Capítulo 2
O imortal que tem o “propósito eterno”
1, 2. Quem somente pode ter um “propósito eterno” e o que disse Moisés sobre ele?
“PROPÓSITO eterno”! Quem poderia ter tal propósito senão o Deus sempre-vivo? A evolução, ensinada por muitos cientistas hodiernos, não poderia ter tal propósito, visto que o acaso ou a sorte, com que começa a teoria não provada da evolução, não ocorre propositalmente e não tem propósito. No século quinze antes de nossa Era Comum, um mundialmente famoso legislador e poeta, a saber, Moisés, filho de Anrão, chamou atenção para tal Deus infinito, dizendo:
2 “Antes de nascerem os próprios montes ou de teres passado a produzir como que com dores de parto a terra e o solo produtivo, sim, de tempo indefinido a tempo indefinido, tu és Deus. . . . Pois mil anos aos teus olhos são apenas como o ontem que passou e como uma vigília [de quatro horas] durante a noite.” — O livro bíblico dos Salmos, número Sal. 90, versículos 2-4.
3. Por que pode o “Rei da Eternidade” cumprir plenamente tal propósito?
3 No primeiro século de nossa Era Comum, um firme crente no legislador Moisés chamou atenção para o mesmo Deus, que não tem limitações de tempo, nem no passado, nem no futuro, escrevendo: “Ora, ao Rei da eternidade, incorrutível, invisível, o único Deus, seja honra e glória para todo o sempre. Amém.” (1 Timóteo 1:17) Tal Deus Eterno pode apegar-se ao seu propósito até cumpri-lo com bom êxito, não importa quanto tempo isso leve, mesmo que sejam eras de tempo.
4. Aquele que escreveu sobre o “propósito eterno” de Deus associou-o com quem, há muito prometido?
4 Este mesmo escritor de nosso primeiro século E. C. foi inspirado a escrever a respeito do “propósito eterno” de Deus e a associá-lo com o há muito aguardado Messias, o “Ungido” ou “Consagrado”, predito pelo próprio profeta Moisés. Lá naquele tempo, no Oriente Médio, os que falavam siríaco chamavam-no de “M’shi’hha”; mas os judeus de língua grega, de Alexandria, no Egito, ao fazerem sua tradução das Escrituras Hebraicas inspiradas, que veio a ser chamada Versão dos Setenta grega ou Septuaginta, usavam a palavra grega Khristós, a qual significa basicamente “Ungido”. — Veja Daniel 9:25, LXX.
5, 6. Como criaram tradutores modernos um problema quanto a que Deus formou em conexão com o Messias?
5 No entanto, os tradutores hodiernos dos escritos daquele escritor do primeiro século criaram um problema para nós. A partir do século dezesseis, traduções inglesas da Bíblia vêm falando do “propósito eterno” de Deus.a Mais recentemente, porém, vários tradutores da Bíblia interpretam a frase grega como sendo “plano das eras”. Diz-se assim que Deus tem um “plano” relacionado com o Messias.
6 Por exemplo, a tradução inglesa, de 1897 (E. C.), da carta aos Efésios, capítulo três, versículos nove a onze, feita por J. B. Rotherham, reza: “E trazer à luz qual é a administração do segredo sagrado, que havia sido oculto das eras, em Deus, o qual criou todas as coisas: a fim de que agora se desse a conhecer aos principados e às autoridades nos céus, mediante a assembléia, a multiforme sabedoria de Deus, — segundo um plano das eras, que realizou no ungido.” Já em 1865 E. C., The Emphatic Diaglott, publicada pelo redator de jornal Benjamim Wilson, continha o texto: “segundo um plano das eras, que ele formou”. Poderiam ser citadas várias outras traduções da Bíblia que preferiram verter o texto grego assim.b
7, 8. Que ilustração foi publicada por C. T. Russell e o que disse seu primeiro livro sobre o próprio título deste?
7 Baseado nesta tradução diferente do texto grego de Efésios 3:11, publicou-se no número de setembro de 1881 da Torre de Vigia de Sião (em inglês), em Pittsburgo, Pensilvânia, E. U. A., um artigo intitulado “O Plano das Eras”, do redator e editor Charles Taze Russell. Este forneceu a explicação dum diagrama de página inteira, intitulado “Tabela das Eras”. Temos o prazer de reproduzir aqui este gráfico para o exame de todos os interessados. Uma similar “Tabela das Eras, Ilustrando o Plano de Deus” foi incluída no livro intitulado “O Plano Divino das Eras”, publicado em inglês por C. T. Russell, em 1886.
8 Apesar das inexatidões hoje discerníveis nela, esta “Tabela das Eras” serviu para mostrar o raciocínio sincero seguido, baseado na idéia de que o Deus Todo-sábio e Todo-poderoso tinha um “plano”. As palavras iniciais do Capítulo I deste livro rezavam:
O título desta série de Estudos — “O Plano Divino das Eras”, sugere uma progressão no arranjo divino, prevista por nosso Deus e ordeira. Cremos que se pode ver que os ensinos da revelação divina são tanto belos como harmoniosos, deste ponto de vista e não de qualquer outro.
