundial já se estendam agora por 68 anos, de 1914 até 1982. Tudo isso tem uma finalidade. Qual é?
2. De que modo foram os cristãos do primeiro século um exemplo para nós hoje?
2 Ora, que fizeram os cristãos do primeiro século durante os “últimos dias” do sistema judaico? Pregaram! Soaram o aviso! Assim, depois de apenas algumas décadas, o apóstolo Paulo podia escrever: ‘A esperança daquelas boas novas que ouvistes foi pregada em toda a criação debaixo do céu.’ — Colossenses 1:23.
3, 4. A quem tem o espírito de Jeová conferido poder para dar testemunho em nossos dias, e com que resultados?
3 Hoje, o campo é mais extenso. É o mundo, o mundo todo! Mas, novamente, sob a força energizante do espírito de Deus, as testemunhas cristãs de Jeová têm ido até os confins da terra. Têm pregado a verdade em mais de 160 línguas diferentes. Têm ajuntado pessoas semelhantes a ovelhas dentre todas as nações, sendo que até uns 5.980.000 delas assistiram em 1981 à Comemoração da morte de Jesus. O “escravo fiel e discreto”, como classe de vigia, tem tomado a dianteira em proclamar o dia da vingança de Jeová, consolando ao mesmo tempo todos os que choram. (Isaías 21:11, 12; 61:1, 2) Em relação à sua obra de pregação, as Testemunhas de Jeová distribuíram no último século Bíblias e livros no total de 460.000.000, e as revistas A Sentinela e Despertai! num total de 4.767.000.000 de exemplares. Não tem sido isso um estupendo testemunho para o nome e o reino de Jeová?
4 Esta pregação das boas novas do Reino aproxima-se agora do seu clímax! Unidos em toda a terra, fiéis missionários, pioneiros e publicadores de congregação têm realizado uma obra maravilhosa — “não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito”, diz Jeová dos exércitos. (Zacarias 4:6, Almeida, atualizada) Em resultado disso, milhões de pessoas apresentaram-se para juntar-se ao “escravo fiel”, dizendo: “Iremos convosco, pois ouvimos que Deus está convosco.” — Zacarias 8:23.
5. Como retrata Daniel, capítulo 2, a ‘vinda’ do Reino?
5 Resta então apenas a ‘vinda’ do reino de Deus! A vinda de que modo? Ora, do modo como o profeta Daniel a descreve no capítulo dois de sua profecia! Ali, o reino messiânico é retratado por uma “pedra” do simbólico “monte” da perene soberania de Jeová. Igual a um míssil, esta “pedra” se lança, sim, ‘vem’ para derrubar os governos instituídos pelos homens, pulverizando-os. Então, a própria “pedra” do Reino torna-se um “monte” que enche a terra, e tudo isso para o louvor e a glória de Jeová. — Daniel 2:34, 35, 44, 45.
DEVASTAÇÃO DA “MERETRIZ”
6. (a) Por que não nos deve parecer estranho que Jeová use instituições humanas radicais para executar o julgamento? (b) Que equivalente moderno possui Jerusalém, e de que império também faz parte?
6 Todavia, há alguns acontecimentos preliminares antes do esmiuçamento final do governo do homem na terra. O livro profético de Revelação [Apocalipse] mostra que Jeová usará primeiro poderes radicais de dentro das Nações Unidas como malho de destruição. Isto não deve parecer estranho, porque na antiguidade Jeová usou a potência mundial babilônica como “o malho de toda a terra” na execução de seu julgamento sobre as nações, em especial sobre a Jerusalém apóstata. (Jeremias 50:23) A antiga Jerusalém tem um equivalente moderno na religião organizada da cristandade. Esta afirma adorar o Deus da Bíblia, mas, em vez disso, tornou-se parte do império mundial da religioso falsa. A profecia identifica este império como “Babilônia, a Grande, a mãe das meretrizes e das coisas repugnantes da terra”. — Revelação 17:5.
7. (a) Que escolha já fez a religião falsa? (b) Como indicam seus porta-vozes qual é sua esperança? (c) Mas, que indicam as Escrituras sobre qual é a esperança da humanidade?
7 Esse império mundial da religião falsa já fez a sua escolha. Rejeitou o iminente reino de Deus pelo Messias em favor de substitutos constituídos pelos homens. Hoje, os clérigos das religiões do mundo dão todo o seu apoio às Nações Unidas. Nas palavras dum rabino judaico, as Nações Unidas são “a única esperança de paz duradoura num mundo cuja sobrevivência depende disso”. E o papa João Paulo II a descreveu como “supremo foro da paz e da justiça”. Mas, trouxeram as Nações Unidas paz e justiça à nossa terra? São as Nações Unidas realmente a “única esperança” da humanidade? Ou é esta esperança o reino de Deus? Deveras, essa esperança gira em torno da ‘vinda’ do reino de Deus pelo Messias! — Mateus 12:18, 21.
8. Que declaração da Carta da O.N.U. nos faz lembrar 1 Tessalonicenses 5:3, e por que deve isso interessar-nos?
8 Em sua Carta, as Nações Unidas declaram ter por objetivo primário “manter a paz e a segurança internacionais”. Será que nós, Testemunhas de Jeová, não notamos algo familiar nestas palavras? Sim! Porque o apóstolo Paulo disse: “Quando estiverem dizendo: ‘Paz e segurança!’ então lhes há de sobrevir instantaneamente a repentina destruição, assim como as dores de aflição vêm sobre a mulher grávida, e de modo algum escaparão.” (1 Tessalonicenses 5:3) Portanto, ao passo que prosseguimos em direção ao fim destes “últimos dias”, podemos esperar algum pronunciamento notável sobre “Paz e segurança!” Quando as nações soarem esse pronunciamento, que se seguirá? A profecia responde: ‘Destruição instantânea, repentina e inescapável!’
