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  • Estudos — o que custam, o que oferecem
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1983
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1983
w83 15/1 pp. 12-15

Estudos — o que custam, o que oferecem

GOSTARIA que seus filhos recebessem boa instrução? ‘Naturalmente’, diria. ‘A boa instrução prepara a pessoa para uma vida melhor. A pessoa instruída tem muitas vantagens sobre alguém que tem pouca instrução.’ Isso é verdade. Os pais cristãos, bem como outros, desejam que seus filhos obtenham a melhor instrução possível.

Mas, que inclui a “melhor instrução possível”? O cristão sabe que esta inclui tanto a instrução secular como a espiritual. A instrução espiritual prossegue durante toda a nossa vida, mas até que ponto deve ir a instrução formal, secular? Deve o jovem cristão satisfazer-se com a instrução secular básica? Ou deve cursar uma faculdade ou universidade? Esta não é uma pergunta fácil de responder, porque, ao passo que todos os estudos oferecem benefícios, também custam algo. De que modo?

INSTRUÇÃO BÁSICA

A instrução começa antes de a criança ir à escola. Os pais cristãos que são sábios educam os filhos desde a infância. Em que devem eles ser instruídos? O apóstolo Paulo lembrou a Timóteo de que ele fora instruído “desde a infância” nos “escritos sagrados”, a porção da Bíblia existente naquele tempo. (2 Timóteo 3:15) Por isso, os pais podem ensinar seus filhos a respeito de Jeová Deus, de Jesus Cristo, da importância do reino de Deus, e de outras verdades bíblicas, enquanto os filhos ainda são pequenos.

Se uma criancinha é capaz de aprender tais coisas, então é óbvio que ela também pode começar a aprender a ler e a escrever, e pais sábios tomam tempo para ensinar essas coisas também. Assim, a instrução duma criança deve começar cedo.

Será que isso custa alguma coisa? Custa muito pouco dinheiro, mas custa muito tempo e energia. Entretanto, é bem compensador. Com tal instrução logo cedo, a criança pode desenvolver genuíno amor por Jeová e desenvolver rapidamente habilidades básicas de aprendizagem.

Na maioria dos países, o governo provê o ensino básico às crianças quando atingem a idade de seis ou sete anos. Embora tal ensino seja sustentado em grande parte pelos impostos, pode muito bem haver outro custo envolvido. Influências que fogem ao controle dos pais começam a moldar o raciocínio da criança. Pela primeira vez na vida, ela fica separada dos pais várias horas por dia. Ela talvez se misture com crianças que não foram instruídas nos modos cristãos verdadeiros, e, por isso, os pais devem certificar-se de que ela não se esqueça de sua instrução inicial.

Compensa o custo? A maioria dos pais acha que sim. Nas escolas, as crianças obtêm instrução geral em muitos campos do conhecimento. Talvez comecem a aprender também habilidades que lhes serão valiosas durante a vida. E, embora morem em casa, têm a oportunidade de demonstrar seu amor por Jeová fora da vista dos pais.

Há, porém, um preço que pais cristãos sábios não estão dispostos a pagar. Não pressionam os filhos a estudarem tanto, a ponto de restar-lhes pouca ou nenhuma energia, ou tempo, para estudarem os “escritos sagrados” ou para servirem a Deus. Por que não? Porque, ao passo que os estudos seculares têm certo valor, somente a instrução baseada nos “escritos sagrados” podem tornar a pessoa ‘sábia para a salvação’. (2 Timóteo 3:15) Que é mais importante: os estudos seculares, que preparam a pessoa para alguns anos de vida, ou a instrução que prepara a pessoa para a vida eterna?

FACULDADES E UNIVERSIDADES

Em muitos países, após fazerem o curso primário, os jovens normalmente prosseguem em estudos secundários. Neste ponto, muitos pais cristãos, lembrando-se de que Jesus foi instruído para ser carpinteiro, incentivam os filhos a adquirirem alguma espécie de treinamento vocacional. (Marcos 6:3) Sabem que quando os jovens crescerem, terão responsabilidades, e agora é o momento apropriado para começar a prepará-los para cuidar delas. — 1 Timóteo 5:4, 8.

Alguns se perguntam se deviam encaminhar os filhos para os estudos universitários. Por quê? Num país subdesenvolvido, a educação universitária talvez pareça ser o melhor modo de progredir na vida. Talvez pareça oferecer segurança financeira e até mais. Certo professor nigeriano disse: “Os pais . . . querem que seus filhos se tornem médicos, engenheiros, arquitetos, contadores, para elevar o status social da família.”

