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Por que celebrar a Ceia do SenhorA Sentinela — 1960 | 15 de março
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por parte de Jesus, bem como o testemunho de outros textos, mostra que é limitado aos que têm a esperança de participar da glória celestial de Jesus Cristo, número que as Escrituras mostram limitado a 144.000. Os fatos mostram que hoje sobra apenas um pequeno restante deste número que começou a ser selecionado em Pentecostes do ano 33 E. C. Todos os homens de boa vontade, porém, são bem-vindos e devem vir e observar a celebração, porque também lhes faz lembrar o que foi feito por Jeová Deus e Jesus Cristo e como podem mostrar a sua apreciação disso.
Quantas vezes e quando deve ser celebrada a refeição noturna do Senhor? Não importa quantas vezes os outros professem fazê-lo, não há justificativa bíblica para que seja celebrada mais de uma vez por ano, assim como a Páscoa, comemorando a libertação do Egito, foi celebrada uma vez por ano, e isto na noite de sua libertação, 14 de Nisan. Visto que Jesus instituiu a sua refeição noturna na noite de 14 de Nisan, é apropriado que continuemos a celebrá-la na mesma data. Nisan é o primeiro mês do ano lunar judaico e começa com a lua nova, visível, mais próxima do equinócio da primavera (do hemisfério setentrional). Este ano, o dia 14 de Nisan cai em 10 de abril. As testemunhas de Jeová, em todo o mundo, atenderão a ordem de Jesus de “fazer isto em memória de mim” por se reunirem, depois das 18 horas, nos seus Salões do Reino, a fim de celebrar a ceia do Senhor. Associe-se com elas e receba as bênçãos resultantes de sua presença ali!
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1960 | 15 de março
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Perguntas dos Leitores
● Haverá ressurreição para as pessoas que cometem suicídio para preservar a honra do nome da família, ou por outra razão, segundo o costume do Japão? Também, serão ressuscitados os homicidas? — K. H., Japão.
A nação judaica achava-se em pacto com Jeová Deus, e a sua lei dizia: “Nem recebereis expiação pela alma do homicida, o qual é reo de morte: porque sem falta que ele será morto.” Nem podia o cristão cometer homicídio e continuar a viver: “Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si.” Visto que o suicídio é homicídio executado na própria pessoa, pode-se formar dele o mesmo conceito que do homicídio. Portanto, se alguém que dedicou a sua vida a Jeová Deus tirar em juízo são a sua própria vida, suicidando-se, ou deliberadamente assassinar outra pessoa, é duvidoso de que Jeová se lembre de tal pessoa na ressurreição. — Núm. 35:31, Tr; 1 João 3:15, ARA.
No entanto, no caso duma pessoa que não conhece a lei de Jeová e que não é servo dedicado de Deus, a situação seria diferente. Se morrer como suicida ou como homicida, certamente morreria culpada dum pecado grave; mas há muitos outros pecados graves, e para estes é possível o arrependimento. Paulo escreveu certa vez a alguns cristãos que estes tinham sido antigamente extremamente imorais e depravados, mas que tinham sido purificados pelo seu arrependimento e por abandonarem tal pecado, e por terem aceito o arranjo de Jeová por meio de Cristo. Em outra parte, a Bíblia fala de homicidas que não se arrependeram, o que dá a entender que lhes era possível o arrependimento, sob certas condições. (1 Cor. 6:9-11; Apo. 9:21) Os pecados do suicídio e do homicídio não precisam ser necessariamente pecados contra o espírito santo, e se não o forem, seriam perdoáveis. O pecado é pecado, não importa de que espécie, e a ressurreição dum suicida ou dum homicida que não estava na verdade dependeria mais de quão profundamente ele estava arraigado no paganismo ou demonismo, na sua capacidade de arrepender-se e de restabelecer-se das profundezas do paganismo, do que do pecado ou pecados específicos cometidos anteriormente. É Jeová Deus e Cristo Jesus que julgarão esta capacidade de arrependimento e esta aptidão de se restabelecer, e são eles que decidirão se certas pessoas hão de ser ressuscitadas ou não. Nós nos contentamos em deixar o assunto entregue às suas mãos capazes, justas e misericordiosas.
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