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MinistroAjuda ao Entendimento da Bíblia
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normal ou regular, mas tinha surgido um problema especial, de natureza um tanto delicada, devido à impressão de que existia discriminação de nacionalidades. Visto que influía na inteira congregação cristã, era um assunto que exigia ‘espírito e sabedoria’, e, assim, os sete homens escolhidos podem ter sido, com efeito, “anciãos” em sentido espiritual, e acreditados como tais, mas que agora assumiam temporariamente uma designação de trabalho que, normalmente, seria cuidada por “servos ministeriais”. Era uma incumbência “necessária”, mas não tinha a mesma importância que o “ministério da palavra”.
Os apóstolos mostraram sua avaliação correta dos assuntos por tomarem tal medida, e poder-se-ia esperar que os corpos de superintendentes das congregações formadas fora de Jerusalém seguissem seu exemplo ao designar deveres para os “servos ministeriais”. Havia, sem dúvida, muitos assuntos de natureza mais material, rotineira ou mecânica, que exigiam atenção, talvez incluindo a compra de materiais para copiar as escrituras, ou até mesmo copiá-las.
As habilitações a serem satisfeitas pelos ajudantes ministeriais forneciam padrões que protegeriam a congregação de qualquer acusação legítima no que se referia à sua escolha de homens para determinados deveres, assim mantendo uma posição correta perante Deus e uma reputação ilibada perante as pessoas de fora. (Compare com 1 Timóteo 3:10) As habilitações que regiam a moral, a conduta e a espiritualidade, e, quando observadas, colocariam a serviço homens sensatos, honestos, conscienciosos e fidedignos. Os que ministravam de maneira excelente adquiriam para si mesmos “uma posição excelente e muita franqueza no falar na fé, em conexão com Cristo Jesus”. — 1 Tim. 3:13.
GOVERNANTES TERRESTRES
Deus tem permitido que os governos deste mundo operem até o seu devido tempo para terminá-los, após o que o reino de Cristo governará indisputavelmente a terra. (Dan. 2:44; Rev. 19:11-21) Durante o tempo de seu governo tolerado, realizam muitos serviços em favor do povo, tais como a construção de estradas, o funcionamento de escolas, da polícia e dos bombeiros, e outros serviços. Também dispõem de leis para punir ladrões, assassinos, etc. Assim, ao realizarem tais serviços, e ao fazerem cumprir com justiça tais leis, são ‘ministros’ (diákonoi) de Deus. Caso alguém, até mesmo um cristão, viole tais leis, a punição que recebe das mãos do governo provém, de modo indireto, de Deus, pois Deus se opõe a toda a iniqüidade. Também, se o governo protege o cristão dos violadores da lei, ele atua como ministro de Deus. Segue-se que, caso um governante utilize mal sua autoridade, e atue contra Deus, ele é responsável, e tem de responder por isso, perante Deus. Se tal governante iníquo tentar obrigar o cristão a agir em violação à lei de Deus, então esse governante não atua como ministro de Deus, e receberá a punição da parte de Deus. — Rom. 13:1-4.
FALSOS MINISTROS
Há homens que afirmam ser ministros de Deus, mas que são hipócritas, sendo realmente ministros de Satanás, e lutam contra Deus. O apóstolo Paulo teve de contender com pessoas assim, que criavam dificuldades na congregação de Corinto. — 2 Cor. 11:13-15; veja Homem que É Contra a Lei.
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MiotoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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MIOTO
[Heb. , dayyáh]. O nome hebraico para tal ave ocorre na lista de aves impuras, em Deuteronômio 14:13, mas não aparece na lista correspondente em Levítico 11:14.
Sugere-se que o nome hebraico desta ave se deriva do verbo que significa “voar rapidamente”. É bem incerta a identificação desta ave; assim sendo, o nome em português, “mioto”, é, provavelmente, uma tradução tão apropriada quanto qualquer outra, uma vez que “mioto” (ou “milhafre”) é um nome aplicado variavelmente a qualquer uma dentre várias espécies de aves de rapina, embora o seja, especialmente, ao milhafre-real.
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MiquéiasAjuda ao Entendimento da Bíblia
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MIQUÉIAS
[forma abreviada de “Micaías”, que significa “quem é semelhante a Jah (Jeová)?”]. Escritor do livro bíblico que leva seu nome, e um profeta de Jeová durante os reinados dos reis Jotão, Acaz e Ezequias, de Judá (777-716 AEC). Miquéias era contemporâneo dos profetas Oséias e Isaías. Não se tem certeza da duração exata de sua atividade profética. Pelo visto, parou de profetizar perto do fim do reinado de Ezequias, quando foi concluída a composição do livro deste profeta. — Miq. 1:1; Osé. 1:1; Isa. 1:1.
Miquéias era natural do povoado de Moresete, a SO de Jerusalém. (Jer. 26:18) Como residente da fértil Sefelá, o profeta estava bem familiarizado com a vida rural, da qual foi inspirado a tecer significativas ilustrações. (Miq. 2:12; 4:12, 13; 7:1, 4, 14) Miquéias profetizou durante épocas muito turbulentas, quando a adoração falsa e a corrupção moral floresciam em Israel e em Judá, e também quando o Rei Ezequias instituiu reformas religiosas. (2 Reis 15:32 a 20:21; 2 Crô., caps. 27-32) Com boa razão, “a palavra de Jeová que veio a haver para Miquéias” avisava que Deus tornaria Samaria “um montão de ruínas do campo” e foi profetizado que “Sião será arada como mero campo e a própria Jerusalém se tornará meros montões de ruínas”. (Miq. 1:1, 6; 3:12) Ao passo que a devastação de Judá e de Jerusalém em 607 AEC ocorreu muitos anos depois dos dias de Miquéias, ele provavelmente viveu para poder ver a predita destruição de Samaria. — 2 Reis 25:1-21; 17:5, 6.
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