Entretanto, são essas as coisas que os pais cristãos deviam pôr em primeiro lugar ao planejar a educação dos filhos? Muitos pais acham que não. Preferem explorar vias alternativas para preparar seus filhos para a vida. Por quê? Porque os benefícios da educação universitária amiúde não compensam o custo.

O CUSTO

O jornal Nigeria Daily Times referiu-se ao custo financeiro: “Comunidades têm sobrecarregado . . . intensamente a si mesmas; pais têm renunciado a luxo e às vezes a itens de primeira necessidade, ao passo que jovens que trabalham têm contribuído porções consideráveis de seus rendimentos, tudo num esforço para garantir que seus filhos, tutelados e eles próprios participem dos frutos do ensino superior.”

Seria sábio os pais cristãos fazerem tais sacrifícios para enviar os filhos a uma universidade? Talvez tenha condições de arcar com o custo financeiro. Há outro custo que tem de ser considerado? Muitas vezes há. Por exemplo, os pais dum certo rapaz permitiram que ele viajasse à Europa para cursar a universidade. Será que tais estudos o levaram a ter segurança financeira, ou elevaram o status de sua família que estava em casa? Não. Às instâncias de seus novos “amigos” da universidade, tomou tóxicos e morreu por causa duma superdose. Outro jovem africano foi para uma universidade dos Estados Unidos. Voltou para casa com suspeitas de danos cerebrais resultantes de tóxicos e do álcool. Que enorme preço pagaram os pais desses rapazes! Outros pais cristãos também pagaram um preço alto. Certo rapaz entrou para uma universidade no seu próprio país, mas longe de casa. Parou de associar-se com co-cristãos e deixou de servir a Jeová. Tudo o que aprendera “desde a infância” foi esquecido, e agora ele até mesmo questiona os ensinos da Bíblia.

Infelizmente, esse rapaz não é um caso isolado. Há outros que foram criados para servir a Deus e que são agora evolucionistas, ateus e críticos da verdade da Bíblia. Dá-se isso porque a Bíblia está errada e a filosofia moderna está certa? De modo algum. É porque foram submetidos a um constante ataque de idéias ateístas na faculdade, enquanto separados de outros cristãos. Em resultado, sua fé enfraqueceu e finalmente se desvaneceu. O triste é que muitas vezes foram os pais que os colocaram nessa situação.

“Más associações estragam hábitos úteis”, disse o apóstolo Paulo. (1 Coríntios 15:33) Algumas das piores associações possíveis para o cristão — em sentido espiritual e moral — têm sido encontradas nos campus universitários. Os casos reais mencionados indicam o que pode acontecer quando jovens inexperientes, longe da família, são lançados num ambiente de imoralidade, toxicomania ou alcoolismo, perversão, e idéias políticas rebeldes. Será que um maior prestígio familiar ou a possibilidade de um emprego mais bem remunerado vale o preço que talvez se tenha de pagar?

PONTO DE VISTA EQUILIBRADO

Mas, talvez se objete a que nem todos os que vão para a universidade perdem sua fé cristã ou morrem devido a uma superdose de tóxico. Isso é verdade. Alguns que cursaram a universidade tornaram-se membros valiosos e diligentes da congregação cristã. Mas considere, é também verdade que nem toda criança que brinca numa rua movimentada morre atropelada por um automóvel. Algumas sobrevivem e se tornam adultos. Mas, deixaria seus filhos brincarem numa rua movimentada só por causa disso?

Significa isso que é errado cursar a universidade? Isso é algo que cabe a cada pai decidir para seus próprios filhos. Entretanto, ao fazê-lo, deve considerar os fatos já mencionados. É possível que o estudante possa permanecer em casa e cursar a faculdade. Ou, talvez possa ficar com parentes que o vigiem bem quanto às suas companhias e que o incentivem fortemente a manter-se ativo em suas responsabilidades cristãs. Mas, considerando todas as circunstâncias, valerão a pena o tempo e o esforço empregados? Será que isso o preparará melhor para servir a Deus?