9. (a) Pelo menos que ponto foi enfatizado por este livro de ampla divulgação? (b) Contudo, que pergunta suscitou sobre um plano relacionado com Deus?
9 Este livro atingiu uma tiragem de mais de seis milhões de exemplares, em diversos idiomas. Sua divulgação cessou no ano de 1929 E. C. Uma coisa é certa, chamou a atenção de seus leitores para a Bíblia e mostrou que o Deus Vivente é progressista. Ele está realizando alguma coisa com o que tem em mente para a humanidade sofredora. Sabemos que o homem muitas vezes formula um plano de ação, mas que atrás deste plano de ação há um propósito a realizar. Mas o ponto em questão é: Será que o Deus Todo-sábio e Todo-poderoso teve de formular um plano de ação, um rumo inflexível, quando tomou a decisão de realizar algo obrigando-se assim, como Deus imutável, a apegar-se a este rumo planejado, sem desvio? Ou era capaz de enfrentar todas as emergências e contingências devidas ao livre arbítrio e escolha da parte de suas criaturas, instantaneamente e sem premeditação, alcançando ainda assim o seu objetivo? Precisava ele dum plano? Naturalmente, depois de ele ter alcançado seu objetivo, podemos verificar o registro de seus movimentos e calcular ou acompanhar o rumo que seguiu. Mas, foi planejado exatamente assim?c
DEUS DE PROPÓSITO
10. O que significava literalmente a palavra grega próthesis e como foi usada pelos judeus na Versão dos Setenta grega?
10 Será que o escritor das palavras gregas originais, em Efésios 3:11, queria dizer que Deus, o Criador, tinha um plano relacionado com o Seu Messias? O que queria dizer ao usar a palavra próthesis na sua carta escrita no grego do primeiro século? Ela significa literalmente “propor ou colocar diante”, expondo assim algo à vista. Foi por isso que os judeus alexandrinos, ao traduzirem as inspiradas Escrituras Hebraicas para o grego, usaram esta palavra grega para o pão sagrado, colocado na mesa dourada no compartimento Santo da tenda sagrada de adoração, erigida pelo profeta Moisés. Este pão é chamado de pão da apresentação, mas a Versão dos Setenta grega fala dele como sendo “pães da proposição” (próthesis). De modo que estes pães, apresentados na mesa dourada, estavam sendo postos em exposição, cada sábado semanal havia um novo suprimento deles. — 2 Crônicas 4:19.
11. Então, qual é a “próthesis” de Deus?
11 A palavra próthesis era também usada para significar “declaração” ou “pagamento antecipado”, e, na gramática, significava “preposição”. Era também usada para significar “prefixação” ou “anteposição”. Visto que a palavra era também usada para significar o fim ou objetivo proposto, ou propor-se algo a ser realizado ou conseguido, era usada para significar “propósito”. (Sobre isso, veja A Greek-English Lexicon de Liddell e Scott, Volume II, páginas 1480-1481, reimpressão de 1948, sob próthesis.) Este último significado é reconhecido pela maioria dos tradutores da Bíblia nas línguas modernas. De modo que a “próthesis” de Deus é sua determinação, sua decisão primária, seu propósito.d
12. Como vertem tradutores modernos a expressão grega próthesis seguida por ton aiónon (“das eras”)?
12 Em Efésios 3:11, a palavra é seguida pela expressão ton aiónon, que significa literalmente “das eras”. De modo que esta combinação de palavras é traduzida por alguns “o propósito das eras”,e “propósito das eras”,f “propósito perene”g ou “propósito dos séculos”,h e por outros, “eterno propósito” ou “propósito eterno”.i
13, 14. Por que se pode dizer que o “propósito das eras” de Deus é seu “propósito eterno”?
13 O “propósito das eras” de Deus é Seu “propósito eterno”. De que modo? Ora, aqui, uma era significaria um período indefinido, mas relativamente longo, nos assuntos humanos, havendo mais ênfase na duração da era do que nos seus fenômenos ou nas suas características.
14 De modo que o “propósito das eras” de Deus não significa um “propósito” que tenha que ver com certos períodos designados, tais como uma “era patriarcal”, uma “era judaica”, uma “era evangélica” e uma “era milenar”. Antes, dá-se ênfase ao tempo, a períodos de longa duração. Para uma era seguir outra era, cada era individual teria de ter começo e fim. Contudo, uma sucessão de eras estender-se-ia pelo tempo afora. E, visto que na expressão “propósito das eras” não se especifica o número de eras, o número de eras pode ser infindável. Assim, a expressão “propósito das eras” deixa indefinido o total do tempo envolvido, e é um “propósito” por tempo indefinido, sem ter realmente limite fixo. Desta maneira, o “propósito” torna-se assunto de eternidade e torna-se “propósito eterno”. O propósito de Deus relacionado com o seu Messias ou Ungido teve começo, mas deixam-se passar eras de tempo antes de este propósito ser cumprido.j Para o “Rei da eternidade”, neste caso, a questão do tempo não é problema.
