Ajuda ao Entendimento da Bíblia
[De Aid to Bible Understanding, Edição de 1971, extraímos a matéria que segue, condensada.]
BABILÔNIA (CIDADE). [Continuação]
Nessa noite fatídica, na cidade de Babilônia, Belsazar realizava um banquete para mil de seus grandes. Nabonido não estava ali presente para ver a ominosa escrita na parede de estuque: “MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM.” (Dan. 5:5-28) Os registros históricos antigos indicam o que se seguiu. Depois de sofrer a derrota às mãos dos persas, ele se refugiara na cidade de Borsipa, ao SO. Nem estava o exército de Ciro dormindo em seu acampamento ao redor dos muros inexpugnáveis de Babilônia naquela noite de 5/6 de outubro. Para eles, era uma noite de grande atividade. Numa estratégia brilhante, os engenheiros do exército de Ciro desviaram o poderoso rio Eufrates de seu curso através da cidade de Babilônia. Daí, descendo o leito seco do rio, os persas avançaram, subindo pelas margens do rio, para tomar a cidade de surpresa, através das portas ao longo do cais. Percorrendo rapidamente as ruas, matando a todos que resistiam, capturaram o palácio e mataram Belsazar. Tudo havia terminado. Em uma só noite, Babilônia havia caído, terminando séculos de supremacia semítica; o controle de Babilônia passou a ser ariano, e cumpriu-se a palavra profética de Jeová. — Isa. 44:27; 45:1, 2; Jer. 50:38; 51:30-32; veja CIRO.
Desde aquela data memorável, 539 A. E. C., a glória de Babilônia começou a fenecer, à medida que a cidade declinava. Por duas vezes ela se revoltou contra o Imperador Dario I (Histaspes), persa, e, na segunda ocasião, foi desmantelada. Uma cidade parcialmente restaurada rebelou-se contra Xerxes I (c. 482 A. E. C.) e foi saqueada. Alexandre Magno tencionava fazer de Babilônia a sua capital, mas morreu subitamente em 323 A. E. C. Nicator conquistou a cidade em 312 A. E. C., e transportou grande parte de seus materiais para as margens do Tigre, a fim de usá-los na construção de sua nova capital, Selêucia. No entanto, a cidade e um povoado de judeus permanecia nos tempos cristãos iniciais, fornecendo ao apóstolo Pedro motivo para visitar Babilônia, conforme observado em sua carta. (1 Ped. 5:13) Inscrições ali encontradas mostram que o templo de Bel em Babilônia existia até mesmo em 75 E. C. Por volta do quarto século da E. C., parece que a cidade deixou de existir. Tornou-se nada mais que “montões de pedras” (Jer. 51:37) Atualmente, mesmo tais pedras se desfizeram em pó e nada resta senão montículos de terra e ruínas, verdadeiro ermo, em que nada cresce. Conforme André Parrot, curador-chefe dos Museus Nacionais Franceses, que visitou as ruínas por diversas vezes entre 1930 e 1950, comenta: “A impressão que sempre me causou era de completa desolação.” (Prefácio de Babylone et l’ancien testament [Babilônia e o velho testamento], conforme traduzido para o inglês por B. E. Hooke.) Por certo, sua condição desolada comprova o completo cumprimento de profecias tais como Isaías 13:19-22; 21:9; 47:1-3; 48:14; Jeremias 50:13, 23; 51:41-44, 64.
