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As bolinhas que movem as pessoasDespertai! — 1970 | 8 de abril
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servir qual câmara de som, e o balafon, um xilofone de estilo africano com filas de pequenas cabaças de vários tamanhos por baixo para dar os tons.
Um dos mais excelentes de todos os instrumentos, contudo, é a voz humana. Embora não possua talvez o âmbito de vários outros instrumentos, é capaz, com treinamento, de atingir muito maiores profundezas de emoção e tons de sentimento. E seu tema mais digno é o entoar os louvores Daquele que criou o homem e sua maravilhosa voz, o Deus a quem só pertence o nome de Jeová.
Na verdade, a música é uma dádiva maravilhosa, e, como as demais dádivas, quando usadas apropriadamente, abençoa tanto o dador como o recebedor. Quando usada em conjunção com a língua em expressar o que é bom, verdadeiro, alegre e edificante para a mente, então reflete algo da glória e majestade do único Deus verdadeiro, que é digno de toda expressão musical de louvor.
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A profecia bíblica não é de interpretação particularDespertai! — 1970 | 8 de abril
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“A Tua Palavra É a Verdade”
A profecia bíblica não é de interpretação particular
OS HOMENS às vezes fazem previsões exatas, baseadas em sua própria interpretação das tendências e circunstâncias existentes, mas, não raro suas predições são erradas. Isto se dá porque a evidência disponível é indevidamente avaliada ou é insuficiente para se fazer uma previsão fidedigna. Em contraste, as profecias bíblicas procedem de fonte infalível. Escreveu o apóstolo Pedro: “Nenhuma profecia da Escritura procede de qualquer interpretação particular. Porque a profecia nunca foi produzida pela vontade do homem, mas os homens falaram da parte de Deus conforme eram movidos por espírito santo.” — 2 Ped. 1:20, 21.
Com efeito, a interpretação humana de como as condições existentes influirão sobre o futuro geralmente sugere algo inteiramente diferente da profecia divinamente inspirada. Por exemplo, os judeus no oitavo século A. E. C. sentiam-se seguros em suas cidades fortificadas. Efetivamente, arrazoavam: ‘Jeová jamais permitirá a destruição de seu templo. E, mesmo que sejamos ameaçados pelos caldeus, o poderio militar do Egito nos salvará. Ora, a simples notícia de que uma expedição militar vinha do Egito fez com que os caldeus se retirassem de lutar contra Jerusalém. Assim, não precisamos temer uma calamidade às mãos dos babilônios.’ Era desta forma que os humanos consideravam as perspectivas para o futuro. — Compare-se com Jeremias 5:17; 7:4, 14; 14:13; 37:5-10.
Quão diferente, porém, era a palavra profética de Deus! Mediante seu profeta Jeremias, disse Jeová: Os caldeus “destroçarão com a espada as tuas cidades fortificadas em que confias”. (Jer. 5:17) “Vou fazer também à casa sobre a qual se invocou meu nome . . . assim como fiz a Silo” (Jer. 7:14), onde o tabernáculo se localizara nos tempos de Josué. (Jos. 18:1) “Eis que a força militar de Faraó, que está saindo a vós com o fim de prestar auxílio, terá de voltar à sua terra, o Egito. E os caldeus certamente retornarão e lutarão contra esta cidade, e a capturarão e a queimarão com fogo.” (Jer. 37:7, 8) Incríveis como tais palavras possam ter parecido aos judeus, foram cumpridas. — Jer. 44:2.
Não menos estarrecedoras foram as profecias proferidas por Cristo Jesus
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