Seguindo pastores fiéis com a vida em vista
1. Como e por que se deve provar a fé a fim de se receber a dádiva da vida?
O PROPÓSITO de prover liberdade e vida eterna na terra à humanidade obediente já se acha bem em andamento. Está alcançando um estágio crucial de desenvolvimento em nossa geração, com a impendente destruição deste sistema de coisas atual e com o início do reinado milenar de paz de Cristo, que seguirá logo depois. Mas, nenhum de nós receberá a vida sem fazer algum esforço. Não que a salvação venha somente por obras. Tiago, ao escrever à congregação cristã do primeiro século, disse: “Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.” (Tia. 2:17, 26, Al) Isto significa que temos de provar nossa fé pelo nosso proceder, pelas coisas que fazemos. Isto significa que os requisitos justos do Rei, Jesus Cristo, têm de ser cumpridos.
2. Que campanha se acha agora em progresso, e do que testifica a sua efetividade?
2 Até mesmo agora, mediante Sua organização teocrática visível na terra, Jeová provê uma campanha de instrução espiritual que busca as pessoas de nossa geração que têm coração honesto para com Deus e lhes transforma a vida, fazendo que se ajustem ao Seu reino de justiça sob seu Rei. A efetividade desta campanha em números crescentes e progresso espiritual é evidência de que as atuais condições infelizes e temerosas terminarão junto com este velho sistema e a justiça do reinado de Cristo cobrirá a terra. Qual será sua posição quando vier esse tempo?
3. Que proceder coerente temos de seguir para sermos completos em aceitar a organização visível de Jeová?
3 Apresse-se em identificar a organização teocrática visível de Deus que representa seu rei, Jesus Cristo. É essencial para a vida. Ao fazê-lo, torne-se completo em aceitar todos os seus aspectos. Não podemos afirmar que amamos a Deus e, todavia, negar sua Palavra e seu canal de comunicações. Não podemos aceitar o ensino apostólico e, todavia, rejeitar nossa comissão de ensinar a outros. Não podemos aceitar o ministério de casa em casa, e, todavia, ignorar os requisitos morais de Deus na vida diária. Não podemos viver uma vida exemplar, e, todavia, permanecer apáticos à questão que em breve será resolvida. Não podemos pregar o fim deste sistema de coisas, e, todavia, procurar adquirir tudo que este mundo tem a oferecer em segurança ou benefícios materiais. A organização visível de Jeová se baseia firmemente no alicerce duodécuplo dos “apóstolos do Cordeiro”, sendo o próprio Jesus Cristo a pedra angular de alicerce. (Rev. 21:14, 19, 20; Efé. 2:20-22) Portanto, ao submeter-nos à organização teocrática visível de Jeová, temos de estar em pleno e completo acordo com toda fase de suas normas e seus requisitos apostólicos.
MANTIDA A UNIDADE PELA SUBMISSÃO
4. Por que não precisa temer perder a sua identidade ou liberdade por se submeter à direção da organização de Jeová?
4 Não receie talvez perder sua identidade ou liberdade pela submissão. Os membros da congregação cristã do primeiro século se submeteram voluntariamente à direção da organização, mediante seu corpo governante. Até mesmo os apóstolos Pedro e Paulo fizeram isso. Quando surgiam assuntos controversiais, eram encaminhados para solução ao corpo inteiro formado dos doze apóstolos e dos homens mais idosos de influência, que serviam na congregação de Jerusalém. Um de tais casos ocorreu por volta de 49 E. C. Paulo e Barnabé, numa designação missionária nas províncias romanas da Ásia Menor, tinham batizado gentios incircuncisos como cristãos. Quando isto se tornou conhecido em sua congregação-base em Antioquia da Síria, certos homens da Judéia objetaram, afirmando: “A menos que sejais circuncidados, segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos.” (Atos 15:1) Considerável discussão deixou de resolver o assunto, de modo que Paulo, ao invés de exigir quaisquer direitos como apóstolo, levou o problema ao corpo governante em Jerusalém. Ali, depois da devida consideração sob a orientação do espírito santo de Deus, a questão foi resolvida e enviou-se a decisão à congregação de Antioquia, mediante uma carta e uma delegação representativa do corpo governante. Em resultado, a congregação ficou livre de dúvidas e dissensão. — Atos 15:2-31.