Muitos pais chegam à conclusão de que o potencial de benefícios que o ensino universitário oferece não valem os possíveis horrendos custos, especialmente nos casos em que os filhos teriam de ir para outra cidade ou outro país, onde ficariam sem supervisão. Em vez disso, preparam os filhos para alguma profissão. Por exemplo, enquanto cursam a escola secundária, há diversos cursos profissionalizantes que podem ajudar o jovem a aprender um ofício que o habilite a ter um sustento depois de se formar? Há em alguns países escolas comerciais especializadas, com cursos de cerca de um ano de duração, em que se podem aprender ofícios, ou os iniciados na escola secundária podem ser mais aperfeiçoados.

Tais pais também têm dado séria consideração ao que querem que seus filhos façam na vida. Querem que tragam honra à família, que fiquem ricos, ou que possam cuidar dos pais quando estes ficarem idosos? Para a família que não possui a fé cristã, tais alvos são compreensíveis. Mas, certamente, o cristão tem alvos mais elevados.

O apóstolo Paulo advertiu: “Os que estão resolvidos a ficar ricos caem em tentação e em laço, e em muitos desejos insensatos e nocivos, que lançam os homens na destruição e na ruína.” (1 Timóteo 6:9) Jesus também advertiu: “Não podeis trabalhar como escravos para Deus e para as Riquezas.” (Mateus 6:24) Não concorda que um dos motivos porque tantos estudantes universitários perdem sua fé é que muitos deles estão ‘trabalhando como escravos para as Riquezas’, ou estão “resolvidos a ficar ricos”? Por deixarem de tomar a peito o conselho bíblico na sua atitude para com os bens materiais, tornam-se vulneráveis a outras idéias e conduta destruidoras da fé.

O apóstolo João disse: “O mundo está passando, e assim também o seu desejo, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” (1 João 2:17) Se acredita nisso, então proverá aos seus filhos uma instrução que primariamente os preparará para fazer a vontade de Deus. ‘Mas’, alguns talvez digam, ‘a vida hoje é difícil, e o jovem — especialmente se for de formação humilde — precisa de toda ajuda que possa obter’. Isso é verdade. Mas Deus prometeu-nos que se colocássemos o reino em primeiro lugar em nossa vida, tudo o que precisássemos nos seria acrescentado. (Mateus 6:33) Podemos pedir melhor ajuda do que isso?

O Rei Davi, antes de tornar-se rei, foi forçado a viver no deserto como fugitivo. Por isso, sabia o que significava sofrer privação. Contudo, ele disse: “Eu era moço, também fiquei velho, e, no entanto, não vi nenhum justo completamente abandonado, nem a sua descendência procurando pão.” (Salmo 37:25) Deus é atualmente tão capaz de ajudar-nos como o foi nos dias de Davi, se colocarmos o Seu reino em primeiro lugar em nossa vida.

Certamente, pois, a melhor instrução que podemos prover aos nossos filhos equilibrará o ensino espiritual e o secular. A instrução secular tem valor. Mas, se o empenho por ela implicar no sacrifício de coisas espirituais, então ela não vale o custo. Com respeito aos estudos de nossos filhos, convém seguir a admoestação do apóstolo Paulo: “O tempo que resta é reduzido. Doravante, . . . os que fazem uso do mundo [sejam] como os que não o usam plenamente; porque está mudando a cena deste mundo.” — 1 Coríntios 7:29-31.

Os resultados duma instrução equilibrada tornam felizes todos os pais cristãos. Os filhos se tornam fortes na fé, louvando a Deus e honrando seus pais. Muitos jovens cristãos, criados dessa forma, servem atualmente quais pregadores de tempo integral ou missionários, e a vida deles é realmente satisfatória. Quão orgulhosos se sentem os pais deles! Eles realmente ‘se lembram de seu Grandioso Criador nos dias de sua idade viril’, demonstrando assim fé Nele, em vez de neste mundo. — Eclesiastes 12:1.

Quando este sistema finalmente acabar, os jovens que receberam uma instrução equilibrada e piedosa, e que reagiram de maneira favorável a ela, sobreviverão, junto com seus pais tementes a Deus, para servi-lo para sempre. É isso que deseja para seus filhos? Então ajude-os a obter a instrução que os beneficiará para a eternidade. — João 17:3.

[Destaque na página 13]

Será que os possíveis benefícios do ensino universitário valem o preço que talvez se tenha de pagar?

[Destaque na página 14]

Pais, que esperam que seus filhos façam na vida?

[Destaque na página 15]

Se o empenho pelos estudos seculares implicar no sacrifício de coisas espirituais, este não vale o custo.

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