NÃO É PESSOA SEM NOME
15. Quando foi perguntado sobre o Seu nome, o que disse Deus a Moisés em Sinai?
15 Este Rei da Eternidade não é Pessoa sem nome. Ele deu a si mesmo um nome e nos deu a conhecer esta designação que deu a si mesmo. O nome que deu a si mesmo fala dum propósito, de ele ter objetivo. Quão bem este fato foi salientado na ocasião em que Deus, por meio de seu anjo, encontrou Moisés, fugitivo do Egito, junto a um espinheiro ardente ao sopé do monte Sinai, na Arábia, no século dezesseis A. E. C.! Mandou-se que Moisés voltasse ao Egito e levasse seu povo escravizado para fora, à liberdade. Mas, e se o povo de Moisés perguntasse pelo nome do Deus que o enviara a eles como seu líder? O que devia dizer-lhes? Moisés queria saber isso. Sua própria autobiografia nos conta: “Então disse Deus a Moisés: MOSTRAREI SER O QUE EU MOSTRAR SER.’ E acrescentou: ‘Isto é o que deves dizer aos filhos de Israel: “MOSTRAREI SER enviou-me a vós.”’” — Êxodo 3:14.
16. Pela sua resposta a Moisés, referiu-se Deus apenas à sua existência ou então a quê?
16 Deus não estava ali falando sobre a sua existência. Isso seria de pensar em vista do modo como alguns tradutores verteram a expressão hebraica ehiéh ashér ehiéh e ehiéh. Por exemplo, a versão portuguesa do Pontifício Instituto Bíblico de Roma, 1967, reza: “E Deus disse a Moisés: ‘SOU AQUELE QUE SOU’. E acrescentou: ‘Assim falarás aos filhos de Israel: — EU SOU mandou-me a vós — ’.” No entanto, Deus fala realmente sobre ele ser alguma coisa. Isto é corroborado pela tradução dos Vinte e Quatro Livros das Escrituras Sagradas, em inglês, do Rabino Isaac Leeser, como segue: “E Deus disse a Moisés: SEREI O QUE EU FOR: e ele disse: Assim dirás aos filhos de Israel: SEREI enviou-me a vós.”k
17. Como verteu e comentou Rotherham Êxodo 3:14?
17 De modo mais incisivo, A Bíblia Enfatizada, de Joseph B. Rotherham, em inglês, verte Êxodo 3:14 como segue: “E Deus disse a Moisés: Tornar-me-ei aquilo que me agradar. E ele disse: Assim dirás aos filhos de Israel: Tornar-me-ei enviou-me a vós.” A nota ao pé da página, sobre este versículo, diz em parte: “Hayah [palavra vertida acima ‘tornar-se’] não significa ‘ser’ essencial ou ontologicamente, mas fenomenalmente. . . . O que ele será não é expresso — Ele estará com eles, ajudador, fortalecedor, libertador.” De modo que esta referência não é à auto-existência de Deus, mas, antes, ao que ele pensa tornar-se para com os outros.
18. Quando foi que Deus teve de decidir pela primeira vez o que havia de ser ou tornar-se?
18 Isto é similar a quando um jovem, tornando-se adulto, medita e diz a si mesmo: ‘O que vou fazer com a minha vida? O que é que me vou tornar?’ Assim, também, quando o único Deus vivente e verdadeiro estava totalmente a sós, ele tinha de decidir o que ia fazer com a sua auto-existência, o que faria de si mesmo, o que se tornaria. Depois de passar na sua solidão uma eternidade de existência antes de criar, ele decidiu tornar-se Criador. Fez um propósito com respeito a si mesmo.
19. Como soletrou Deus seu nome nos Dez Mandamentos?
19 No entanto, o nome pelo qual o único Deus vivente e verdadeiro é conhecido em todas as inspiradas Escrituras Sagradas não é Ehiéh ou “Mostrarei Ser”. No ano de 1513 A. E. C., junto ao monte Sinai, quando Deus milagrosamente inscreveu os Dez Mandamentos em tábuas de pedra e entregou estas ao profeta Moisés, o próprio Deus soletrou seu nome que ele mesmo escolheu. Escrevendo da direita para a esquerda, Deus escreveu a letra hebraica iode, depois hê, a seguir vau e depois outro hê. Sem dúvida, Deus escreveu no estilo antigo das letras hebraicas, semelhante a este: [Artwork - caracteres hebraicos]; não no estilo moderno das letras hebraicas: יהוה. As letras correspondentes, em português, lidas da direita para a esquerda, são: HVHI; ou, no antigo latim: HVHJ. Todas as quatro letras em hebraico, são consoantes, sem vogais intercaladas entre estas consoantes.
