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RabsaquéAjuda ao Entendimento da Bíblia
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visando desmoralizar suas fileiras. Utilizando palavras que foram calculadas para induzir o terror, por meio de falsas promessas e mentiras, por meio de zombaria e vitupério para com Jeová, Rabsaqué falou ainda mais alto em hebraico, oferecendo argumentos ao povo para que se tornassem traidores para com o Rei Ezequias por se entregarem ao exército assírio. (2 Reis 18:28-35) Todavia, o povo de Jerusalém permaneceu leal a Ezequias. — 2 Reis 18:36.
As palavras zombeteiras de Rabsaqué foram levadas por Ezequias a Jeová, em oração, e foi enviada uma delegação ao profeta Isaías, para se obter a resposta de Jeová. (2 Reis 18:37; 19:1-7) No ínterim, Rabsaqué foi rapidamente convocado, quando ele ouviu dizer que o rei da Assíria se tinha afastado de Laquis, e estava lutando contra Libna. Sustentando sua campanha de propaganda contra Ezequias de certa distância, Senaqueribe enviou mensageiros a Jerusalém com cartas de contínua zombaria e forte ameaça, para fazer com que Ezequias se rendesse. — 2 Reis 19:8-13.
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RaciocínioAjuda ao Entendimento da Bíblia
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RACIOCÍNIO
O termo hebraico (mezimmáh), que transmite a concepção de “raciocínio”, ou “idéia”, tem sido definido como “propósito, discrição, projeto”. Mezimmáh é utilizado para designar as “idéias” objetivas de Jeová Deus, ou de seu “coração” (Jó 42:2; Jer. 23:20; 30:24; 51:11), o “raciocínio” ou a reflexão sábia e meditativa, respaldada no conhecimento cabal de algo (Pro. 5:2; 8:12), ou os ardis, projetos e idéias tolas de homens iníquos. — Sal. 10:2, 4; 21:11; 37:7; 139:19, 20; Pro. 12:2; 24:8; Jer. 11:15.
Um dos alvos dos provérbios é suprir ao moço conhecimento e raciocínio. (Pro. 1:1-4) As informações contidas nos provérbios habilitam o indivíduo a formular idéias e pensamentos saudáveis que possam dar orientação objetiva à sua vida. O raciocínio o salvaguarda de seguir um proceder errado, e de se associar com aqueles que o influenciariam para o mal, uma vez que o ajuda a ver a que tal proceder o levaria. Isto resulta em bênção para o indivíduo. A sabedoria e o raciocínio o salvaguardam de empenhar-se em atividades que conduzem à calamidade, e, assim, provam ser vida para a sua alma. Ele goza de segurança, não precisando temer que a justiça o apanhe por ter-se tornado culpado do erro. — Pro. 3:21-25.
No entanto, aquele que verdadeiramente faz uso do raciocínio pode também tornar-se objeto de ódio. Esta poderia ser a idéia expressa em Provérbios 14:17: “O homem de raciocínios é odiado.“ Com freqüência, as pessoas que não raciocinam encaram de modo desfavorável os que utilizam suas faculdades mentais. Também, em princípio, aqueles que utilizam a mente para fazer a vontade de Deus são odiados. Como Jesus Cristo disse: “Porque não fazeis parte do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por essa razão o mundo vos odeia.” (João 15:19) Naturalmente, o termo da língua original para “raciocínios”, em Provérbios 14:17, pode abranger o raciocínio malévolo. Por conseguinte, o texto pode também significar que um homem que maquina o mal é odiado, e algumas traduções rezam concordemente: “O homem de maus desígnios é odiado.” — ALA; “desígnios perversos”, VB.
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RainhaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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RAINHA
No sentido moderno, um título concedido quer à esposa dum rei, quer a um monarca do sexo feminino. Na Bíblia, este título tem emprego limitado às mulheres de fora dos reinos de Israel e de Judá. A palavra hebraica que mais de perto exprime a idéia de “rainha”, conforme ela é entendida atualmente, é malkáh. Mas, era raro no Oriente que uma mulher possuísse autoridade governamental. A rainha de Sabá talvez fosse uma mulher dotada de tal poder. (1 Reis 10:1; Mat. 12:42) Nas Escrituras Gregas Cristãs, “rainha” é tradução da palavra basilissa, a forma feminina do vocábulo para “rei”. O título é aplicado à rainha Candace, da Etiópia. — Atos 8:27.
Nas Escrituras Hebraicas, malkáh é empregada mais freqüentemente com referência à rainha consorte, ou à esposa principal dum rei duma potência estrangeira. Vasti, como a principal esposa do Rei Assuero, da Pérsia, era uma rainha consorte, em vez de ser a rainha reinante. Ela foi substituída pela judia Ester, o que fez de Ester a rainha consorte, e, ao passo que Ester dispunha de dignidade régia, ela não era uma governanta associada (Ester 1:9, 12, 19; 2:17, 22; 4:11) e qualquer autoridade de que ela dispunha era uma concessão do rei. — Compare com Ester 8:1-8, 10; 9:29-32.
ISRAEL
A palavra hebraica geviráh, traduzida “rainha” em algumas versões (Al; CBG; IBB; LEB; MC; So; VB), significa, mais corretamente, “senhora” [“lady”]. Nos casos em que o título é empregado, parece aplicar-se principalmente à mãe ou à avó do rei, tais mulheres gozando de respeito régio, por exemplo, Jezabel, a mãe do Rei Jeorão, de Israel. (2 Reis 10:13) Quando a mãe de Salomão se dirigiu a ele com um pedido, ele se curvou diante dela e mandou colocar um trono para ela, à sua direita. (1 Reis 2:19) A “senhora” podia ser deposta pelo rei, como o foi Maacá, a avó do Rei Asa, de Judá, a qual ele removeu de ser “senhora“, porque ela tinha feito um ídolo horrível para o poste sagrado. — 1 Reis 15:13.
Nenhuma mulher poderia legalmente tornar-se chefe de estado nos reinos de Israel e de Judá. (Deut. 17:14, 15) No entanto, Atalia, a filha do iníquo Rei Acabe, de Israel, e da esposa dele, Jezabel, depois da morte do filho dela, Acazias, rei de Judá, destruiu todos os herdeiros do reino, exceto o filho de Acazias,
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