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Cláudio LísiasAjuda ao Entendimento da Bíblia
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falsamente ter os direitos de cidadania romana, uma vez que tal coisa a tornaria sujeita à pena de morte. Afirma o historiador Suetônio, em sua obra The Twelve Caesars (Os Doze Césares), sob o relato de Cláudio, p. 197, par. 2, do livro traduzido para o inglês por Robert Graves: “Tornou-se então ilegal que estrangeiros adotassem os nomes das famílias romanas, e quaisquer pessoas que usurpassem os direitos dos cidadãos romanos eram executadas nas encostas da colina Esquilino.”
Ainda desejoso de chegar à verdade relativa à acusação contra Paulo, mandou Cláudio Lísias que o Sinédrio se reunisse. Nessa ocasião, introduzir Paulo o assunto da ressurreição resultou em tamanha dissensão entre os membros do Sinédrio que Cláudio Lísias, temendo que Paulo fosse despedaçado por eles, ordenou que os soldados o removessem do meio deles. — Atos 22:30; 23:6-10.
Mais tarde, ao ficar sabendo, pelo próprio sobrinho de Paulo, de um complô judeu para matar o apóstolo, Cláudio Lísias convocou dois de seus oficiais do exército e ordenou que aprontassem 200 soldados, 70 cavalarianos e 200 lanceiros, a fim de partirem para Cesaréia por volta das 21 horas, para levar Paulo ao governador Félix. (Atos 23:16-24) De acordo com a lei romana, também enviou uma declaração sobre o caso ao governador Félix. Esta carta, contudo, não era inteiramente fatual. Embora reconhecesse a inocência de Paulo, Cláudio Lísias dava a impressão de que salvara Paulo por ter ficado sabendo que o apóstolo era romano, ao passo que, em realidade, tinha violado os direitos de cidadania de Paulo ao acorrentá-lo e até mesmo ordenar que fosse interrogado sob açoites. — Atos 23:26-30.
Ter Cláudio Lísias se apresentado na luz mais favorável possível, como protetor dum cidadão romano, argumenta a favor da genuinidade da carta. No que diz respeito ao conhecimento de Lucas sobre o conteúdo da carta, pode ser que a própria carta tenha sido lida por ocasião do julgamento do caso de Paulo, e o apóstolo talvez tenha até mesmo recebido uma cópia dela depois de seu recurso a César.
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Clava De GuerraAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CLAVA DE GUERRA
Veja ARMAS, ARMADURA.
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CloeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CLOE
[primeiro rebento verde das plantas]. Uma senhora de cuja casa Paulo recebeu relatórios a respeito das dissensões existentes na congregação coríntia. ( 1 Cor. 1:11) Embora a carta de Paulo não declare que Cloe era uma cristã que morava em Corinto, ou em Éfeso, onde a carta foi escrita, em vista da referência nominal do apóstolo a esta casa, evidentemente, pelo menos alguns membros dela, quer fossem membros da família quer escravos, eram cristãos conhecidos dos coríntios.
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CnidoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CNIDO
Cidade situada numa península que se estende do canto SO da Ásia Menor para o mar Egeu, entre as ilhas de Rodes e Cós. Parte da cidade foi construída sobre uma ilhota ligada ao continente por um molhe e uma ponte. Segundo Estrabão, geógrafo grego, (do primeiro século E.C.), as águas de ambos os lados do molhe serviam à cidade como portos gêmeos, e isto tornava a localização de Cnido de grande importância comercial, o que é efetivamente atestado pelas impressionantes ruínas encontradas ali, no século passado.
Cnido é mencionada especificamente em Atos, capítulo 27, em relação à viagem de Paulo, em 58 E.C., para comparecer perante o imperador Nero em Roma. Partindo de Mirra (Mira; Vv. 5, 6), o barco em que Paulo e outros prisioneiros navegavam chegou a Cnido (V. 7). Com ventos favoráveis, esta viagem de cerca de 210 km poderia levar apenas um dia, mas o vento adverso mencionado no relato explica por que “muitos dias” estavam envolvidos nesse percurso. O “barco de Alexandria”, no qual estavam velejando, era um graneleiro (V. 38), talvez um dos muitos que levavam regularmente produtos agrícolas do Egito para Roma, e que, talvez comumente, percorria uma rota mais direta de Alexandria até Roma, cruzando o mar Mediterrâneo. No entanto, o forte vento mencionado nos Vv. 4 e 7 talvez obrigasse este barco a alterar seu curso e aportar em Mirra.
Depois de referir-se à chegada em Cnido, o registro declara que, “visto que o vento não nos deixava prosseguir, navegamos sob o abrigo de Creta, na altura de Salmone”. (V. 7) Alguns têm entendido isto como significando que o vento não permitiu que o barco aportasse e ancorasse em um dos portos bem-equipados de Cnido, obrigando-os a prosseguir viagem. No entanto, o significado talvez seja que não conseguiram “prosseguir” em sua rota proposta de cruzar o mar Egeu, passando pela ponta meridional da Grécia, e então prosseguindo até Roma, sendo obrigados pelos ventos adversos a seguir uma rota mais para o sul, para Creta, e velejar ao abrigo de suas praias. De qualquer modo, como mostra o V. 9, estavam no outono setentrional, e os comandantes do barco sem dúvida sentiram a necessidade urgente de navegarem tanto quanto possível, antes de as condições estacionais tornarem ainda mais arriscada a navegação.
Cnido era, como Quios, uma cidade livre nos dias de Paulo. Diz-se que os colonizadores judeus se estabeleceram ali no segundo século A.E.C.
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CoatitaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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COATITA
Um descendente do cabeça familiar Coate, que era um dos três filhos de Levi. (Gên. 46:11; Núm. 26:57) Os “coatitas”, ou “filhos de Coate”, dividiam-se em 4 famílias, sendo descendentes dos 4 filhos de Coate: os anramitas, os izaritas, os hebronitas e os uzielitas. (Núm. 3:19, 27) Elizafã, filho de Uziel, era seu maioral na época (1513 A.E.C.) em que Israel acampava no monte Sinai. (Núm. 3:30) Moisés e Arão eram coatitas da família
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