Reuniões sociais — evite as armadilhas!
1 O povo de Jeová constitui hoje uma ‘nação alegre’, como foi bem enfocado na revista A Sentinela de 1.º de janeiro de 1991. Sermos um povo alegre resulta de andarmos no temor de Jeová e de fazermos as coisas que são do Seu agrado. (Sal. 1:1, 2) Embora seja das atividades espirituais que derivamos grande parcela da nossa alegria, o companheirismo com co-adoradores de Jeová em reuniões sociais contribui para ‘estarmos sempre alegres’. — Fil. 4:4, 5.
ADOTEMOS UM CONCEITO EQUILIBRADO
2 Os servos de Jeová têm corretamente prazer na comida e na bebida, bem como nas diversas formas de recreação, mas há armadilhas a evitar. Segundo a profecia bíblica, haveria entre os professos cristãos, nos “últimos dias”, aqueles que seriam “mais amantes de prazeres do que amantes de Deus”. Confrontados com a forte influência exercida pelos que hoje buscam os prazeres, os fiéis servos de Jeová precisam estar de guarda para que isso não comece a afetar seu modo de pensar. — 2 Tim. 3:1-5; 2 Cor. 6:17.
3 Portanto, é evidente que os prazeres precisam ser mantidos no seu lugar, para que não surjam problemas sérios. Isso foi algo com que os cristãos do primeiro século tiveram que contender, com relação aos seus “ágapes”. Lamentavelmente, alguns, que tinham falta de perspectiva espiritual, aproveitavam-se dessas ocasiões para satisfazer paixões egoístas. Evidentemente, conseguiam transformar reuniões sadias de cristãos em folias barulhentas de gratificação dos próprios desejos. O aviso em Judas 12 deve servir de alerta a todos nós.
REUNIÕES SÓ PARA JOVENS?
4 É natural que os jovens procurem outros da mesma faixa etária para se divertir. Há muitos passatempos sadios em que os jovens podem se empenhar sem o perigo de violar os princípios bíblicos que governam a conduta do cristão, alguns dos quais são considerados nas páginas 299 a 303 do livro Os Jovens Perguntam. Devem lembrar-se que a honra devida aos pais requer que aceitem a supervisão dos genitores na questão da recreação. — Efé. 6:1, 2; Pro. 6:20-23.
5 Alguns jovens têm tomado a iniciativa de reunir grande número de outros jovens para reuniões sociais, sem a devida supervisão dos pais e anciãos. Em certo caso, relatado ao escritório da Sociedade, cerca de 180 jovens promoveram uma reunião que tinha um colorido de festa mundana, conforme relatou certo ancião, que acrescentou: “A festa não tinha nada de cristã.”
6 Muitas vezes, não é tanto o que se faz, mas a maneira em que é feito e na companhia de quem é feito. Cabe aos pais planejarem recreação sadia para seus filhos, talvez junto com outras famílias cristãs, evitando assim que os jovens programem por conta própria atividades que resultem em tristeza para os pais e em vitupério para o nome de Jeová e para a congregação. Reuniões sociais com grande número de pessoas podem facilmente ficar fora de controle. Por isso, cristãos de discernimento têm achado sábio limitar o número de convidados e a duração de tais reuniões. Os anciãos, embora não interferindo nos arranjos familiares de recreação, manter-se-ão vigilantes às influências corrompedoras, não permitindo que obras da carne penetrem na congregação. (Gál. 5:21) “Portanto, quer comais, quer bebais, quer façais qualquer outra coisa, fazei todas as coisas para a glória de Deus.” — 1 Cor. 10:31; veja km 8/90, pág. 7; w15/2/84, pág. 29 § 19.
7 Sim, os cristãos se alegram com as dádivas abundantes de Deus e verificam que podem ‘comer e deveras beber, e ver o que é bom por todo o seu trabalho árduo’. (Ecl. 3:12, 13) Reconhecendo que as reuniões sociais e outras atividades sempre devem ser para a glória de Deus, desejamos relembrar as ocasiões de recreação não com uma consciência perturbada, mas com a satisfação de termos sido espiritualmente revigorados.