20. Como se pronuncia o nome de Deus, baseado nas quatro letras hebraicas?
20 Por isso, não se sabe hoje exatamente como Jeová pronunciou este nome divino a Moisés. Durante séculos, foi escrito por escritores latinos como Jehova. Muitos eruditos hebraicos modernos preferem pronunciar o nome como Iavé ou Javé. Mas, assim como não é o filho que dá nome ao pai, assim a criatura não dá nome ao seu Criador. O próprio Criador dá nome a si mesmo.
21. (a) Sendo realmente um verbo, o que significa o nome Jeová? (b) Por que é válido usar hoje este nome?
21 Entende-se que este nome sagrado, na realidade, é um verbo, a forma causativa, indefinida, do verbo hebraico hawáh. Assim, significa “Ele Causa que Venha a Ser”. Ora, atrás de todo efeito há uma causa, e atrás de toda causa ou causador inteligente há um propósito. Naturalmente, pois, o nome divino que significa “Ele Causa que Venha a Ser” incorpora em si mesmo um propósito. Assinala o Portador deste nome exclusivo como Aquele Que Tem um Propósito. Certamente, foi nesta qualidade que ele apareceu a Moisés junto ao espinheiro ardente, perto do monte Sinai, e revelou a Moisés o que decidiu fazer. Salientando a permanência ou qualidade duradoura do nome divino, Deus disse mais a Moisés: “Isto é o que deves dizer aos filhos de Israel: ‘Jeová, o Deus de vossos antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó enviou-me a vós.’ Este é o meu nome por tempo indefinido e este é o meu memorial por geração após geração.” (Êxodo 3:15) Este nome memorial não deixou de ser Dele até o dia de hoje. É um nome válido, para nós usarmos hoje.
FAZEDOR DE HISTÓRIA PARA O BEM DO HOMEM
22. (a) Como fez Jeová um nome para si, no caso do antigo Egito? (b) Que lição consoladora fornece isso para nós hoje?
22 Nos dias do profeta Moisés, o único Deus vivente e verdadeiro, Jeová, fez história pelo modo em que lidou com o antigo Egito, opressor dos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Fez para si um nome glorioso por livrar seu povo escravizado daquela potência mundial fortemente militarizada. (Jeremias 32:20; 2 Samuel 7:23; Isaías 63:14) Isto nos assegura que o mundo poderosamente militarizado deste século vinte E. C. não é poderoso demais para ele aceitar como adversário, a fim de libertar a humanidade. Assim como permitiu que o Faraó do antigo Egito ascendesse ao poder e realizasse suas opressões mortíferas contra o povo de Moisés, assim Jeová tem deixado que subissem ao poder opressores iníquos, em toda a terra, com grandes opressões para todo o povo. Há um motivo para isso. Este é reservá-los, mantê-los guardados, para seu dia designado, a fim de destruí-los. Assim, para o consolo do povo muito sobrecarregado, inspirou o sábio Rei Salomão de Jerusalém a dizer:
“Rola os teus trabalhos sobre o próprio Jeová e os teus planos ficarão firmemente estabelecidos. Tudo Jeová fez para seu propósito [em hebraico: ma’anéh], sim, mesmo o iníquo para o dia mau.” — Provérbios 16:3, 4.
23. O que, a respeito dos tratos de Deus com antigas potências mundiais, garante-nos o que podemos esperar em nosso tempo quanto às potências políticas?
23 Desde o ano de 1914 E. C., tem sido um “dia mau” para os sistemas de governo que sobreviveram a duas guerras mundiais e às dificuldades internacionais associadas. Já por anos, superpotências políticas têm dominado a terra, encarando umas às outras com suspeita na sua competição pela supremacia mundial. O Soberano Senhor Jeová, que criou tudo para o seu propósito, razoavelmente deve ter um propósito relativo a estes aspirantes à dominação mundial. Está registrado que ele formou um propósito a respeito das ‘iníquas’ potências mundiais dos antigos tempos bíblicos. Como garantia do que poderemos esperar no nosso tempo, tudo o que ele se propôs com respeito àquelas antigas potências mundiais foi realizado por ele.
24. (a) Embora deixasse a Assíria atingir a dominação mundial, o que fazia Jeová com respeito a ela? (b) Por que não se pode dizer que falhou a profecia de Jeová em Isaías 14:24-27?