5. (a) O que resultou para a organização primitiva por assim fazer? (b) Como é mantida na organização, atualmente, a unicidade?
5 Esta pronta ação da parte de Paulo e do corpo governante tiveram um efeito unificador e preservador e produziu aumento. Mais tarde, à medida que Paulo e seu grupo “viajavam através das cidades, entregavam aos que estavam ali, para a sua observância, os decretos decididos pelos apóstolos e homens mais maduros, que estavam em Jerusalém. Portanto, as congregações continuavam deveras a ser firmadas na fé e a aumentar em número, dia a dia”. (Atos 16:4, 5) Desta forma, atualmente, também, o corpo governante da congregação cristã serve a inteira organização. As soluções para os problemas que surgem em uma localidade são amplamente divulgadas, de modo que a unidade e a unicidade da inteira organização sejam mantidas.
6. Que ajuda tem o corpo governante em administrar suas responsabilidades, e como é que servem?
6 Não obstante, o corpo governante não está só em administrar as provisões espirituais de Jeová para a sua bênção e para a proteção e união das congregações. Conforme predito por Isaías: “Quanto aos príncipes, governarão como príncipes em favor da própria justiça.” (Isa. 32:1) Neste caso, príncipe não deve ser entendido no sentido político, pois os chamados “príncipes” (ou sarím, hebraico) não têm parte neste atual sistema iníquo de coisas, que em breve será destruído. Segundo o sentido da palavra em hebraico, os da profecia de Isaías devem servir na organização teocrática como homens principais encarregados de grupos de mil ou cem, ou cinqüenta, ou até mesmo de dez pessoas. Assim, o Rei Jesus Cristo tem colocado homens da classe do “escravo fiel e discreto” e até mesmo homens dentre a “grande multidão”, cuja esperança é viver na terra, encarregados de congregações e grupos delas, até mesmo de grupos de serviço de dez pessoas, dando-lhes responsabilidades proporcionais. Deste modo, tornaram-se “pastores” no sentido de Jeremias 23:4. — Rev. 7:9-12.
IMITADORES DA FÉ, NÃO DE HOMENS
7. (a) Por que tais “pastores” são chamados de “servos”? (b) Que responsabilidade têm para com Jeová, e que responsabilidade isto coloca sobre as “ovelhas”?
7 Aqueles assim designados, não são, contudo, chamados de “príncipes”, “pastores”, mas são comumente chamados de “servos”. Isto destaca sua relação com a organização e sua responsabilidade para com aqueles sob seus cuidados. Jesus tornou bem clara esta posição a seus apóstolos. “Jesus, porém, chamando-os a si, disse: ‘Sabeis que os governantes das nações dominam sobre elas e que os grandes homens exercem autoridade sobre elas. Não é assim entre vós; mas, quem quiser tornar-se grande entre vós, tem de ser o vosso ministro, e quem quiser ser o primeiro entre vós, tem de ser o vosso escravo.’” (Mat. 20:25-27) Visto que o escravo ou servo é aquele que ministra as necessidades de um amo ou empregador, os em posições de responsabilidade que são chamados “servos” não devem ser servidos, mas sim servir voluntariamente aos que têm necessidades na congregação. Nisto, seguem o exemplo de Jesus, que disse: “Assim como o Filho do homem não veio para que se lhe ministrasse, mas para ministrar e dar a sua alma como resgate em troca de muitos.” (Mat. 20:28) Não só tais servos são responsáveis para com aqueles sob seus cuidados, mas são também responsáveis para com Jeová Deus quanto ao bem-estar destas “ovelhas”. É somente razoável, então, que Jeová exigisse que as “ovelhas” sejam voluntariamente submissas aos pastores. “Sede obedientes aos que tomam a dianteira entre vós e sede submissos, pois vigiam sobre as vossas almas como quem há de prestar contas; para que façam isso com alegria e não com suspiros, porque isso vos seria prejudicial.” — Heb. 13:17.