9. (a) Que fim catastrófico está em reserva para a religião falsa? (b) Como encararão isso líderes políticos e grandes homens de negócios, e por quê?
9 A “relação amorosa” ilícita da religião do mundo com as Nações Unidas chegará a um fim catastrófico! Acabará “numa só hora”! Os “dez chifres” da “fera” que representa as Nações Unidas voltar-se-ão contra Babilônia, a Grande. Elementos militaristas, radicais, de dentro desse organismo mundial, a despedaçarão e devastarão, despojando-a de suas vestes luxuosas e queimando-a. Políticos corruptos, que usaram a religião falsa para fortalecer sua própria posição, e grandes magnatas comerciais, que a usaram como fachada para o contrabando de armas e outros lucros ilícitos, chorarão de longe por causa dela. Lamentarão, dizendo: “Ai, ai, ó grande cidade, Babilônia, forte cidade, porque numa só hora chegou o teu julgamento! . . . porque tais grandes riquezas foram devastadas numa só hora!” — Revelação 18:10, 17.
ARMAGEDOM — E DEPOIS
10. Por que virá logo em seguida o Armagedom, e com que resultado?
10 Os acontecimentos se desenrolarão rapidamente até seu término. Os mesmos “chifres” políticos que devastarão a grande “meretriz” voltar-se-ão contra as aparentemente indefesas testemunhas de Jeová. Mas, ver-se-ão lutando contra nada menos do que o “Senhor dos senhores e Rei dos reis” de Jeová. Estarão no Armagedom. É então que o reino de Jeová pelo Messias ‘vem’ para realizar o seu maior ato em vindicação da soberania de Jeová e de seus servos fiéis. A batalha será renhida e decisiva. O regime militarista e político de Satanás na terra será erradicado, e o próprio Satanás será amarrado e lançado no abismo, por mil anos, ‘para que não mais desencaminhe as nações’. — Revelação 16:14; 17:14; 19:11-21; 20:2, 3.
11. (a) Como é que a ‘vinda’ do Reino abençoará então toda a humanidade? (b) Que transferência se seguirá ao fim dos 1.000 anos, e com que feliz perspectiva em vista?
11 Que vem a seguir? Ora, o reino milenar! Quanto se alegrarão os sobreviventes do Armagedom! Quão maravilhosos serão o amor, a alegria e a paz que se espalharão pela terra toda! Quão magnífica será a ressurreição que reunirá os entes queridos no mundo inteiro! Quão estimulante será o programa de cura, ao passo que Jesus e seus reis e sacerdotes associados aplicarem os benefícios aliviadores de seu sacrifício resgatador, soerguendo bilhões da humanidade à perfeição! E para todos os que forem transferidos da esfera do reino milenar de Cristo para a esfera da soberania eterna de Jeová, e que passarem pela prova final provocada por Satanás, quanta exultação haverá ao passo que participarem do desenrolar das maravilhas da eternidade! — Revelação 20:7-9; 21:3, 4.
12. Que torna possíveis essas coisas maravilhosas, e assim, a que nos devemos sentir induzidos agora a fazer?
12 O que torna possíveis todas essas coisas maravilhosas é a ‘vinda’ do reino de Deus pelo Messias. Durante os dias finais do sistema de Satanás, não nos induz isso a falar a outros sobre as “coisas magníficas de Deus”, sobre a glória do seu reinado e sobre o inabalável reino do Messias? (Salmo 145:11; Atos 2:11; Hebreus 12:28) Não nos sentimos induzidos a orar fervorosamente ao nosso Pai celestial: “Venha o teu reino”? — Mateus 6:9, 10.
13. Por que devemos orar de todo o coração pedindo que o Reino “VENHA”?
13 Sim, que “VENHA” o reino de Deus para destruir as obras e a organização de Satanás de cima da terra! Sim, que “VENHA” para prover a toda a humanidade a espécie correta de governo! Sim, que “VENHA” para introduzir o glorioso reinado milenar de Cristo, para o restabelecimento do paraíso, a ressurreição dos mortos e o soerguimento dos bilhões da humanidade à perfeição humana! Sim, “VENHA” ó reino do Messias, para que o inigualável nome do Soberano Senhor JEOVÁ seja santificado por toda a eternidade!
O REINO NO PROPÓSITO DE DEUS
□ Os profetas de Jeová o predisseram.
□ Tipificado pelo reino de Davi.
□ Os discípulos de Jesus o pregaram.
□ Estabelecido nos céus, em 1914.
□ Pregado em testemunho a todas as nações, desde 1919.
□ A “grande multidão” está sendo agora reunida para a salvação.
□ O fim chega com:
O clamor de “Paz e segurança!”
A destruição da ‘Grande Babilônia’.
A devastação dos governantes políticos, dos exércitos e seus apoiadores, causada pelo Reino.
O Reino enche a terra de alegria, paz e louvor para Jeová.
[Foto na página 18]
A própria pedra do Reino torna-se um “monte” que enche a terra.