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Fé Religiosa Cega
“O principal motivo da guerra não e mais a ganância, mas a religião”, disse o colunista H. Gordon Green, escrevendo para o Star de Toronto. Green prosseguiu citando o que está por trás das guerras no Irã, na Irlanda e no Oriente Médio. Ele sustenta que há tanto derramamento de sangue “porque os homens estão eternamente convictos de que a fé que se herda dos antepassados é a única fé verdadeira e que tudo o mais é errado e obra de Satanás”.
Este conceito religioso induz os homens a matar outros que sustentam crenças diferentes diz Green. Em alguns casos, os jovens que realizam grande parte da matança são ensinados pelos líderes religiosos que tal matança é da vontade de Deus, e que sua recompensa por fazer isso será a felicidade eterna no céu. O aiatolá Khomeini, afirma Green, descreve como “guerreiros de Deus” os jovens mártires que lutam pela sua fé, e a cada um deles ele “deu uma pequena chave de metal para levar na luta — uma chave que seguramente abrirá os portais desse céu”.
Entretanto, é tal “fé” a que conduzirá às bênçãos eternas de Deus? Lembre-se de que Jesus disse aos líderes religiosos dos seus dias: “Guias cegos é o que eles são. Se, pois, um cego guiar outro cego, ambos cairão numa cova.” Jesus advertiu: “Deixai-os.” (Mateus 15:14) O conhecimento exato da Bíblia nos ajuda a evitar a fé religiosa cega e a servir a Jeová Deus com mãos limpas e com um coração puro. — Salmo 24:3, 4.
Mães Substitutas
Registrou-se um caso de inseminação artificial humana já em 1799. Mas foi nos últimos anos que isto se tornou mais amplamente praticado. De acordo com o Times de Nova Iorque, a mulher que e inseminada artificialmente e que dá à luz um filho para outra mulher, substituindo-a, é chamada de mãe substituta. A esposa estéril e o marido concordam com este arranjo, e, quando a mãe substituta dá à luz, o bebê é adotado pelo casal. Neste caso, o esperma poderia proceder do marido do casal ou de outro doador.
Embora tal arranjo possa ter a aprovação de muitos no mundo, o cristão pergunta-se corretamente se isto está em harmonia com as leis de Deus. A Bíblia, em Levítico 18:20, é bem clara neste respeito, quando diz: “Não deves dar a tua emissão como sêmen à esposa de teu colega, tornando-te impuro por ela.” A inseminação artificial duma mulher por um doador que não seja seu marido legal torna-a culpada de adultério, um pecado contra Deus. (Deuteronômio 5:18) O doador do esperma e a mulher substituta não foram postos por Deus sob o mesmo jugo no matrimônio. — Mateus 19:4-6.
“Imperturbada Pela Guerra, Babilônia Dorme”
Sob esse título, o Times de Nova Iorque falou recentemente das ruínas da antiga Babilônia situada no atual Iraque. Enquanto a persistente guerra Iraque/Irã assola próximo dali, “tudo é quieto em Babilônia . . . Não há guias, nem guardas, raramente um visitante”. Visto que algumas cidades antigas — Roma, Atenas, Alexandria — ainda são movimentadas, por que é Babilônia apenas um montão de ruínas sem habitantes? E que lição poderá tirar disto?
Os que estudam a Bíblia lembram-se de Jeremias 50:38 e 51:64, onde se predisse a ruína eterna de Babilônia. Lemos: “Há uma devastação sobre as suas águas e elas terão de secar-se. Pois é uma terra de imagens entalhadas.” “Afundará Babilônia e nunca mais se levantará por causa da calamidade que [eu, Jeová,] trago sobre ela.”
Babilônia fora o centro do primeiro império político do homem, tendo sido fundada por Ninrode. Mais tarde tornou-se potência mundial, de 632 AEC a 539 AEC. Pouco antes do fim dela, Nabucodonosor II jactou-se da glória da cidade: “Não é esta Babilônia, a Grande, que eu mesmo construí?” (Daniel 4:30) Seus jardins suspensos são considerados uma das sete maravilhas do mundo antigo. Era uma cidade muito religiosa, possuindo pelo menos 53 templos. Embora suas muralhas fossem consideradas inexpugnáveis, nem elas nem seus deuses falsos e templos puderam salvá-la da conquista pelos medos e persas em 539 AEC. Com o passar do tempo, ficou totalmente reduzida a ruínas conforme predito na Palavra de Deus e como permanece até hoje.
Muitos ensinos religiosos falsos que se originaram em Babilônia foram introduzidos nas religiões da cristandade e de nações não-cristãs. Todas essas religiões são chamadas de “Babilônia, a Grande”, que Revelação 18:21 diz será “lançada para baixo, e ela nunca mais será achada”. Portanto, embora a própria cidade antiga de Babilônia jaza em ruínas, faremos bem em acatar a ordem referente ao império religioso da moderna Babilônia, a Grande: “Saí dela, povo meu, se não quiserdes compartilhar com ela nos seus pecados e se não quiserdes receber parte das suas pragas.” — Revelação 18:2-4.