24 Por exemplo, o Império Assírio sucedeu ao antigo Egito em importância política e militar, tornando-se a segunda potência mundial da história bíblica. No entanto, mesmo no apogeu do seu poder sobre a humanidade, nunca pôde gabar-se de capturar ou destruir Jerusalém, capital do Reino de Judá. Antes, Jerusalém presenciou a destruição de Nínive, capital da Assíria. Por que se deu isso? Porque a Potência Mundial Assíria era iníqua. Jeová, o Deus Todo-poderoso, havia permitido que atingisse a dominação mundial e agisse de modo iníquo, em especial para com o Seu povo escolhido. Mas, propôs-se reservar aquela potência mundial iníqua para um “dia mau”, no Seu próprio tempo escolhido. Assim, por volta do ano 632 antes de nossa Era Comum, Nínive, capital da Assíria, caiu diante dos medos e caldeus aliados e foi destruída. (Naum, capítulos 1-3) Não se pode citar nenhuma falha no propósito de Jeová conforme expresso mais de um século antes, pelo Seu profeta Isaías, nas seguintes palavras:
“Jeová dos exércitos jurou, dizendo: ‘Seguramente, assim como tencionei, assim terá de acontecer, e assim como aconselhei, deste modo se efetuará, para destroçar o assírio na minha terra e para calcá-lo nos meus próprios montes; e que seu jugo realmente se retire de cima deles e seu próprio fardo suma de cima do ombro deles.’ Este é o conselho que se aconselha contra toda a terra, e esta é a mão que se estende contra todas as nações. Pois o próprio Jeová dos exércitos tem aconselhado, e quem o pode desfazer? E sua mão é a que está estendida, e quem a pode fazer recuar?” — Isaías 14:24-27.
25. Nesta profecia, o que significa “conselho” e por quê?
25 O Deus Todo-poderoso e Todo-sábio não se aconselhou com ninguém no céu, para se orientar quanto ao seu proceder. “Quem, como seu homem de conselho, pode fazê-lo saber alguma coisa?” é a pergunta apropriada suscitada na profecia de Isaías 40:13. (Também: Jó 21:22; 36:22; Romanos 11:34) Seu “conselho” é Dele mesmo, não dependente dum grupo de conselheiros para auxiliar no julgamento e na decisão certos. De modo que seu “conselho” assume aqui mais do que o sentido de aconselhar, representa sua determinação expressa, seu decreto. A respeito do uso bíblico da palavra “conselho”, a Cyclopœdia de M’Clintock e Strong, Volume II, página 539, diz: “Além do sentido comum desta palavra, indicando as consultas de homens, é usada na Escritura para os decretos de Deus as ordens de sua providência.”
26. Ao permitir que Babilônia sucedesse a Assíria na dominação mundial, o que fazia Jeová propositalmente?
26 O “conselho” que o Deus Todo-poderoso e Todo-sábio dá de sua própria iniciativa não pode ser quebrantado por homens, nem por diabos. Foi assim no caso de Seu conselho contra a Potência Mundial Assíria. Mostrou ser assim também com a potência mundial seguinte, a nova Potência Mundial Babilônica, terceira potência mundial na história bíblica. Esta foi a potência mundial que destruiu Jerusalém, da primeira vez, no ano 607 A. E. C. Ao fazer isso, esta potência mundial mostrou ser ‘iníqua’. Por isso, Jeová reservou-a também para um “dia mau”, no seu próprio tempo decretado. Antes de Ele permitir que Babilônia destruísse Jerusalém e assim assumisse iniqüidade especial diante Dele, Deus inspirou seu profeta Jeremias a dizer: “Portanto, ouvi o conselho de Jeová, que formulou contra Babilônia, e seus pensamentos, que teve contra a terra dos caldeus.” — Jeremias 50:1, 45.
27. No estudo da Bíblia, o que encontraram Jeremias e Daniel escrito na profecia de Isaías a respeito da queda de Babilônia?
27 Este profeta Jeremias continuou a viver sob a proteção de Deus através da destruição de Jerusalém e de seu templo, pelos exércitos de Babilônia, no ano 607 A. E. C. Mas não viveu o bastante para ver confirmadas as suas profecias contra a Babilônia ‘iníqua’. Contudo, tanto a história secular como a história bíblica registram a queda da Potência Mundial Babilônica que ocorreu no ano 539 A. E. C., nos dias do profeta Daniel. (Daniel, capítulo 5) Isto confirmou também as profecias do profeta muito anterior, Isaías, o qual não só indicou a futura queda da Potência Mundial Babilônica, mas também predisse o nome do conquistador persa usado por Deus para realizar a queda de Babilônia. Quando os profetas Jeremias e Daniel, no seu estudo bíblico, pessoal, tomavam a profecia registrada de Isaías, do oitavo século A. E. C., encontravam escritas as seguintes palavras de seu Deus, Jeová:
“‘Aquele que diz a respeito de Ciro: “Ele é meu pastor e executará completamente tudo aquilo em que me agrado”; dizendo eu de Jerusalém: “Ela será reconstruída”, e do templo: “Lançar-se-á teu alicerce.”’ Assim disse Jeová ao seu ungido, a Ciro, cuja direita tomei para suscitar diante dele nações, a fim de eu descingir até mesmo os quadris de reis; para abrir diante dele as portas duplas, de modo que nem mesmo os portões se fecharão: ‘Eu mesmo irei na tua frente . . . para que saibas que eu sou Jeová, Aquele que te chama por teu nome, o Deus de Israel. Por causa do meu servo Jacó e de Israel, meu escolhido, passei mesmo a chamar-te pelo teu nome; passei a dar-te um nome honorífico, embora não me conhecesses. Eu sou Jeová, e não há outro. Além de mim não há Deus. Cingir-te-ei bem, embora não me conhecesses, para que pessoas desde o nascente do sol e desde o seu poente saibam que não há outro além de mim. Eu sou Jeová, e não há outro.’”
