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DilúvioAjuda ao Entendimento da Bíblia
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relato bíblico: (1) um lugar de refúgio para um punhado de sobreviventes, (2) no geral, houve uma destruição global da vida por meio de água, (3) foi preservada uma semente da humanidade. Os egípcios, os gregos, os chineses, os druidas da Britânia, os polinésios, os esquimós e os groenlandeses, os africanos, os hindus, os índios americanos — todos esses têm suas histórias dum Dilúvio. Esta similaridade impressionou certo viajante, que disse: “Dentre as 120 tribos diferentes que visitei na América do Norte, do Sul e Central, nenhuma tribo existe que não me tenha falado de tradições distintas ou vagas sobre tal calamidade, na qual uma, ou três, ou oito pessoas foram salvas acima das águas no cume de uma alta montanha.” — The International Standard Bible Encyclopoedia (Enciclopédia Bíblica Padrão Internacional), Vol. II, p. 822.
CONFIRMAÇÃO BÍBLICA
Evidência mais forte do que as tradições pagãs de povos primitivos quanto à historicidade do Dilúvio é o endosso que outros escritores bíblicos lhe deram, sob inspiração. O único outro lugar onde a mesma palavra hebraica (mabbúl, dilúvio) ocorre, além de no relato em Gênesis, é na melodia de Davi, onde ele descreve Jeová como que assentado “sobre o dilúvio”. (Sal. 29:10) No entanto, outros escritores referem-se ao relato de Gênesis e confirmam-no, como, por exemplo, Isaías. (Isa. 54:9) Ezequiel também endossa a historicidade de Noé. (Eze. 14:14, 18, 20) Pedro, nas suas cartas, referiu-se extensivamente ao relato do Dilúvio. (1 Ped. 3:20; 2 Ped. 2:5; 3:5, 6) Paulo atesta a grande fé que Noé demonstrou em construir a arca para a sobrevivência de sua família. (Heb. 11:7) Lucas alista Noé na linhagem dos antepassados do Messias. — Luc. 3:36.
E tanto Lucas como Mateus relataram o que Jesus disse a respeito dos dias do Dilúvio. Muito mais do que apenas um simples endosso da veracidade do relato do Dilúvio, as palavras de Jesus mostram o significado pictórico e profético desses antigos acontecimentos. Em resposta à pergunta dos discípulos, “qual será o sinal da tua presença e da terminação do sistema de coisas?”, Jesus disse, entre outras coisas: “Pois assim como eram os dias de Noé, assim será a presença do Filho do homem. Porque assim como eles eram naqueles dias antes do dilúvio, comendo e bebendo, os homens casando-se e as mulheres sendo dadas em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não fizeram caso até que veio o dilúvio e os varreu a todos, assim será a presença do Filho do homem.” (Mat. 24:3, 37-39; Luc. 17:26, 27) Existe, portanto, evidência abundante, originária das próprias Escrituras Sagradas inspiradas, para apoiar a autenticidade e genuinidade do relato do Dilúvio. Não se baseia em meras tradições de homens, nem no folclore de povos primitivos e nem nas descobertas geológicas e arqueológicas.
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DináAjuda ao Entendimento da Bíblia
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DINÁ
[julgada; absolvida; vindicada].
Filha de Jacó e Léia. Diná tinha talvez cerca de seis anos de idade quando Jacó voltou a Canaã e fixou-se em Sucote, visto que ela nasceu em Harã, quando seu pai morava lá. (Gên. 30:21, 22, 25; 31:41) Na época em que Jacó e sua família acampavam fora da cidade de Siquém, Diná imprudentemente costumava visitar as moças cananéias locais. Numa de tais visitas, ela foi violentada por Siquém, filho de Hamor, o maioral heveu. Siquém apaixonou-se por ela e Diná ficou na casa dele até ser vingada por seus irmãos germanos, Simeão e Levi. — Gên. 34:1-31.
Alguns argumentam que, quando Diná foi violentada, ela deve ter sido apenas uma criança. Contudo, deve-se ter em mente que, antes de vir para Siquém, Jacó construiu uma casa e tendas, em Sucote, indicando que residiu ali por algum tempo. (Gên. 33:17) Em Siquém, comprou um lote de terra e aparentemente se fixou ali por algum tempo. Tudo isso, somando-se ao fato de que Siquém apaixonou-se por Diná, a “moça”, atestam que Diná não era apenas uma criança na época em que se associava com Siquém. — Gên. 33:18, 19; 34:12.
Anos mais tarde, Diná, acompanhada do resto da família de Jacó, foi para o Egito a convite de José. — Gên. 46:7, 15.
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DinheiroAjuda ao Entendimento da Bíblia
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DINHEIRO
Um meio de troca. Na antiguidade, o gado era um elemento constante da permuta, isto é, a troca de um item por outro, e, evidentemente, o mais velho método de realizar uma transação comercial. Indicativo disso é que a palavra latina para dinheiro (pecunia) deriva-se de pecus, que significa “gado”. Contudo, gado (Gên. 47:17) e mantimentos (1 Reis 5:10, 11) nem sempre eram meios práticos de troca. Portanto, vieram a ser usados metais, como o ouro e a prata. Já nos dias de Abraão os metais preciosos serviam como dinheiro. Mas não se tratava de moeda-padrão, cunhada. Consistia em prata e em ouro, sem dúvida moldados por conveniência no feitio de lingotes, argolas, pulseiras ou outros modelos convencionais, tendo um peso específico. (Compare com Gênesis 24:22; Josué 7:21.) Muitas vezes os objetos de metal eram pesados pelas pessoas envolvidas quando o pagamento era efetuado. — Gên. 23:15, 16; Jer. 32:10.
Uma vez que as transações comerciais envolviam a pesagem, as designações de pesos (massas) eram também, compreensivelmente, designações monetárias. (Veja PESOS E MEDIDAS.) Entre os israelitas havia cinco divisões principais: a gera, o meio siclo (beca), o siclo, o mané (mina) e o talento. (Êxo. 25:39; 30:13; 38:25, 26; 1 Reis 10:17; Eze. 45:12; veja
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