A RELIGIÃO DE BABILÔNIA
Babilônia era um lugar muitíssimo religioso; foram descobertos os remanescentes de nada menos que cinqüenta e três templos. O deus da cidade imperial era Marduque. Seu templo era E-sagila, que significa “Casa Sublime”; sua torre E-teme-nanki, significando “Casa da Fundação do Céu e Terra” Marduque é chamado Merodaque na Bíblia, e várias autoridades identificam Ninrode como o deus Marduque; era costume antigo uma cidade deificar seu fundador. Tríades de deidades eram também proeminentes na religião babilônica. Uma delas, constituída de dois deuses e uma deusa, era Sin (o deus-lua), Xamaxe (o deus-sol) e Istar; dizia-se que estes eram os regentes do Zodíaco. E ainda outra tríade era composta dos Diabos Labartu, Labasu e Acazu. A idolatria se evidenciava por toda a parte. Babilônia era deveras “uma terra de imagens entalhadas”, de imundos “ídolos sórdidos [de estrume]”. (Jer. 50:1, 2, 38) Os babilônios criam na imortalidade da alma humana. Nergal era seu deus do submundo, a “terra sem retorno”, e sua esposa, Eres-Quigal era sua soberana.
Os babilônios desenvolveram a pseudociência da astrologia, no esforço de descobrir o futuro do homem nas estrelas. (Veja ASTRÓLOGOS, Despertai! 8/9/79, p. 17.) A magia, a feitiçaria e a astrologia desempenhavam parte destacada em sua religião. (Isa. 47:12, 13; Dan. 2:27; 4:7) Muitos corpos celestes, por exemplo, os planetas, receberam nomes segundo os deuses babilônios. No quarto século E. C., Epifânio opinou que foi ‘Ninrode quem estabeleceu as ciências da magia e da astronomia’. A adivinhação continuou a ser um componente básico da religião babilônica nos dias de Nabucodonosor, que a usava para fazer decisões. — Eze. 21:20-22.
MILENAR INIMIGA DE ISRAEL
A Bíblia tece muitas referências a Babilônia, começando com o relato de Gênesis da cidade original de Babel. (Gên. 10:10; 11:1-9) Incluído no despojo tomado de Jericó por Acã havia “um manto oficial de Sinear”. (Jos. 7:21) Depois da queda do reino setentrional de Israel em 740 A. E. C., foram trazidas pessoas de Babilônia para substituir os cativos israelitas. (2 Reis 17:24, 30) Ezequias fez o erro de mostrar aos mensageiros de Babilônia os tesouros de sua casa; estes mesmos tesouros, bem como alguns dos “filhos” de Ezequias, foram mais tarde levados para Babilônia. (2 Reis 20:12-18; 24:12; 25:6, 7) O Rei Manassés (716-661 A. E. C.) também foi levado cativo para Babilônia, mas, por se ter humilhado, Jeová o restaurou ao seu trono. (2 Crô. 33:11) Sob Nabucodonosor, Babilônia era um “copo de ouro” na mão de Jeová para derramar sua indignação contra as infiéis Judá e Jerusalém. O Rei Nabucodonosor levou os preciosos utensílios da casa de Jeová para babilônia, junto com milhares de cativos. — 2 Reis 24:1 a 25:30; 2 Crô. 36:6-20; Jer. 25:17; 51:7.
No livro de Daniel se recortam as experiências de Daniel e seus três companheiros no cativeiro babilônico, inclusive a interpretação dos sonhos do rei e o recebimento de visões. Os livros de Esdras e de Neemias contam como cerca de 50.000 saíram do cativeiro junto com Zorobabel e Jesua, em 537 A. E. C., e sobre outros 1.800 com Esdras, em 468. Os utensílios do templo foram restaurados a Jerusalém. (Esd. 2:64-67; 8:1-36; Nee. 7:6, 66, 67) Em 455 A. E. C. o persa Rei Artaxerxes I, também chamado de “o Rei de Babilônia”, comissionou Neemias a ir a Jerusalém como governador e reconstruir suas muralhas. (Nee. 2:7, 8) Mordecai era descendente de um benjaminita que foi levado cativo para Babilônia — Est. 2:5, 6.