8. Em que respeito as “ovelhas” seguem os “pastores”?
8 Ao se submeter à organização visível de Jeová, conforme administrada por tais servos, ainda assim não se exige nem se espera que siga os homens. Pelo contrário, Paulo aconselhou: “Lembrai-vos dos que tomam a dianteira entre vós, os que vos falaram a palavra de Deus, e,, ao contemplardes em que resulta a sua conduta, imitai a sua fé.” (Heb. 13:7) É a fé destes homens que deve ser imitada e é sua conduta que deve ser observada.
9. A quem e como têm os próprios “pastores” de ser submissos?
9 Estes homens, também, embora eles próprios ocupem posições responsáveis de supervisão, reconhecem e submetem-se à designação superior do “escravo fiel e discreto”. Ao assim fazerem, são prontos a dar ouvidos à admoestação de Pedro, um dos membros primitivos desse corpo. Disse ele: “Humilhai-vos, portanto, sob a mão poderosa de Deus, para que Ele vos enalteça no tempo devido.” (1 Ped. 5:6) Agindo em nome do “escravo fiel e discreto”, compreendem a grave responsabilidade que lhes cabe como representantes do governo celeste do Reino e constantemente procuram a orientação e o espírito de Jeová para os habilitar a desincumbirem-se de sua designação “em favor da própria justiça”, em harmonia com a justiça do reinado de Jesus Cristo, não se desviando em tempo algum por questão de conveniência ou engrandecimento pessoal. (Atos 8:4-17) Será que a folha de serviços do moderno “escravo fiel e discreto” revela que esta tem sido a sua preocupação quanto às “ovelhas” de Jeová nestes últimos dias? Uma breve recapitulação de alguns fatos talvez seja confirmadora.
O ELIAS MODERNO PREPARA O CAMINHO
10. (a) Quem era Elias? (b) O que predisse Malaquias a respeito de Elias, e de quem Elias era tipo?
10 Grandes progressos no procedimento teocrático têm sido feitos desde 1919 E. C. Isto é vividamente representado no drama profético dos ministérios dos profetas Elias e Eliseu, no antigo Israel. Conforme predito por Malaquias: “Eis que vos envio Elias, o profeta, antes da vinda do grande e temível dia de Jeová. E ele terá de converter o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos aos pais; a fim de que eu não venha e fira a terra, devotando-a à destruição.” (Mal. 4:5, 6) O Elias original era proeminente testemunha de Jeová no décimo século A. E. C., cinco séculos antes de Malaquias declarar sua profecia. Este Elias que havia de vir teve um cumprimento em pequena escala em João Batista, mas, o Elias da profecia de Malaquias deveria aparecer em nossos próprios dias funestos, pouco antes e durante o tempo do fim deste sistema de coisas atual. Fiel à profecia, nos tempos modernos surgiu o “escravo fiel e discreto” para realizar a predita obra de Elias.
11. Que mudança na administração da organização ocorreu na congregação cristã quando Jesus foi entronizado, e que paralelo teve isto no antigo Israel?
