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De que proveito é o sofrimento?A Sentinela — 1987 | 15 de fevereiro
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Por outro lado, alguns talvez causem sofrimentos a si mesmos. Os israelitas infiéis viraram as costas para Jeová Deus, rejeitando o cuidado protetor dele. Assim, ele corretamente os abandonou aos inimigos deles. Portanto, não tinham nenhuma base para se queixar do que lhes sobreveio. Isto é salientado na pergunta: “Como é que o homem vivente pode entregar-se a queixas, o varão vigoroso, por causa do seu pecado?” (Lamentações 3:39) Em vez de se queixar, os israelitas deviam ter-se voltado arrependidos para Jeová, implorando a sua misericórdia. Lemos: “Pesquisemos deveras os nossos caminhos e exploremo-los, e retornemos deveras diretamente a Jeová. Elevemos nosso coração junto com as palmas das nossas mãos ao Deus nos céus: ‘Nós é que transgredimos e nos comportamos rebeldemente.’” — Lamentações 3:40-42.
Sim, não era hora de resmungar e de se queixar. Era hora de examinarem com cuidado seus caminhos, seu proceder na vida ou sua conduta, e considerar o resultado. Em vez de continuar nos seus próprios caminhos para o seu prejuízo, deviam retornar a Jeová e acatar as ordens dele. Expressões de aparente arrependimento, meramente elevar as palmas das mãos em oração, não bastavam. Precisava haver um arrependimento de coração por causa das transgressões.
Assim, quando sofremos, devemos examinar nosso proceder na vida. Causamos as dificuldades a nós mesmos por desconsiderar a lei de Deus? Neste caso, não temos base para culpar o Altíssimo. Antes, devemos mostrar que tiramos proveito da disciplina dolorosa por abandonar o proceder errado e voltar-nos arrependidos para Deus. Se tivermos tentado levar uma vida reta e ainda assim sofrermos aflição, não deveremos esquecer que aquilo que homens iníquos talvez nos façam não é aprovado por Deus. No ínterim, devemos humildemente agüentar as nossas provações, esperando com paciência e sem queixa que Jeová Deus dê alívio. Tiraremos proveito da aplicação do conselho da Palavra de Deus quando confrontados com sofrimento. Aprenderemos paciência, perseverança e total confiança em Jeová. Nunca imitaremos o proceder odioso de homens opressivos, mas continuaremos a ser bondosos e compassivos para com o nosso semelhante.
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“Honesta com a sua religião”A Sentinela — 1987 | 15 de fevereiro
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“Honesta com a sua religião”
Ao passo que diversas repartições governamentais foram muito prestativas para com o projeto de construção da Sociedade Torre de Vigia na Nigéria, alguns jornais e líderes religiosos tentaram causar dificuldades às Testemunhas de Jeová por causa da questão da neutralidade. Outros jornalistas, porém, têm feito elogios. Certo escritor, advogado, perguntou se as Testemunhas de Jeová “se apresentam como realmente antipatrióticas”. Fornecendo a sua própria resposta, ele disse: “As Testemunhas são cidadãos que pagam os impostos e acatam a lei. Qualquer . . . Testemunha que pode ser honesta com a sua religião, a ponto de obedecer a ela sob o risco de perder certos privilégios, será igualmente honesta na maioria das outras coisas . . . O motivo de ela se recusar a sonegar dinheiro ao governo enquanto seus colegas . . . cantam o hino nacional e ainda assim desfalcam fundos, é que sua Bíblia, que lhe manda não cantar o hino nacional, também lhe manda não furtar.”
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