As Escrituras Gregas Cristãs contam como Jeconias (Joaquim) levado prisioneiro para Babilônia, era um elo na linhagem até Jesus. (Mat. 1:11, 12, 17) A primeira carta canônica do apóstolo Pedro foi escrita de Babilônia. (1 Ped. 5:13) Esta “Babilônia” era a cidade à margem do Eufrates, e não Roma, conforme alguns afirmam.
“Babilônia, a Grande” acha-se incluída entre os simbolismos do livro de Revelação. Ali, ela é descrita como “a mãe das meretrizes e das coisas repugnantes da terra” (17:5) e como fazendo “todas as nações beber do vinho da ira da sua fornicação”. (14:8) É-lhe dado o “copo do vinho da ira” do furor de Deus (16:19); “numa só hora” chega seu julgamento (18:10); os dez chifres da fera cor de escarlate remontam a fera, retirando-a de suas costas, desnudam-na, comem suas partes carnudas e a queimam por completo. (17:16) Ela é lançada para baixo com um lance rápido, como uma grande mó. (18:21) Assim, a desolação de “Babilônia, a Grande” torna-se tão completa como a daquela iníqua cidade nas margens do rio Eufrates. — Veja BABILÔNIA, A GRANDE.
BABILÔNIA (PAÍS). Aquela terra antiga no baixo vale mesopotâmico através do qual correm os rios Tigre e Eufrates, e que corresponde à parte sudeste do moderno Iraque. Estende-se por cerca de 48 km a O do Eufrates, sendo contígua ao deserto da Arábia. A leste do Tigre, é limitada pelas colinas da Pérsia; a SE, pelo golfo pérsico. Seu limite norte é um limite natural, assinalado por observável aumento da altitude próximo de Bagdá. Aqui no N, dois rios se aproximam a uns 40 km um do outro. A planície se estende por cerca de 400 km ao S, e tem uns 160 km de largura em seu ponto mais amplo. Esta área de uns 20.720 km2 tem um tamanho similar ao estado de Nova Jérsei, EUA, ou Sergipe. Esta região é tão plana que, do limite norte até o golfo existe um declive de apenas 38 m no nível dos rios.
Às vezes os historiadores subdividem a Babilônia, chamando a parte setentrional de Acade e a parte sul de Suméria ou Caldéia. Originalmente este território foi designado nas Escrituras como a “terra de Sinear”. (Gên. 10:10; 11:2) Mais tarde, quando os regentes dominantes fizeram da cidade de Babilônia a sua capital, era conhecida como Babilônia. Visto que as dinastias caldéias às vezes a dominavam, era também chamada de “a terra dos caldeus”. (Jer. 24:5; 25:12; Eze. 12:13) Algumas das antigas cidades de Babilônia eram Adabe, Acade, Babilônia, Borsipa, Ereque, Quis, Lagas, Nipur e Ur.
Composta de depósitos de aluvião resultantes das inundações causadas pelos dois grandes rios, a terra, como um todo, era bastante fértil. Extensivo sistema de canais, tanto para irrigação como para drenagem, tornava possível produzir safras colossais de cevada, milho, tâmaras, figos e romãs.
A prospecção arqueológica feita aqui no berço da civilização trouxe à luz muitos fatos interessantes sobre povos do passado, e seu modo de vida. O deciframento de milhares de tabuinhas de argila e de inscrições revela que as pessoas, há muito, faziam contratos, assinavam arrendamentos e comercializavam com outras nações. Possuíam um sistema de pesos e medidas, e o conhecimento da ciência da matemática. A astronomia, embora explorada pelos astrólogos adoradores de demônios, conseguia mesmo assim manter um registro do tempo e do movimento dos corpos celestes, e, destarte, desenvolveram-se calendários úteis.