11 Isto deu início a um período em que os requisitos de justiça de Jeová se deveriam fortalecer na moderna congregação que poderia ser assemelhada ao Israel em seus dias iniciais na Terra Prometida. De início, muito embora a nação estivesse unida sob a lei teocrática e os juízes governassem, “cada um fazia o que lhe parecia melhor”. Por que existia esta organização vaga? O relato diz: “Naquele tempo não havia rei em Israel.” (Juí. 21:25, CBC) Assim se deu nos dias iniciais da moderna organização teocrática. A administração de justiça por parte de Jeová deu um pronunciado passo à frente com a volta da congregação cristã aos ensinos apostólicos. Mas, antes de o Rei, Jesus Cristo, ser entronizado em 1914 E. C., a organização era administrada de forma vaga. Cada “ecclesia” ou congregação era autogovernada por “anciãos” e “diáconos” eleitos. Mas, em 1914, Jeová entronizou seu Rei, Jesus Cristo, e, de 1919 em diante, chegou o tempo de ser cumprida a profecia de Jeremias: ‘E eu mesmo ajuntarei o restante das minhas ovelhas de todas as terras para as quais as dispersara, e as trarei de volta à sua pastagem, e certamente serão frutíferas e se tornarão muitas. E suscitarei pastores sobre elas que realmente as pastorearão; e elas não terão mais medo, nem serão assoladas de nenhum terror, e nenhuma ficará faltando’, é a declaração de Jeová.” — Jer. 23:3, 4.
12. (a) Por meio de que passos progressivos foi restaurada a ordem teocrática durante a obra de Elias? (b) O que isto assegurou às “ovelhas”?
12 Este benefício da administração teocrática não veio todo de uma só vez. Em 1932, os “anciãos eletivos” foram substituídos na congregação por um “diretor de serviço” designado, que era ajudado por um grupo de membros maduros da congregação, democraticamente eleitos para suas posições. Não foi senão em 1938, porém, que ocorreu a mudança final para a ordem estritamente teocrática. Naquele ano, mediante as colunas de A Sentinela, foi revelado pelas Escrituras que o poder de designar servos nas congregações cabia de direito ao corpo governante do “escravo fiel e discreto” conforme orientado por Jesus Cristo desde o templo de Jeová.a Este passo importante na restauração da ordem teocrática assegurava às “ovelhas” de Jeová que elas não seriam de novo separadas em “rebanhos” independentes por “pastores” inescrupulosos. Os pastores que Jeová prometera mediante Jeremias seriam aqueles que estivessem de pleno acordo com as palavras de Jesus, de que “se tornarão um só rebanho, um só pastor”. — João 10:16.
EXPANSÃO E CURA DURANTE O PERÍODO DE ELISEU
13. Por que foi oportuna a restauração da ordem teocrática?
13 Assim se deu o fortalecimento da congregação cristã e a salvaguarda da mesma contra os estrênuos dias à frente. Estes pastores teocraticamente designados a quem Jeová suscitava na congregação deveriam ‘ser como um abrigo contra o vento, um refúgio contra a chuva torrencial’. A organização visível de Deus não só deveria experimentar severo tempo de provas mediante a perseguição, mas também deveria ‘ser frutífera e se tornar muitas’ em resultado do intenso programa de educação à frente.
14. Quando e com que atividade começou a obra de Eliseu?
14 Em 1942, veio a mudança. No meio das angústias da Segunda Guerra Mundial, com a mudança de administrações do segundo para o terceiro presidente da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados dos EUA, a obra de Elias findou, tendo cumprido seu propósito para o louvor de Jeová. Tinha sido ativamente dirigida no sentido de ser iniciada a obra de “dividir as águas” do simbólico Rio Jordão, isto é, dividir as águas simbólicas dos povos, reunindo as “outras ovelhas” ou “grande multidão” à destra do dominante Rei Jesus Cristo. (2 Reis 2:8; Mat. 25:31-46) À medida que a classe de Eliseu tomou vigorosamente o “manto de Elias” ou a comissão divina, que Elias havia cumprido tão ativamente, começou o tempo para a expansão sem paralelo. Os anos desde 1942 foram significativos no que toca aos feitos da ungida classe de Eliseu, acompanhada por um número sempre crescente da “grande multidão”. — Rev. 7:9-17.
15, 16. Que progressos de longo alcance na atividade teocrática foram feitos pela classe de Eliseu, conforme representados pelos milagres de Eliseu?
