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Rabe-magueAjuda ao Entendimento da Bíblia
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RABE-MAGUE
[possivelmente, príncipe-chefe ou mágico-chefe]. Título dum dos oficiais principais do Império Babilônico, na ocasião em que Jerusalém foi destruída, em 607 AEC. Tal título tem sido identificado em monumentos escavados. Nergal-Sarezer, o Rabe-Mague, era um dos homens do tribunal especial composto de altos príncipes babilônios que se sentavam para julgar junto ao Portão do Meio de Jerusalém, depois de a cidade cair diante de Nabucodonosor, sendo mencionado em relação com a libertação de Jeremias, para que este se dirigisse a Gedalias. — Jer. 39:3, 13, 14.
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Rabe-sarisAjuda ao Entendimento da Bíblia
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RABE-SARIS
[assistente-chefe; aquele que fica em pé junto ao rei]. Título dum oficial principal da corte, nos Impérios Assírio e Babilônico. O Rabe-Saris era um dos membros dum comitê de três altos dignitários assírios que foi enviado pelo rei da Assíria para exigir a rendição de Jerusalém, na época do Rei Ezequias. — 2 Reis 18:17.
O Rabe-Saris era um dos oficiais babilônicos que assumiu o controle de Jerusalém para Nabucodonosor, quando a cidade caiu, em 607 AEC, e Nebusazbã é citado nominalmente como o Rabe-Saris, em relação com a ordem dada a Jeremias para que morasse com Gedalias. (Jer. 39:3, 13, 14) Escavações têm desenterrado monumentos que trazem este título.
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RabiAjuda ao Entendimento da Bíblia
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RABI
[instrutor (João 1:38), meu grande; meu excelente]. “Rabi” provém da palavra hebraica rav, que significa “grande, mestre, chefe”. “Rab” é empregado na formação de vários nomes, tais como Rabe-Saris (assistente-chefe), Rabsaqué (copeiro-chefe), e Rabe-Mague (príncipe-chefe ou mágico-chefe). (2 Reis 18:17; Jer. 39:3, 13) O designativo “Rabi” pode ser usado num sentido de facto como “instrutor”. Mas, entre os judeus, pouco antes do nascimento de Jesus, veio a ser usado também como uma expressão de tratamento e como um título de respeito e de honra, tal título sendo exigido por alguns dos homens eruditos, escribas, instrutores da Lei. Deleitavam-se em ser chamados de “Rabi” como título honorífico. Jesus Cristo condenou tal ânsia por títulos, e proibiu seus seguidores de serem chamados de “Rabi”, uma vez que ele era o instrutor deles. — Mat. 23:6-8.
Na Bíblia, só encontramos o termo “Rabi” nas Escrituras Gregas Cristãs. É utilizado ali doze vezes em relação a Jesus, no sentido de facto de “Instrutor”: duas vezes por Pedro (Mar. 9:5; 11:21), uma vez por dois discípulos de João (João 1:38), uma vez por Natanael (João 1:49), uma vez por Nicodemos (João 3:2), três vezes por discípulos de Jesus, cujos nomes não são especificados (João 4:31; 9:2; 11:8), uma vez pelas multidões (João 6:25), e duas vezes por Judas (um dos casos é uma repetição). (Mat. 26:25, 49; Mar. 14:45) Maria Madalena se dirige a Jesus como Rabôni (Meu Instrutor), e um homem cego a quem Jesus curou também se dirigiu desta forma a ele. O pronome pessoal “meu” é um sufixo neste caso, mas, por causa do seu emprego comum, parece ter perdido seu significado, como em Monsieur, que originalmente significava “meu senhor”. (João 20:16; Mar. 10:51) João, o Batizador, é uma vez tratado como Rabi. — João 3:26.
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RabôniAjuda ao Entendimento da Bíblia
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RABÔNI
Palavra semítica que significa “Meu Instrutor”. (Mar. 10:51) Pode ser que “Rabôni” fosse uma forma mais respeitosa do que “Rabi”, título de tratamento este que significa “Instrutor”, ou que transmitisse mais calor humano. (João 1:38) No entanto, quando João escreveu, talvez o sufixo (i) da primeira pessoa, acrescentado a esta palavra, tivesse perdido seu significado especial no título, uma vez que João o traduz como significando simplesmente “Instrutor” (“Mestre”, Al; ABC; BMD; BV; CBC; CDC; CT; IBB; PIB; VB). — João 20:16.
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RabsaquéAjuda ao Entendimento da Bíblia
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RABSAQUÉ
[grande copeiro, ou copeiro-chefe]. Título de um dos principais oficiais assírios. (2 Reis 18:17) Como os títulos “Rabe-Mague” e “Rabe-Saris”, “Rabsaqué” também é uma palavra composta. Alguns crêem que “Rabsaqué”, como título, provenha de duas palavras assírias, rab e saqu, as quais, quando combinadas, significam “copeiro-chefe”, “chefe dos oficiais”, ou um general, um alto oficial do Estado. Uma inscrição num prédio do rei assírio, Tiglate-Pileser III, afirma: “Enviei um oficial meu, o rabsaq, a Tiro.” Também, de uma tabuinha constante no Museu Britânico, uma inscrição do Rei Assurbanipal reza: “Ordenei que se adicionasse às minhas anteriores forças (de batalha) (no Egito) o oficial rábsaq.” Incidentalmente, para se ter mais evidência de que a palavra hebraica rav é empregada como parte dum título, observe-se o título comum “Rabi”, que literalmente significa “meu grande”.
Enquanto Senaqueribe, rei da Assíria, cercava a fortaleza de Laquis, em Judá, ele enviou uma grande força militar a Jerusalém, sob Tartã, o comandante-em-chefe, junto com dois outros altos oficiais, o Rabe-Saris e o Rabsaqué. (2 Reis 18:17; o inteiro relato também aparece em Isaías, capítulos 36 e 37.) Destes três oficiais superiores assírios, Rabsaqué foi o principal porta-voz no esforço de obrigar o Rei Ezequias a render-se. (2 Reis 18:19-25) Os três ficaram de pé junto ao aqueduto do reservatório superior. Este Rabsaqué, cujo nome pessoal não é revelado, era alguém que falava fluentemente o hebraico, bem como o sírio. Ele chamou em voz alta, em hebraico, o Rei Ezequias, mas três dos oficiais de Ezequias vieram ao seu encontro. Os oficiais do Rei Ezequias pediram-lhe que lhes falasse na língua síria, em vez de na língua dos judeus, porque o povo comum na muralha estava ouvindo. (2 Reis 18:26, 27) Mas a situação era ideal para o objetivo de Rabsaqué como propagandista. Ele queria que o povo o ouvisse,
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