Por volta da primeira metade do oitavo século A. E. C., um rei assírio chamado Tiglate-Pileser III (Pul) regia a Babilônia. (2 Reis 15:29; 16:7; 1 Crô. 5:26) Mais tarde, durante o reinado de Sargão II, um caldeu chamado Merodaque-Baladã proclamou-se rei de Babilônia, com o apoio de Elão e de alguns arameus, mas, depois de alguns anos, foi expulso por Sargão. Senaqueribe, ao suceder a Sargão II, enfrentou outra revolta babilônia liderada por Merodaque-Baladã. Depois da tentativa frustrada de Senaqueribe de capturar Jerusalém em 732 A. E. C., Merodaque-Baladã enviou emissários a Ezequias, de Judá, possivelmente para conseguir apoio contra a Assíria. (Isa. 39:1; 2 Reis 20:12-18) Alguns anos depois, Senaqueribe expulsou Merodaque-Baladã e coroou-se regente de Babilônia, posição que reteve até à morte. Seu filho, Esar-Hadom, reconstruiu Babilônia; ele, por sua vez, foi sucedido por Assurbanipal, que governou Babilônia através dum vice-rei. Após a morte de Assurbanipal, os babilônios cerraram fileiras em torno de Nabopolassar, e lhe concederam a realeza. Isto, então, foi o começo da dinastia neobabilônica, que devia continuar até Belsazar.
Evidentemente, em 632 A. E. C., à Assíria foi subjugada por esta nova dinastia caldéia, com a ajuda dos aliados médios e citas. Em 625, o filho de Nabopolassar derrotou o Faraó Neco, do Egito, na batalha de Carquemis, e, mais tarde nesse ano, assumiu as rédeas do governo como Nabucodonosor II. (Jer. 46:1, 2) Em 620, compeliu Jeoiaquim a pagar-lhe tributo, mas, depois de dois anos, Jeoiaquim se revoltou. Em 618, ou durante o terceiro ano de Jeoiaquim como regente tributário, Nabucodonosor subiu contra Jerusalém. (2 Reis 24:1; 2 Crô. 36:6) No entanto, antes que pudesse ser vencido pelos babilônios, Jeoiaquim morreu. Joaquim, tendo sucedido a seu pai, rapidamente se entregou e foi levado cativo para Babilônia, junto com os demais nobres, em 617. (2 Reis 24:12) Zedequias foi em seguida designado para o trono de Judá, mas ele também se rebelou; e, em 609, os babilônios cercaram de novo Jerusalém e finalmente romperam suas muralhas em 607 A. E. C. — 2 Reis 25:1-10; Jer. 25:3-12.
Pelo menos uma tabuinha cuneiforme foi encontrada que se refere a uma campanha contra o Egito, no 37.º ano de Nabucodonosor (588/587 A. E. C.) Esta pode ter sido a ocasião em que o poderoso Egito veio a ficar sob controle babilônico, segundo predito pelo profeta Ezequiel, evidentemente no ano 591 A. E. C. (Eze. 29:17-19) Por fim, depois dum reinado de 43 anos, que incluía tanto a conquista de muitas nações como um grandioso programa de edificações na própria Babilônia, Nabucodonosor II morreu, e foi sucedido por seu filho, Evil-Merodaque (Amel-Marduque), em 581. Este novo regente mostrou bondade para com o cativo Rei Joaquim. (2 Reis 25:27-30) O período seguinte da história babilônica é bastante obscuro. Informações históricas mais completas acham-se disponíveis quanto a Nabonido e seu filho, Belsazar, que evidentemente atuavam como co-regentes na época da queda de Babilônia.