28. O que disse Jeová a respeito de Ciro, o Persa, no capítulo seguinte de Isaías?
28 Estas palavras maravilhosas podem hoje ser vistas no Rolo do Mar Morto de Isaías, encontrado no ano 1947 e que remonta ao segundo século A. E. C. As palavras são encontradas no que é comumente assinalado em Isaías como sendo do capítulo quarenta e quatro, versículo vinte e oito, até o capítulo quarenta e cinco, versículo seis. No capítulo seguinte, Deus fala de Ciro como sendo “o homem para executar o meu conselho” no meio dos versículos citados a seguir:
“Lembrai-vos disso, para que cobreis ânimo. Fixai-o no coração, vós transgressores. Lembrai-vos das primeiras coisas de há muito tempo, que eu sou o Divino e não há outro Deus, nem alguém semelhante a mim; Aquele que desde o princípio conta o final e desde outrora as coisas que não se fizeram; Aquele que diz: ‘Meu próprio conselho ficará de pé e farei tudo o que for do meu agrado’, Aquele que desde o nascente chama a ave de rapina, de uma terra distante o homem para executar o meu conselho. Eu até mesmo o falei também o introduzirei. Eu o formei, também o farei.” — Isaías 46:8-11.
29, 30. Como se apegou Jeová ao seu propósito conforme expresso nesta profecia, e de que modo nos fortalece isso?
29 O persa Ciro, o Grande, veio do nascente qual “ave de rapina”, da Pérsia, ao leste de Babilônia, e duma terra que era distante do país de Isaías, a terra de Israel.
30 Bem apropriadamente, o emblema de Ciro, o Grande, era uma águia dourada, uma “ave de rapina”, e Jeová usou-a como símbolo do próprio Ciro. Embora expresso nestas palavras quase dois séculos antes, o propósito do Divino não falhou. Seu “conselho” ficou de pé, por Ele usar Ciro para executar Seu conselho contra a Babilônia iníqua. Jeová havia-o falado, até mesmo mandando registrá-lo para referência futura, e, no seu tempo devido, fez o que dissera. Havia formado seu propósito com respeito a Ciro e o havia declarado mediante seu profeta e, no seu tempo exato, tornou em realidade maravilhosa aquilo que se propusera. Estas realizações históricas do Deus de profecia fortalecem nossa confiança na certeza de todas as outras profecias, nas quais Jeová declarou o que decidiu fazer segundo o seu próprio “conselho”.
31. Que profecia de Ezequiel, ainda por cumprir, descreve um ataque de quem e contra quem?
31 Isto é assim também com referência a uma profecia, que a história mostra como ainda não cumprida mas cujo tempo de cumprimento evidentemente se aproxima cada vez mais, para se realizar em nossa geração. Trata-se duma profecia dada mediante Ezequiel, que foi contemporâneo do profeta Jeremias. É encontrada nos capítulos trinta e oito e trinta e nove de Ezequiel. Tem que ver com o ataque a ser feito pelo misterioso “Gogue da terra de Magogue”. Este Gogue incluirá todas as nações deste mundo neste ataque. O ataque mundial será lançado contra o restante dos adoradores do único Deus vivente e verdadeiro. Libertos da hodierna Babilônia, a Grande, e restabelecidos no favor de Deus, os deste restante fiel vivem num Paraíso espiritual no meio da condição poluída e corruta do mundo. Por que motivo deixa o Deus Todo-poderoso ocorrer tal ataque contra Seus próprios adoradores? Ele nos faz saber isso.
32, 33. Qual é o propósito de Deus, ao deixar Gogue atacar Seus adoradores no atual paraíso espiritual deles?
32 Ao nos informar, Deus usa de modo simbólico a antiga terra de Israel e seus habitantes, resgatados de Babilônia para representar o Paraíso espiritual de Seu atual restante restabelecido de adoradores. Daí, dirigindo-se ao Líder iníquo deste ataque internacional contra o restante fiel, no seu Paraíso espiritual, o Deus Todo-poderoso esclareceu seu propósito em permitir este ataque feroz, por dizer:
33 “Forçosamente subirás contra o meu povo de Israel como nuvens cobrindo a terra. Isto ocorrerá na parte final dos dias, e eu certamente te trarei contra a minha terra, com o fim [ou: com o propósito, em hebraico: ma‘an] de que as nações me conheçam quando eu me santificar em ti perante os seus olhos, ó Gogue.” — Ezequiel 38:15, 16.