15 Para corresponder aos muitos milagres feitos pelo Eliseu original, dezesseis, em comparação com os oito de Elias, a moderna classe de Eliseu começou de imediato os arranjos para produzir melhores pregadores das boas novas do Reino em apoio à profecia de Mateus 24:14. Em 1.° de fevereiro de 1943, foi estabelecida a Escola Bíblica de Gileade da Torre de Vigia para treinar missionários e representantes especiais da Sociedade Torre de Vigia a fim de servirem em todas as partes da terra. Naquele mesmo ano, 1943, um novo programa de treinamento, a Escola do Ministério Teocrático, começou nas congregações das testemunhas de Jeová. De início, apenas os estudantes varões foram alistados nestas escolas, mas, em 1958, fez-se provisão para que as mulheres das congregações se alistassem nela e participassem dela.
16 À medida que a obra se expandiu, foram formadas novas congregações, isto exigindo mais servos para superintender a pregação das boas novas do Reino. Para melhorar seu serviço, em 1959 foi iniciada uma nova fase, a Escola do Ministério do Reino, com um curso de estudo de quatro semanas, aberto a todos os superintendentes convidados a ser estudantes. Por volta do ano seguinte, a escola foi estabelecida nos vários países, isto resultando em melhor supervisão das congregações em todo o mundo. — 1 Tim. 3:1-7; Tito 1:5-9.
17. Como é que a obra de Eliseu tem resultado numa grande cura espiritual?
17 Assim como o Eliseu da antiguidade ressuscitou dentre os mortos ao filho da mulher sunamita que se mostrou amigável para com ele, assim a moderna obra de Eliseu tem significado vida espiritual para incontáveis números de pessoas tidas como mortas. (2 Reis 4:17-37) Centenas de milhares de pessoas que jaziam numa condição morta em seus pecados e sob a condenação divina, têm sido levantados para uma vida feliz no serviço de Jeová, tendo a brilhante perspectiva de vida eterna sob o Reino, depois de este sistema atual ser destruído no Armagedom. Esta obra de ajuntamento tem sido intensificada desde 1942. Durante aquele ano crucial da Segunda Guerra Mundial, os relatórios incompletos mostravam que mais de 106.000 pessoas proclamavam as boas novas. Devido à amorosa administração do Rei reinante e os incansáveis esforços de seu “escravo fiel e discreto”, e a “grande multidão” e os “pastores” designados, o aumento tem sido contínuo, até que, no ano passado, apenas 25 anos depois, 1.150.000 pessoas estavam ativamente empenhadas em anunciar a mensagem do Reino.
MANTER OS PADRÕES CRISTÃOS DE CONDUTA
18, 19. Como têm sido fortalecidos os requisitos de conduta cristã?
18 Este fortalecimento da estrutura teocrática resultou em supervisão mais de perto da organização quanto aos requisitos bíblicos de conduta dos associados. Os padrões cristãos sempre foram reconhecidos pelo moderno “escravo fiel e discreto” e sempre foram apresentados perante a congregação como sendo requisitos para a vida cristã. Até mesmo em 1904, o primeiro presidente da Sociedade Torre de Vigia, em seu livro The New Creation (A Nova Criação), delineou o proceder bíblico para se lidar com violadores, até mesmo chegando ao ponto de se negar a eles o “companheirismo e todos e quaisquer sinais ou manifestações de fraternidade”.b Mas, esta medida extrema de excomunhão ou desassociação não era amplamente praticada entre as congregações e não se tornou um requisito para as congregações senão em 1952.c Não mais se podia considerar a conduta cristã como sendo simplesmente uma questão que dizia respeito apenas à pessoa ou às pessoas envolvidas. Paulo escreveu à congregação coríntia a respeito de um caso de desassociação na congregação do primeiro século: “Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?” (1 Cor. 5:1-6) Não mais se poderia permitir que os que seguiam as práticas das nações fossem admitidos à congregação nem se poderia permitir que permanecessem nela os que vinham a desviar-se para tais práticas.