Já então os medos e persas, sob o comando de Ciro, o Grande, marchavam para assumir o controle de Babilônia, e tornarem-se a quarta potência mundial. Na noite de 5/6 de outubro de 539 A. E. C (calendário gregoriano), apoderaram-se de Babilônia e Belsazar foi morto. Dentro de dois anos, Ciro expediu seu famoso decreto que permitia que cerca de 50.000 cativos retornassem a Jerusalém. Cerca de duzentos anos depois, o domínio persa sobre Babilônia chegou ao fim quando Alexandre Magno capturou Babilônia, em 331. Em meados do segundo século A. E. C., os partos, sob seu rei, Mitradates I, detinham o controle sobre Babilônia. Visto que floresciam comunidades judaicas nesta terra, Pedro, o apóstolo para os judeus, dirigiu-se a Babilônia, e foi dali que escreveu pelo menos uma de suas cartas inspiradas. (Gál. 2:7-9; 1 Ped. 5:13) Os líderes judeus nestas comunidades orientais também desenvolveram o Targum Babilônico, também conhecido como Targum de Onkelos, bem como produziram vários manuscritos das Escrituras Hebraicas. Um dos textos mais importantes da linha de textos orientais ou babilônios é catalogado como o Códice Babilônico Petropolitano de 916 E. C., agora em Leningrado, U. R. S. S. Em 226 E. C., a regência parta sobre Babilônia foi substituída pela dinastia sassânida (persa) e, por volta de 640 E. C., os árabes muçulmanos assumiram o controle de Babilônia. — veja BABILÔNIA (CIDADE).
BABILÔNIA, A GRANDE. Entre as visões de João, registradas no livro de Revelação, aparecem declarações de juízo contra “Babilônia, a Grande”, bem como uma descrição dela e de sua queda. — Rev. 14:8; 16:19; caps. 17 e 18; 19:1-3.
Em Revelação 17:3-5, Babilônia, a Grande é descrita como mulher vestida de púrpura e escarlate, ricamente adornada, e montada sobre uma fera cor de escarlate que tem sete cabeças e dez chifres. Sobre sua testa, acha-se escrito um nome, “um mistério: ‘Babilônia, a Grande, a mãe das meretrizes e das coisas repugnantes da terra’”. Ela também é representada como sentada sobre “muitas águas”, que representam “povos, e multidões, e nações, e línguas”. — Rev. 17:1-15.
O luxo e o domínio atribuídos à Babilônia, a Grande, não permitem igualá-la simplesmente à cidade literal de Babilônia, na Mesopotâmia. Depois que a antiga Babilônia caiu diante de Ciro, o Persa, em 539 A. E. C., ela perdeu sua posição como potência mundial dominante, sendo libertos os seus cativos, inclusive os judeus. Embora a cidade continuasse a existir até mesmo além dos dias dos apóstolos, e, por isso, existisse nos dias de João, não mais era uma cidade de importância mundial, e eventualmente caiu em decadência e na completa ruína. Assim, Babilônia, a Grande, tem de ser vista como cidade simbólica, cidade esta da qual a cidade literal de Babilônia era o protótipo.
LENTISCOS (BACA) [Heb., bakhá’]. A planta que desempenhou importante papel no encontro de Davi com os filisteus, “na baixada de Refaim”. (2 Sam. 5:22-25; 1 Crô. 14:13-16) A única outra referência a essa planta acha-se no Salmo 84:6: “Passando adiante pela baixada dos lentiscos [arbustos de baca], fazem dela um manancial.” Isto pode referir-se à mesma “baixada de Refaim”, onde a luta de Davi ocorreu, planície esta que se crê esteja a SO de Jerusalém.
A palavra hebraica usada provém de uma raiz que significa “chorar” ou “gotejar”. Por conseguinte, parece indicar uma planta, arbusto ou árvore que exsuda lágrimas de goma ou talvez uma seiva leitosa. Sua identificação é incerta
A Bíblia não especifica como o “ruído de marcha” era produzido (quer por meio das folhas, dos ramos, quer por alguma outra parte da planta, tais como vagens ou urtigas), e simplesmente indica que ocorreu nas “copas” das plantas. Poderia ter sido mero som farfalhante que servia como sinal, ou, conforme alguns sugerem, poderia ter sido um ruído de certo volume, produzido pelo vento impetuoso que servia para encobrir ou até mesmo simular o som de um exército em marcha.
[Foto na página 26]
Ruínas na área da Porta de Istar da antiga Babilônia.