34, 35. Qual é o propósito declarado de Deus de se santificar em conexão com Gogue?
34 Nada poderia ser declarado de modo mais claro. O propósito de Jeová é santificar-se perante os olhos de todas as nações. Em harmonia com todas as suas realizações passadas, Ele cumprirá este propósito imutável no futuro próximo, dentro de nossa geração. Depois de dizer como usará os meios maravilhosos à sua disposição para travar uma batalha vitoriosa contra Gogue e todo o seu exército internacional na terra, o Deus do propósito infalível diz:
35 “E eu hei de magnificar-me, e santificar-me, e dar-me a conhecer aos olhos de muitas nações; e terão de saber que eu sou Jeová.” — Ezequiel 38:23.
O QUE VAMOS FAZER EM VISTA DISSO?
36. Por que devemos perguntar-nos quanto a se queremos ser arrastados com as nações, que terão de saber quem é Jeová?
36 Fazer com que as nações mundanas saibam quem Ele é não significará torná-las seus adoradores, para recompensá-las com vida eterna. Ao contrário, significará a destruição eterna destas nações que desafiam a Deus! Este é um modo desastroso de se ficar sabendo quem é o verdadeiro Deus. Ele mostrará às nações exatamente quem ele é. Torna-se necessário que Ele faça isso. Portanto, a grande questão é: Queremos pessoalmente estar entre estas nações que serão aliciadas a participar no ataque a ser feito em breve pelo Grande Adversário de Deus, a saber, “Gogue da terra de Magogue”?
37. Em vez de ficarmos persuadidos pelos planos humanos de auto-salvação, que proceder aconselha Provérbios 19:20, 21?
37 Em todos os seus planos para salvar a situação mundial, as nações não tomam em conta o único Deus vivente e verdadeiro, segundo o Seu propósito esclarecido na sua Palavra escrita, a Bíblia Sagrada. Parece-nos bons os planos delas? Deixaremos que seus planos nos persuadam e daremos apoio a estes, confiando assim na auto-salvação humana? Ao decidirmos o que fazer, seremos sábios se considerarmos e tomarmos a peito o que o sábio inspirado da antiguidade diz, em Provérbios 19:20, 21: “Escuta o conselho e aceita a disciplina, para que te tornes sábio no teu futuro. Muitos são os planos [em hebraico: mahhashabhóth] no coração do homem, mas é o conselho de Jeová que ficará de pé.” Longe seja de nosso coração lançar os planos dos homens e das nações contra o conselho de Jeová.
38. Por que não levará a desapontamento com homens e nações se depositarmos confiança em Jeová?
38 Por que devíamos sofrer desapontamento com as nações, para nosso prejuízo infindável? Confiemos de todo o coração em Jeová. “Pois ele mesmo o disse, e veio a ser, ele mesmo o ordenou, e assim passou a ficar de pé. O próprio Jeová rompeu o conselho das nações; frustrou os pensamentos dos povos. O próprio conselho de Jeová ficará de pé por tempo indefinido; os pensamentos do seu coração são para uma geração após outra geração. Feliz a nação cujo Deus é Jeová, o povo que ele escolheu como sua herança.” (Salmo 33:9-12) Vez após vez mostrou-se veraz no passado e se mostrará sem falta também veraz no futuro próximo que “não há sabedoria, nem discernimento, nem conselho em oposição a Jeová. O cavalo é algo preparado para o dia da batalha, mas a salvação pertence a Jeová”. — Provérbios 21:30, 31.
39. Que espécie de propósito deve Deus ter para os que buscam a Sua justiça, e por quê?
39 Um exame honesto das condições do mundo da humanidade convence-nos de que todos nós precisamos de salvação. O que nós, como gente ajuizada, queremos é a salvação! Esta nunca poderá vir do próprio homem. Temos de concordar em que “a salvação pertence a Jeová”. Sendo que “tudo fez o Senhor para seu fim, até o ímpio para o dia da desgraça”, qual não deve ser o propósito do Senhor Deus para os que não são iníquos para os que procuram a Sua justiça? Sem dúvida, um propósito amoroso! (Provérbios 16:4, Centro Bíblico Católico) A humanidade deveras está incluída no bom propósito do Criador amoroso.
40. Qual deve ser nosso objetivo, se quisermos chegar a alcançar a vida eterna, e por quê?
40 O Criador não é um Deus sem objetivo. Nós, as suas criaturas, tampouco devemos estar sem objetivo! Então, qual deve ser nosso objetivo? O seguinte: Harmonizar nossa vida com o bom propósito de Jeová Deus. Não pode haver objetivo mais elevado do que este. Por fazermos isso, realmente chegaremos a alcançar algo — para nosso usufruto da vida eterna. Desta maneira, nossa vida atual não será um fracasso porque o propósito de Deus nunca falhará. Com este objetivo, temos agora o prazer de examinar o “propósito eterno” de Deus, que Ele formou em conexão com o seu Ungido, o Messias.