19 Assim, pode-se ver que a moderna organização teocrática de pastores do rebanho de Deus tem no coração apenas os interesses do Reino e das “ovelhas” de Deus. Quanto aos que “vigiam sobre as vossas almas”, sabem que ‘hão de prestar contas’. É vital para seu desempenho das responsabilidades do Reino que ‘nenhuma fique faltando’. Para se assegurar disto, tem de aprender: “Persisti, pois, em buscar primeiro o reino e a justiça [de Deus].” — Mat. 6:33.
20, 21. Como podemos mostrar a devida submissão sob circunstâncias provadoras?
20 Tal conceito teocrático dos assuntos o habilitará a sempre se manter em dia com a organização, nem correndo à frente dela nem ficando perigosamente para trás. Encontrará circunstâncias provadoras. Não se deixe vencer por elas. Espere em Jeová e ponha sua esperança nele. (Sal. 37:34; 27:14) Talvez até mesmo aconteça que seja necessária alguma repreensão às vezes. Não fique ofendido. Se ficar, está sem dúvida levando a si mesmo demasiado a sério, deixando de ver o objetivo da repreensão. Nem se deve persuadir de que não tem nenhum valor para a organização e largar tudo, simplesmente porque talvez algum erro seja trazido à sua atenção. Antes, “filho meu, não deprecies a disciplina da parte de Jeová, nem desfaleças quando és corrigido por ele; pois Jeová disciplina aquele a quem ama; de fato, açoita a cada um a quem recebe como filho”. — Heb. 12:5, 6.
21 Por outro lado, talvez aconteça que seu progresso seja rápido. Evite a atitude de superfidelidade. Talvez lhe seja um laço. Não pense que os outros na congregação são vagarosos e atrasados. Talvez até fique impaciente com a organização. Considere, ao invés, o exemplo de Moisés, que suplicou a Jeová que poupasse sua nação teocrática típica quando algumas pessoas sem fé na organização pecaram contra Jeová e trouxeram sua ira sobre a congregação inteira. (Êxo. 32:1-14) Nem deve esperar constantemente ser dirigido quanto à atividade teocrática designada. Fervorosamente assuma a responsabilidade individual e procure meios de fazer progredir os interesses do Reino em harmonia com o programa atualmente delineado pelo “escravo fiel e discreto”.
22. Por que, então, devemos aderir lealmente à organização visível de Jeová?
22 A Bíblia fornece todo estímulo e encorajamento para se colocar a organização teocrática à frente da própria pessoa, para se aceitá-la em todas as suas fases e para se aderir lealmente a ela. O passo teocrático de atividade ainda está aumentando. O que Jeová ainda exigirá de seus servos fiéis na terra antes do Armagedom, ele revelará no devido tempo. Permanecer perto de sua organização teocrática visível é a única forma de se verificar isto. Tendo identificado essa organização e os justos requisitos de Deus, expressos mediante seu canal, jamais a deixe. Siga os fiéis pastores de Jeová, de modo que “assim como o pecado reinou com a morte, do mesmo modo também a benignidade imerecida reinasse por intermédio da justiça, visando a vida eterna por intermédio de Jesus Cristo, nosso Senhor”. — Rom. 5:21.
[Nota(s) de rodapé]
a Veja-se A Sentinela, em inglês, de 15 de maio de 1938, páginas 147 a 156; 1.° de junho de 1938, páginas 163 a 171; 15 de junho de 1938, páginas 179 a 188 [A Torre de Vigia e o Arauto da Presença de Cristo, junho-julho de 1938, páginas 83 a 100].
b Veja-se o Estudo VI, “Ordem e Disciplina na Nova Criação”, páginas 273 a 347, em inglês.
c Veja-se A Sentinela, de dezembro de 1952, páginas 185 a 191 e de janeiro de 1953, páginas 3 a 6.