[Nota(s) de rodapé]
a Veja em inglês a tradução de William Tyndale (1525 e 1535 E. C.), a Bíblia de Genebra (1560 e 1562 E. C.) e a Bíblia do Bispo (1568 e 1602 E. C.); em português, as versões de João Ferreira de Almeida (trad. orig. 1681-1691) e da Trinitarian Bible Society de Londres (1948).
b Veja em português a versão de Mateus Hoepers (1956 E. C.), que usa “plano eterno”; outras versões dizem “desígnio eterno”. Em inglês, veja o Authentic New Testament (1955 E. C.), de Hugh J. Schonfield, que usa “o plano das eras”. The Jerusalem Bible (1966 E. C.) reza: “o plano que ele tinha por toda a eternidade”. A tradução de George N. LeFevre (1928 E. C.) reza: “o plano das eras que ele se propôs por meio do Ungido”. A palavra “plano” não ocorre na Versão Autorizada do Rei Jaime, nem na Versão Normal Americana da Bíblia. Na Versão Douay, católica romana, a palavra “plano” ocorre só em Ezequiel 4:1; 43:11, e em 2 Macabeus 2:29.
c Quanto a uma exposição posterior e atualizada do assunto, veja os parágrafos 14-19 do artigo principal intitulado “O Filho do Homem” (Salmo 8:4), publicado no número inglês de 1.º de abril de 1930 de The Watch Tower (páginas 101, 102). Note especialmente o parágrafo 16.
d Veja Theological Dictionary of the New Testament, Volume VIII, editado por Gerhard Friedrich (tradução inglesa), páginas 165, 166, debaixo de “O Novo Testamento”.
e The Book of Books, da Lutterworth Press (1938).
f Young’s Literal Translation of the Holy Bible.
g The New English Bible (1970).
h The New American Bible (1970); Versão Brasileira (1917).
i Versão Almeida; A Bíblia na Linguagem de Hoje (1973); Versão Trinitariana (1948); An American Translation; A New Translation of the Bible, de James Moffatt (1922); The Westminster Version of the Sacred Scriptures (1948); The Bible in Living English (1972); Elberfelder Bibel (em alemão); The New Testament in Modern Speech, de R. F. Weymouth (Décima Primeira Impressão); The New Testament — A New Translation, de Ronald Knox (1945); Revised Standard Version (1952); American Standard Version (1901); English Revised Version (1881); Authorized Version, do Rei Jaime (1611); Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas (1967).
j Sobre “katà próthesin ton aiónon”, em Efésios 3:11, lemos: “De acordo com o propósito dos períodos mundiais, i. e., em harmonia com o propósito que Deus teve durante os períodos mundiais (desde o começo das eras até a execução do propósito); porque já [antes da fundação dum mundo] havia sido formado, i. 3, mas desde o começo das eras mundiais esteve oculto em Deus, ver. 9. . . . Outros, incorretamente, tomam isso como significando: o propósito a respeito dos diferentes períodos do mundo, segundo o qual, a saber, Deus primeiro não escolheu a nenhum povo, depois escolheu os judeus e por fim chamou judeus e gentios ao reino messiânico; porque se fala apenas do único propósito, realizado no [Messias].” — Critical and Exegetical Hand-Book to the Epistle to the Galatians — Ephesians, de H. A. W. Meyer, Th. D., tradução inglesa, 1884, página 416, parágrafo 1.
k “A maioria dos modernos segue Rashi em verter ‘Serei o que eu for’; i. e., nenhumas palavras podem resumir tudo o que Ele será para o Seu povo, mas a Sua fidelidade eterna e sua misericórdia imutável manifestar-se-ão cada vez mais na orientação de Israel. A resposta que Moisés recebe nestas palavras, portanto, é equivalente a: ‘Salvarei do modo em que eu salvar.’ É para assegurar aos israelitas o fato da libertação, mas não revela a maneira.” — Nota ao pé da página sobre Êxodo 3:14, The Pentateuch and Haftorahs, do Dr. J. H. Hertz, C. H. Soncino Press, Londres, 1950 E.C.
[Tabela na página 10]
(Para o texto formatado, veja a publicação)
CHART OF THE AGES
ILLUSTRATING THE PLAN OF GOD FOR BRINGING MANY SONS TO GLORY, AND HIS PURPOSE —
“In regard to an administration of the fulness of the appointed times, to reunite all things under one Head, even under the Anointed One; the things in heaven and the things on earth — under Him.” — Eph. 1:10 — Diaglott
TABELA DAS ERAS